Presságio [Klaus/OC] escrita por TheNobodies


Capítulo 7
I’m falling, falling faster. Part |


Notas iniciais do capítulo

O capítulo foi dividido em parte | e parte ||. Então a atualização será rápida. A partir desse capítulo as coisas se tornam mais sérias e tensas ;s
Esse é particularmente um dos meus favoritos, espero que vocês gostem também =}



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Samantha entrou pela porta da frente chamando a atenção de todos. Klaus veio do escritório até ela com o olhar curioso.

- Se divertiu? – ele perguntou apontando para o sangue nas mãos e roupas dela.

- Você não imagina o quanto. – Samantha sorriu abertamente.

Perguntava-se quando Klaus ficaria sabendo do ocorrido na cidade vizinha. O que ele faria? O quanto ele se importava com Caroline?

- Recebi uma ligação. – Klaus falou cautelosamente analisando a expressão dela.

Samantha sentiu o coração palpitar de excitação.

- Stefan Salvatore. – ele disse.

Sammy mordeu o lábio inferior esperando ele falar.

- Eu não sei se fico orgulhoso... – disse se aproximando dela. – Ou se me aborreço pelos corpos jogados a deriva na estrada que Stefan fez o favor de fazer desaparecer.

- E então? – Samantha arqueou as sobrancelhas.

- Ele disse que você não colaborou muito com as perguntas dele.

Samantha bufou irritada.

Klaus tocou seu rosto olhando nos olhos dela.

- Foi ótimo. – ele disse fazendo Sammy admirar-se. – Ousada e esperta. – sorriu de lado.

- Mas agora eles vão especular sobre mim e...

- Com certeza vão. – Klaus interrompeu. – Mas eu disse que era problema meu e eu puniria essa vampira descontrolada.

Samantha riu.

- Eles estão intrigados com o caso da verbena. – Klaus falou divertido.

Samantha riu lembrando-se da expressão deles até Klaus puxar um fio de cabelo da blusa de Sammy.

 Um fio de cabelo loiro.

- Me alimentei bem.

Klaus semicerrou os olhos.

- Achei que se alimentava só de rapazes.

Samantha sentiu a garganta travar. Não por medo, mas por querer jogar na cara dele o que fizera com Caroline, mas sabia que seria mais divertido se ele descobrisse, queria ver a fúria dele, queria partilhar dela, era como ter um desejo suicida, ela não se importava.

Lucy entrou na sala pedindo pela atenção do Hibrido. Samantha aproveitou dessa distração para ir á seu quarto.

*

Sammy prendia os cabelos em frente ao espelho quando a porta foi aberta abruptamente chocando-se contra a parede.

No segundo seguinte Sammy sentiu os cabelos sendo puxados violentamente e a voz de Klaus invadir sua mente.

 - O que você fez com ela?

- Com ela quem? – Sammy tentou se soltar dele.

- Caroline! – ele continuava gritando. – Por que você fez isso?

- Porque ela começou! – Samantha gritou também. – Foi ela que ousou tocar em mim!

Klaus empurrou-a contra a parede, Samantha o viu fechar a mão livre em punho.

- Vai! – ela gritou a milímetros de seu rosto. – Faz o que você tem vontade!

Klaus esmurrou a parede a centímetros do rosto dela.

- Não me tente a isso. – falou entredentes.

- O que ela tem de especial Niklaus? – Samantha sentiu uma onda de dor e revolta colidirem dentro de si. – O que essa garota tem Niklaus?

Klaus pareceu pensar e então seu semblante ficou sério.

- Você anda se metendo onde não deve.

 - É. E daí?! – Samantha explodiu em Poder fazendo-o se chocar contra a pia do banheiro. – Eu sou assim!

Klaus ficou atordoado com a mudança repentina na atmosfera a seu redor. Era magnifico como ela parecia poderosa e perigosa.

Samantha socou-o no peito algumas vezes. Klaus tentava impedi-la tentando segurar lhe as mãos. Reparou nos olhos da moça, a íris normalmente já era tão escura quanto à pupila, mas agora até a esclera era tingida pela escuridão, apenas um infinito poço negro.

Klaus até se esqueceu do motivo daquela briga para admira-la.

Quando conseguiu prende-la, Samantha tremia muito entre seus braços. Klaus sabia também que se ela quisesse poderia ter saído facilmente, a forma como estava não podia ser controlada, a menos que ela quisesse que fosse.

- Ela não representa perigo, não representa força, ela não chegaria aos meus pés. – Sammy gritou furiosa. – Ela é uma completa idiota!

Klaus sentiu uma vontade insana de tocar aqueles lábios carnudos, vermelhos e agressivos.

- E se você a quer sem nenhum proposito maior incluso... – Sammy selou seus lábios rapidamente e depois se afastou olhando-o nos olhos. - Você é um completo idiota também.

Os olhos voltaram ao normal tão rápido como mudaram. Klaus pareceu voltar ao normal também.

Ele podia ouvir o barulho de coisas se quebrando e partindo, Samantha deixaria um rastro de destruição por onde passasse.

*

Samantha sentia o corpo inteiro tremer, ela sentia vontade de matar. Era o que ela queria fazer. E apenas o rosto de uma pessoa passava por sua mente.

Samantha sabia que todo o Poder sempre vinha com uma consequência, pelo menos enquanto o ritual não fosse realizado. O Poder subia a sua cabeça; Literalmente. Precisava livrar-se desse bloqueio o quanto antes.

O tempo mudara radicalmente, o vento soprava forte e a chuva ameaçava cair a qualquer momento.

Samantha parou exatamente no meio da rua vendo a fileira de carros se estendendo em ambos os lados. De olhos fechados Samantha não precisou mais do que imaginar e então ouviu os vidros dos carros estourando um a um. As lâmpadas dos postes piscavam freneticamente.

- Você vai descontar a sua raiva destruindo a cidade? – ouviu a voz de Klaus atrás de si.

- É mais do que descontar a raiva. – sua voz sobressaiu o barulho, muito mais alto que o normal.

- Eu sei. – Klaus estava a alguns metros de distância. – Eu sei o quanto isso é perigoso para você.

- Sabe? – Samantha abriu os olhos, mas não olhou para trás para onde ele estava.

- Eu sei. – ele repetiu.

Samantha virou encarando-o. Klaus agora estava muito perto, perto demais.

- Eu sei que você não consegue lidar com todo esse Poder. – ele tocou seu rosto com uma das mãos sorrindo de lado. – Agora eu vejo que você não é tão forte, amor.

O barulho que veio a seguir era como um raio caindo no chão bem ao lado deles. O clarão também.

Ambos foram jogados á lados opostos. Klaus bateu contra uma árvore, Samantha contra um dos carros.

- Não é a única com truques. – Klaus disse levantando.

Samantha levantou puxando um caco de vidro do braço. Ela não sentia dor, não sentia nada. Talvez sentisse uma coisa... Raiva.

- Você quer brigar comigo para defender sua querida Caroline? – Sammy riu debochada. – Ótimo, faremos isso!

Klaus desviou no ultimo segundo antes de um caco de vidro de quase 50 cm atingir seu rosto, ele se quer vira Sammy joga-lo.

- Eu não faço isso por ela, mas por mim. – Klaus estava furioso, de uma maneira que Samantha jamais vira. – Você não pode me desafiar!

- Qualquer um pode desafiar você Niklaus, não pense que é o centro do universo. – Samantha andou alguns passos em sua direção. – A diferença é que eles temem você.

- E você não, suponho. – Klaus ironizou.

- Eu não tenho o que perder. – Samantha falou mais a si mesma que á ele.

Folhas voam em meio a eles, o céu escurecera, a chuva começava a cair. Niklaus deu o primeiro passo, jogou contra ela a árvore na qual batera momentos antes. Ele sabia que ela desviaria, mas aquilo foi para distrai-la.

Quando Sammy voltou a sua atenção a ele, Klaus estava preste a acerta-la e se não fosse a sua agilidade ele teria conseguido. Trocaram alguns golpes que seriam mortais a humanos.

- A vida parece algo pela qual você lutaria para não perder. – Klaus assinalou.

- Se me matar Niklaus não seria eu a única a perder algo. – Samantha respondeu no mesmo tom.

Klaus puxou-a de forma que conseguiu domina-la parcialmente.

Sammy só tinha duas alternativas: Tentar soltar-se o que resultaria em quebrar o pescoço pela posição na qual Klaus a colocara, ou deixar que ele...

Sammy arregalou os olhos ao ver os olhos de Klaus tornando-se amarelos e seus dentes se ampliando.

- Não faça isso! – Samantha gritou tentando não fazer movimentos bruscos.

- Grite Samantha, grite! – Klaus claramente se divertia em vê-la tão... Submissa.

Klaus abaixou a cabeça tocando os lábios no pescoço dela.

- Isso não esta certo. – Samantha gritou, Klaus levantou a cabeça para olha-la. – Compartilhar sangue com outro vampiro... – Samantha se interrompeu.

- É um gesto de amor? – Klaus completou irônico. – É besteira achar que o coração sirva para qualquer outra coisa além de bombear sangue.

Klaus enterrou os dentes no pescoço de Sammy que se segurou para não gritar perante a dor. Samantha sentia que estava sendo dilacerada a cada nova sugada.  Era como ser invadida intimamente, era como ter algo sendo roubado de você.

Klaus levantou o rosto apenas para voltar a perfurar seu pescoço novamente.

Samantha dessa vez gritou sentindo seu sangue ser drenado. Queimando. Doendo. E não só onde os dentes dele estavam cravados, mas a dor se estendia por sua garganta... Pelo resto do corpo.

Samantha já não conseguia manter os olhos abertos, sentia-se sendo puxada á escuridão. Não havia forças para mais nada.

O vento cessou quase por completo, a chuva parara de cair.

Klaus soltou-a o sorriso estampado no rosto - coberto do sangue de Samantha que escorria em todas as direções - era satisfeito.

Samantha levou a mão ao pescoço sentindo-o dolorido, sentindo o sangue escorrer por entre seus dedos, suas roupas, pelo chão...

No chão onde ela jazia agora. Impotente e humilhada.

Samantha sentiu lágrimas descerem por sua bochecha, apenas para completar a sua humilhação perante a ele. Há quantos anos ela não chorava? Há muitos pelo que se lembrava.

Não só pela dor, mas por parecer tão fraca. Isso era o pior. Parecer fraca diante dele.

- Não chore. – Klaus abaixou a seu lado. – Você tem um gosto excepcional, se isso servir de consolo.

Samantha respirou fundo incapaz de dizer ou fazer qualquer coisa.

Klaus resgatou uma gota no canto da boca levando a ponta da língua.

- Esse excentricíssimo de vampira com o doce de ser humana, uma combinação mais que perfeita. – ele voltou a olha-la. – Desculpe não ter parado antes, mas... – ele fez um som em uma mistura de querer rir e querer parar a risada. – Se você tivesse no meu lugar você não pararia. Era simplesmente magnifico.

Samantha fechou os olhos implorando mentalmente para que ele parasse com aquela tortura mental.

- Eu não me importaria de tomar até á última gota. – cochichou no ouvido dela.

Samantha abriu os olhos de súbito, mas Niklaus não estava mais ali. Não estava em lugar nenhum que ela pudesse ver agora.

Samantha se sentou sentindo todo o seu corpo reclamar pelo esforço. O sangue ainda escorria por entre seus dedos, demoraria até cicatrizar, perguntava-se se um dia as marcas sumiriam. Além do mais junto com as presas de vampiro sempre viria o veneno de lobisomem.

- O que houve com você? – ouviu perguntarem atrás de si.

‘Só pode ser brincadeira! Isso não está acontecendo!’

Samantha virou brevemente o rosto.

- Ah, é você! – a loira falou em um tom de descrença.

Samantha mantinha a expressão fechada. Ela podia não estar nem de longe bem, mas Caroline não ficaria vendo-a naquela situação. Não mesmo.

Levantou escondendo o máximo que pode o quanto fazê-lo machucava. Sentiu vertigem, mas antes que caísse Caroline segurou-a pelo braço.

- Eu não preciso da sua ajuda! – Sammy gritou soltando-se dela.

Caroline olhava a com pena, apesar do que ela fizera mais cedo. Pena. Deixou Samantha possessa.

- Aliás, tudo isso só aconteceu por sua culpa!

- Minha culpa? – Caroline perguntou indignada, mas então veio uma onda de entendimento. – Klaus? Klaus fez isso a você?

- Não diga o nome dele! – Sammy gritou avançando dois passos em sua direção. – Ou melhor, eu vou fazer com que você nunca mais diga uma palavra se quer.


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Notas finais do capítulo

Samantha ou Caroline? Façam suas apostas! hahaha
Gostaram do Klaus sendo mau com a Sammy? Pois é, perceberam o que eu disse sobre essa não ser uma história de amor? u.u
Me digam o que vocês acharam e o que acham que vai acontecer, please.
Próxima atualização vai ser logo depois desse feriado *-* Fiquem ligados.
É isso aí gente.
See you later ;*



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