Presságio [Klaus/OC] escrita por TheNobodies


Capítulo 28
By now my only enemy is you


Notas iniciais do capítulo

Leitoras? Onde estão vocês? U_U



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"By now my only enemy is you. I won't go slowly I'll leave you behind." Do Me A Favor - Stone Sour



Philipe estava sentado no canto do quarto, na parte mais escura. Era possível esquecer que ele estava ali.

Klaus se mantinha próximo à janela.

E Sammy... Bom, Sammy continuava morta sob a cama.

– Você esta mais preocupado do que quer aparentar. – Klaus disse. – Tem dúvidas do que pode acontecer á ela?

– Meus anseios não te dizem respeito. – Philipe disse sorrindo irônico. – Sei que Samantha ficara bem.

– Vejo o quão audacioso é. – Klaus disse virando-se para ele. – Por que mesmo eu ainda não matei você?!

– Porque você não entende o que esta acontecendo com ela e não há nenhuma bruxa aqui que possa te dizer. – Philipe sorriu. – Mais alguma pergunta?

– O que eu quero saber é o que te faz sorrir menos.

Ambos se encararam seriamente até Philipe sorrir e voltar a escrever.

Klaus rolou os olhos voltando sua atenção para Samantha.

Ele ainda ouvia o coração da criança bater, isso era bom.

A chuva havia parado minutos depois que o coração de Sammy havia parado. Mas o céu continuava escuro como se fosse noite, mesmo que segundo os relógios ainda fosse dia.

Do lado de fora tudo parecia silencioso demais, quando ele dissera para Rebekah se livrar de todas as pessoas da vila por um tempo não achou que ela levaria no sentido literal. Não sabia onde ela estava e nem onde as pessoas estavam e isso pouco importava agora.

O vento soprava forte, as folhas se agitavam no chão e ás árvores pareciam prestes a cair a qualquer momento.

Ouviu um pássaro ao longe. Completamente sozinho em meio aquela confusão de folhas voando e então ele se foi.

– O que você tanto escreve aí? – Klaus perguntou quando o barulho do lápis contra o papel já começava a irritá-lo.

– Isso é problema meu. – Philipe respondeu.

– Deixe-me ver. – Klaus foi até ele arrancando o pedaço de papel de suas mãos.



“Quando as folhas já caíram e céus se tornam cinzentos.

A noite continua a avançar sobre o dia.

Um rouxinol canta sua canção de adeus.

Melhor você se esconder do inferno glacial dela.”*²



– Você é estranho. - Klaus olhou do papel para ele fazendo careta.

– Que seja! – Philipe levantou pegando o papel de volta. - E estou saindo agora.

– Aonde vai? – Klaus impediu sua passagem. – Combinamos que eu não te mataria enquanto Samantha não acordasse e claro, enquanto você estivesse sob a minha supervisão ---

– Não vou procurar um carvalho-branco. – Philipe interrompeu. – Ainda sou humano, preciso de comida.

Mesmo a contragosto Niklaus o deixou sair. Parou perto da janela vendo Philipe se distanciar e então quando o barulho dos pés dele esmagando as folhas secas não podia ser ouvido, apenas sobrou o silêncio novamente.

E Klaus já estava cansado disso.

– Hora de acordar. – disse sentando ao lado da cama onde Samantha estava. – Parece que o seu maior prazer é se meter em encrencas, não é mesmo?! – ele suspirou. – Apenas acorde e fique bem, Sammy. – depositou um beijo em sua testa.

Sua atenção foi atraída para o caderno que Philipe deixara cair. Foi até lá o pegando e voltando para a janela. Nenhum sinal dele então não haveria problema em ler um pouco...

Havia alguns desenhos bizarros na primeira página que Klaus não perdeu tempo em tentar entender, apesar de admirar os traços bem feitos. Foi para a outra página.



“Quando ela te abraça seu coração vira pedra.

Ela vem à noite quando você estiver totalmente sozinho.

E quando ela sussurra seu sangue corre frio.

Melhor você se esconder antes que ela o ache.”*³



Klaus fechou o caderno estranhando aquilo.

– Nik. – Rebekah apareceu na porta do quarto de repente. – Eu estive procurando por você por um tempo, e o que são aqueles corpos lá fora e todo aquele sangue? – suas palavras morreram quando ela avistou Sammy na cama.

Ela olhou para Klaus como se pedindo por uma explicação.

– Samantha completou um ritual, para aumentar seus Poderes. – ele disse. – E tecnicamente ela está morta nesse exato momento.

– A criança está bem? – Rebekah perguntou se aproximando da cama.

– Está. – Klaus suspirou. – E segundo Philipe Samantha também ficara em mais algum tempo.

– Philipe? – Rebekah perguntou surpresa. – Ele esteve aqui?

– É uma longa historia. – Klaus disse. – Pelo que percebo ontem quando Samantha saiu daqui ela de fato, passou a noite com ele. Philipe foi o fornecedor da Aloysia e sabe se lá o que ele tenha dito a Samantha a convenceu de completar esse ritual e aqui estamos nós.

– Muita informação. – Rebekah disse pensativa. – E Philipe ainda esta vivo? Está aqui?

– Combinamos que eu não o mataria até saber o que está acontecendo com Samantha. – ele explicou.

– E o que faremos agora? – Rebekah parecia preocupada. – Esperamos ela acordar? Apenas isso?

– Eu continuarei aqui. – Klaus disse. – Você se livrara dos corpos lá fora e depois trará as pessoas de volta para cá.

Rebekah concordou com a cabeça.

– Aliás, o que você fez com aquelas pessoas durante todo aquele tempo? – Klaus perguntou intrigado.

– Apenas as levei para a cidade, como uma grande excursão. - disse rindo ao lembrar-se de algo. – Estão todos bem.

– Ótimo. – Klaus abriu a porta para ela. – Faça o que eu disse e então volte aqui.

Rebekah concordou mais uma vez saindo em seguida.


*


Philipe ainda não voltará.

Rebekah já havia se livrado dos corpos e voltara à cidade para buscar todos os residentes daquela vila.

Niklaus se mantinha perto da janela apenas observando.

– Niklaus. – Sammy sussurrou em seu ouvido.

Ele sentiu um arrepio descer por sua espinha antes de virar.

E lá estava Samantha. Como se nada tivesse acontecido, como se não estivesse morta segundos atrás.

Klaus permaneceu olhando para Sammy sem reação, ela estava igualmente séria.

– Qual o problema? – ele perguntou enfim.

– Problema? – Sammy pareceu confusa. – Não há problema, estou muito bem!

– Seus olhos. – Klaus disse.

– O que têm eles? - Samantha foi para frente do espelho.

Os olhos dela continuavam completamente negros como quando ela usava os Poderes.

– O que eu perdi? – Philipe perguntou entrando de repente no quarto. – Sammy! – disse ao vê-la. – Você está viva, afinal! – ele olhou para Klaus. – Eu disse que ela ficaria bem, não disse?

Philipe foi à direção de Samantha, mas Klaus puxou-o pelo braço forçando-o a ficar longe.

– Vocês dois. – Sammy disse. – Juntos? Sem matarem um ao outro? – riu. – Quanto tempo fiquei inconsciente?

– Inconsciente? – Klaus chegou perto dela. – Morta!

– E como você se sente? – Philipe perguntou. – Já se sente forte o suficiente?

– Eu não sei. – Samantha pareceu pensativa. – Tudo parece normal.

– A não ser esses olhos que não voltam ao normal! – Klaus disse.

– Qual seu problema com meus olhos? – Sammy olhou para ele.

– Talvez voltem ao normal logo. – Philipe disse atraindo a atenção deles.

– “Talvez” – Klaus repetiu irônico. – Você realmente sabe de alguma coisa ou apenas disse isso pra continuar vivo?

– Eu estou aqui, não estou? – Philipe encarou-o. – Eu poderia não ter voltado.

– Talvez eu não tenha ficado morta tempo suficiente. – Sammy disse olhando para o espelho.

– Tempo suficiente? – Klaus quase gritou. – Não seja insana Samantha!

Ela suspirou sentando na beirada da cama em silêncio. Algo parecia errado com ela, Klaus só não sabia o que era. Parecia cansada e fraca.

– Como sabemos se isso deu certo? – Klaus perguntou já impaciente.

– Não sabemos. – Philipe deu de ombros. – Se deu certo os Poderes serão aumentados e definitivos depois que a criança nascer.

– Então preciso esperar mais alguns meses para saber o resultado. – Sammy suspirou.

– Cara Samantha... – Philipe disse pensativo. – Sem mais dores de cabeça, sangramentos, sem mais limitações... Valerá a pena.

Samantha concordou com a cabeça.

– Não quero estar perto quando todo seu Poder estiver ao máximo! - ele disse animado. – Já imagino todas as coisas que você poderá fazer.

– Deveria se preocupar com o que eu posso fazer agora. – Klaus disse em tom ameaçador. – Não ela.

– E o que te faz pensar que Sammy deixaria você me matar? – arqueou a sobrancelha.

– O que te faz pensar que ela tomaria partido por você? – Klaus se aproximou dele.

– Pare vocês dois! – Samantha falou mais alto.

– Eu já aguentei muito! – Klaus foi à direção de Philipe que recuou. – Eu não preciso de você aqui! E eu acabarei com isso agora!

Usando sua velocidade de vampiro Klaus puxou pela camiseta e no segundo seguinte arremessava-o pela porta da frente.

– Não pode conviver com a ideia de que eu esteja por aí... Na sua cidade... No mundo... – Philipe começou levantando-se do chão. – Você sabe que no fundo Samantha me ama, exatamente como sempre amou e tem medo que ela faça a coisa certa!

– E o que seria a coisa certa? – Klaus começou a descer os degraus vagarosamente.

– Matar essa criança! – Philipe gritou. – Matar você! E ir embora comigo!

Klaus riu debochado.

– Nem em seus sonhos mais bonitos isso aconteceria. – ele disse.

– Então do que você tem medo? – Philipe perguntou se afastando.

Na verdade ele apenas buscava por mais tempo. Não sabia exatamente para que, mas poderia pensar em alguma coisa enquanto Klaus se mantivesse afastado dele.

– Eu não tenho medo de nada. – Klaus respondeu calmamente.

Tão vagarosamente quanto os passos que dava em sua direção.

– Eu sou uma ameaça, não sou? – Philipe provocou.

– Não eleve tanto seu ego... – Em um passo Klaus parou a sua frente fazendo Philipe cair de costas. – Nunca disseram que a queda é sempre maior para quem se eleva demais?

– Isso se aplica melhor a você que não parece conhecer limites! – Philipe rebateu.

– Exatamente porque eu não os tenho. – Klaus sussurrou como quem conta um segredo.

– Você não pode me afastar de Samantha! – Philipe gritou quando Klaus abaixou a sua frente.

– Eu acho que posso sim. – Klaus sorriu esperto. – Já não esteve afastado por todos esses anos? Antes Sammy achava que você estivesse morto, agora eu posso dar essa certeza á ela.

– Você só pode impedir que ela me veja ou fale comigo, mas o que ela sente... – Philipe riu. – Isso nem você e nem ninguém pode mudar.

– Não se agarre a coisas do passado Philipe. – Klaus suspirou. – A Samantha que você conhecia não é a mesma que eu conheço agora. E podemos parar com a conversa agora, você já me distraiu por tempo suficiente e bom, não fez nada. Dei-te a chance do primeiro golpe, mas parece que você não aproveitou muito bem. – deu de ombros - Agora é a minha vez!

– Não!


*


Samantha ouvia atentamente o que acontecia do lado de fora. Parte de si queria ir até lá, mas a outra parte ainda estava cansada demais e preocupada demais em assimilar os fatos. Além do mais ela estivera realmente morta por um tempo.

E o que ela poderia fazer afinal?

Opor-se a Niklaus e ajudar Philipe a sair dali? Ou deixar que Klaus acabasse de uma vez com algo que ele faria mais cedo ou mais tarde de qualquer forma?

Ajudar a pessoa que fora o amor da sua vida, mas que tentara mata-la? A que insistia na ideia de que ela deveria matar sua própria criança. Seu bebê...

Porém a mesma pessoa que estava agora enfrentando o vampiro mais poderoso do mundo por ela.

Samantha fechou os olhos fortemente.

Niklaus...

Que apesar da forma rude que agia com ela na maior parte das vezes no fundo ela saiba que se importava.

O único que realmente tentava entende-la mesmo que ela errasse. De novo e de novo.

E ainda havia a parte de si que crescia nela naquele momento.

Samantha arfou colocando a cabeça entre os travesseiros, ela não percebera que estava chorando até aquele momento.

Decisões.

Vida ou morte.

E estava em suas mãos.

Ouviu o grito de Philipe acompanhado da risada baixa de Niklaus.

Fechou os olhos respirando profundamente e absorvendo o som.

Sua decisão já estava tomada.


*


– Por que não grita mais alto? – Klaus riu rapidamente. – Acho que ainda não ouviram lá na cidade. – ironizou.

Philipe olhou para o próprio braço quebrado e pelo sangue que descia dali.

Klaus acompanhou com o olhar os pingos se misturarem com a terra.

– Nem pense nisso! – Philipe disse esquecendo-se momentaneamente da dor.

Klaus levantou o olhar para ele.

– Não pensei. – disse. – Meu paladar merece mais que isso.

Philipe riu nervoso encostando a cabeça no chão e olhando para o céu nublado. O vento estava tão forte agora...

– Qual a graça? – Klaus perguntou avaliando sua expressão. – A ideia da morte te agrada? Porque agrada muito á mim.

– Apenas faça de uma vez. – Philipe disse pausadamente. – Prefiro a morte a encarar seu rosto desprezível por mais tempo!

Klaus se irritou puxando o de forma que ficasse em pé. Olhando-o nos olhos.

– Não precisa fazer isso Niklaus. – Sammy disse parando na porta.

– Não me diga o que eu preciso ou não fazer. – respondeu sem olhar para trás.

– É isso que você quer Samantha? – Philipe disse olhando brevemente para ela. – Alguém que não ouve você?

Niklaus sorriu irônico á ele.

– Ela não precisa de alguém fraco como você.

Niklaus ergueu a mão enterrando-a no peito de Philipe em seguida.

Philipe arfou e fico imóvel enquanto sentia as pontas dos dedos de Niklaus quase adentrando sua pele.

Sangue se espalhou pelo rosto de Philipe, mas aquele não era seu sangue.

– Eu disse que não precisava ser assim! – Sammy disse com lágrimas nos olhos.

Klaus soltou Philipe deixando-o cair. Ele próprio caiu de joelhos no chão.

Olhou para baixo vendo a estaca de carvalho branco.

Samantha ofereceu seu sangue a Philipe que mesmo relutante acabou aceitando. Ele precisava.

– Some daqui! – ela disse seriamente.

– Mas e você? – Philipe perguntou levantando desajeitadamente.

– Não se preocupe comigo. – Samantha respondeu.

Philipe ainda contrariado correu para a floresta com a intenção de não mais voltar. Samantha virou-se para Niklaus virando uma única vez para trás. Talvez aquela fosse a ultima vez que o veria.

– Eu sinto muito! – disse puxando a estaca de Niklaus.

Klaus socou o chão a sua frente pela dor que isso provocou.

Samantha avaliou a expressão dele. Parecia incrédulo.

Ela esperava também pela reação negativa, mas nada aconteceu. Ele nada disse.

– Klaus. – Sammy chamou.

Ele levantou o olhar do chão para ela.

– A milímetros do meu coração. – ele disse simplesmente.

Samantha respirou fundo secando as lágrimas que escorreram pelo canto de seus olhos.

– Eu não queria que vocês se matassem. – sussurrou.

– Você não queria que ele morresse. – Klaus corrigiu levantando.

– Você não precisava mata-lo. – ela disse levantando também. – Agora ele foi embora e não vai mais voltar.

Klaus deu as costas a ela levando a estaca consigo.

Samantha acompanhou seus passos até Klaus virar abruptamente.

– Por que esta me seguindo? – perguntou ainda sem emoção.

– Eu quero saber se você esta bem. – Sammy falou com obviedade.

– Talvez devesse se preocupar com Philipe já que fez tudo isso por ele.

– Entenda que foi a única maneira de parar você. Você não me ouviria!

– Eu entendo. – Klaus disse voltando a andar. – Não aceito.

– Por favor, me ouça Niklaus! – Sammy chamou com a voz chorosa.

Klaus virou novamente tomando o rosto dela entre as mãos.

– Você apenas empurrou o que já estava na beira. O que estava no limite. – disse pausadamente. – E isso não voltara ao normal. Não pode e não deve.

Samantha sentiu uma dor no peito a mesma que sentiu quando enfiou a estava nas costas dele.

– Elijah estava certo afinal. – disse por fim soltando-a.

– Certo sobre o que? – Samantha perguntou.

– Ele disse que nessa viagem eu teria a certeza de que: ou você esta comigo ou contra mim. – respondeu por sob os ombros.

– Isso não está certo. – Sammy disse sem se mover. – Eu não estou contra você, eu apenas fiz o que achei que deveria fazer no momento. Fiz sem pensar!

– Exatamente como tudo o que você faz. – ele concordou. – Sem pensar.

– Elijah está errado. – disse mais baixo.

– Isso não é sobre o que Elijah diz ou não! – Klaus subiu os degraus. – É sobre o que você faz! Sobre as suas escolhas! As suas atitudes!

Klaus entrou na casa batendo a porta em seguida.

Sammy ficou em silencio.

Ela sabia que teria consequências, independente do caminho que ela seguisse. Sempre era assim.

Ela poderia viver sabendo que deixara Klaus matar Philipe e se quer tentara ajudar, ou ajudar Philipe e a Niklaus. Claro que para isso ela teria que machuca-lo.

Colocando na balança, ferimentos de humanos pesavam mais que de vampiros.

E assim ela tomara a decisão.

A decisão que de fato colocou tudo a perder.

Tudo que mesmo em seus erros mais graves ela pensou que não aconteceria.

Klaus havia desistido.

E Sammy já não sabia se a escolha havia sido correta, porque percebia que sem Klaus ela também não conseguiria seguir.

Samantha não sabia como faria daqui para frente, mas era evidente que dessa vez nem pedidos de desculpas nem noites luxuriosas resolveriam aquilo.

Sammy percebeu que mesmo não querendo admitir, mesmo escondendo no mais intimo de si, mesmo negando até a morte para qualquer outra pessoa... Sua parte humana estava ali, seus sentimentos, emoções estavam ali. E parecia tão forte que facilmente poderia obriga-la a ligar a parte vampira, a que intensifica e tudo porque ela sentia.

Samantha sentia. Sentia por Niklaus.

Ela não poderia descrever porque jamais sentira aquilo.

Nem por Philipe, nem por seus pais, nem por ninguém.

Apenas Ele.

Ela não podia ser Samantha Robertson sem Niklaus Mikaelson.

Não podia ser ela mesma sem ele.

Não havia um sem o outro.

E a dor de saber que perdera aquilo era demais para suportar.

Saber que perdera Niklaus...


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Notas finais do capítulo

*¹ Frase da música "Ode To Solitude" HIM
*² & *³ Frases da música "Ice Queen" Within Temptation

Meus amores estamos em momentos tensos e melancólicos agora hahaha pra continuar eu preciso saber o que vocês acham, ok?
Então me digam. Quanto mais rápido eu souber o que vocês acham de tudo isso, mais rápido saí o próximo capitulo, certo?

See you Later ;*