Presságio [Klaus/OC] escrita por TheNobodies


Capítulo 29
Your secrets




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"Your secrets keep you sick your lies keep you alive" The Drug In Me Is You - Falling In Reverse



Samantha entrou no avião olhando brevemente para Niklaus que mantinha o olhar nas próprias mãos.



Havia um abismo entre eles muito maior do que algo físico – do que Rebekah que estava sentada no meio dos dois – Era de tamanho imensurável.

– Qual o problema? – Rebekah sussurrou para ela.

Rebekah não sabia de nada que acontecera no dia anterior. Ela apenas sabia que Philipe e Niklaus tiveram uma briga e que o humano havia conseguido escapar.

Samantha não sabia o porquê de Klaus esconder a verdade dela, mas preferia que fosse assim. Sammy preferia não arriscar perder o contato com Rebekah também. Seria demais.

Sammy sentia-se angustiada.

Onde estava a Samantha que sempre disse não precisar de nada e nem ninguém?

Ela não sabia.

Aqueles eram novos tempos de uma nova Samantha.

– Não era pra ter sido assim. – murmurou sabendo que Niklaus ouviria.

Samantha fechou os olhos dizendo para Rebekah que tentaria dormir. Simplesmente porque ela não podia mais encarar aqueles olhos curiosos e de certa forma preocupados também.

Imagens do dia anterior iam e vinham, como um disco arranhado. Uma melodia ruim, tocada repetidas vezes.

Desde que Klaus entrara na casa sem olhar para trás, Sammy não havia conseguido falar com ele. Rebekah havia voltado com os humanos, eles resolveram tudo sobre a viagem e ali estavam.

Klaus mantinha-se longe dela. Não só fisicamente, o que era ainda pior.

E como Sammy sentia falta do olhar dele sobre si, das palavras sempre com um leve tom de autoridade por trás.

Klaus não falava com ela e Sammy pensou se aquilo duraria muito tempo. Ou apenas enquanto ele estivesse... Bravo? Ele não estava bravo, ele parecia mais... Desapontado.

Samantha não gostava daquilo, fazia-a se sentir tão mal quanto ou ainda pior.

Só queria chegar à cidade novamente e ver o que faria em seguida, mas não podia esquecer-se de Elijah. Ela ainda precisava lidar com ele. Não sabia que tipo de coisas ele vinha dizendo a Niklaus sobre ela e não sabia o quanto as palavras dele influenciavam Klaus.

Mas claramente ele era uma ameaça que precisava ser combatida. Ou algo assim.



*





– Vocês estão muito quietos! – Rebekah reclamou quando eles andavam em direção á casa.



– Não há nada a ser dito. – Klaus disse sem emoção.

– Ok. – Rebekah parou no meio do caminho. – Quem de vocês começara dizendo o que houve?

Klaus olhou para um ponto distante na cidade e começou a caminhar até lá, ignorando a voz de Rebekah que chamava por si.

– Talvez você devesse ir com ele. – Sammy sugeriu.

– Conte-me o que está havendo Sammy. – ela pediu.

– Apenas... – Samantha suspirou. – Vá com ele.

Rebekah assentiu mesmo a contragosto e foi atrás do irmão.

Era o que Samantha precisava, de um tempo a sós com Elijah, porque ela tinha certeza de que ele estaria na casa.

Entrou batendo a porta fortemente em seguida, não foi preciso mais que segundos para Elijah aparecer na sala.

– Veja só quem voltou. – ele disse sorrindo ladino.

– Não esperava por essa? – ela arqueou a sobrancelha.

– Não sabia o que esperar. – Elijah confessou. – Esperava que Klaus fizesse o certo.

– Que seria...?

– Deixar você lá, te matar ou algo assim. – Elijah deu de ombros.

Samantha riu debochada, esquecendo-se completamente da melancolia que a acompanhava.

– Não é tão fácil assim se livrar de mim.

– Não parece tão difícil também. – Elijah se aproximou um passo.

– Gosta de manipular as pessoas a fazerem o que você quer? – Samantha perguntou.

– O que eu quero? – ele negou com a cabeça. – Não quero manipular Niklaus, quero apenas que ele perceba o tipo de pessoa que você é.

– E que tipo eu sou? – foi sua vez de andar um passo na direção dele.

– O tipo mais perigoso. – ele respondeu avaliando seu rosto.

Samantha sorriu abertamente.

– O mais perigo já que consegue arrancar uma confiança cega de Niklaus. – completou.

Essas palavras a afetaram. No fundo ele confiava nela, que ela não faria nada para atingi-lo negativamente mesmo depois de cada briga e discussão.

Imaginou se esse seria o motivo de tanto espanto da parte dele. Por Samantha fazer algo que ele poderia jurar que ela jamais faria.

– E além do mais você escolheu ir até lá.

Samantha rolou os olhos. De certa forma ele estava certo.

– Por que ainda continua fingindo que não sabe? – Elijah perguntou curioso. – Estamos a sós, por que não tira a mascara?

– Não sei sobre o que? – Samantha não sabia se o que a irritava mais era não saber de algo que supostamente deveria, ou a forma como ele falava.

Elijah sorriu apontando levemente para o lado de fora. Samantha apenas percebeu naquele momento a voz de Rebekah.

Voltou o olhar para Elijah, ele parecia o tipo good guy mas obviamente ele não era, e o pior é que ela nunca fora muito com a cara dele desde que ele chegara ali. Já deveria saber que não devia ignorar sua intuição.

Viu que ele não era bom quando a libertou do quarto supostamente a troco de nada, e mesmo assim partilhara da liberdade que ele lhe dera.

– Eu vi suas intenções. Eu te dei permissão. Vá em frente e comece a guerra.*¹ - disse passando por ele indo em direção as escadas em seguida.



*





– Isso é bastante coisa. – Elijah disse levantando da poltrona. – Passar a noite com Philipe, fazer o ritual, estar momentaneamente morta... Uau.



Rebekah suspirou.

– Onde está Niklaus agora?

– Disse que queria ficar sozinho. – Rebekah disse. – Algo muito errado aconteceu com eles e não há a menor possibilidade que eu descubra o que foi.

– Eles estão sempre no limite, como você mesma disse.

– Exatamente... – Rebekah olhou para ele. – Estão sempre no limite, mas parece que dessa vez ultrapassaram o limite.

– Então você realmente acha que aconteceu algo sério? – Elijah perguntou Rebekah assentiu. – Acha que por causa de Philipe?

– Eu não sei. Por isso ou por tudo.

Elijah ficou pensativo.

– Achei que Niklaus tinha dito pra você ir embora daqui antes que ele voltasse. – Rebekah chamou a atenção dele. – O que ainda faz aqui?

– Preciso conversar com ele.

– Por que deixou Samantha sair? – Rebekah levantou também. – Se não fosse isso, nada disso teria acontecido. Ela quase morreu! Quase perdeu o bebê!

– E você acha que presa ela não teria pensamentos de fuga? – arqueou a sobrancelha. – Acha que uma porta a impediria de seus planos? O que ganhariam? Tempo?

– Tempo o suficiente para Samantha voltar ao normal. – Rebekah disse. – E tenho certeza que se ela tivesse continuado ali tudo se resolveria.

– Você acha que sabe o que é normal para ela? – Elijah elevou o tom de voz. – Samantha é uma bomba-relógio!

– Eu não entendo porque esta fazendo isso.

– Eu a deixei sair. Ela escolheu para onde ir!

Rebekah concordava com isso.

– Acho que você contribuiu pra bomba-relógio explodir.

– Alguém precisava o fazer antes que fosse tarde demais.

– Tarde demais? – Rebekah parecia confusa. – O que realmente está acontecendo Elijah?

– Você também não sabe. – ele murmurou balançando a cabeça em negativa.

– Não sei sobre o que? – Rebekah parou a sua frente. – Já estou cansada de vocês escondendo tudo de mim! Eu mereço saber o que está acontecendo!

Elijah concordou.

– Você saberá. – começou a andar pela casa. – E espero que mude tanto a sua mente.

– Em relação ao que? – Perguntou caminhando atrás dele.

– Samantha.



*





Samantha andava de um lado para o outro no quarto. Algo a incomodava profundamente. E a raiva de Elijah só aumentava.



“Por que ainda continua fingindo que não sabe?”

Do que ele poderia estar falando? Samantha não sabia.

Sentou no chão com a cabeça encostada aos joelhos.

– Isso é demais... – murmurou para si mesma.

Havia tantos segredos. Tantos problemas. E ela não sabia por onde começar.

– E me sentei em remorso... – cantarolou. - Por todas as coisas que fiz.*²



*




– Mas... Mas... – Rebekah releu o papel em suas mãos. – Como Niklaus pode nunca ter me contado nada sobre isso?


Elijah deu de ombros.

– Eu não posso acreditar.

– Você queria saber e agora sabe. – Elijah se afastou dela. – Você decide o que fazer com essa informação.

Rebekah largou o papel na mesa correndo para fora da sala atrás de Elijah. Ela precisava saber mais do que um simples papel poderia explicar.

– Elijah!



*





– Eu não vou ficar aqui o dia todo esperando você voltar e decidir o que quer fazer Niklaus. – Samantha disse ao sair do quarto.



Desceu pela escada que sairia acima do escritório de Niklaus. Viu quando Elijah saiu dali com Rebekah correndo atrás de si.

Estranhou descendo até lá. Entrou na sala cautelosamente.

A única coisa que parecia fora do lugar era uma folha em cima da mesa. E foi exatamente o que Sammy rapidamente pegou para ler.



“Estive na vila hoje e vi a Escolhida.



Também descobri algo curioso e que me fez repensar em muitas coisas.

Conversas paralelas, segredos e muito mistério envolvido nessa questão.

Depois de muito esforço, mortes e ameaças, descobri sobre o que se tratava.

Não era sobre Samantha como achei a principio. Era sobre a criança.

Ainda penso muito nisso o que torna difícil total concentração. Espero poder entender minhas próprias ideias e letra mais tarde.

O propósito maior se resume em apenas uma coisa: A minha morte.

Não é novidade que as bruxas sempre me odiaram, mas ao menos dessa vez conseguiram - ou pelo menos acham que conseguiram - um meio de finalizar de uma vez por toda com a ameaça que eu as inflijo.

Não sei exatamente como. Mas a criança seria capaz de me matar.

Provavelmente se eu não soubesse disso abaixaria completamente a guarda ao lado daquele que chamaria de filho e então...

Acho que essa é a ideia.

Porém se tratando dessas bruxas e de tudo o mais envolvido nisso...

É impressionante a grandiosidade disso.

Continuar com meus planos de trazer essa criança ao mundo com Samantha é muito arriscado. Mas sinto que é um risco que eu tenho que correr. Que quero ter.

Eu só precisaria afastar Samantha de tudo isso. Ela nunca saberia. E então não haveria a preocupação de que meu próprio sangue se voltasse contra mim.

Parece um bom plano por agora.

Preciso saber e fazer mais algumas coisas antes de ir embora desse lugar. Não voltarei mais aqui, apenas esperarei pelo dia que Samantha aparecera na minha cidade.

Esperarei ansiosamente e esperançoso para que tudo de certo.

E caso isso não seja possível terei que me livrar dela depois. Com a criança sei que posso lidar. O que será uma pena, Samantha é realmente uma linda garota.”


Niklaus Mikaelson





Samantha abaixou o papel lentamente sentindo uma agitação dentro de si que nunca sentira antes.




Era disso que Elijah falava afinal?

Limpou uma lágrima que escapou do canto de seus olhos com um sorriso genuíno iluminando lhe a face.

Klaus guardara um segredo muito importante por todo esse tempo, mas agora Samantha sabia de tudo. E cabia a ela agir como se de nada soubesse, ou colocar as cartas na mesa.

Sempre uma manipulação. Sempre um motivo escondido por outro. Sempre uma mentira.

De repente tudo parecia sem importância.

Não havia mais a mágoa. Não havia raiva. Não havia nada.

Muito menos o arrependimento de ter quase o matado.

– Que os jogos comecem Niklaus!

Saiu da sala levando o papel junto de si.

Encontrou Rebekah e Elijah próximos a porta, pararam rapidamente o que estavam dizendo quando a viram.

– Não se incomodem. – ela disse. – Estão falando sobre meu bebê estar destinado a matar Niklaus, não é?

Elijah mantinha a expressão firme, Rebekah parecia assustada.

– É, encontrei certo papel. – Sammy o balançou frente ao rosto deles.

Elijah parecia satisfeito por trás de toda aquela mascara de seriedade.

– Samantha isso é muito perigoso. – Rebekah disse. – Você nunca soube?

Samantha negou com a cabeça saindo da casa em seguida. Foi seguida por Rebekah.

– O que você quer? – Samantha se irritou virando para ela.

– Está tudo uma completa bagunça! – Rebekah falou tão alto quanto ela. – Eu já não me dou o trabalho de entender vocês, mas isso... – ela suspirou. – O bebê será a arma mortal para acabar com Niklaus.

– Eu realmente não esperava por essa. – Samantha sorriu. – Mas vejamos que o destino está sempre brincando com nós.

– As bruxas, não o destino.

– É tudo muito interligado. – Samantha deu de ombros. – Agora se me permite...

Samantha teve seu braço puxado.

– O que pretende fazer agora que sabe?

– E o que eu faria? Como está escrito nesse papel: a criança deve mata-lo não eu.

– Você sabe que Niklaus ainda quer essa criança.

– Se ele puder de algum modo controla-la. – Sammy destacou. – Se não...

– Seria a morte dele. – Rebekah completou.

– Exatamente. E acho que depois dos últimos acontecimentos ele não vá querer manter ameaças tão próximas a ele novamente.

– O que houve lá?

– Não importa mais. – Sammy respondeu voltando a andar.

– Philipe não conseguiria fugir de Niklaus sozinho não é mesmo?

Samantha parou de andar ainda permanecendo de costas.

– Você o ajudou? O que você fez Samantha?

– O que era preciso. – sua voz saiu em um sussurro.

– Niklaus está assim por que você ajudou Philipe á fugir? – Rebekah inquiriu.

Samantha virou furiosa.

– Ele está assim porque uma estaca de carvalho branco atravessou seu peito! E não. Não foi Philipe que fez isso. – Samantha disse prevendo sua próxima pergunta.

Rebekah arfou.

– Eu fiz uma escolha. – Samantha continuou. – Não queria que nenhum dos dois morresse. Como eu sou tola. – riu sem humor sentindo as primeiras lágrimas aparecerem. – Me importando com um que tentou me matar e com outro que planeja isso há anos!

– Como você pode? – Rebekah murmurou ainda assimilando tudo.

– Eu sempre serei a errada, não é mesmo? Não importa quantas pessoas no mundo planejem minha morte, se eu faço algo para o bem de alguém – mesmo que de forma não muito coerente – Eu serei a errada. Já deveria ter me acostumado com isso também.

– Isso tudo já está virando um mar de sangue! – Rebekah andou um passo para trás.

Samantha viu lágrimas nos olhos dela também.

– Mortes, sangue, manipulações! É sobre o que tudo isso é agora!

– Eu não fiz as regras, eu apenas jogo esse jogo de sobrevivência.

– Não está certo.

– Vou te dizer o que não é certo: Esconder um segredo assim. – apontou pro papel no bolso. – Não admitir suas verdadeiras intenções!

Samantha andou um passo na direção dela.

– Se você quer matar alguém e tem planos para isso, admita. É mais fácil, é mais digno.

– Vocês vão acabar um com o outro. – Rebekah disse se afastando. – Fazem isso a cada momento que passam juntos. Vocês serão a destruição um do outro.

– Sabe de uma coisa? – Samantha parou a frente dela. – Quando coloquei a estaca nas costas dele, eu não pensei. Eu apenas sabia que tinha que fazer aquilo e fiz. Foi a milímetros do coração dele.

– E o que isso significa?

– Não foi de propósito. Podia ter sido em seu coração, ele poderia estar morto agora.

Rebekah permaneceu em silencio.

– Nas últimas horas eu me culpei por isso, eu não queria vê-lo morto. Mas agora eu já não sei. Será que inconscientemente eu queria não ter errado o alvo?

– Não diga isso.

– Esse é o seu problema! – Sammy elevou o tom de voz. – Dizer em voz alta o que está na sua cabeça não é errado. Ou você acha que ouvindo tudo o que eu digo, fará de você uma espécie de cumplice?

Samantha limpou o rosto colocando-se a andar.

– Aonde você vai? – Rebekah gritou para ela.

– Fazer o que eu deveria ter feito lá.



*





– Você se parece com ela. – ele disse analisando os longos fios negros da moça.



Klaus a mordeu com fúria jogando seu corpo para o lado em seguida. Apenas uma garota compelida...

– Resolveu matar cada garota de cabelos escuros, nessa cidade? – ouviu atrás de si.

Virou encontrando Samantha ali. Travou a mandíbula encarando-a seriamente.

Samantha contou seis corpos no chão.

– O que você quer aqui? – Klaus perguntou após um longo silêncio.

– Parece até piada. – Samantha riu. – Que algum dia você tenha me acusado de esconder coisas de você! Não é insano?

– Do que está falando? – perguntou levantando.

– Pare com todas essas perguntas! – ficou séria. – Eu tenho que fazer as perguntas aqui.

– E você se acha no direito de exigir algo de mim? Depois de tudo? – Klaus riu debochado. – Dá o fora daqui!

Samantha parou a sua frente quase colando o corpo ao dele.

– Se você soubesse o que eu quero fazer com você agora, não ficaria assim tão próxima. – falou amargurado.

– Sua fúria momentânea não chega aos pés da minha. – falou pausadamente.

– Pelo que me consta eu tive uma estaca atravessada no peito, o que me da o direito de ficar furioso, não você.

– Você escondeu coisas de mim. – Sammy sobrepôs à voz dele. – E depois do que eu fiz ontem... Sei que sou mais forte do que imaginei.

– Parabéns! – ironizou. – Se quase me matar te faz sentir assim. Já está preparando a próxima tentativa?

Samantha negou com a cabeça.

– Eu não quero te matar. Mais agora apenas um pensamento ronda minha cabeça.

– E o que seria? – Klaus colou a testa á dela.

– Não terei escrúpulos. – empurrou-o acabando por cair em cima dele. – Irei até o fim.

Sua mão tocou o lugar onde a estaca havia atravessado, não estava completamente curado. Apertou o lugar com os dedos, ouvindo o protesto de Niklaus pela dor.

– Não me importo com o que você possa fazer. Eu não me importo! – disse pausadamente. – A partir de agora eu não estou nem aí pras consequências.

– Não é como se você algum dia tenha ligado pra isso de qualquer forma! – Klaus disse puxando a mão dela.

– Não brinque comigo! Não ameace a minha criança! – Samantha socou seu rosto. – Faça algo e eu farei duas vezes pior.

Klaus virou o rosto cuspindo sangue no chão. Samantha apertou a mandíbula dele forçando-o a encara-la.

– Você quer me matar? – Klaus riu abrindo os braços. – Vai fundo. Mostre o quanto você é durona.

– Te matar seria fácil demais. – Samantha riu puxando fortemente seus cabelos. – A diversão está justamente em ter você aqui. Eu não seria eu mesma sem você. Porque você aflora o pior lado de mim.

– Está tentando ser como eu? Literalmente? Garota má!

– Eu sou muito pior que você. – disse pausadamente. – Tudo o que eu seria capaz de fazer faz seus atos parecerem inofensivos, coisa de criança. – atingiu mais uma vez sua face antes de se levantar.

O sorriso de Klaus diminuiu acompanhando seus movimentos.

– Se você acha que me conhece vai começar a refazer seus conceitos!


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Notas finais do capítulo

*¹ Frase da música "Contagious" Trapt
*² Frase da música "Like a Stone" Audioslave

Parece que a melancolia de Samantha durou pouco e esse capítulo durou muito haha
E... O bebê... O QUE ACHARAM?
Estou muito insegura há alguns capítulos. Preciso saber.
Gostaram? Me digam ok?

See you Later ;*



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