Presságio [Klaus/OC] escrita por TheNobodies


Capítulo 5
"You have conviction and I appreciate that"


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente quero agradecer a: Milla Mikaelson, Heather Hudson e Cherry que favoritaram a história. Obrigada mesmo, de coração!
E mais uma vez a Cherry por comentar em todos os capítulos e a todos que comentaram nos outros capítulos, cada minima opinião é de grande importância para mim.
É ísso aí gente ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/332644/chapter/5

"You have conviction and I appreciate that" - "Oh sometimes conviction can lead to stubbornness."Savior - 30STM

Samantha aguardou ao lado da porta ouvindo as gotas de água caindo do chuveiro. Quando essas cessaram, ela se afastou esperando a porta ser aberta para ela e logo foi.

Klaus estava com uma toalha enrolada na cintura, a água escorria por seu corpo. Em algum lugar de sua mente Samantha percebia isso enquanto olhava fixamente em seu seus olhos não se atrevendo a desvia-los dali.

– Posso tomar banho agora Sr. Mikaelson?

– Claro que pode. – ele abriu mais a porta dando espaço para ela entrar.

Sammy passou pelo canto não querendo encostar nem um fio de cabelo nele.

– Assim eu fico chateado Sammy. – ele murmurou fechando a porta. – O que pode acontecer se você me tocar?

Samantha ignorou o segundo sentido que sua mente queria trazer dessa frase e girou nos calcanhares para olha-lo.

– Não vai acontecer nada. – disse.

Klaus se aproximou e Samantha não saberia dizer o porquê de ter recuado. O sorriso dele se alargou com isso.

– Por que você não sai daqui de uma vez? – Sammy perguntou irritada.

Ele estava agora a centímetros dela. Segurou-a pela cintura grudando seus corpos.

– Você é tão intrigante. – disse olhando nos olhos dela. – A cada momento eu tento entender o que passa pela sua cabeça.

– Sem sucesso algum, suponho.

Ele sorriu daquela forma misteriosa.

Samantha sentia que sua pele ficava molhada por a dele ainda estar.

– Você precisa me dizer essas coisas tão perto assim?

– Você tem problemas com proximidade? – ele retrucou. – Se disser sim será uma tremenda controvérsia com seus atos na floresta com Ric.

Samantha semicerrou os olhos.

– Lá eu tinha um propósito... Aqui eu não vejo nenhum. – piscou.

Ele tocou seus lábios com os dedos.

– Você é tão má. – disse fingindo estar ofendido.

Samantha sentiu os pelos do corpo arrepiarem.

– E eu gosto disso.

Samantha tinha certeza de que se ele continuasse ali por mais um segundo ela não se responsabilizaria pelas consequências. Mas ele se afastou deixando-a sentindo o vazio de não ter o corpo dele contra o seu.

– Aproveita que a água esta gelada e esfrie seu ânimo repentino... – falou antes de sair.

Samantha sentiu-se corar. Aquilo era estranho. Normalmente ela estaria com raiva por aquela pretensão e não se sentindo envergonhada.

Algo tinha que mudar por ali.

Samantha Robertson clamava por sangue. Ela descontaria toda sua frustação em pessoas. Pessoas inocentes. Era o que ela gostava de fazer e faria.

Ninguém e nem nada a impediria.

– Nem você Niklaus. – disse a si mesma.

*

Não havia toalhas, não havia roupas.

– É assim que você está cuidando bem de mim Niklaus? – resmungou olhando para seu reflexo no espelho.

De repente uma ideia veio a sua mente. “Se você gosta de provocar... Eu gosto mais ainda”.

Dividiu o cabelo no meio cobrindo os seios e pôs uma das mãos em frente ao corpo.

Bateu na porta chamando por Klaus ele demorou um pouco para abrir à porta - provavelmente estava em outro cômodo da casa – a expressão dele não tinha como ser descrita.

– Quando você parar de babar será que pode me dar uma toalha? – Sammy fez uma expressão inocente.

Klaus umedeceu os lábios, Sammy acompanhou o movimento com os olhos; um jogo de sedução jogado por dois.

– Claro, eu acho que tem uma por aqui. – Klaus respondeu por fim.

Abriu a porta do closet e entrou ali.

A porta estava aberta, a oportunidade perfeita para Samantha sair.

“Mais rápido e fácil do que imaginei.”

Sammy deveria ter imaginado que era fácil demais...

Estava a centímetros da porta quando a ouviu bater e seu corpo ser empurrando contra a mesma.

– Achou que seria tão fácil assim? – Klaus murmurou em seu ouvido.

O rosto de Sammy estava encostado contra a porta fortemente ela sequer conseguia falar, percebeu então que seu corpo era prensado pelo dele. Talvez nem tudo estivesse perdido...

Klaus puxou seu cabelo fortemente a dor no pescoço de Sammy foi quase insuportável.

– Você tá precisando aprender algumas coisinhas.

– Tipo o quê? – Sammy perguntou petulante.

– A conhecer os seus limites. – ele disse.

Sammy explodiu em um súbito Poder virando-se ficando de frente a ele. Seus olhos faiscavam.

– Você não conhece os meus limites. - disse pausadamente.

Samantha o empurrou fazendo-o cair sobre a cama.

Samantha sentiu os dentes se alongarem. Era inevitável em momentos que sentia muita raiva.

– Então você vai me morder amor? – Klaus sorriu cínico.

Deixou que os próprios dentes se alongassem.

– Vamos ver em quem dói mais.

Samantha deveria ter parado. Sabia que deveria. Você não mede forças com um Original... Simplesmente não faz.

O primeiro golpe partiu de Samantha. Ela jogou contra ele um abajur que jazia sobre a mesa de cabeceira. Klaus desviou.

Os segundos seguintes se passaram como borrões, ambos usando a super velocidade para desferir e desviar dos golpes. Objetos eram lançados por todos os lados.

Em um momento pararam em lados opostos do quarto.

Klaus limpou um corte no canto da boca sem desviar os olhos dela.

Samantha sentia os cortes espalhados pelo corpo, mas não se atrevia a conta-los agora. Sua respiração era rápida e entrecortada.

– Você não imagina o quão sexy é te ver dessa forma. – Klaus mordeu o lábio inferior provocando-a.

Samantha até tinha se esquecido de que estava sem roupa alguma. Lembrar-se disso a fez ainda mais furiosa. Grunhiu correndo de encontro a ele novamente. Klaus não desviou. Os dentes de Sammy ficaram a centímetros de seu rosto.

Ficaram assim por alguns segundos até Klaus empurra-la gentilmente para o lado.

– Não comece o que você não pode terminar. – ele disse. – Da próxima vez eu posso não ser tão compreensivo com você.

Samantha apoiou o corpo contra o vidro da janela. Sua mente estava tão confusa.

– Se o que você queria era sair porque não disse de uma vez? – Klaus perguntou pondo uma toalha sobre os ombros dela. – Eu não te impediria de ver a luz do dia.

Sammy bufou.

– Eu não te impediria de nada. – ele repetiu. – E sabe por quê?

Samantha observou o rosto dele pelo reflexo no vidro.

– Porque eu sei que se você quisesse sair você encontraria um jeito. E por que...

Klaus fez uma longa pausa.

– Por que...? – Samantha insistiu virando se para ele.

– Porque no final ambos sabemos que você voltaria correndo para mim.

Ele se afastou deixando Samantha ainda mais perdida em meio a seus pensamentos.

*

Samantha voltou ao seu quarto e ali passou o resto do dia ignorando o que Klaus lhe dizia da porta e a fome que sentia.

Talvez fosse madrugada – ela não saberia dizer – quando levantou e decidiu que não podia mais ignorar a dor latejante em sua gengiva.

– Preciso cravar minhas presas em um pescoço macio e beber todo o seu sangue... – murmurou para si mesma.

Klaus não estava no quarto e em nenhum lugar da casa pelo qual ela passara. A porta da entrada estava aberta.

Samantha, no entanto foi atraída pela luz que sai do escritório de Klaus, sabia que não deveria ir até lá. Mesmo nunca sendo dito nada sobre isso era mais que óbvio que não se deveria entrar no escritório dele sem seu consentimento.

Uma pena que Samantha não seguisse ordens...

Abriu a porta e a fechou com a mesma cautela.

– Vejamos... – foi dizendo enquanto abria algumas gavetas.

Nada de interessante a seu ver, a maioria eram papéis relativos à cidade.

Tentou abrir a última gaveta, porém esta estava trancada.

Samantha procurou por clipes em meio aos outros papéis e depois de alguns segundos forçando-os contra a fechadura essa foi aberta.

Havia alguns desenhos de uma moça todas assinadas em baixo por ele mesmo.

– Então você desenha Niklaus. – Sammy murmurou girando a folha nos dedos.

No rodapé da página estava escrito “Mystic Falls”. Sammy se lembrava de ser a cidade vizinha onde Klaus passara um bom tempo a alguns anos.

Então outro nome mínimo chamou sua atenção.

– Caroline Forbes?

Ouviu um barulho na maçaneta da porta da frente e rapidamente guardou tudo, lembrando-se inclusive de trancar com os clipes a gaveta, tudo precisava estar no mesmo lugar para que ele não percebesse.

Saiu do escritório passando por baixo da escada para entrar na cozinha. No segundo em que sua mão tocou um copo Klaus entrou na cozinha.

– Ah, aqui esta você. – ele parecia mais animado.

– Pois é. – Sammy forçou um sorriso.

Klaus analisou sua expressão, mas não fez nenhum comentário sobre.

– Agora que você tem a liberdade de sair você não quer? – perguntou intrigado.

– Eu vou. – ela colocou o copo sobre o balcão. – Preciso caçar se não se importa.

– Nem um pouco. Até poderia ir com você.

– Pra me vigiar? – Sammy cruzou os braços.

– Você precisa ser vigiada? – Klaus rebateu.

Samantha riu brevemente.

– Partilhar sangue de vitimas só funciona com vampiros íntimos. – Sammy disse.

– Nós já fizemos isso. – Klaus lembrou-se.

– Não exatamente. Você tinha um e eu tinha o outro. Estávamos apenas no mesmo ambiente.

Klaus concordou com a cabeça.

– Tudo bem. Ainda teremos muito tempo para sermos íntimos. – piscou.

“Você não imagina o quanto” – Samantha completou em sua cabeça.

Klaus subiu para seu quarto sendo acompanhado pelo olhar vago de Sammy. Havia algo mais importante a se preocupar agora.

– Se você acha que sabe muito sobre mim, talvez eu devesse fazer uma visitinha a sua amiga Caroline e saber algo mais sobre você. – disse já na porta.

Olhou para o céu estrelado e a lua cheia que logo dariam espaço ao sol.

– Logo, logo Mystic Falls conhecerá Samantha Robertson.

A garota saiu cantarolando enquanto prendia o cabelo em um rabo-de-cavalo. A sua noite só estava começando e só terminaria quando cada parte do seu corpo estivesse completamente cheia do sangue alheio.

*

Samantha contemplou mais um corpo jogado aos seus pés. O Poder reverberava em si de uma forma que há algum tempo Sammy não sentia. Tão forte.

– Você nunca estará completamente no comando Niklaus. – gritou a escuridão.

Sua voz ecoou pela rua vazia até se perder no ar.

– Não acha que já se alimentou demais por hoje? – ouviu uma voz atrás de si.

Não houve tempo para se virar e descobrir quem era o dono da voz, pois no momento seguinte Sammy era levada a escuridão...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Quem vocês acham que 'capturou' a Sammy? Façam suas apostas! hahahs
Já deu pra notar que Samantha/Niklaus é uma combinação explosiva, certo?
Digam o que vocês acham como sempre para a singela autora aqui continuar a postar esse devaneio.
See you Later ;*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Presságio [Klaus/OC]" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.