Presságio [Klaus/OC] escrita por TheNobodies
Notas iniciais do capítulo
I'm Back! hahah
Tentei não demorar, faz tanta falta ler o comentário de vocês, sério!
Nos vemos lá então.
Boa leitura.
"Give me a second, I... I need to get my story straight" We Are Young - (feat. Janelle Monáe) Fun
– Pra quê? - Klaus perguntou tentando não se alterar. - Por que precisa do corpo de Philipe?
– Eu vou explicar tudo depois, primeiro me diga se você o enterrou.
– Isso é sobre Henrik?
Samantha pensou por um momento.
– Talvez seja.
– Talvez? - Klaus arqueou a sobrancelha. - Acho que você está mentindo.
– É difícil explicar agora.
– Temos muito tempo agora.
– Não haja assim, Niklaus! - Samantha reclamou. - Estamos juntos novamente a menos de um dia e já estamos brigando.
– Já estou cansado de ter tantas perguntas sem respostas. - Ele disse.
– Eu conheci alguém que talvez possa me ajudar. - Sammy falou calmamente. - Mas antes preciso saber se ele é realmente capaz de fazer algo tão grandioso.
– Como ressuscitar o Philipe?
Samantha ficou surpresa.
– Não é tão difícil imaginar que seja isso. - Klaus continuou.
Samantha levantou pegando Henrik no colo.
– Eu já não tinha esperança alguma e a possibilidade de trazer Philipe de volta me deu novas esperanças.
– Vai trazê-lo de volta para sua vida? - Klaus aumentou o tom de voz. - É assim que você tem esperança? Então fique sabendo que isso não vai acontecer! Você não vai trazê-lo dos mortos!
Ele saiu batendo a porta.
Samantha sabia que seria difícil fazê-lo falar, mas insistiria naquilo.
Se Carter pudesse realmente trazer Philipe dos mortos como ele disse que poderia então talvez ele pudesse ajudar a encontrar uma forma de dar imortalidade á Henrik.
Ela estava apostando alto em algo que poderia não significar nada, sabia disso.
No entanto, se funcionasse todos seus problemas acabariam ali.
*
– Como você está? - Rebekah perguntou sentando ao lado dela. - Deu bastante trabalho te achar.
– Sinto muito por isso. - Sammy disse. - Suponho que já sabe o motivo pelo qual vim afinal.
– Niklaus contou. - Ela assentiu. - Acho que você deveria ter nos avisado, era um segredo terrível demais para ser escondido assim.
– Eu só queria poder ter resolvido-o antes.
– Podíamos ter ajudado.
– Não, não poderiam. - Sammy respirou fundo. - Passei os últimos meses tentando achar qualquer forma de reverter isso e não consegui.
– Sei que tentou. - Rebekah segurou uma mão dela entre as suas. - Abriu mão de muita coisa para tentar ajudar seu filho, isso é incrível.
– Seria mais incrível se eu tivesse conseguido.
– Estamos aqui agora para ajudá-la no que for necessário.
– Matt! - Samantha lembrou-se de perguntar. - Você o deixou para vir atrás de mim.
– Ele entendeu. - Rebekah disse. - Não se preocupe.
– Ele é um cara legal.
– Talvez não tanto assim quando te encontrar. - Rebekah fez careta.
– O que quer dizer?
– “Vou puxar a orelha dela quando voltar!” - Rebekah imitou a voz dele.
Samantha riu verdadeiramente.
– Prometo tirar você disso tudo. - Sammy disse em seguida. - Então você poderá ter uma nova vida com Matt.
– Não é assim que as coisas funcionam.
– Eu sei que no passado nenhum dos seus casos amorosos deu certo por intervenção de Niklaus, mas as coisas serão diferentes dessa vez, ok?
– Samantha...
– É uma promessa que estou fazendo a você. - Disse seriamente.
– Tudo bem, agradeço por isso.
Samantha sorriu confiante.
– A muita certeza nas suas palavras. - Rebekah constatou.
– Porque tenho muita certeza do que digo.
*
– Niklaus! - Samantha chamou.
Ele estava sentado na praça principal da pequena cidade.
– Sei que ainda está bravo e confuso com tudo isso. - Sammy sentou ao lado dele. - Mas eu também estou.
– Henrik não sendo imortal, você querendo trazer Philipe de volta, essa pessoa que pode fazer isso. - Klaus olhou para ela. - É muita coisa para se pensar.
– Ele tem Poderes. - Samantha disse. - Algo sobre druidas, meus Poderes derivam-se daí também.
– E como você sabe disso?
– Ele me disse.
– E como ele sabe disso?
– Somos família. - Sammy respondeu.
Niklaus permaneceu olhando pro rosto dela sem dizer nada.
– É uma surpresa e tanto, não é? - Ela sorriu fracamente. - Um primo a essa altura do campeonato.
– Não sabia que você tinha parentes.
– Eu também não, até ele aparecer.
– E tem certeza disso?
– 100% não. - Samantha deu de ombros. - Mas há muitas possibilidades.
– Não acha que está se agarrando muito a “possibilidades” e “esperanças”? - Klaus perguntou arqueando a sobrancelha para ela. - Quando passou a ter essa fé?
– Quando a vida do meu filho passou a ser o mais importante para mim.
Klaus suspirou, mas não disse nada.
Ela pegou a foto no bolso da calça e mostrou para ele.
– Meus pais.
– Eu me lembro. - Klaus disse, desviando o olhar da fotografia.
Ouve um momento de silêncio.
Além do mais ele havia matado os pais da garota a sua frente.
– Não quero mais pensar nisso. - Sammy murmurou. - Eles estão mortos para sempre.
– Sinto muito. - Tocou seu rosto.
– Eu não quero mais sentir. - Sammy olhou para ele.
Klaus sabia do que ela falava.
– Apenas por isso quer trazer Philipe de volta?
Sammy assentiu.
A culpa, Sammy queria livrar-se dela.
– E se ele conseguir isso, talvez possa ajudar Henrik também.
– Tudo bem. - Klaus disse.
– Sério?
– Sim. Vou ser compreensível. - ele disse. - Dessa vez.
– Obrigada.
– Não agradeça, acho que te devo essa.
Samantha assentiu novamente.
– Mas antes quero conhecê-lo, qual o nome dele?
– Carter Robertson Pábulos. - Samantha disse prontamente.
– Certo, onde posso encontrá-lo?
– Sei exatamente onde.
*
– Vocês vão mesmo fazer isso? - Rebekah perguntou olhando de um á outro sem acreditar. - Trazer alguém dos mortos não é uma boa coisa.
– Dessa vez será. - Sammy disse. - Preciso tentar isso.
– Não acho que tenha algo que eu possa dizer para mudar essa decisão.
Samantha negou com a cabeça, decidida.
– Vou pedir apenas uma coisa. - Sammy disse. - Fique com Henrik longe.
– Tem certeza disso? - O olhar dela vagou até Niklaus.
– Melhor não envolvê-la ou envolvê-lo nisso. - Klaus disse.
– Não concordo com isso. - Rebekah falou. - Mas se é o que vocês querem...
– Com sorte resolverei isso rapidamente e então...
– Vai ficar com seu filho. - Rebekah completou impaciente.
– Não fique brava comigo Becky. - Sammy abraçou-a apertado.
– Apenas faça o que tem que fazer. - Rebekah desviou o olhar.
– Não acredito que farei isso de novo. - Sammy sussurrou para si mesma.
Apenas de olhar para Henrik seu coração apertava.
Klaus saiu com Rebekah.
Pegou Henrik no colo na intenção de fazendo-lo dormir.
– Prometo que dessa vez é por pouco tempo.
*
– Então é isso? - Rebekah perguntou. - Ela descobre um primo, ele diz que pode ressuscitar alguém, ela escolhe Philipe e voilá tudo mais se resolve?!
– Não é bem assim. - Klaus falou. - Só... Temos que tentar.
– Vocês tem ou Samantha quer? - Rebekah inquiriu.
– Ela quer e eu farei isso por ela. - Klaus foi incisivo.
– Samantha está sendo incoerente, está agindo pela emoção do momento. Você deveria fazê-la perceber isso e não compartilhar disso.
– Acha que eu não tentei? Mas ela é bastante teimosa caso tenha esquecido.
– E como eu poderia?! - Sorriu irônica.
Rebekah pegou o celular olhando as horas rapidamente.
– Saindo agora até o amanhecer estaremos em outra cidade. - ela disse.
– Apenas dê um tempo para ela se despedir de Henrik.
– Sabe... - Rebekah começou olhando para ele intrigada. - Não acha estranho que ela não tenha escolhido tentar trazer os pais primeiramente?
– Na verdade não. Ele ofereceu Philipe de volta, era pegar ou largar. E pelo tempo que aconteceu... Não devem existir nem ossos dos pais.
– Que você matou. - Rebekah completou automaticamente.
– Não precisa me lembrar a cada segundo disso! - Aumentou o tom de voz.
– Desculpe.
– Além do mais, a culpa que ela sente é por ter matado ele.
– Então ela quer se livrar da culpa. Faz sentido. - Rebekah assentiu lentamente.
– Se ele puder fazer isso, faremos com que ele ajude Henrik em seguida.
– Garantias de que ele fará isso?
Klaus não disse nada.
– Boa sorte com isso. - Rebekah riu minimamente. - Conte-me se conseguirem.
– Vá para bem longe.
– Eu sei para onde ir, nós vamos para---
– Não diga. - Klaus interrompeu. - Eu não quero saber para onde vão.
– E por que não?
– Segurança. Será melhor assim.
Rebekah assentiu.
– Então esse é nosso breve adeus.
– Suponho que seja, Little Sister.
*
Samantha esperou Carter chegar, ela sabia que ele iria até aquele bar.
E ele foi.
Sentou a frente dela com uma bebida já em mãos.
– Está com uma expressão mais... - ele gesticulou. - Alegre. Niklaus está na cidade?!
Não parecia uma pergunta.
– Se já sabe disso vamos pular para outro assunto. - Samantha disse séria.
– Que seria...? - ele gesticulou novamente.
– Philipe.
– Ah, claro. - Carter sorriu de lado. - O namorado morto.
– Tem certeza de que pode ressuscitá-lo?
– Sabe onde está o corpo? - ele contrapôs.
Samantha desviou o olhar.
– Acho que isso significa um não. - Carter disse com falso pesar.
– Em breve conseguirei isso. - Disse firme.
Carter terminou sua bebida olhando fixamente para ela.
– Onde está Henrik? Achei que não se separaria dele mais.
– Não acho apropriado trazê-lo a um bar mesmo não sendo uma criança como as outras ou tendo pais nada normais.
– Certo, concordo com isso.
Samantha sentia-se incomodada pela forma que ele falava e olhava para ela como se tentando arrancar informações que ela não queria dar.
Carter fechou os olhos enquanto respirava profundamente. Abriu os braços e sorriu abertamente.
– Essa será uma noite incrível. - Disse.
Virou olhando diretamente para a entrada do estabelecimento.
– Niklaus. - sibilou.
Talvez a família Robertson tivesse uma adoração por Niklaus, principalmente em chamá-lo assim.
Samantha estava tensa com aquele encontro.
Klaus mantinha-se inexpressível enquanto caminhava – ao que parecia câmera lenta – até a mesa.
Carter parecia controlar o entusiasmo.
Klaus puxou uma cadeira sentando ao lado de Samantha.
– É um prazer conhecê-lo. - Carter estendeu a mão. - Carter Pábulos.
– Acho que não preciso me apresentar. - Klaus apertou a mão dele.
– De forma alguma. - Carter concordou.
– Sabe o porquê estou aqui?
– Para encontrar sua dama nada indefesa. - Carter disse.
– Não aqui na cidade. Aqui, agora.
Carter pensou por um momento, olhou de Niklaus para ela.
– Philipe? - Sugeriu.
Klaus concordou a contragosto.
– Samantha contou que você disse poder trazê-lo de volta a vida.
– Sim, eu posso.
– Precisa apenas do corpo?
– Para inicio.
– E o que a seguir?
– Depende do quanto o corpo está danificado.
– Não muito. - Klaus disse. - Sei onde está e direi assim que souber o que você pretende com isso.
– Não pretendo nada. - Carter semicerrou os olhos, desconfiado. - O que vocês pretendem?
– Philipe não mereceu o que aconteceu com ele. - Samantha interferiu. - É esse o motivo pelo qual estou acreditando que você pode fazer algo para reverter isso.
– Ninguém faz algo assim sem querer algo em troca. - Niklaus continuou. - Diga seu preço Carter.
– Veja minha obra de arte pronta e diga quanto vale.
Eles se olharam demoradamente.
Samantha sentia tensão no ar.
– O corpo está na cidade de onde viemos. - Ela disse quebrando o silêncio.
– Então? - Carter voltou o olhar para ela. - O que está esperando para trazê-lo?
– O próximo voo sai amanhã cedo. - Klaus disse. - O que acha de viajar para longe daqui?
– Deixar a cidade? - Carter ficou sério. - Não era esse o acordo.
– Qual o problema em deixar a cidade por alguns dias? Acha que sairá do controle sem sua supervisão?
Carter tinha aquela aura misteriosa sobre si novamente.
– Sem problemas. - Disse.
– Partimos amanhã. - Klaus levantou estendendo a mão para ele. - Robertson.
Carter retribuiu.
Quando Niklaus saiu do local, Carter voltou a atenção á Samantha.
– Amanhã? - Questionou.
– Exatamente.
– Não achou que seria de bom grado adiantar o assunto antes dele chegar?
– Achei que gostaria da surpresa. - Sammy sorriu cínica.
– Uma grande surpresa. - ele disse.
– Gostou de conhecê-lo? Foi como você imaginou? - Sammy provocou.
– Ainda há muitas coisas que gostaria de conhecer sobre ele. - Carter disse simplesmente.
Arrumou o casaco e levantou.
– Já vai? - Sammy franziu o cenho.
– Temos uma viagem amanhã. - ele disse com obviedade. - E eu gosto de planejar com antecedência, se não posso, terei que improvisar algumas coisas.
E dando uma piscadela em sua direção ele se retirou.
*
– E então? - Sammy perguntou ao sair do bar.
– Ele não apresenta perigo. - Klaus disse. - Não que eu pudesse identificar de imediato.
– Certo, então continuaremos com isso.
Klaus assentiu.
– Não confio nele, mas farei isso por você.
– Obrigada mais uma vez por isso. - Sammy disse.
– Não quero que você passe a vida inteira sentindo-se culpada por algo que eu te obriguei a fazer.
Samantha desviou o olhar, incomodada de repente.
– Acha que Rebekah já está longe daqui? - Mudou de assunto.
– Certamente.
– E sabemos onde ela vai?
– Não. É melhor que seja assim.
Samantha observou o céu negro onde poucas estrelas apareciam.
Quem poderia dizer onde Rebekah estaria aquela hora?
Sairiam cedo de volta a cidade. Sammy pensou se deveria contar a Niklaus sobre seu problema com o sol, fogo. Decidiu que não, seria mais uma preocupação para ele. Era melhor focar no mais evidente.
– Até que vocês se parecem. - Klaus comentou. - Fisicamente.
– Pois é. - Sammy fez careta. - Um pouco.
– Muito.
– Que seja.
*
Klaus havia ficado atento a cada movimento na rua, como se esperasse que algo fosse acontecer.
Samantha havia contado tudo que tinha acontecido para ele. Ou quase tudo.
O sol já estava forte no céu e Sammy e Klaus esperavam por Carter.
Os óculos escuros devidamente postos e agradecia mentalmente a árvores que fazia sombra sobre ela.
Ele apareceu com dois vampiros a tira colo.
– Para um não vampiro ele exerce muito poder sobre eles. - Klaus disse.
– Mais um mistério a ser desvendado. - Sammy concordou.
Carter se aproximou parando próximo á eles. Retirou os próprios óculos.
– Espero que vocês não se incomodem com meus amigos. - Ele falou.
– De forma alguma. - Sammy sorriu forçadamente para eles.
– Podemos ir? - ele apontou para um carro ao longe.
Klaus assentiu.
– Então para o aeroporto. - Carter disse seguindo para o automóvel.
Eles esperaram ele se distanciar um pouco para começar a segui-los.
Klaus puxou Sammy roubando um beijo rápido dela.
– Esteja preparada caso algo dê errado.
– Estarei.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Foi rápido, necessário e no próximo vamos lidar com Philipe.
Será que Carter vai realmente ressuscita-lo ou não?
Acham mesmo que ele tem boas intenções?!
Não esqueçam de comentar e me deixar saber o que vocês acharam.
See you Later ;*
P.S: Lembrando apenas que http://fanfiction.com.br/historia/484548/Masquerade/ foi atualizada também. Espero vocês lá