Crepúsculo escrita por NaluFigueira


Capítulo 18
18-Os familiares.




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18-Os familiares.

 

Sabia que iria ter alguma coisa familiar aos livros de vampiro - caixões, caveiras, menos se vestir de luto.

Mudei de idéia quando atravessamos a cidade e chegamos na casa dos Oliveira.

Lá era uma área sem vizinhos,uma casa excluída da sociedade.

     -Voce não disse "nem tanto"? - perguntei chegando na pequena calçada da frente.

     -Pra mim não é tão longe. - lembrei que ele podia correr mais rápido que um homem jamaicano.

     -Sendo um vampiro - murmurei.

Ele colocou os braços na minha cintura.E me levou a soleira da porta,e a abriu.

Vi uma casa perfeita aos meus olhos - uma das novelas,como as mansões dos ricos metidos,mas ali só tinha uma família de vampiros - congelei na porta olhando e adimirando cada detalhe da casa bem feita.

Os móveis feitos e muito bem entalhados com madeira,a sala branca e suave, os outros móvis pareciam custar uma nota,a TV de plasma,e pude ver a escada de metal bronzeado e espiral no fundo.

Abria a boca,ou melhor,escancarei a boca.

     -Vai me dizer que tem mais disto? - apontei a sala de estar.

Ele riu.

      -Eu nem começei... - ele riu novamente.

Ouvimos ruídos no andar de cima,subimos a escada e dou de cara com um corredor longo.

As portas com detalhes incriveis,e as maçaneta banhada em ouro.

      -O.K - começou ele com a voz entediada - por aqui.

Ele me levou a terceira porta do lado direito.

Entramos dentro da cozinha,vi Carmem,Tony,Sr. Cebola e uma mulher que não sabia o nome.

Carmem ficou de cara fechada pra mim sentada no balcão - ela estava linda como sempre com os cabelos louros e os olhos agora vermelhos vivos.

Tony sorriu e puxou Carmem para mais perto dele,acho que ele estava pensando que ela iria me atacar com todo seu prazer - acho que poderia concordar com ele.

A mulher com o rosto mais doce que já tinha visto,deu um sorriso lindo ao notar minha presença.

Sr. Cebola sorriu como sua esposa.

Notei que estavam cozinhando algo,espera,aquilo,era...pra mim?

Cebola suspirou ao ver meu olhar para a comida.

      -Ela já comeu. - ele anuciou.

Carmem rosnou.

       -Não podem estar falando sério! - ela se levantou - Vamos agir normalmente sabemos que ela pode nos causar problemas!

       -A Carmem faça me o favor! - disse Ana aparecendo do nada junto a Titi ao lado dela.

       -Isso mesmo,deixe a menina em paz! - pediu a moça de cabelos pretos rosnando a princesa loura.

       -Esta é minha mãe Srt. Cebola Oliveira - ele sussrrou no meu ouvido.

       -É um prazer conhecer voce Mônica - disse ela sorrindo novamente.

Ana saltitou até a mim.

        -Eu sou a Ana - disse ela carinhosa - não se preocupe Carmem sempre foi chata - sua voz se tornou mais alta.

Agora Titi e Tony a seguravam.

        -Bom enquanto Carmem volta a ser "normal" - começou Cebola - eu vou leva-la ao resto da casa,licença.

Saímos rapidamente antes que Carmem me atacasse.

 

 

         -Carmem,Ana,meu pai e minha mãe,Tony,Titi - ele foi falando enquanto passávamos pelos quartos.

Chegamos a última porta do corredor.

          -E esse é de quem? - perguntei sem jeito.

          -Meu. - ele sorriu.

Abri a porta.

O quarto dele, tinha peredes de vidro que poderiam ser abertas,atrás tinha uma floresta enorme.

           -Floresta? - perguntei,com as duas mãos coladas no vidro.

           -Moramos no lado leste de sampa,aqui tem algumas florestas sim.

Voltei a olhar seu quarto.Livros espalhados num sofá preto,uma estante cheia de CDs,um computador numa mesa pequena.

           -Por que seu quarto é o único com esse tipo de parede? - disse,olhando o céu através do vidro.

           -Gosto de ver a lua de noite,só isso.

Sua pele começou a brilhar como diamantes no sol da manhã,ele ficava ainda mais bonito daquele jeito.

           -Só da lua? - acho que sei o porque de não gostar do sol.

           -Não.De voce também.

Eu ri.

Sentei no sofá - bem confortável - e ele me colocou no seu colo com agilidade.

            -Sabia que voce não parece nem um tiquinho feroz? - afinal o rosto dele era tão ... amistoso.

             -Ah é - ele sorriu maliciosamente.

Ele me empurrou na parede de vidro e predeu meus braços em seu punho.

Seu rosto ficou sério,olhei nos seus olhos e ainda estavam claros,ou seja,era tudo uma brincadeira.

             -Sei que não vai ser feroz comigo - sorri timída.

             -Claro - ele riu.

Cebola me puxou para seu peito e eu ri novamente.

             -Atrapalho? - perguntou Ana na soleira da porta com Titi atrás dela.

             -Sim - ele murmurou sem tirar os olhos de mim.

             -Problema é seu - rebateu ela.

Eu ri.

Ele sentou no sofá e revirou os olhos.

Deitei no seu colo e esperei alguém falar.

Primeiro Ana e Titi se sentaram no chão.

Depois foi Titi quem começou a falar: 

             -Temos uma boa notícia a dar...                                               


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