Presságio [Klaus/OC] escrita por TheNobodies


Capítulo 21
C'mon patch me up, or cut me loose.




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"C'mon patch me up, or cut me loose, ‘cause I’m hanging by a thread!"Hanging By a Thread - Billy Talent


Samantha não sabia nada sobre Rebekah desde o dia anterior e talvez isso significasse que ela conseguiu resolver as coisas com Matt. Era inevitável não ver isso de uma forma boa, apesar de todos seus planos, suposições e desavenças Samantha os achava um belo casal. Mas ela sabia também que havia deixado uma dúvida pairando sobre Rebekah e uma dúvida nela mesma, já que quando falou sobre Matt aceita-la tão facilmente apesar de tudo que ela fez e vinha fazendo fosse uma curiosidade até para ela própria.

Ela havia saído cedo para se alimentar, estava nervosa e precisava se distrair.

– Samantha. – ouviu o cumprimento assim que cruzou a entrada da casa. – Por onde andou?

– Elijah... – sorriu de lado. – Desculpe, mas satisfação do que eu faço, eu não devo á ninguém.

Elijah concordou brevemente com a cabeça, ele se pegou admirando a personalidade forte dela e claro, toda sua beleza.

– Certo. – ele disse. – Além do mais estamos em família.

– Você já é de casa. – ela disse divertida. – Acostume-se com o meu jeito louco de ser.

– Não será nenhum sacrifício. – murmurou.

Sammy parou no primeiro degrau mordendo o lábio inferior ao ter uma ideia. Tirou o vestido que estava jogando-o no canto da escada e virou-se para Elijah.

– Você não se importa não é mesmo? – perguntou com a expressão neutra.

O olhar dele desceu por todo seu corpo e fez o caminho contrário.

– O que? – perguntou ao encontrar o olhar dela em si.

– Você não se importa não é mesmo? – repetiu a pergunta.

– Nenhum pouco. – disse rapidamente. – Fique á vontade.

– Que ótimo. – ela desceu parando a frente dele. – Odiaria me comportar diferente apenas porque você esta aqui.

– Não precisa. – ele garantiu forçando os olhos a se manterem olhando para o rosto dela.

– Obrigada. – Sammy o abraçou se certificando de que seu corpo ficasse completamente colado ao dele.

– Obrigado você. – ele passou os braços por sua cintura.

Samantha rapidamente se afastou.

– Eu vou subir. – disse simplesmente sumindo pela escada em seguida.

Elijah ficou parado um segundo analisando as coisas. Aquilo seria mais difícil do que ele imaginava.


*


Samantha tinha esse dom único. Ou gostam ou a odiavam. E ela estava garantindo que Elijah se encaixasse na primeira opção.

Entrou em seu quarto pensando na loucura que sua vida tinha se transformado nos últimos meses. Na verdade sempre fora, mas especialmente agora parecia ainda mais bagunçada. Antes ela só precisava se garantir em partir o pescoço de quem ameaçasse sua segurança e agora ela estava rodeada por todos os lados sem saber como agir. Agora ela precisava pensar muito antes de fazer qualquer coisa. Qualquer passo em falso poderia ser fatal. E pela primeira vez em muito tempo ela se pegou pensando no futuro...

Ouviu a porta ser aberta minimamente, ignorou continuando de costas, virada para a janela.

Sentiu braços á envolverem e lábios tocarem seu ombro esquerdo.

Ela gostava daquele cheiro, gostava daquele toque, daquela voz. Ela simplesmente gostava...

– O que quer? - perguntou se afastando de Klaus ao perceber que havia muito “gostar” em seus pensamentos.

– Passar um tempo com você, amor. – ele disse divertido. – Desde que os bilhetes começaram a chegar não temos mais esses momentos juntos.

– E tudo porque você mantem uma desconfiança crescente sobre mim. – ela rolou os olhos.

– E você sabe que é preciso. – deu de ombros sentando a beirada da cama. – Você não é fácil de lidar.

– E nem você. – ela murmurou.

Klaus concordou.

– Diga-me Niklaus. – Sammy parou á sua frente. – Como é viver em uma cidade onde ninguém contesta nada do que você faz?

– Como era. – ele corrigiu. – Isso mudou desde que você veio para a minha vida.

– Ao menos alguém nesse lugar fala o que pensa e faz o que tem vontade. - Samantha sorriu de lado irônica.

– Se fossem outras circunstâncias, eu adoraria quebrar seu pescoço por isso. – ponderou.

– Eu sei que sim. – Sammy se afastou. – Isso é algo que você não cansa de dizer.

– Te magoei? – perguntou tão irônico quanto ela. – Não foi á minha intenção.

– Mas é claro que foi! – Samantha virou para ele que havia levantado. – É o que de melhor você sabe fazer.

Sammy passou por ele apenas pegando uma camiseta antes de sair do quarto batendo á porta.

Ela não saberia dizer o porquê qualquer mínima tentativa de conversa com Niklaus acabar em uma discussão sempre. Talvez estivesse certo aquele que um dia disse que pessoas de personalidade muito parecidas tinham tendência á se destruírem.

Colocou a blusa enquanto descia as escadas, o tecido chegava apenas ao começo de suas coxas. Mas desde quando isso era problema para Samantha?

– Acho que esqueceu algo. – Elijah disse se referindo á roupa dela.

– Sejamos sinceros... – Sammy parou olhando para ele. – Eu não sinto frio como um humano normal e tão pouco me importo em estar vestida ou não.

– Mas existem aquelas regras sobre boa convivência... – Elijah ponderou.

– Você acha mesmo que eu... – ela apontou para o próprio corpo. – Saindo assim seria algo tão ruim de ver?

– Pelo contrario, é uma ótima distração. – Elijah sorriu junto á ela.

- Regras são feitas para serem quebradas. – Samantha piscou para ele. – Talvez eu devesse te ensinar a quebrar alguma qualquer dia desses. Garanto que tiraria sua imagem de sério rapidinho.

– O quão adorável Samantha é. – Klaus disse descendo as escadas. – Sempre tão disposta a ajudar o próximo.

– Não tenha ciúmes irmão. – Elijah disse. – Estamos apenas tendo uma conversa.

– Ciúmes? – Klaus riu irônico. – Eu não dou á mínima para o que vocês possam fazer.

Ele desceu o último degrau olhando seriamente para Samantha.

– Isso, claro. – ele se voltou para Elijah. – Quando meu filho não estiver ali.

Samantha sorriu ao notar á forma como ele dissera “meu filho” sendo que ela mesma nunca pensara na criança assim.

– Talvez você pudesse esperar a criança nascer. – Samantha disse á Elijah. – Te asseguro que será uma espera que valera a pena.

– Isso eu também garanto. – Klaus virou para ela. – Eu e metade dessa cidade.

Sammy abriu a boca se sentindo ultrajada com tal comentário.

– Ofensas tão baixas Niklaus... – ela disse pensativa. – Você já foi melhor que isso.

Niklaus passou por ela saindo pela porta da frente.

– Eu deveria falar com ele. – Elijah disse.

– Não se preocupe. – Samantha disse sem emoção. – Essa deve ter sido á mais fraca de nossas discussões.

Samantha não sabia o porquê mais algo a estava incomodando, então ela apenas subiu dizendo estar indisposta momentaneamente e passou o resto do dia em seu quarto.

Pensando.


*


Já era noite quando Sammy resolveu sair do quarto. Desceu as escadas encontrando Rebekah e Elijah conversando na sala.

– Está bem agora? - Elijah perguntou.

– Estou. - Sammy sorriu sinceramente.

– Onde está Klaus? - Rebekah perguntou á ela.

– Eu não sei. - Samantha usou um tom desinteressado, quando na verdade ela também queria saber a resposta àquela pergunta.

Os dois Originais entraram em algum assunto que Samantha se quer tentou entender. Seu pensamento vagou rapidamente, imaginando onde Klaus poderia estar.

Voltando para o quarto colocou jeans e uma blusa qualquer e saiu em seguida.

Ela não sabia explicar como encontrou Klaus. Apenas seguiu sua intuição.

E lá estava ele.

Em um bar rodeado de pessoas enquanto gritava alguma coisa para aqueles híbridos que riam, gritavam e sabe se lá mais o que.

A porta da frente estava bloqueada por dois híbridos mal encarados e fortões que não queriam deixa-la passar.

Em qualquer outra ocasião ela já teria se encarregado de arrancar seus corações. Mas depois do que acontecera no dia seguinte ela não queria arriscar e usar os Poderes novamente.

Pegou o celular ligando para Niklaus. Ele atendeu alguns toques depois.

– Samantha. - ele disse ao atender. A voz arrastada.

"Bêbado" - Sammy pensou.

– Sejamos diretos: Estou na porta dessa porcaria de bar com dois híbridos idiotas me barrando, estou perdendo a paciência então venha logo até aqui e permita a minha entrada. - disse e desligou em seguida.

Menos de um segundo depois Klaus estava ali.

– A deixem passar. – Disse á eles. – Venha Samantha.

– Samantha... – um deles murmurou.

– Isso mesmo. – ela parou á frente dele. – Samantha Robertson.

A compreensão chegou rapidamente e ele se desculpou com Klaus pela falta de atenção. Samantha rolou os olhos, entrando em seguida.

A primeira coisa que sentiu ao entrar no estabelecimento foi que os olhares se voltaram a ela, ao menos ali dentro eles sabiam quem ela era logo de cara.

Voltou seu olhar para Klaus que olhava para ela esperando alguma explicação do porque ela estar ali.

Ele tinha bebido demais e o rancor parecia estar estampado em seu rosto.

– Então foi aqui que você passou o dia inteiro? – ela perguntou.

A blusa dele continha alguns botões abertos e Samantha se recusou a pensar no que ele pudesse estar fazendo minutos antes.

– O dia inteiro, a noite toda... Quem se importa? – ele deu as costas á ela. – Essa é a minha cidade!

Vários gritos acompanharam sua última frase.

Samantha viu Klaus voltar para a mesa que ele estava antes que ela chegasse. Havia muita gente ali – ou deveria dizer Híbridos? – Pelo visto ele havia criado mais alguns.

Sentou-se à mesa mais distante engolindo a vontade de sair dali e deixar Niklaus festejando sabe se lá o quê. Mas parte de si se apegava ao fato de que ele unicamente estava ali porque ela havia passado dos limites ao insinuar que teria algo com Elijah.

“Se ele soubesse que foi o único desde que vim para cá” – pensou.

Minutos se passaram da mesma forma: Ele bebendo cada vez mais, rindo e se divertindo com seus híbridos, enquanto Samantha observava e recebia olhares dele vez ou outra.

Pegou uma garrafa na mesa ao lado bebendo o conteúdo rapidamente. Se ela ia esperar por alguma reação de Niklaus que fosse aproveitando o que havia de melhor ali. Repetiu ao gesto e ao abaixar a garrafa viu que Niklaus não estava no lugar que estivera há segundos atrás.

– Não beba tanto! – ele disse tirando a garrafa da mão dela e jogando na parede oposta.

Niklaus puxou uma cadeira sentando de frente á ela.

– O que faz aqui?

– Estava bebendo até você tirar a garrafa de mim. – suspirou.

A mão dele bateu contra a mesa fortemente atraindo alguns olhares mais próximos.

Samantha se assustou, mas manteve a pose.

– O show já pode parar. – ela disse. – Você ficou bravo com o que eu disse mais cedo? Ok. Mas não precisa continuar aqui bebendo, rindo, festejando fingindo que o motivo é outro, que não é por... Magoa.

A expressão dele ficou mais séria.

– Não ache que estou fazendo qualquer coisa aqui por você. – disse pausadamente.

– Então seria loucura afirmar que você esperava pelo momento que eu entraria por aquela porta? Ou que você olhava para mim a cada segundo se certificando que eu estivesse vendo sua suposta “felicidade”? – perguntou seriamente também.

– Isso não é sobre você. – Klaus disse antes de se levantar.

– Vai dar as costas á mim mais uma vez? – Samantha provocou. – Não quer discutir por que estou certa?

E tão rápido quanto ele foi, ele voltou.

– Eu não dou a mínima para o que você faça. Com quem você durma, eu não me importo! – ele parecia se controlar. – Achei que meu irmão poderia te render mais do que algumas horas ocupada.

Samantha sorriu. Aquilo era uma confissão de que ele realmente estava fazendo tudo àquilo por raiva dela. Levantou saindo do local pela porta dos fundos.

– Do que está rindo? Aonde você vai? – Klaus perguntava indo atrás dela.

Ao menos naquele beco era possível falar sem que a música atrapalhasse.

– Eu não estava com Elijah. – Sammy disse tranquilamente. – E no fundo você sabe que eu nunca faria isso.

– Sei? – Klaus ironizou. – Eu cansei de tentar entender o que você faz!

Klaus parecia estar no limite, talvez por tanta bebida. Ele se encostou á parede deslizando por ela até chegar ao chão.

Samantha odiou ver aquela cena. O vampiro mais poderoso do mundo estava no limite, sentado no chão sujo e escuro de um beco completamente embriagado.

Abaixou de frente para ele.

– Saí daqui! – ele gritou.

Samantha ignorou a vontade de fazer o que ele dissera e continuou ali.

– Eu estou cansado de você. – ele disse olhando em seus olhos. – Estou cansado de tudo o que você faz, estou cansado desses bilhetes... Eu apenas... – ele não completou.

Encostou a cabeça na parede atrás de si respirando fundo quando ele abriu os olhos Sammy pensou ver seus olhos brilhando levemente. Ele não estava preste a chorar, estava?

– Eu adorarei rasgar sua garganta depois que a criança nascer. – ele disse.

Samantha suspirou sentindo os próprios olhos úmidos. Niklaus não era o único no limite ali.

– Isso acaba aqui. – Klaus disse se levantando. – Vamos esperar até o nascimento do bebê e depois faça o que quiser da sua vida. Não foi assim que você planejou as coisas desde sempre?

– Eu não sei mais. – Sammy respondeu sincera secando o rosto.

– Você não pode bagunçar mais a minha vida. – Klaus disse se aproximando dela. – Vez ou outra alguma coisa acontece para me tirar do sério e eu resolvo isso...

Samantha levantou. Klaus apertou sua mandíbula trazendo seu rosto para perto de si.

– Eu planejo a sua morte a cada segundo que eu te vejo. E eu me odeio por isso.

Mais uma lágrima rolou por seu rosto.

– Odeia pensar em me matar? – Sammy perguntou em um sussurro.

Ele negou com a cabeça.

– Me odeio por nunca o conseguir.

Samantha abaixou a cabeça sentindo o peso das palavras dele. Aquilo não deveria afeta-la tanto. Ela já deveria imaginar o tipo de coisas que ele pensava.

– É o que você faz. – Sammy disse. – Você acaba com o que não pode lidar.

– Eu tentei. – ele murmurou. - Eu tentei tanto ultrapassar sua barreira mental, mas toda vez me deixa machucado, rasgado e desgastado!

Samantha permaneceu olhando-o nos olhos.

Era como um espelho. A lágrima que fluiu pelos olhos dele também desceu pelo rosto de Sammy.

– Estou cansado do drama que se desenrola em sua cabeça...– sussurrou por fim.

Samantha permaneceu estática olhando para ele. Ela não podia imaginar que Klaus se sentia assim em relação a ela. De fato, ele escondia mais do que mostrava.

– Nunca foi minha intenção. – Sammy murmurou se afastando. – Eu apenas não posso mudar quem eu sou.

Ele nada disse.

– Talvez eu devesse apenas ficar feliz por você não conseguir. – Sammy sorriu amargurada.

– Você é uma raridade. – Niklaus segurou seu rosto entre as mãos. – Eu me vejo em você, eu vejo nos seus olhos... No fundo você é uma boa pessoa, é mais fácil não demonstrar não é mesmo?

– E isso importa? – Samantha afastou as mãos dele.

Seus pensamentos passavam freneticamente por sua cabeça e ela não podia lidar com aquilo agora.

– Você é um covarde! – ela gritou se afastando.

Niklaus nada disse.

– Eu sei o verdadeiro motivo pelo qual você não poderia me matar. – Sammy riu sem humor. – Você é um solitário.

Klaus prestou atenção em suas palavras.

– E se esconde por trás desses híbridos porque tudo o que você não quer é ser sozinho. – cuspiu as palavras. – Você não admite, mas é exatamente isso!

As lágrimas impediam sua visão, mas nem por isso ela parava de falar.

– Você encontrou alguém que te tirasse dessa vida monótona onde todos obedecem tudo o que você fala por medo. Você simplesmente queria que eles gostassem da sua companhia, que ficassem aqui por vontade própria e não por essa ligação estupida!

Samantha foi até ele não se importando com o que pudesse acontecer.

– Mas isso não vai acontecer. – ela disse mais baixo. – E sabe por quê?

Ela esperou pela resposta que não veio.

– Porque você estraga tudo! – Samantha disse ainda mais baixo.

– Eu já estou cansado de você achando que sabe de alguma coisa. – Klaus puxou-a empurrando-a de forma que as costas dela bateram na parede atrás de si. – Você não sabe de nada!

– Eu sei de absolutamente tudo! – Samantha o empurrou.

Por estar abalado tanto fisicamente quanto psicologicamente ele caiu.

– Porque eu posso dizer o mesmo de mim! – ela disse. – Por ironia do destino, eu sou exatamente como você. – Sammy secou as lágrimas. – Eu nunca disse que a convivência comigo seria fácil, e nunca pedi por sua compreensão.

– Cala a boca! – Klaus falou mais alto que ela, sua voz fazendo eco pelo beco escuro.

– Admita Klaus. – Sammy abaixou ficando á sua altura. – Somos solitários e odiamos isso.

Niklaus virou o rosto. Samantha apertou sua mandíbula forçando-o á olhar para ela.

– Ao menos a nossa maior diferença é que eu sim sou capaz de admitir e enfrentar a verdade. Você não. – sussurrou rente ao rosto dele.

– Saí daqui! - Klaus afastou a mão dela.

Samantha concordou levantando e arrumando a roupa.

– Dói saber que não somos ninguém, não é mesmo? – Sammy disse olhando para ele por sob os ombros. - Não importa quantas pessoas temam a menção do seu nome, não importa quantos híbridos estejam ao seu redor... A sensação de estar sozinho sempre estará dentro de você.


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Notas finais do capítulo

*¹ e *² Frases da música "Hanging By a Thread" Billy Talent

Foi um tanto quanto melancólico mas faz parte né haha
Espero que vocês tenham gostado :}

Gostaram da nova capa? ♥

See you Later ;*