Presságio [Klaus/OC] escrita por TheNobodies


Capítulo 20
I've seen enough now to know




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"I've seen enough now to know that beautiful things don't always stay that way".  The River - Good Charlotte

O sol brilhava forte aquela tarde quando Samantha decidiu fazer uma visita casual á Matt.

Entrou no estabelecimento lotado de adolescentes recebendo vários olhares indiscretos como já era de costume.

- Posso ajudar? – um dos rapazes que também trabalhava ali perguntou parando a sua frente.

Sammy notou o olhar dele sobre seu corpo. O vestido mais solto que ela usava impedia que qualquer um pudesse notar sua gravidez. Sorriu com isso.

- Eu preciso falar com o Matt. – disse.

Ele pareceu desapontado momentaneamente e então apontou para trás.

- Ele está lá nos fundos, eu posso chama-lo pra você se quiser.

- Não é preciso. – ela sorriu. – É uma surpresa.

Samantha pulou por sob o balcão e entrou por uma das portas, o lugar era pequeno e escuro – era onde estocavam as coisas – viu Matt mais a distância abaixado.

- Ainda bem que está aqui, não consigo achar esses itens. – ele disse ao ouvir á porta abrir sem olhar para ver quem realmente estava ali.

Parou atrás dele sussurrando “Olá querido” em seu ouvido.

Matt se assustou levantando rapidamente.

- Você! – ele disse levando á mão ao peito. – Mas que droga Samantha!

Sammy mantinha a expressão vazia. O que era ainda mais alarmante ao ver de Matt.

- Já faz um tempo. – ele disse se referindo á ultima vez que a vira.

- Uma pena que o motivo da minha visita não seja por saudade. – respondeu.

Matt rapidamente lembrou se dos bilhetes. Mas, Rebekah dissera que apenas Niklaus saberia daquilo justamente porque Sammy parecia não concordar em ajudar a descobrir quem era o autor daquilo...

- Deve saber o porquê de eu estar aqui.

Matt suspirou olhando de relance para a porta. Estava trancada.

- Andou ajudando Rebekah á me investigar? – perguntou dando um passo para frente.

Ele recuou.

- Não estava te investigando. – ele disse cauteloso. – Apenas vi alguém diferente por aqui e comentei com Rebekah.

- Você o conhece?

- Ele esteve aqui algumas vezes, sempre de capuz impossibilitando que alguém pudesse ver seu rosto. – Matt parecia nervoso. – O cara era estranho. Ouvi-o falar algo sobre visitar a cidade vizinha ao celular uma vez e sobre rever alguém.

- E então?

- Descobrimos que é a mesma pessoa que deixou os bilhetes para você.

Samantha analisou a informação.

- Descobriram como?

Rebekah trouxe um dos bilhetes até aqui e comparamos a letra com um rabisco que ele fez em uma das mesas. – Explicou. – Deveríamos tê-lo feito pagar pelo estrago além do mais---

- Tudo bem Matt. – Sammy disse o interrompendo, seus pensamentos estavam longe.

Ficaram alguns segundos em silêncio, Sammy pensava no que aquela informação seria útil a Niklaus e Matt pensava que tinha que sair dali e o que aconteceria quando Rebekah soubesse que acabara de contar o que ele jurou não dizer a Samantha.

- O que mais você sabe? – Sammy perguntou de repente andando até ele.

- Eu não sei nada. – falou apressadamente.

- Não minta pra mim! – Sammy o ergueu pelo pescoço.

Matt assistiu os olhos nela começarem a se tornar completamente negros. Ele sabia o aquilo significava.

- Ele não é um lobo! – Matt praticamente gritou para chamar a atenção dela. – Não é um hibrido!

Os olhos dela voltaram ao normal.

- Como pode ter tanta certeza? – soltou-o

- Eu usei wolfsbane em uma das bebidas dele. – respondeu sentindo a dor no pescoço.

- E verbena? – ela inquiriu. – Vocês usam isso em tudo por aqui, não é?

- Usávamos. – Matt corrigiu. – Faltou por um tempo...

- Justamente quando ele veio aqui. – Samantha completou.

Matt apenas assentiu.

- E quando tivemos novamente ele nunca mais apareceu.

- Então ele pode ser humano ou vampiro. – Samantha disse á si mesma.

- Ou um híbrido como você. – Matt disse baixo, mas Sammy ouviu.

- Por quê? – ela voltou à atenção a ele. – Por que acha que seria?

- Eu não sei. – Matt se afastou dela. – Ele comia muito como um humano, mas era tão estranho como um vampiro normalmente é.

Samantha soube que ele não estava escondendo nada. Estava apenas fazendo suposições, assim como ela.

- Nem todo vampiro é estranho. – ela disse divertida.

Matt olhou para ela.

- Achei que sua barriga estivesse maior pelo que Rebekah contou. – disse apontando para sua barriga.

- E está. – ela disse passando a mão pelo local de forma que ele pudesse ver o volume.

- Esse vestido disfarça bem. – ele disse rindo levemente.

Samantha observou como as coisas pareciam fáceis com Matt. Ela gostava disso. Gostava da forma como fazia as perguntas e ele respondia de maneira simples e rápida. Aquilo era bom. Ela queria alguém assim á seu lado.

- Seriamos uma boa dupla. – exteriorizou seus pensamentos.

Ele mordeu o lábio inferior incerto do que dizer.

- Eu não quero me meter nessa coisa de vampiros novamente. – disse depois de alguns segundos.

- Uma vez dentro disso você não pode sair. – ela disse sorrindo genuinamente. – Ainda mais se você namorar uma vampira – louca – como Rebekah.

Matt pareceu pensativo.

- Talvez devesse se afastar dela por algum tempo, ela esta bastante instável. –Sammy segurou em sua mão.

- Achei que fossem amigas. – Matt riu sem humor.

- E somos! - Samantha foi convincente. - E por isso mesmo estou avisando. Sei que ela se chatearia muito se algo acontecesse com você por estar envolvido nisso com ela.

- Eu não estou entendendo. – Matt fez uma expressão confusa que fez Sammy suspirar internamente, como ele era lindo, afinal. – Ela diz que precisa descobrir sobre os bilhetes para contar para Niklaus para que vocês possam descobrir o autor disso já que você se recusa a colaborar. Assim me parece que eles meio que estão contra você. Mas então você diz que eu deveria me afastar dela. Sabe o que isso parece?

Ela fez sinal para que ele continuasse.

- Que vocês não estão se entendendo e eu estou ficando no meio desse fogo cruzado.

Entre Niklaus e Samantha era Rebekah quem estava no meio do fogo cruzado. Sempre haveria alguém na linha do tiro por eles, e Sammy ainda precisava entender de que lado Elijah estaria nessa história mesmo tendo quase certeza de que pelo irmão... Mas, qual é? Ela era Samantha Robertson e podia fazer qualquer um mudar de ideia.

Matt era bom demais e aceitava demais Samantha mesmo que ele não soubesse exatamente o porquê. Em outras ocasiões ele já estaria bem longe de quem tentara o matar a minutos atrás. Talvez no fundo ele ainda achasse que ela tinha solução. Que ela podia ser um dos mocinhos se até Rebekah que ele já não tinha esperanças havia mudado.

- Obrigada Matt. – Sammy disse encostando os lábios no canto dos dele. – Não se preocupe o que foi conversado aqui não será usado contra você posteriormente.

- Espero que não. – ele disse.

- Eu prezo pelos meus aliados, não se esqueça. – disse por fim.

Samantha abriu a porta saindo dali, Matt saiu logo em seguida. Ambos receberam olhares tortos e interessados. E era bom que eles falassem, assim Sammy atingia Rebekah sem esforço algum. E claro, que ter várias pessoas achando que ela fizera algo com Matt nos fundos do estabelecimento não era vergonho. Era proveitoso... Em todos os sentidos.

- A propósito... – ela começou virando-se para ele. – Em qual das mesas?

- Aquela última. – ele apontou.

Samantha assentiu e foi até lá. Era a mesa mais afastada e menos iluminada. O lugar exato para quem esta querendo se manter anônimo. 

 “Não que eu esteja tão diferente. Não que eu não veja a luz da morte sobre o que costumávamos ser. Mas como eu posso perdoar você? Você mudou!” *¹

Samantha sentiu um arrepio por todo o corpo demorando-se a aceitar o que aparentemente já era fato. Ela sabia quem estava mandando os bilhetes, ou pelo menos quem alguém poderia estar imitando de forma que a confundisse.

- Isso não está acontecendo! Não está! – murmurou para si mesma.

Sentiu tontura e precisou se segurar na mesa para se manter de pé.

- Calminha aí. – Matt disse a segurando e forçando-a a sentar.

- Eu não posso ficar aqui. – Sammy disse olhando para os lados como se procurando alguém em especifico.

Sentiu uma forte pontada na cabeça se curvando com as mãos entre o cabelo grunhindo pela dor.

- Samantha o que estava havendo? – Matt perguntou preocupado. – Eu devo ligar para Rebekah?

Ela negou com a cabeça, mas a dor foi mais forte e ela apenas fechou os olhos respirando fundo.

- Eu farei isso. – Matt disse correndo para o balcão e ligando rapidamente para Rebekah.

Minutos depois ele voltou.

- Ela está vindo, chegara em poucos minutos, respira fundo. – falou para tranquiliza-la.

*

- Onde ela está? – Rebekah perguntou assim que entrou no local.

- Por aqui. – Matt disse a conduzindo.

Sammy parecia pálida e trêmula.

- O que foi dessa vez garota encrenca? – perguntou parando a seu lado. - Por que você estava aqui afinal?

- Não importa. – Sammy murmurou. - Eu não quero a sua ajuda.

- E nem eu quero te ajudar. – Rebekah disse tirando os cabelos dela da frente de seu rosto. – Mas se você vai morrer que seja de uma forma épica e não assim.

Samantha sorriu irônica.

- É algo com o bebê? – tocou sua barriga.

Samantha negou com a cabeça.

- Pelo menos não parece ser.

Rebekah lembrou se de algo. Se Sammy estava ali e tinha ouvido a conversa dela com Niklaus horas antes quando toda a confusão aconteceu... Ela só podia estar ali para saber dos bilhetes e faria completo sentido se ela tivesse usado os Poderes mais uma vez naquele dia.

- Você por acaso usou seu Poder? – perguntou seriamente.

- Talvez. – Samantha disse evasiva.

- Trina disse o quanto poderia ser perigoso se você os usasse durante essa gravidez! – Rebekah disse de forma acusatória. – Não seja estupida Samantha! Está tentando se matar? Não deve usar os Poderes. Muito menos vezes seguidas.

- O que temos que fazer? – Matt perguntou olhando de uma para outra.

- Vou leva-la até Trina e ver se ela pode ajudar. – disse se levantando.

- Eu vou com vocês. – Matt disse já pegando Samantha no colo.

Samantha não evitou o sorriso esperto em direção a Rebekah.

- Não me provoque. – Rebekah sussurrou. – Ou deixo você aí e peço para Niklaus vir te buscar, o que acha?

O sorriso de Samantha diminuiu.

- Vamos logo.

*

- Você contou para ela sobre a descoberta com os bilhetes não contou? - Rebekah perguntou assim que Trina e Samantha ficaram em uma sala fechada.

- Eu tive que dizer. – respondeu.

- Eu sei, se ela usou o Poder da mesma forma que comigo mais cedo é de se imaginar que de fato você não pode esconder nada. – suspirou alto.

- Vocês brigaram? – Matt perguntou preocupado.

- Tivemos uma pequena desavença, como sempre... – murmurou.

- É perigoso. – ele disse. – Não pode discutir com ela... E se... Eu não sei... Ela perder o bebê? A culpa seria toda sua.

- Está ao lado dela também? – perguntou irritada. – Eu não preciso de você me culpando por coisas que você não sabe!

Rebekah se afastou parando perto da janela. Estava nervosa. Puxou os pedacinhos de madeira que se soltavam da janela.

- Não foi a minha intenção. – Matt disse tocando seu ombro.

Rebekah virou rapidamente acabando por arranha-lo com a pequena madeira que segurava.

O sangue vermelho de Matt brilhou em sua pele pálida.

- Me desculpa! – Rebekah disse rapidamente. – Foi sem querer Matt, me perdoa.

O rapaz se afastou dela.

- Mas que droga! – esbravejou. – Isso tudo esta me deixando louca, eu não quero que você se machuque. É minha culpa, você nem deveria estar aqui, não quero que se envolva nisso.

As palavras de Samantha vieram a sua mente “Talvez devesse se afastar dela por algum tempo, ela esta bastante instável.” “Sei que ela se chatearia muito se algo acontecesse com você por estar envolvido nisso com ela.”

- Samantha estava certa afinal. – disse mais baixo saindo pela porta em seguida.

*

- E então? – Rebekah perguntou quando Trina apareceu.

- Bem. – Trina disse. – Tudo do que precisou foi de um chá com algumas ervas.

- Então já podemos ir embora?

- Não vejo nenhum problema nisso. – Trina sorriu. – Ou ela pode passar algumas horas repousando por aqui mesmo.

- Precisamos voltar antes que Niklaus volte á cidade. – disse. – E peço que não diga a ele o que aconteceu hoje, ele só se preocuparia á toa e culparia todo mundo, você sabe.

- Como queira. – Trina levou-a até onde Sammy estava. – Aqui está ela.

Samantha se despediu de Trina após ouvir um sermão básico de que não deveria usar seu Poder em grandes quantidades pelo menos por enquanto.

- Onde está Matt? – Sammy perguntou quando entraram no carro.

- Foi embora. – disse olhando seriamente para ela. – Após dizer algo como “A Samantha estava certa”.

Sammy disfarçou o sorriso que ameaçava surgir no canto dos lábios.

- Certa sobre o quê?

- Nós brigamos. – ela ligou o carro. – Era o que você queria? Conseguiu.

- E por que eu ia querer isso Becky? – Sammy fez expressão inocente.

- Eu não sei. Diga-me você. – Rebekah esperou pela resposta que não veio.

O caminho para casa foi rápido e silencioso, mas algo incomodava Samantha: Ela não queria que Niklaus soubesse de seu mal súbito.

- Vai contar a ele? – perguntou assim que o carro parou.

- O que você acha? – Rebekah sorriu irônica. – É uma forma de me livrar de você por um tempo. – finalizou batendo a porta do carro.

Samantha saiu do carro indo se trocar rapidamente e passar maquiagem para disfarçar qualquer vestígio de que esteve mal por um tempo. Em seguida foi procurar por Rebekah, ouviu Niklaus e Elijah chegarem ao mesmo tempo em que ela fechava a porta do quarto.

- Droga! – disse descendo rapidamente para a sala.

Disfarçou ao máximo ao ver Rebekah junto a eles.

- Aí esta você. – Klaus disse tocando seu rosto. – Parece bem.

- Claro que estou! – disse velozmente chamando a atenção dele. – Quer dizer, porque não estaria, não é mesmo?!

- É... Por que não estaria? – Rebekah disse fazendo os olhares se voltarem para ela.

- Quer dizer algo Rebekah? – Niklaus perguntou.

Sammy e ela se encararam por longos segundos até Rebekah se voltar para Niklaus.

- Não faça isso. – disse apenas mexendo os lábios.

- Eu e Samantha passamos á tarde toda juntas. – Rebekah disse. – Tivemos uma longa conversa, ela está ótima como pode ver, assim como a criança.

- Isso é bom. – Elijah disse sorrindo para Sammy.

Ela concordou com a cabeça sem entender o que acabara de acontecer.

- Agora se nos der licença. – Klaus disse saindo da sala com Elijah.

Rebekah foi passar por Sammy que impediu sua passagem.

- Obrigada. – se sentiu na obrigação de dizer.

- Não agradeça, não fiz por você. – respondeu.

- E por que não disse de uma vez então? – Sammy olhou para ela.

- Porque eu não perderia a chance de ter algo contra você. – Rebekah parou a sua frente. – Nunca se sabe quando algo assim pode ser útil. – E então saiu da sala.

- A não ser claro, que ele acha que é um desrespeito você não ter contado logo e veja isso como ocultação de informações valiosas. – Sammy disse fazendo-a parar no corredor. – Ou talvez você tenha percebido que é melhor se manter a meu lado. Que o que aconteceu não foi nada de mais...

- Sammy pare com as suas suposições, ok? – Rebekah se virou para ela. – E eu não vou me afastar de Matt, vou até lá agora e acertar as coisas.

- Boa sorte com isso. – Sammy sorriu de lado. – Formam um belo casal. Mas uma coisa me intriga.

- Fala de uma vez. – Rebekah suspirou impaciente.

- Ao que eu soube em um passado não muito distante Matt se recusava a ser se quer seu amigo, algo sobre um acidente provocado por você á uma amiga dele. – Samantha olhou para ela de sobrancelha arqueada. – Por que agora ele simplesmente esqueceu-se de tudo isso e resolveu partilhar dos seus sentimentos?

- Já se passaram muitos anos desde que isso tudo aconteceu. – Rebekah esclareceu.

- E suponho que por esses anos todos você tenha sido uma “pessoa melhor” ou pelo menos, ficou longe dele. – Sammy riu. – E então agora ele tem uma imagem melhor de você. Ele amadureceu, supondo-se que você também...

- Qual o seu ponto nisso? – Rebekah interrompeu.

- Nada, só estou tentando dialogar com você. – Sammy sorriu daquela maneira irônica. – É só que...

- Fale de uma vez! – Rebekah quase gritou parando a centímetros dela.

- Por que enquanto você tenta ser uma pessoa melhor, por ele. Para que ele queira estar com você depois de todos esses anos, eu simplesmente cheguei, agi da forma que eu quis... E bom, Matt não me odeia. Interessante não?

Rebekah mordeu o lábio inferior sem saber o que dizer.

- Algumas pessoas não procuram por afeto e simplesmente os têm. Outras passam a vida toda procurando por atenção e se anulando, fingindo ser o que elas não são.

 - E o que te faz acreditar que o que Matt sinta por você é “afeição”? – Rebekah perguntou.

- E o que te faz acreditar que não seja? – Samantha perguntou no mesmo tom. - Seja você mesma Rebekah e não espere nada de ninguém.

Rebekah deu de ombros e foi embora.

Samantha odiou isso, pior do que uma discussão era simplesmente não ter ideia do que se passava pela cabeça de Rebekah. Ela apenas esperava que não desse tudo errado de vez.

- Comprei o meu destino, direto do inferno. - sussurrou para sua imagem refletida na janela.

Estar naquela casa era como viver em uma jaula invisível. Você podia se manter ali sobrevivendo ao ataque dos leões a cada dia ou ter a ilusão de que podia se aventurar no mundo exterior – na selva – longe deles. Mas quais as garantias de que lá não seria pior? Ao menos dentro da jaula ela sabia com o que estava lidando. Mas e do lado de fora? Que tipo de coisa se abrigava? Era melhor viver no conhecido perigoso do que se aventurar no desconhecido?


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Notas finais do capítulo

*¹ Frase da música "The Change" Evanescence
*² Frase da música "City Of Angels" 30 Seconds To Mars

Gostaram desse final metafórico? haha Gostei de escrever isso :}

Pra quem estava com saudades do Matt assim como eu, aqui está ele.

Digam o que acharam, vocês já sabem que é muito importante! :))

See you later ;*