Beast - Enemy escrita por Miss Rogers


Capítulo 8
Capítulo 8 - Romance


Notas iniciais do capítulo

DOIS ANOS DE NYAH!!!! Sim estou hoje completando dois anos de Nyah e por isso o presente vai para vocês. E que tal me dar um presente também, recomendando e comentando a história? *-----------*
Desculpem a demora para a postagem do capitulo, mas eu tive provas, projeto, trabalhos que atrapalharam minha vida de escritora.
Quero dar as boas vindas a todas as novas leitoras que sugiram e agradecer do fundo do meu coração a BiscuitChoco pela recomendação que ela fez em Beast.
E tem muuuuuuuuuuuuuuuuuuitas pessoas me perguntando se eu vou abandonar a Fanfic, eu NÃÃÃÃO FAREI ISSO JAMAIS! Irei demorar um bom tempo para postar algumas vezes, mas não se preocupem que irei postar, meu povo!
Escrevi esse capitulo para explicar brevemente como morreu os pais da Abbe e para termos um momento fofo entre Steve e a Fera aoksoaksoaks
Mas é com todo o pesar que devo dizer que também foi o mais doloroso de escrever, simplesmente por uma frase que está lá no final.
Espero que gostem...



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-O que acha? – Perguntei enquanto girava nos calcanhares para mostrar meu visual à Elizabeth que estava sentada em uma poltrona na sala de estar. Steve e eu estamos completando dois meses de namoro e por esse motivo, ele me levaria para um piquenique romântico em pleno Central Park. Eu sempre considerei aquele lugar um dos mais belos e apaixonantes da cidade de New York, isso daria um clima totalmente maravilhoso para nosso encontro.

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-Acho que Steve tem muita sorte em ter uma namorada tão bonita. – Elogiou ela, causando um rubor em minhas bochechas. Eu estava ansiosa para ir de encontra a meu Capitão, mas ainda faltava bastante tempo até o horário que combinamos. Sentei no sofá e fiquei observando minha irmã ler seu precioso livro de Nicholas Spark.

-Parece que seu namoro com o Bruce tem afetado até seu gosto por gêneros de livros. Pensei que fosse apaixonada por Ficção Cientifica. – Falei cruzando os braços com um sorriso debochado no rosto.

-Todos precisam de mais amor na vida. Agora tenho de sobra. – Respondeu com seu tom feliz.

-E vamos deixar bem claro que toda essa paixão surgiu por uma brilhante ideia minha em trazer o Doutor para jantar aqui. – Expliquei com orgulho. Elizabeth levantou-se da poltrona onde estava e foi até a cozinha.

-Não se preocupe, quando eu e o Banner nos casarmos vamos colocar seu nome nos agradecimentos. – Ela abriu a geladeira e tirou uma jarra com agua extremamente gelada.

-Ahh! Então já então já existem até planos de casório? – Perguntei com malicia e no fundo sentindo alegria ao receber essa noticia.

-Devemos pensar em todas as possibilidades, não é mesmo? – Respondeu enquanto se servia do liquido que havia pegado. Abri um sorriso no canto da boca e peguei minhas chaves do carro que estavam sobre a mesa de centro. Despedi-me de minha irmã e fui até o carro onde dirigi calmamente até o Central Park.

Estacionei meu veiculo e segui até uma bela ponte branca, cercada por arvores e belas flores. Até mesmo a clima parecia favorecer esse meu encontro romântico que seria essa tarde com o homem mais perfeito de todos. Jamais me senti tão apaixonada por alguém como estava acontecendo nesses últimos dois meses. Era como se tudo estivesse melhor quando Steve estava ao meu lado, como se todos meus problemas não passassem de detalhes e todo o amor que sentíamos um pelo outros estivesse estampado em nossos rostos.

Algumas flores em canteiros verdes, arvores gigantescas e vividas, pessoas rindo e crianças alegres com seus animais de estimação tornavam aquele parque belo e tranquilizador. Sempre admirei aquele lugar, desde que era pequena meu avô fazia questão de me trazer a essa ponte todos os domingos, me pagava um delicioso sorvete e contava histórias sobre sua vida. Estar novamente aqui me trazia ótimas lembranças, mas também fazia meu coração se apertar com a saudades de meus familiares queridos que morreram anos atrás.

Meus pais haviam morrido em um acidente de carro, em uma noite tempestuosa com muita neblina o que dificultava a visão do motorista. Minha mãe estava irritada e provavelmente estava gritando furiosa com meu pai na direção, havia se tornado algo diário as brigas e discussões entre os dois. Um momento de distração e o carro colidiu contra um caminhão que transportava toras de madeira. Um instante de distração e o telefone da minha casa toca e minha avó atende recebendo a noticia que Carter e Clair Stich estão mortos e seus corpos inteiramente destroçados.

Isso não era o tipo de pensamento que eu deveria estar tendo em um dia especial como esse, segurar as lagrimas se tornava uma tarefa difícil. Não queria que Steve chegasse e me visse em prantos e desesperada. Suspirei profundamente e continuei admirando a beleza do parque.

Não demorou muito até eu sentir um braço forte me envolver e me puxar para um abraço. Virei meu corpo e me deparei com o homem alto e loiro que eu estava esperando. Beijei seus lábios de forma apaixonante e fui devidamente retribuída com tal carinho.

-Demorei?- Perguntou ele quando nos separamos ofegantes. Steve estava mais bonito que o normal, com uma camisa azul clara que pareciam ser do mesmo tom de seus olhos.

-A espera valeu a pena. – Respondi sorrindo. Ele carregava uma cesta quadrada, provavelmente onde estavam guardadas nossas guloseimas. Eu havia me oferecido a trazer as coisas para comermos, mas Steve insistiu para deixar essa tarefa com ele. – Eu teria me arrumado muito mais se soubesse que meu namorado estaria tão lindo.

-Você está magnifica, como sempre. – Seu braço envolveu minha cintura e me guiou até um campo que ficava em frente ao lago. Steve tirou de dentro da cesta de piquenique uma toalha xadrez e a esticou no chão, onde nos sentamos e ficamos a admirar a paisagem.

-É tão bonito. – Falei em relação ao parque. Steve me olhou com um sorriso encantador.

-Minha namorada é muito mais. – Senti minhas bochechas aderem em chamas com aquele elogio perfeito.

-Dois meses de namoro e você ainda consegue me deixar totalmente boba e envergonhada com esses elogios.

-Por falar nisso, feliz dois meses. – Ele puxou delicadamente meu rosto e me deu um beijo demorado que me fez perder totalmente o folego. Meu coração batia de uma maneira diferente quando seus lábios tocavam nos meus, quando nossa pele entrava em contato. – Tenho um presente para você.

Steve retirou do bolso uma fina caixa escura e me entregou. Abri ansiosa e me deparei com um lindo par de brincos perolados. Eram absolutamente lindos que me fizeram desejar ter escolhido um presente melhor para dar a Steve. Havia comprado uma camisa xadrez que fazia o estilo dele, mas deveria ter comprado o relógio que Kate me dissera que seria perfeito.

-Eu amei, meu amor. – Agradeci me inclinando para lhe dar um selinho. – Não pense que esqueci do seu presente.  – Entreguei o pacote com a camisa, que estava guardada em minha bolsa. Steve abriu e colocou a camisa em frente ao corpo, mostrando que eu havia acertado em cheio no tamanho. Eu conhecia muito bem o corpo de meu namorado.

-Como não gostar de um presente desses? Eu gostei muito. – Ele me agradeceu com outro beijo adorável. Começamos a retirar as coisas que haviam dentro da cesta e me impressionei com a quantidade de coisas que Steve havia trazido.

-Você estava pensando em um piquenique só para nós dois ou para a cidade de New York inteira? – Perguntei para divertimento dele.

-Eu não sabia o que você gostava então trouxe de tudo um pouco e também eu não fazia ideia do que se trazia em um piquenique. – Disse com seu jeito doce e inocente. Ele me olhou e viu que meu rosto estava com um sorriso feliz. – O que foi?

-Fiquei egoistamente feliz em saber que você nunca teve um encontro como esse. Sou a primeira e única. Não é mesmo, Senhor Rogers?

-Com toda certeza, Senhoria Stich. – Sorri e voltei a tirar as coisas que restavam no interior da cesta. Haviam muitas frutas, chocolates, refrigerantes, sucos e sanduiches. Ao ver tudo aquilo meu estomago me forçou a lembrar de que eu não comia fazia um longo tempo então estava completamente faminta.

-Faz tanto tempo que eu não venho aqui, moro nessa cidade a minha vida inteira, mas só aproveitava o Central Park quando era uma criança. – Disse com um pesar na voz enquanto mordiscava o chocolate meio amargo.

-Porque nunca mais veio?

-Eu dediquei todo o meu tempo aos estudos e trabalho, não me restava tempo para mais nada. Sabe ás vezes me arrependo profundamente disso, não acompanhei o crescimento dos meus sobrinhos e não ajudei minha irmã quando ela mais precisava.

-Todos nós passamos por momentos assim em nossas vidas. Não se sinta egoísta por não ter tido tempo para os outros e sim para não ter dado um tempo livre para si mesma. – Falou ele colocando a mão sobre minha coxa. Crianças corriam com suas pandorgas coloridas, embelezando ainda mais o lugar.

Não comemos nem a metade das coisas que ele havia trazido para o lanche, então guardamos tudo novamente na cesta e deitamos sobre o gramado verde e limpo. Deixamos que o sol escaldante batesse em nosso rosto, dando uma perfeita sensação de descanso, apoiei minha cabeça em seu peito e fechei meus olhos. Steve passou seu braço ao meu redor e acariciou meus ombros com a ponta dos dedos.

-Como eu posso ter tanta sorte? – Falou ele.

-Sorte com o que?

-Estar em um lugar desses, em um encontro romântico para comemorar dois meses de namoro com minha garota linda e inteligente. Minha namorada. – Eu não pude evitar de abrir um sorriso que ia de orelha a orelha ao escutar aquilo.

-Não está achando que o senhor é possesivo demais?- Brinquei enquanto mexia em meu celular e procurava a câmera fotográfica. Registrar um momento como aqueles era obrigatório. – Diga “X”.

Olhei o resultado e simplesmente adorei. Fazíamos um belo casal feliz que mostrava claramente o amor que sentiam um pelo outro. Lembrei de uma coisa que estivera em meus pensamentos nos últimos dias e que até me tirara o sono.

-Eu estive pensando sobre a ideia de nos casarmos... – Comecei a falar e Steve voltou a ficar sentado e me encara ansioso. – Você esperaria todo esse transtorno, sobre a Terra estar em perigo por causa do que aconteceu em Asgard acabar, para me fazer essa pergunta novamente?

-Vou esperar ansioso. – Respondeu ele colocando suas mãos em minhas bochechas e me puxando para outro beijo. Eu poderia ficar ali por tanto tempo que não perceberia os anos se passarem ao nosso redor. Separei nossos lábios, mas ainda continuamos com as testas coladas uma a outra.

-Seu presente ainda não terminou, vamos para seu apartamento que eu vou mostrar o resto. – Falei com um sorriso malicioso.

-Não pode mostrar aqui? Se você esqueceu no carro eu posso pegar...

-Digamos que eu não posso fazer isso em público. – A inocência de Steve não o permitia entender sobre o que se tratava o tal presente.

Um tapa me acordou bruscamente de minhas lembranças. Meu corpo estava rígido e doido pela posição em que eu me encontrava amarrada naquele desconfortável cadeira. Meus pulsos ardiam pelas algumas que não me permitiam fugir e nem ao menos me mexer no lugar.

-Não precisava ter feito isso. – Repreendeu a voz de Steve.

-Acredite Capitão, o que ela fez comigo foi bem pior. – Defendeu-se Natasha que estava do outro lado da sala agora, de braços cruzados e me encarando irritada. A sala onde eu estava presa era bastante iluminada e vazia. Muito semelhante a que Loki estivera preso na base da SHIELD. Apenas Steve e a agente Romanoff estavam ali, me observando atentamente. Esperavam claramente que eu disse alguma coisa. Nastaha parecia estar aguardando um pedido de desculpas e Rogers desejava mais do que tudo que eu dissesse que aquilo tudo era uma brincadeira de minha parte.

-Há quanto tempo estou aqui? – Perguntei para a confusão geral. Minha voz estava fraca e mostrava minha exaustão por noites mal dormidas.

-Dez horas, talvez. – Respondeu Steve. Me restavam apenas algumas dezenas de horas para voltar até a base de Loki e impedir que ele fizesse alguma coisa com a irmã de Misha como eu prometera. A voz de Steve me tirou dos meus pensamentos. – Agente Romanoff, poderia me dar licença um instante. Gostaria de falar em particular com a minha namorada.

-Sua ex-namorada. – Corrigi antes que Natasha saísse, para deixar bem claro para todos ali. Uma dor imensa se instalou em meu peito ao dizer aquelas palavras e pela expressão de Steve, ele estava sentindo a mesma dor.


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Notas finais do capítulo

Foi triste esse fim né?:/
Pessoal estou pensando em criar um twitter para manter vocês informadas sobre as minhas fanfics. Eu tenho um pessoal, mas falo sobre tantas coisas que você podem as vezes deixar passar algo sobre as fanfics.
Bom, espero que tenham gostado e não esqueçam do meu review né *-*
E se puderem uma recomendação.

Vou propor uma coisa: Eu talvez prolongue a fanfic (ela teria apenas 15 capitulos, mas acho que farei algo maior), mas vai depender de vocês. Respondam:
"Vocês querem que a fanfic seja prolongada?" Tenho 33 leitores nessa temporada, então né galera!
Beijos a todas e até o próximo capitulo, que está previsto para a próxima quarta feira!