Presságio [Klaus/OC] escrita por TheNobodies


Capítulo 9
When desperate times…




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"When desperate times call for desperate measures…" Happiness - 3DG

Klaus parou em frente ao espelho observando o sangue escorrer de seu rosto para sua blusa. O gosto de Sammy impregnado em sua língua. As memórias dela flutuando em sua mente.

Ele precisava de um tempo até conseguir reunir as informações com coerência, o que era difícil já que a maioria vinha fragmentada pelo esforço que Sammy fez para bloqueá-las.

Ele via o rosto de Caroline envolto de um sentimento de ódio. Frações de uma briga.

– O que você andou fazendo Samantha? – perguntou a si mesmo. Se forçando a entender o resto.

Houve memórias antigas, de onde ela vivia antes. Uma mulher falava sobre ele, as palavras circundavam sua mente de uma forma dolorosa, mas ele não queria parar de ouvi-las, queria entender...

Stefan.

Damon.

Matt.

Niklaus ignorou os rostos que surgiam até um...

– Philipe?

–--

Horas se passaram e Matt estava tão inquieto que passou a irritar Samantha.

– Matt você foi ótimo. – ela disse. – Fico muito agradecida pela colaboração.

– Eu não devia ter feito isso, eu não devia ter te ajudado em nada! – Matt parecia transtornado.

Samantha suspirou sem se abalar.

– Eu entendo como você se sente.

– Entende? – Matt quase gritou.

Samantha suspirou de novo.

– Você sente como se estivesse traindo seus amigos.

Matt passou as mãos pelo cabelo; nervoso.

– E acredite, você não esta. – Samantha parou a sua frente. – Nada disso terá relação com você.

– Mas eu te ajudei!

– Ninguém precisa saber. Eu chamei-a aqui, eu me desentendi com alguns, eu, eu, eu!

Matt quase riu. Um riso nervoso.

– E o que você sabe sobre ter amigos?

Samantha deu de ombros.

– Tem razão, eu não sei nada.

– Espero não me arrepender de te ajudar, eu achei que você não quisesse nada demais... Mas agora que você a chamou eu... Não sei. – Matt se afastou.

– Eu farei o que for preciso para ter controle sobre isso. – Samantha falou seriamente. – Me desculpe se eu fizer algo que você não aprova, mas eu não estou aqui pedindo sua permissão para nada.

– Você quer vingança contra ele, não é? – Matt inquiriu.

– É mais que vingança.

– Então me diga o que é! – Matt puxou-a pelo braço.

– Ele precisa de algo que somente eu tenho a oferecer, mas depois do que aconteceu estou pensando seriamente em abandonar parte do meu plano apenas para frustrar os dele.

Matt a soltou.

– Klaus tinha novos planos?

– Não é nada sobre vocês, sobre essa cidade. É algo entre mim e ele... E talvez o resto do mundo.

– Apenas me diga claramente. – Matt pediu. – Você prometeu que diria qualquer coisa.

Samantha sentia o pescoço doer tanto que se perguntava o que faria caso não trouxessem junto consigo um pouco do sangue dele.

Estava ficando irritada com toda aquela dor e com a voz de Matt. Samantha umedeceu os lábios se preparando para conta-lo.

– Eu fui destinada á---

Uma batida na porta os interrompeu.

Samantha sorriu abertamente. Matt engoliu em seco.

Samantha abriu a porta vendo exatamente a pessoa pela qual esperava.

– Matt, será que você pode fazer as honras...

Matt foi até a porta analisando minunciosamente a loira.

– Entre, Rebekah.

Rebekah sorriu de lado para Sammy jogando para ela um vidrinho com sangue de Niklaus.

– Tem sorte por eu ainda estar com isso. - disse.

E ao passar por Matt sorriu mais abertamente.

– Quanto tempo, Matt.

*



– Você o que? – Matt perguntou exasperado levantado do sofá.

Samantha suspirou, estava encostada a janela contando o porquê de procurar por Klaus á Rebekah e Matt.

– Entenda que não foi minha escolha. – Sammy disse calmamente.

Matt voltou seu olhar para Rebekah.

– Você sabia. É por isso que esta aqui.

Rebekah deu de ombros.

– Eu me certifiquei de conhecê-la há alguns anos.

– Isso é muito para minha cabeça. – Matt pegou um casaco em cima do sofá e estava pronto para sair quando Sammy tocou seu braço.

– Você manterá a discrição que nos combinamos Matt? – olhou-o nos olhos.

– E o que eu faria? Tenho duas vampiras na minha casa!

Rebekah e Sammy riram minimamente.

Então Sammy o deixou ir.

– Por onde começamos?

Samantha se voltou para Rebekah que reparava em suas roupas.

– Pode começar me dizendo exatamente do porque de você estar na casa dele, com a roupa dele?

Samantha riu. Rebekah estava com ciúmes?

*



– Ainda com a ideia fixa de usar o sangue do bebê? – Rebekah perguntou para Sammy.

– Você sabe que eu preciso ver meus pais ao menos uma vez.

– Niklaus nunca concordaria com isso.

– Não. – Sammy concordou. – É por isso que você estará comigo o tempo todo a partir de agora, vai me ajudar.

Rebekah suspirou.

– Eu não sei quanto tempo eu tenho até ele descobrir tudo que eu planejei, e você sabia... Achei melhor avisar antes que você acordasse com uma estaca apontada pra você. – Sammy disse por fim.

– E então você me fez voltar a essa cidadezinha, mais perto dele. – Rebekah analisava os fatos. – Eu deveria estar em outro continente, isso sim.

Samantha riu debochada.

– Cadê a Rebekah que eu conhecia? A que enfrenta os desafios?

– Eu passei tempo demais com uma estaca no coração para não querer voltar a ter outra.

Sammy assentiu.

– Eu sei. E é por isso que temos que fazer isso.

– Eu prometi a você, e eu não quebro uma promessa.

Samantha sorriu verdadeiramente para ela. Rebekah era o mais próximo de uma amizade.

– Toma. – Rebekah jogou para ela uma bolsa de sangue. – Se vamos fazer isso é melhor que você esteja no mínimo apresentável.

Samantha fez cara de ofendida.

– Eu odeio isso. – Sammy resmungou.

– Eu também. Mas temos que pensar antes de agir, ou você quer um holofote sobre você?

– É exatamente o que eu quero. – Samantha disse surpreendendo Rebekah. – Sabe Becky... A uma coisa que eu quero fazer...

– Continue.

– Klaus com certeza saberá, ele estará lá e depois disso o confronto será inevitável.

Samantha rasgou a bolsa-de-sangue com raiva.

– Você deve conhecer Caroline Forbes.

– Seja lá o que queria fazer com ela eu não me oponho. – Rebekah deu de ombros. – Pensando bem... Eu não me oponho a nada que frustrar meu irmão Nik.

Samantha contou a ela as desavenças com Caroline.

– Eu nunca gostei dessa garota mesmo. – Rebekah disse por fim.

– Ela vai aprender que ninguém brinca com fogo sem sair queimado. – Sammy sorriu para seu próprio reflexo na janela.

– E como vai ser isso? – Rebekah chamou sua atenção. – Vai entrar na casa dela e simplesmente fazer?

– Não. – Sammy voltou seu olhar para ela. – Eu penso em algo mais... Grandioso.

Rebekah esperou que ela continuasse.

– Ela estará exatamente onde eu quero.

– Como tem tanta certeza?

Samantha procurou algo pela sala.

– Eu apenas sei. – Samantha balançou o celular de Matt no ar.

– Vai fazê-la ir aonde quer que seja achando que Matt a chamou. – Rebekah deduziu.

– Noto que ainda sabe ligar um ponto ao outro. – Sammy zombou.

Rebekah semicerrou os olhos.

– Eu estou te ajudando, não me faça mudar de ideia.

– Calma Becky, foi apenas uma brincadeira. – Sammy fez bico forçando uma expressão de tristeza.

Foi até Rebekah e a abraçou.

– Você é tão calculista quanto Nik. – Rebekah disse se desvencilhando dela.

Samantha sorriu abertamente.

– Temos algo em comum.

– Vocês têm mais em comum do que percebe. – Rebekah disse no mesmo tom.

– E você tem mais em comum comigo do que quer perceber. – Sammy sussurrou. – E com seu querido irmão.

– O que quer dizer com isso? – Rebekah cruzou os braços.

– Que estamos todos no mesmo barco. – Sammy sussurrou novamente próximo a seu rosto, olhando diretamente em seus olhos.

– Só espero que esse barco não afunde. – Rebekah murmurou.

*



– Pronto. – Sammy disse ao terminar de digitar a mensagem e envia-la a Caroline.

– O que eu digo ao Matt quando ele chegar e notar a sua ausência?

Sammy prendeu o cabelo em um rabo-de-cavalo.

– Eu sei que você vai arrumar a resposta para essa pergunta sozinha.

A porta se abriu e Matt adentrou parecendo ter bebido um pouco.

– Ou talvez para distrai-lo você não precise exatamente dizer algo. – Samantha murmurou para Rebekah.

Rebekah abriu a boca para dizer algo, mas Samantha foi mais rápida passando por Matt. Segurou os ombros dele impulsionando-o para frente para mais perto de Becky.

– Agora eu vou deixa-los a sós. – piscou para Rebekah.

Samantha saiu batendo a porta em seguida.

Matt olhou de Rebekah para a porta e depois para ela de novo.

– Onde ela está—

A pergunta foi interrompida pelos lábios de Rebekah nos seus.

– Wow. – Matt pareceu confuso – Essa é a sua maneira de dizer “olá” depois de todos esses anos?

– Pode ser. - Rebekah passou os braços por seu pescoço. – E eu tenho tanto a dizer...


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Notas finais do capítulo

Algum Team Mabekah por aqui?! *u*Esse capítulo foi mais curto... Porém, era necessário.Digam-me o que acham, ok? Sobre tudo até agora e tals.See you later ;*



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