Symphony In The Heart escrita por Black Cat Men, Maiumy hime


Capítulo 6
Borboleta retalhada


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora gigante pra posta :(



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Borboleta retalhada

—----POV Yukiyo-----

Apesar do inverno forte, o Sol brilhava, entrando pela janela do nosso quarto, me despertando. Estava sozinho em casa. Me levantei e fui comer alguma coisa.

Em um mês seria o dia do meu aniversário de oito anos e também o inicio da minha vida como um ninja e isso não estava me deixando muito feliz. Eu teria que ser aluno das pessoas que mataram minha mãe, e eu me sentia muito mal com aquilo.

Minha mãe fazia muita falta a nos, tanto a mim quanto ao Dei-kun. Nem tive tempo de criar memórias com ela, tampouco conseguia me lembrar do seu rosto.

Eu Fui arrumar a casa, antes que Dei-kun cheguasse, ele estava em missão e já havia se tornado um Jounnin. Era incrível como ele havia se tornado tudo pra mim, minha mãe, meu pai, meu irmão e ate meu amigo, o único que tinha.

—Alguém me explica pra que tanto frio assim? – disse ele entrando em casa e jogando a mochila em cima do sofá.

—Aniki – eu fui até ele e dei-lhe um abraço – mas olha esses braços voce ta gelado demais! Senta aí no sofá e se cobre, eu já vou trazer algo pra você comer

—Mas assim parece que você é meu aniki e não o contrário.

—Ai, conceda-se um descanso, você voltou de uma missão difícil – eu virei-me para o fogão pegando um pouco de chá quente – agora se cubra antes que tenha um treco.

Depois de sentarmos no sofá, nos alimentarmos e arrumarmos a casa, fomos para a loja. O movimento por lá não estava muito grande então ficamos mais conversando do que trabalhando.

—Como foi ficar sem mim? – Disse Deidara me chamando a atenção. Sempre que ele saía pra missão, deixava algumas kunais comigo e avisava os vizinhos pra ficarem de olho.

—Tudo bem, sem empecilhos.

— É mês que vem né? – disse ele depois de um tempo calado – Se eu pudesse impedir isso de alguma forma...

Eu fui até ele, que estava sentado logo atrás de mim.

—Eu vou voltar, não vou ficar com eles pra sempre.

—Não quero te assustar, mas não duvido que eles te prendam lá – ele me olho da maneira como sempre olhava, com medo de que algo acontecesse comigo

—Eu não quero te perder aniki – ele se levantou e eu apoiei minha cabeça em seu peito – já basta a gente ter perdido a mamãe, não quero te perder também.

— Olha aqui, você nunca vai me perder – ele deu um beijo na minha testa e voltamos para o trabalho.

O resto do dia foi bem monótono: fechamos a loja, que não tivera um bom movimento, e então voltamos para casa. Dei-kun fez o jantar enquanto eu ficava olhando a lua (não sabia bem porque, mas amava olhá-la, parecia que ela tinha alguma conexão comigo).

Depois de jantarmos e arrumarmos a cozinha, fomos deitar na cama, ainda dormíamos juntos, eu me sentia bem dormindo com Deidara. Eu deitava de frente pra ele, assim como todos os dias. Depois de alguns minutos assim disse:

—Deidara ta acordado?

—Aham – disse ele ainda de olhos fechados.

—Eu sei que já perguntei coisas parecidas, mas aí vai. Como era a personalidade da mamãe?

—Bem – ele adquiriu uma expressão séria e olhou no fundo dos meus olhos - ela era carinhosa demais, sempre tentava dar o melhor pra gente e na maioria das vezes conseguia. Ela sempre me ensinou duas coisas muito importantes: sempre tentar ser o melhor e que a família vem acima de tudo, as vezes até acima de você mesmo. Ela era uma pessoa muito melhor do que eu sou

—Ela deveria ser uma mulher incrível...

—Ela era maravilhosa – eu abaixei a cabeça meio triste – mas não fica assim, agora ela ta lá em cima olhando pra gente e você tem a mim – ele me deu um beijo na testa e depois passou a mão em meu rosto – agora vamos dormir, temos que descansar.

Eu voltei a dar a mão para Deidara e fechar meus olhos, não demorou muito para que eu pegasse no sono totalmente.

.....

Acordei com um estrondo, vindo da porta da cozinha, sentei na cama atordoado e com medo. Cutuquei o Deidara gritando “ANIKI! ANIKI!” e ele sentou na cama, também assustado, e foi em direção à porta da cozinha, que então caiu em frente ao Deidara. Da cama vi um cara duas vezes maior que meu irmão chegando perto dele. Antes que Deidara pudesse agir o monstro transformou todo seu braço em ouro e então acertou Deidara na cara, o fazendo cair totalmente machucado e inconsciente do outro lado da cozinha.

—Deidara! - gritei, levantando e indo em sua direção,mas antes que eu chegasse lá o grandalhão que bateu nele me pegou pela cintura.

Um segundo cara, bem menor, deveria ter uns dezoito anos apareceu de trás do grandalhão, colocou a mão na minha testa e a última coisa que ouvi foi ele dizendo “Você vem com a gente”.


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Notas finais do capítulo

gostaram? *-*