Presságio [Klaus/OC] escrita por TheNobodies


Capítulo 4
Baby you're makin' it...


Notas iniciais do capítulo

Vou colocar aqui o que eu disse há um tempo atrás, porém foi excluído.

Bom, fazer esse ‘aviso’ foi preciso para prevenir perguntas futuras e confusões.
Primeiramente, a ideia toda de escrever Presságio veio entre 2011/2012 (na terceira temporada da série) mesma época onde comecei a escrevê-la.
Onde a ideia principal era a garota (Samantha) que procurava por respostas sobre seu passado, procurava informações sobre os pais, que acaba por se envolver com Niklaus para conseguir isso e vem todo esse lance dela ser a mamãe do futuro filho dele.
Vimos, no entanto, que em TVD - episódio 16 - Hayley e Klaus tiveram um envolvimento que resultou na gravidez dela – episódio 20. Nossa querida lobinha Hayley vem procurando por seus Pais biológicos e agora leva o filho de Klaus. Interessante, não?
O que eu quero dizer com tudo isso é que: Presságio foi escrita bem antes desses episódios citados a cima e logo, não poderia ter sido de fato, baseada nos mesmos.
Então, de forma alguma comparem Samantha com Hayley, okay?
E seja lá qual for o caminhar desse lance HayleyxKlaus, Presságio continuara sendo escrita a partir desses delírios dessa louca autora e não se baseando na série =)
Bom, é isso.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/332644/chapter/4

"Baby you're makin' it... Harder, better, faster, stronger." - Stronger - 30STM (cover)

Alguns dias haviam se passado desde o acontecimento no quarto. Desde aquele dia Samantha mal havia visto Klaus. Ouvira de seus híbridos que ele fora á outra cidade. Então Sammy decorou os passos de cada um daqueles subordinados, quando revezavam em sua ‘vigilância’, seus nomes.

Não sabia quando Klaus voltaria então tinha que por logo seu plano em pratica, nos últimos dias havia colaborado e não feito nada imprudente, na certa os híbridos não estariam desconfiando de nada e seriam pegos de surpresa.

Era simples: Lucy viria, a levaria para fazer uma refeição – comida humana – infelizmente, ela pediria para ir lá fora, todos na casa ficariam ocupados quando um barulho estrondoso viesse do quarto no segundo andar, só haveria dois híbridos do lado de fora e ---

Um toque na porta a fez sair de seus devaneios.

– Entre.

Lucy abriu a porta.

– O seu almoço já está pronto. – informou.

Samantha prendeu o cabelo em um rabo-de-cavalo alto e a acompanhou não conseguindo esconder um sorriso.

Comeu mais rápido que o habitual.

– Vejo que estava com fome. – Lucy observou.

– Você não imagina o quanto. – Sammy deu um meio sorriso.

Olhou o relógio na parede, era a hora.

– Lucy... – chamou. – Eu quero ir lá fora.

Lucy pensou por um momento.

– Eu não sei se seria uma boa ideia... Sem o Klaus aqui.

– Por favor, Lucy. – cantarolou puxando-a pela mão.

– Tudo bem. – foram até a varanda. – Promete que vai se comportar?

– Eu já dei motivo pra você desconfiar de mim? – olhou-a nos olhos.

– Não. – suspirou.

– Ótimo. – Sammy sentou no primeiro degrau.

Lucy sentou do seu lado.

3... 2... 1...

O aguardado estrondo ecoou por toda a casa, ouviu do lado de dentro todos correrem até o segundo andar, como esperado.

– O que foi isso? – Lucy se assustou.

Foi impedida de se levantar por Sammy.

– Você foi uma boa amiga. – sorriu de lado e em seguida torceu o pescoço da outra.

Levantou tirando a poeira da roupa, fez a melhor expressão de medo e apreensão que podia e seguiu para frente da casa onde ficavam os dois ‘guardas’.

– Srta. Robertson. – o mais alto deles – Bob – disse ao vê-la.

– O que foi esse barulho? – o outro – Ric – perguntou.

– Eu não sei. – falou assustada. – Foi na casa e a Lucy... Ah Lucy... – gaguejou forçando algumas lágrimas.

– O que houve a Lucy? – Bob perguntou preocupado.

– Ela está lá atrás. – Sammy disse.

O rapaz foi correndo para lá a deixando a sós com Ric. “O amor deixa as pessoas idiotas...” pensou vendo-o sumir ao longe.

– Eu devo leva-la pra dentro. – Ric parecia incerto de como agir com Sammy.

– E então não ficaria ninguém aqui no portão, seria um perigo. – fingiu preocupação.

– Tem razão. – ele olhou para os lados. – Por que você---

Foi interrompido por as mãos de Samantha em seus ombros.

Era só quebrar seu pescoço e ela estaria livre. Livre daquela casa... Livre de Klaus...

Sammy sentiu uma pontada na cabeça como se o pensamento de ir embora fosse insalubre.

– O que foi? – Ric perguntou ao ver sua expressão de dor – dessa vez - não fingida.

– Eu só... – Sammy negou com a cabeça. – Porque não aproveitamos o minuto que temos sozinhos?

– Para fazer o que? – Ric arregalou os olhos.

Samantha riu.

Ele era um garoto. Deveria ter uns 19 anos – pelo menos na transformação – tinha os cabelos loiros e olhos tão claros...

– Seria divertido. – Sammy concluiu.

Puxou-o pela mão para fora da propriedade. Ric quis negar no começo, mas Sammy sabia o quanto ela era interessante aos olhos dele.

Havia muitas árvores naquela região, apenas atravessaram a rua se embrenhado por algumas delas.

Sammy ficou de frente para ele e tirou a blusa ficando apenas de sutiã.

– Uau! – foi apenas o que o garoto proferiu.

Sammy o chamou com o dedo.

– Eu não posso fazer isso. – Ric disse olhando para trás por além dos galhos das árvores. – O Klaus vai me matar. – olhou para Sammy de novo que agora estava muito próxima.

– Ele não precisa saber. – Samantha sussurrou.

Iniciaram um beijo rápido e ardente, Samantha embrenhou os dedos por entre seus fios de cabelo. O rosto de Klaus inundou sua mente e ela se afastou.

– Qual o problema? – Ric perguntou ofegante.

– Nada. – Sammy sorriu confiante. – Apenas...

Puxou-o pela gola da camisa encaixando seus lábios aos dele novamente.

Samantha não sabia o que pretendia com aquilo, apenas deixou-se ser dominada por aquele prazer momentâneo, deixaria para pensar depois, deixou-se ser guiada por uma força maior.

Estavam os dois deitados em meio às folhas do chão de terra quando Sammy puxou a camisa dele para cima revelando seu abdômen definido. Passou as unhas por ali – um pouco – forte demais arrancando algumas gotas de sangue.

Samantha levou os dedos à boca sentindo o gosto do sangue. Ela queria tanto se alimentar da maneira certa...

Sorriu para ele.

Ric passou a distribuir beijos por seu pescoço e sua orelha em consequência ficando com o próprio pescoço perto da boca de Sammy.

Sammy entreabriu os olhos acabando por encontrar os olhos de Klaus que exalavam fúria parado alguns passos longe deles. Um sorriso largo se apossou do rosto de Sammy conforme seus dentes de alongavam. A vingança seria melhor do que ela imaginava.

“Você não vai fazer isso” – a voz de Klaus soou em sua mente.

Sammy fechou os olhos e afundou os dentes no pescoço dele. Seu gosto era delicioso, como ela imaginou que seria.

Ao solta-lo viu Klaus parado atrás do mesmo. Ele se curvou ficando a centímetros da orelha do rapaz.

– Eu disse que ela não tinha autorização para sair da casa, você desacatou uma ordem direta. – falou friamente.

Samantha viu a expressão de Ric mudar do medo á dor em segundos.

Klaus tirara seu coração fazendo sangue se espalhar por toda a garota. Ric caiu sem vida sobre ela.

Sammy o empurrou para o lado passando os dedos sujos de sangue nos lábios.

– Que desperdício. – disse se levantando.

Klaus conteve a vontade de acabar com ela também, ao invés disse socou uma árvore que acabou por cair.

– O que você pensa que está fazendo?! – gritou.

– Agora, nada. – Sammy deu de ombros recolhendo a blusa do chão. – Você acabou com a minha diversão. – choramingou olhando para o corpo inerte de Ric.

Klaus perdeu todo o controle que ele não tinha, partiu para cima de Sammy que nem tentou desviar. Apenas esperou para o que viria a seguir.

Bateu as costas fortemente contra o tronco de uma árvore.

E nem por um minuto ela deixava aquele sorriso sumir, o que irritava Klaus mais ainda.

– Você acha que isso é uma brincadeira? – Klaus gritou rente a seu rosto. – Olha pra mim! – puxou seus cabelos de forma que retirou também o seu amarrador de cabelo fazendo seus cabelos se espalhar por seu rosto. – Eu estou deixando de lado a minha vontade de matar você, mas você deixa essa tarefa difícil, a cada momento.

– Então me mata. – Sammy falou firmemente. – Faça o que você quer fazer, Niklaus!

Ele riu sem humor apertando a mandíbula dela com uma das mãos.

– Você tem um desejo suicida, amor?

Eu prefiro morrer em pé, a viver de joelhos.*¹

Klaus olhou-a admirado e então a soltou.

– Vamos. – puxou-a pelo braço para fora daquela mata em direção a casa.

Samantha não fez nenhuma objeção. Sentia-se se diferente. Um diferente bom. Preferia pensar que era por ter se alimentado do híbrido a deixar a ideia de que Klaus não a matou por de certa forma ser importante para ele dominar sua mente.

Passaram pelos outros híbridos que os olhavam intrigados por ter tanto sangue sobre eles. Lucy já havia ‘voltado’ a vida e permanecia de cabeça baixa.

– O amigo de vocês não vai voltar. – Klaus anunciou a todos.

Sammy foi posta para dentro de casa sem nenhuma gentileza.

– Ai! – reclamou empurrando a mão dele de seu braço. – Sempre que você encosta em mim eu saio marcada!

Claro que as marcas sumiam segundos depois, mas incomodava Sammy, era como ser declarada submissa, marcada por ele.

– Você vai ver o que são marcas de verdade. – falou sério.

Sammy engoliu em seco, mas não por medo.

– Sobe. – disse sem olha-la.

Sammy sentia como se seu corpo agisse por vontade própria – ou melhor – segundo as vontades de Niklaus.

Parou a porta de seu quarto lembrando-se da ‘explosão’ ali.

– Meu quarto. – ouviu a voz de Klaus atrás de si.

Sammy mordeu fortemente o lábio inferior enquanto seguia até o andar superior. Não olhou para trás nenhuma vez.

O quarto era enorme, muito maior do que o que estava no andar inferior.

Klaus entrou em seguida retirando a blusa e passando-a no rosto para retirar parte do sangue que já secava ali.

– Você pode começar dizendo como explodiu seu quarto.

Sammy continuou olhando para ele, analisando minuciosamente cada músculo exposto.

Klaus levantou o olhar para Sammy e a viu-a distraída demais. Riu internamente.

– Samantha? – chamou.

Ela disfarçou olhando para o chão depois para ele de volta.

– Está envergonhada por estar me encarando desejosamente, amor? – perguntou divertido.

– Não. – Sammy negou. – Por deixar você perceber que eu estava te encarando.

Klaus riu abertamente quase se esquecendo de estar bravo com ela. Quase.

– Preciso refazer a pergunta? – olhou a sério.

– Coloquei uma escova no ar condicionado e o programei para ligar. Curto-circuito. – falou rápido e deu de ombros.

– Causou um belo estrago. – Klaus observou.

Samantha suspirou.

– Você me trouxe aqui pra que? Pra falar dos prejuízos? – perguntou entediada.

– Prejuízo foi perder um dos meus híbridos. – retrucou.

– Foi você que escolheu mata-lo. – deu de ombros de novo.

Klaus semicerrou os olhos.

– Se você não estivesse com ele... – pareceu conter as memorias. – Eu não precisaria.

– A culpa é minha. – Ela levantou os braços em rendição.

– E é mesmo.

Klaus foi até uma gaveta tirando algo que ela não podia ver dali.

– Eu trouxe um presentinho para você da viajem. – ele levantou uma caixinha de veludo. – mas você não merece.

Samantha fez uma cara de desânimo.

– Não é justo!

– Não, não é. – Klaus guardou a caixa. – Mas a vida não é justa não é mesmo?!

Samantha bufou e viu que Klaus acompanhou o movimento de seu busto com os olhos.

Só agora se lembrava de que estava sem a blusa e se quer notará onde havia a largado.

Klaus se aproximou dela envolvendo seu rosto com as mãos.

– Por que escolheu o Ric?

– Nenhum motivo. – respondeu sincera.

Klaus assentiu.

– Mas até que ele parecia com você. – Sammy comentou. – O cabelo loiro, olhos claros, sabe.

Klaus sorriu de lado.

– Então você pensou em mim enquanto estava com ele?

Foi a vez de Samantha rir.

– Essa conversa tá ficando muito sentimental.

– Tem razão. – Klaus tirou as mãos de seu rosto. – Seu coração pode pular do seu peito a qualquer momento.

Samantha parou de rir encarando-o séria.

– Chega de conversa por hoje, estou cansado da viajem e coberto de sangue. Preciso de um banho. – parou a porta do banheiro, chamando Sammy. – E você também precisa.

Ela olhou pra ele boquiaberta.

– Nós vamos tomar banho juntos?

– Claro que não. – falou como se fosse óbvio. Abriu uma segunda porta dentro do banheiro que dava para um quarto sem janelas, mas igualmente grande e refinado. – Conheça seu novo quarto.

Samantha entrou olhando ao redor.

– Sua única saída é passar por mim. – ele disse. – Você vai apreciar uns dias aí.

Sammy girou nos calcanhares olhando de volta para ele.

– Eu vou ficar trancada aqui? – perguntou já sabendo a resposta.

– Não se preocupe você vai ser tratada bem. – ele tocou seu rosto. – Eu mesmo vou cuidar de você, amor.

Então a porta se fechou.

Samantha encostou-se a porta com um único pensamento.

“Ser ‘cuidada’ pessoalmente por Klaus era algo bom ou ruim?”


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

*¹: Frase da música Better Off Dead da banda Lostprophets *-*
Eaí gente ser cuidada por Klaus é bom ou ruim? HAHAHAH
Deu pra perceber que a convivência desses dois será bastante complicada >.
Não esqueçam de deixar a opinião de vocês please.
See you later ;*