Templar: The Rise Of The Fallen Knights escrita por Markonoha
Notas iniciais do capítulo
Segunda parte de um dia bem diferente em Hilldown.
O jovem Frank me olhava apavorado com os olhos quase saindo das órbitas.
–Vamos rapaz deixe de ser tonto! Este não é Cassius! – falei.
–Como assim senhor? – ele perguntou ainda assustado.
Olhei para o rosto dele, algo derretia: Cera. O maldito fez uma prótese de cera do rosto de Cassius e se passou por ele.
–Veja. É de cera. – falei passando a mão no rosto do desgraçado.
–Como soube que não era ele senhor? – perguntou Frank AINDA com medo.
–Fácil. Primeiro: Cassius não erraria meu nome. Segundo: Ele não reclamaria de uma luta com um demônio e aí entra o terceiro: Ele disse Lobisomem. Cassius sempre chamou de demônios. – falei me sentindo o tal.
–Por deus. Eu não sei nada sobre o mestre mesmo! Mas falando nele, onde está o verdadeiro? – ele perguntou.
–Ora bolas, acha que eu sou o que? Vidente? Eu descobri que não era ele, isso já basta! – falei.
Nesse momento uma coisa veio voando da janela e fincou do lado da porta. Uma flecha, e nela havia uma mensagem presa: “Uma hora. Um Amigo. Se quiser vê-lo venha comigo”.
Comecei a pensar...
–O que significa isso senhor? – perguntou Frank do outro lado da sala.
–Que eu devo seguir a direção dessa flecha... – falei olhando pela janela.
Dois minutos depois eu estava correndo para os estábulos que ficavam no caminho. Peguei meu cavalo, Frank pegou o seu e seguimos na direção de onde havia vindo a flecha.
–Tem certeza disso senhor? – perguntou Frank.
–Não. – respondi.
Eu havia posto um manto com um capuz para que não me reconhecessem. E assim seguimos, ao som dos cascos nas ruas em mosaicos de pedra, acompanhados pelo som do vento. Saímos da cidade e seguimos por uma floresta... “Lembra o que acontece em florestas?!” falei a mim mesmo. Vinte minutos depois de entrar na floresta encontramos um homem vestido todo de preto, parado no meio da floresta. Paramos para oferecer ajuda.
–Ei senhor, precisa de... – fomos interrompidos.
Algo nos chutou para o chão. De todos os lados a floresta se enchia de homens como aquele. Corriam absurdamente rápido. Cercaram-nos, e de algum lugar atrás deles veio o que eu pensei ser o líder. Um homem muito mais alto que eles e mais forte também. Ele usava máscara. “O da noite passada” pensei... Ele mancava da perna direita, onde Cassius acertou a flecha.
–Se divertiu muito depois que saiu da praça? – perguntei me levantando.
Logo fomos imobilizados por dois homens.
–Você é esperto Cato... As vezes nem tanto, mas... – ele falou rindo.
–Essa não. Como eu fui idiota! – falei entendo finalmente o que houve.
Era uma distração. Cassius estava na praça provavelmente. Com todos atrás de mim ninguém notaria um homem na praça. E agora ele me atrai até aqui e eu caio na armadilha.
–Mordeu a isca Cato. Agora você é meu. – ele falou com os braços cruzados nas costas.
–Eu posso ter caído na sua armadilha mas eu ainda posso escapar dela. – falei olhando nos olhos dele.
Ele estalou os dedos e mais homens se juntaram ao grupo. Não havia chance de sair vivo dali...
–Merda! – falou Frank.
Um dos homens de repente lançou uma bomba de fumaça e nesse meio tempo pegou a mim e Frank e tirou dali.
–Ei você! – falei quando nos largou – Cassius?! O que diabos tá fazendo aqui?! – falei surpreso.
Ele pegou seu cavalo e montou. Só então que vimos os nossos cavalos atrás de nós. Montamos e seguimos com ele. Galopamos a toda velocidade até a cidade. Quando chegamos lá me lembrei de por o capuz de volta para não ser reconhecido.
–Vamos. Agora estamos seguros. – falou Cassius no seu modelito ninja.
–Sim. – comentei.
Guardamos os cavalos nos estábulos e usamos os túneis para ir à cabana.
–Mestre? O senhor saiu pela janela de novo? – perguntou um jovem assim que entramos.
–Deixe de ser tonto seu animal! Não reconhecem mais o próprio chefe! – falou Cassius subindo as escadas, seguido por Frank e por mim.
–Vamos para a minha sala. – ele acrescentou.
Entramos e ele jogou o corpo do farsante pela janela.
–Esse é o meu amigo. – falei.
–Hahaha! Sim Cato. Só você para me reconhecer mesmo. – ele falou rindo.
Ele me explicou que havia desmaiado durante a luta e quando acordou era prisioneiro de um homem como aqueles que nos cercaram. Ele escapou com as roupas do homem deixando-o inconsciente num beco. Seguiu seus parceiros que iam saindo e ficou à espera na floresta.
–Mas por que você foi com eles? Por que não veio para cá? – perguntou Frank.
–Porque ele queria encontrar o quartel general deles. Brilhante amigo. – falei.
–Exato. A morte deles é meu motivo de vida. – ele falou.
–Mas que droga Cassius! Você e seu senso de humor acabando comigo. Haha. – falei rindo.
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Espero que gostem, logo logo terei a terceira parte.