(Im)perfect Love escrita por Bruna B


Capítulo 17
Como é aquela palavra mesmo? Mentira.


Notas iniciais do capítulo

Bom, para começar quero dizer oi para vocês.
Oi!
Também quero perguntar uma coisa.
Vocês sumiram porque???
Por acaso a Samara pegou vocês???
Morreram e estão lendo isso do além???
Bem, quero que vocês voltem e aproveitem...



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POV’ Jake

Depois de voltarmos para o meu apartamento, Kate sentou no sofá e começou a chorar. Coloquei ela no meu colo e a abracei.

- Aquele garoto não vai nos incomodar mais. Não precisa chorar.

- Não é isso. Só é triste saber que meu pai nunca vai conhecer o neto dele...

- Bem, podemos dar um jeito nisso depois.

- Tem razão – ela levantou a cabeça e secou as lágrimas. - Acho que a gravidez me deixou emotiva.

- Falando em gravidez, eu tava pensando, como tudo vai mudar na nossa vida e vamos ter mais alguém com a gente, que tal morarmos juntos? Eu já aluguei a casa, perto da escola.

- Tipo, uma casa só pra gente?! – ela disse animada.

- Isso mesmo.

- Sim! Claro que sim! – ela me abraçou.

- Eu vou começar a trabalhar em uma loja de roupas masculinas amanhã, pra começar a pagar o aluguel.

- Vou trabalhar também – ela disse decidida. - Tem uma loja de CDs que tá precisando de um funcionário para atender. Vou ver se podem me aceitar.

- Mas... e o bebê?

- Minha barriga não cresceu tanto ainda. É só pra ajudar a pagar o aluguel. E eles são de confiança. Sempre compro meus CDs lá.

- Bom... então tudo bem – eu dei de ombros.

- Dá pra acreditar? Vamos morar juntos e vamos ter um filho! Isso é incrível!

Me levantei do sofá, fui até a janela e gritei bem alto “Eu vou ser pai!”. Kate começou a rir e ma abraçou fortemente.

- Te amo, meu poeta chato.

- Também te amo, minha doida roqueira.

- Estou feliz, mas desesperada.

- Por quê?

- Meus pés vão inchar e meus peitos vão crescer...

- Vai estar linda do mesmo jeito.

Ela me puxou até o sofá e me beijou intensamente.

Quando dizem que viver com uma família é difícil, não estavam de brincadeira. Ela teve meio que uns acessos de raiva, tristeza, alegria, no mesmo dia. Era uma coisa complicada.

Mas a mudança foi bem fácil, já que tínhamos poucas coisas e começaríamos uma nova vida juntos. Minha mãe ficou feliz de eu começar a ser mais responsável.

Kate conseguiu o trabalho na loja de CDs e juntos, ganhávamos o suficiente para viver de um jeito confortável. Íamos para a escola, e depois de trabalhar, eu a buscava na loja.

Queria fazer uma surpresa, já que completava oito semanas que nosso bebê existia. Comprei um buquê de rosas vermelhas (as preferidas dela) e fui até a loja Randy’s antes da loja fechar. Pensei em surpreendê-la com as rosas. Mas uma coisa me fez parar de repente.

 Kate estava lá, exatamente como eu esperava. Estava sentada no banco que ficava de frente para a lanchonete, mas o que me impediu de seguir em frente foi o fato de ela não estar sozinha.

Do lado dela, eu vi Jeremy e percebi que Kate estava quase aninhada nele. De costas não era possível perceber mais nada. Lembrei a mim mesmo que agora eles eram só amigos, nada mais. Por alguns instantes essa explicação foi suficiente.

Até, é claro, eles se mexerem no banco e eu perceber que Jeremy estava com uma mão na barriga dela e a outra enlaçada na mão dela.

Depois que a busquei, perguntei se tinha acontecido alguma coisa de diferente, e ela respondeu que não, que passou a tarde inteira na loja. Kate ficou emocionada com as flores e me deu um beijo assim que as pegou. Tentei analisar se tinha alguma coisa diferente naquele beijo – se era hesitante, se foi mais longo que o normal, como se significasse uma confissão de culpa –, mas não percebi nada. A conversa no jantar e a hora de dormir ocorreu normalmente.

Mas que ela estava mentindo, estava.


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Notas finais do capítulo

Olha eu aqui em baixo de novo!!!
Então, quero no mínimo cinco reviews (tenho cinquenta leitores, qual é?), se não eu não vou postar mais capítulos!!!
É só isso mesmo.
Beijos
>l