Depois Da Guerra. escrita por BlindBandit


Capítulo 16
Capítulo 15 - Os Próximos Dominadores de Ar




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Tenzin agora já era um homem feito. Com seus 19 anos, ele era alto e tinha alguns músculos. Era muito parecido com Aang quando tinha essa idade, ele usava as típicas roupas de dominador de ar, e era bem sério para um adolescente.
Ele estava sentado ao lado de Lin e segurava sua mão. Que agora também tinha seus 19 anos. Tinha cabelos curtos, negros, olhos verdes e pele bem branca assim como a dele.
Lin e Tenzin estavam namorando fazia alguns meses. Todos sempre souberam que eles se gostavam, mas eles demoraram alguns anos para admitir isso.
Tenzin passou os braços em volta de Lin, que se deitou em seu peito. Ele beijou o topo de sua cabeça. Eles costumavam passar horas sentados trocando carinhos quando Lin estava de bom humor, porque quando ela não estava, Tenzin sempre acabava enterrado por pedras.
Lin suspirou.
– Estou entediada – ela disse – que tal uma luta para aquecer os músculos?
– Não sei não Lin....
– Medroso – ela disse se posicionando e piscando de um jeito bem sexy para ele.
– Você sabe que não tem nenhuma chance contra mim – disse Tenzin confiante quando se levantou do banco.
– Pago para ver garoto bonito.
Então Lin lançou uma pedra em direção a Tenzin, que a desviou com uma rajada de ar. Tenzin riu e lançou um olhar desafiador para Lin, então lançou algumas rajadas de ar, Lin desviou de todas elas. Ela começou a lançar milhões de pedrinhas em direção a Tenzin, que formou um escudo e as desviou.
– Sempre se esquivando – disse Lin.- Típico Tenzin.
Tenzin formou um tornado que arremessou Lin longe, mas ela amaciou a terra para a sua queda. Enquanto Tenzin se gabava de seu excelente golpe, Lin veio sorrateiramente por trás dele e o derrubou no chão, com as mãos presas nas costar por um pedaço de metal.
– Mais sorte na próxima vez garotão. – ela disse, então o enterrou em pedras, deixando-o somente com a cabeça para fora.
Tenzin bufou sorridente e lançou as pedras para longe. Um pequeno cascalho voltou em sua cabeça, e Lin começou a rir descontroladamente.
– Muito engraçado – reclamou ele.
Então ele a puxou pela cintura para mais perto, e a beijou.
– Acho melhor voltarmos – disse Tenzin, então ele pegou na mão de Lin.
Lin olhava encantada para Tenzin, ela sempre fora intensamente apaixonada por ele, mas ela orgulhosa demais para admitir, ela havia tido sorte de Tenzin também se sentir assim por ela, e ter sido corajoso o suficiente para dizer.
Quando eles chegaram ao templo, encontraram Katara ensinando Honora coisas sobre crianças. O pequeno Iroh já estava com seus quatro anos, e era um dominador de fogo. Ele estava sentado no colo de Aang, que o entretia com o velho truque das bolinhas de gude.
– Esse velho truque de novo não papai – disse Bumi chegando do trabalho.
– Pelo menos alguém gosta do meu truque não é mesmo Iroh?
– De novo, De novo – repetia o pequeno dominador de fogo.
Aang fez outra vez o truque com as bolinhas e Iroh bateu palmas.
– Vocês não vão adivinhar quem foi promovido a comandante – disse Bumi alisando o novo uniforme em que estava vestido.
– Meu parabéns querido – disse Honora.
– Esqueça, eu não vou te chamar de comandante Bumi – disse Tenzin cruzando os braços.
Todos riram. Iroh desceu do colo de Aang e correu até seu pai, no meio do caminho, tropeçou em uma pedra, mas Aang não o deixou cair, com dominação de ar ele o levantou antes que o pequenino tocasse o chão.
– Obrigada por me proteger Aang – disse o garotinho, então ele pulou no colo do pai.
Naquela noite todos estavam jantando quando Honora disse.
– Pretendemos voltar para a nação do fogo essa semana, meus pais sentem muito a minha falta, e eu acho que passei tempo de mais por aqui.
– Ah que pena – exclamou Katara – mas eu entendo oque Zuko e Mai querem, não importa, dês de que vocês venham sempre nos visitar.
– Mas é claro – disse Bumi – ou você acha que vou passar muito tempo sem torturar meu irmãozinho?
Bumi esfregou a careca de Tenzin, que ficou emburrado no mesmo instante.
Honora tentou disfarçar a risada.
Depois do jantar todos foram se deitar. Aang e Katara foram para o quarto deles, Aang estava com problemas no joelho, então Katara o ajudava a caminhar. Honora, Bumi e o pequeno Iroh foram para o quarto deles, e Tenzin foi para o seu.
Ele colocou a cabeça no travesseiro mas não conseguia dormir. Tudo que ele conseguia pensar ela sobre Lin, e aquele seu lindo sorriso. Ele caiu no sono enquanto pensava na bela família que eles teriam juntos um dia.

Na manha seguinte Aang acordou cedo. Como sempre ele passou alguns minutos observando o amor de sua vida dormir, e dessa vez, ele não pode conter uma lágrima. Katara estava com cerca de seus 55 anos, os cabelos já estavam quase inteiramente brancos, e a pele cheia de rugas, mas Aang não a amava nem um centímetro a menos. Ele tinha planejado isso a vida inteira. Casar-se com ela, ter filhos com ela, e enfim, envelhecer ao lado de sua querida Katara.
Ele se levantou e foi meditar, lá, ele encontrou Tenzin.
Ele se sentou ao lado do filho, que abriu os olhos e lhe dirigiu um sorriso.
– Não estava meditando? – perguntou Aang.
– Estava tentando, mas não consigo me concentrar em outra coisa sem ser o que venho pensando a dias.
– E você pode me contar o que te aflige meu filho?
– Bem pai, eu estive pensando. Eu e você somos os últimos dominadores de ar, e eu preciso dar continuidade a eles, tenho uma missão a cumprir.
– Eu queria poder dizer o contrario meu filho, mas isso é algo que você terá de fazer. Ter pelo menos um filho com as mesmas habilidades que nos, para continuar nossa raça. Me desculpe meu filho, talvez se eu não tivesse fugido aquela noite.. eu poderia ter salvo....
– Pai – interrompeu Tenzin colocando uma das mãos no ombro de Aang. – Se você não tivesse fugido cem anos atrás, você não teria conhecido a mamãe, e eu provavelmente não existiria.
– É verdade, tudo seria diferente, não se pode mudar o passado, mas se pode moldar o futuro, então meu filho, é com pesar no coração que eu lhe encarrego de dar continuidade a nossa raça. Me desculpe por colocar em suas costar um erro meu.
Tenzin olhou fundo nos olhos do pai, e este depositava esperança dele. Os dois suspiraram e começaram a meditar.

Depois do almoço, Tenzin estava sentado em um dos bancos quando Lin apareceu. Ela beijou Tenzin e os dois ficaram sentados, lado a lado com as mãos entrelaçadas. Os pensamentos de Tenzin vagavam pela sua conversa com seu pai de manha. Tenzin gostaria muito de constituir uma família, mas ao que parece, Lin não partilhava da mesma ideia.
– Estamos indo – disse Bumi, carregado de malas nas costas.
– Mas já? – exclamou Aang.
– Temos que ir – disse Honora.
O pequeno Iroh correu em direção a Aang e o abraçou.
– Vou sentir saudades vovô.
– Eu também pequeno, se cuide.
Em pouco tempo o navio tinha sido inteiramente carregado, e a família já estava a bordo. Bumi acenava e Iroh acenava do colo de sua mãe. Eles ficaram no porto até que não se podia mais ver o navio, então Tenzin, Lin, Katara e Aang voltaram para a ilha.


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Notas finais do capítulo

gente, não esqueçam das reviews em?? UHSUSH