Symphony In The Heart escrita por Black Cat Men, Maiumy hime


Capítulo 15
Sentimentos


Notas iniciais do capítulo

Ai tem fodaaaa



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Sentimentos

Andando pelo corredores gelados do esconderijo sem nada pra fazer lembrava do passado . Fazia aproximadamente oito anos que eu havia ido para aquele lugar e seis que as crianças se juntaram a nós. Era curioso o fato de eu ainda vê-los como crianças.

Agora com dezesseis anos, praticamente um homem, alisava a "meia borboleta" dada pelo meu irmão quando ainda era criança, eu ainda mantia comigo. continuava me sentindo um menino perdido fora de casa, longe do seu irmão mais velho, se sentindo sozinho mesmo tendo alguns amigos ali dentro.

As coisas mudaram muito em quatro anos no esconderijo: as “crianças” já eram adolescentes e os ninjas mais poderosos de Orochimaru-sama, sendo que só perdiam pra mim e pro Kimimaro.

Coisas estavam diferentes em mim também, sentimentos. Sentia algo pela Tayuya, e obviamente, num lugar como aquele nunca poderia dizê-lo, sentimentos assim podem ser armas. Sem falar que sentia que Sakon estava gostando de mim. Ele agia diferente comigo, do mesmo jeito que eu agia com Tayuya.

Fui até o salão principal andando sem motivo nenhum e avistei Tayuya, com aquela mesma máscara séria que era tão diferente da menina que eu conhecia, olhando pro nada. Andei para perto dela com a intenção de cumprimentá-la.

–Oi Tay – disse encostando na parede junto dela – você não parece bem.

–E não estou – respondeu e saiu, o que me deixou com um frio na barriga nada legal.

–Yukiyo, Orochimaru ta chamando você, a Tayuya e o Sakon pra subirem até o topo da montanha do esconderijo pra ficar de guarda, vá atrás deles e saiam imediatamente – disse Kabuto se aproximando.

Fui até meu quarto, me arrumei, acordei Sakon, fui atrás de Tayuya e saímos os três.

Eu sempre gostava de ficar de guarda na montanha, lá de cima se podia ver uma grande extensão de terra, além de poder sentir a natureza e o sol tranquilamente. Chegamos e nos sentamos, Sakon com aquele sorriso malicioso de sempre olhava pra cima enquanto Tayuya continuava séria e emburrada. Não estava gostando daquilo, ela notara que estava olhando pra ela e retribuiu o olhar, séria.

Me deitei no chão com os braços na nuca olhando pra cima:

– Sinceramente achei que fosse morrer de tédio lá dentro – disse – obrigado Kabuto, pelo menos uma vez na vida.

– Faz tempo que a gente não sai pra uma boa missão divertida – disse Sakon.

– Acho que de nós tres só você acha matar divertido.

–É uma maneira de passa o tempo – respondeu ele sorrindo.

–Eu quero ir embora dessa porra de lugar - falei depois de um longo silêncio.

–Eu vou aonde você tiver que ir - disse sakon deitando no chão ao meu lado- não tenho nada contra ficar e matar, mas receber ordens e ficar com esse bando de chatos não rola.

–Eu desisti disso. Temos um ao outro aqui, mas sair nunca vamos - Tayuya disse levantando e virando de costas - minha mãe provavelmente já está morta e eu estou pronta pra morrer nesse lugar.

–Não pode pensar assim, você precisa ter esperança mesmo sendo difícil. Já passei por isso, surtos de falta de esperança.

–Mas é diferente, seu irmão vivia numa vila e era ninja, minha mãe é uma camponesa que vivia no meio do nada.

–Acaba sendo a mesma coisa - disse Sakon.

–Eu to cansada de toda essa porra.

–Calma aí Tayuya - Sakon estava sério.

–Que calma o quê, você nem sabe como eu ou o Yukiyo nos sentimos, você nem tem família!

Sentia que ela realmente não estava bem, ela não era de agir assim com a gente.

–Calma, Tayuya – tentei.

–Sai daqui também porra, para de agir como se eu fosse a bosta do seu irmão porque eu não sou!

Aquilo me arrepiou e fez meu sangue ferver de raiva, me levantei e saí de lá. Desci até o esconderijo passando por Kimimaro, que estava próximo a porta de entrada.

–Você não deveria ter voltado, você deve ficar de patrulha junto deles – disse com aquela mesma seriedade que me irritava.

– Faço o que quiser – respondi o mais seco possível.

–Ah... Orochimaru-sama vai gostar de saber disso – estava andando em direção ao salão principal quando parei – E o cadáver do seu pobre irmão tambem vai.

Virei-me dei-lhe um soco no nariz.

–Eu não sou aquele menino cagão e idiota de antes - me virei e continuei meu trajeto, indo até meu quarto.

Deitei na minha cama olhando pra cima, sentido raiva da Tayuya. Odiava que tocassem no assunto do meu irmão e não esperava isso dela. Não parecia grande, coisa mas quando gosto de alguém essa é a pessoa que pode me magoar mais e eu sabia bem disso.

Sakon entrou no quarto e sentou nos pés da minha cama:

–O que foi aquilo com a Tayuya? - disse ele

–Se eu soubesse...

–Yuki – ele raramente me chamava assim – eu não tenho família como a Tayuya disse, o mais próximo disso que tenho são vocês e meu irmao Ukon, e eu imagino como se sentem sim.

–Eu sei Sak – suspirei e passei alguns segundos apenas encarando o nada – Eu vou tirar a gente daqui, e vai ser logo.

– Obrigado por tudo – disse ele olhando nos meu olhos e então pôs a mão em minha nuca, me puxando e me beijando. Sem reação e sem pensar muito fiquei inerte. Ele separou nossos rostos desviando de leve o olhar, dando aquele mesmo sorriso malicioso.

Tomado pelo desejo que aquele beijo me proporcionara e pela raiva que sentia de Tayuya, fui em frente, tirei minha camiseta e ele fez o mesmo, deitei sobre ele na cama o beijando vorazmente. Tiramos nossa camisetas e continuamos, não notara como o Sakon tinha ficado gostoso.

Ele apertava meu membro rígido por cima da calça e eu fazia o mesmo com ele, o que aumentava nosso tesão. Fui beijando todo seu pescoço e seu peito dando mordidas leves.

Retirei minhas calças e ele fez o mesmo, o coloquei de quatro e fui colocando meu membro lentamente dentro dele e fui estocando lentamente ate que depois acelerei, chegando no ápice juntos.

Cansado da relação, me deitei na minha cama e ele se deitou ao meu lado, ambos ofegantes. A última coisa que me lembro foi dele me dando um selinho, então peguei no sono.

–--

Acordei meio estranho, sem lembrar o que acontecera, até que olhei e me vi pelado e lembrei de tudo. Sakon não estava mais na minha cama, já estava deitado em sua própria.

Um leve arrependimento me abateu quando tomei consciência do que acontecera. Eu gostava da Tayuya, o que me fez sentir culpado por fazer aquilo, e Sakon provavelmente gostava de mim, o que também me fazia sentir culpado pois não queria dar continuidade àquilo. Mas que foi ótimo, isso não podia negar.

Olhei pro relógio, fazia uma hora e meia que havíamos voltado de lá, me troquei e resolvi ir atrás da Tayuya. Informei-me pelos corredores e descobri que ela já tinha voltado do patrulhamento, fui até seu quarto e a encontrei deitada olhando pra cima, porém ao invés de estar brava, aparentava estar triste.

–Posso entrar? – perguntei depois de bater na porta.

–Ai Yuki, que bom que você veio aqui - disse ela se sentando - senta aqui.

Fiz o que ela pediu e então recebi um abraço, podendo sentir seu cheiro, o que fez meu coração palpitar.

–Me desculpe por tudo que eu falei lá em cima pra você, você que já fez tanto por mim. Eu to cansada disso tudo, desse lugar, eu quero ir embora, ficar com você e com o Sakon e o Ukon - senti uma lágrima no meu ombro.

Eu separei nosso abraço e pus as duas mãos em volta do seu rosto, secando as lágrimas com o polegar.

–Você é uma menina muito forte, sabia? Agüenta toda essa pressão e consegue mudar completamente a personalidade – dei um beijo na testa dela e continuei – Eu vou tira você daqui e será logo, eu prometo. Você vai sair daqui viva e vamos ficar juntos.

Eu senti vontade de beijá-la, pegar sua mão, sair correndo dali e nunca mais olhar pra trás. Queria poder ficar deitado com ela o dia inteiro, sem me preocupar com nada.

– Obrigada – disse ela dando-me um beijo no rosto, que me fez esquecer todo o resto do dia.

–Tenho que ir agora, vou deitar um pouco – dei um beijo no rosto dela e fui pro meu quarto. No meio do caminho encontrei com Kabuto que disse que era pra chamar Sakon e ir até a Sala do Orochimaru. Cheguei no quarto e Sakon estava deitado olhando pra cima.

–Oi – disse tímido

–Olá.

–Sobre o que aconteceu aqui Sakon... – disse tímido, ainda me sentindo culpado por ele e por ter gostado.

–Tudo bem Yuki, não passou de uma transa – disse ele com um toque de tristeza na voz que pude notar.

Depois de um grande silêncio eu disse:

–Orochimaru está no chamando na sala dele.

Fomos até a sala do Orochimaru, onde estavam todos os três do som, juntamente com o babaca do Kimimaro, o próprio Orochimaru e Kabuto.

–Só estava faltando vocês – disse Orochimaru com aquele sorriso estranho enquanto Kimimaro me olhava feio – bem, chamei-os aqui porque temos uma grande missão a caminho. Iremos invadir Konoha.


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Notas finais do capítulo

e ai oq acharam



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