A New Someone escrita por Lady, Belune


Capítulo 22
Capítulo 21 - Distrust.


Notas iniciais do capítulo

Yooo, primeiramente quero agradecer a Allys-chan por ter recomendado >w
obrigado diva >w
quero agradecer tambem a todos que comentam no nyah e no AS *o*
200 coments no nyah ja >w
que feliz XD
quase 500 no AS *O* q divo >www
enfim, boa leitura o7



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Capitulo 21 – Distrust.

“Desconfiança é a melhor parte do conhecimento.”

A noite já havia caído. Solitária, cruel e fria.

A lua reinava sem estrelas. Havia apenas ela no céu, nem mesmo as nuvens ousaram atrapalhar sua majestosa vista para o sofrimento da maga loira. Oh, e como esta sofria.

As lágrimas ainda caiam. Alguns soluços ainda se eram ouvidos. A dor arrastava-se lentamente por baixo de sua pele e penetrava cada vez mais fundo em seu coração... em sua mente... em seu ser.

Mas diferente de horas atrás, Lucy apenas mantinha-se imóvel observando a lua – que aparentava lhe observar de volta.

Por alguns segundos pareceu entrar em transe. Seu olhar jamais desviando da grande lua prateada que reinava no céu. Até que um som chamou-lhe a atenção.

Pondo-se de pé e virando-se para observar quem se aproximava, a loira pode identificar uma silhueta - um tanto desconhecida - indo a seu encontro.

Engoliu em seco quando tomou consciência do poder esmagador que emanava de tal pessoa.

Recuando um passo pode sentir a própria respiração falhar. Seu coração pareceu acelerar mais que o normal enquanto o corpo fraquejava fazendo assim com que seus joelhos voltassem ao chão.

Ofegou sentindo a pressão da energia de tal pessoa contra si. Logo seu corpo fora de encontro ao chão.

A loira não sabia o que poderia acontecer consigo, mas ela tinha uma certeza.

Se essa pessoa que veio ao seu encontro fosse algum inimigo... bom, aquele – definitivamente – poderia ser o seu fim.

...

Logo após a noite cair o loiro – Rufus – dirigiu-se a sua casa. Ainda estava inquieto sobre como a maga loira reagira àquela manha.

Parecia que algo havia acontecido. Nem mesmo Sting soube respondê-lo quando este o perguntara se ele sabia de algo que pudesse tê-la deixado daquele jeito, ou se não fora ele quem havia feito-a ficar assim.

Mas diante das duas perguntas o loiro negou-se prontamente.

De primeira Rufus suspeitou que houvesse algo escondido ali. Indagara Rogue se algo havia acontecido com Lucy desde que eles pareciam passar mais tempo na guilda que o normal.

Mas o moreno também negou. O que apenas fez com que o mago memory-make se sentisse cada vez mais desconfiado.

E apesar de toda essa desconfiança o rapaz manteve suas duvidas para si. Sabia que Minerva torturaria Sting e Rogue até saber de tudo. E Orga também poderia ser capaz de fazer o mesmo junto a outros magos da guilda.

Suspirou baixo enfim retirando seu chapéu quando já se encontrava dentro da própria residência.

E pensar que tudo isso se devia a uma maga que um dia fora vista como ‘lixo’ e também como inimiga.

Fora realmente surpreendente como esta menina loira conseguira conquistar a todos daquela guilda em apenas poucos meses. Oh, ela era realmente fascinante. E dar-se-ia bem com todos, sem exceções. Até mesmo Minerva sucumbiu aos poucos ao ‘encanto’ da maga celestial.

Outro suspiro cruzou seus lábios enquanto caminhava pelo corredor e dirigia-se a seu aposento particular – carregando em mãos seu chapéu vermelho.

Assim que adentrou no próprio quarto este depositou a peça sobre um cabide que havia ao lado de seu guarda roupa. Logo após retirou o próprio colete e pendurou junto ao chapéu.

Começou seu percurso em direção a cama enquanto desabotoava as mangas de sua camisa e afrouxava a gravata um tanto volumosa que usava.

Assim que viu-se frente ao leito macio, este permitiu-se cair deitado de costas encarando o teto.

Seus pensamentos – naquele momento – eram todos direcionados para a maga loira.

Havia algo de errado. Ele tinha plena certeza nisso. E também tinha certeza que era algo muito serio, afinal o olhar que sempre transmitiu alegria e compaixão – este pertencente a Lucy – havia se mostrado triste e angustiado mas cedo.

- O que poderia ter acontecido...? – indagou-se em um misero sussurro.

Preocupado. Era uma palavra que lhe descrevia bem naquele momento. Mas por que se encontrava assim? Talvez fosse algo mais fraternal. Já havia notado que tinha certa afeição pela loira. Talvez fosse um sentimento de irmão.

Isso! Era exatamente isso. Ele queria o bem dela. Ele estava preocupado com ela e queria ajudá-la. Ele a via como uma irmãzinha, assim como Sting e Orga.

Mais um suspiro. E assim este permitiu-se fechar os olhos.

Não era hora para pensar nisso. Tinha de encontrar uma maneira de descobrir o que estava afetando sua irmãzinha.

Mais um suspiro.

Tinha a leve desconfiança de que não iria gostar nenhum pouco de descobrir o que a Heartphilia escondia.

...

Fitou intensamente a face da maga adormecida em seus braços.

Os olhos vermelhos de tanto chorar não tiravam a beleza que a garota possuía, mas ainda sim chamavam-lhe a atenção.

Por que ela estava chorando? Era o que ele se perguntava.

Parou, sentando-se ao pé de um coqueiro enquanto ainda mantinha o corpo gelado em seus braços.

Em nenhum minuto se quer deixou de ter contato com a pele macia da loira.

Apoiando o corpo da garota sobre apenas um braço o rapaz permitiu-se afastar algumas madeixas douradas que teimavam em pôr-se sobre a face bela da jovem mulher.

Pelos deuses tamanha beleza deveria ser imortalizada. Era o que ele pensava enquanto esperava pacientemente que esta acordasse para – então – mostrar-lhe mais uma vez o brilho de seus olhos achocolatados.

Ergueu um pouco a cabeça a fim de fitar o mar. E assim permaneceu até que podiam-se ser vistos alguns poucos raios solares mostrarem-se na linha do horizonte.

Um gemido baixo proveio da maga desacordada, cujos olhos abriam-se aos poucos.

E, voltando-se para a loira, seus olhos cor de sangue enfim cruzaram-se com o par de orbes cor de chocolate que pertenciam a mais bela das magas celestiais que ele havia conhecido.

A reação da loira fora imediata.

Rapidamente Lucy pôs-se de pé, mas logo seu corpo fraquejou apesar de que ainda conseguiu firmar-se em seu lugar. A magia pertencente a tal rapaz dava-lhe arrepios de tão sombria que era. Ela podia sentir. Era a mesma magia que sentira na noite anterior.

Era cruel e sanguinária. Cheirava a morte e sangue.

Engolindo em seco, a Heartphilia recuou um passo quando – enfim – pode ver o garoto colocar-se de pé.

- Sinto muito se lhe assustei ontem – disse-o. – Não era minha intenção Lucy-sama.

- Quem... é você? – indagou-a com um nó na garganta. Esta ainda doía devido aos gritos incessantes que deu noite passada.

Um sorriso brotou nos lábios do garoto. Este tornara-se ainda mais belo quando a brisa leve bateu mexendo seus cabelos curtos e negros, dando-lhe uma aparência um tanto... sexy, assim como também perigosa.

Formalmente o moreno curvou-se.

- Chamo-me Dante – começou. – E fico realmente feliz de conhecer a filha de Layla-sama.


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Notas finais do capítulo

Minna-san, nao eskeçam de comentar... favoritar... e kem sabe, recomendar *u*
bjoss meus leitores maravilhosos >w