Crepúsculo escrita por NaluFigueira


Capítulo 17
17 - Família.




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17-Desafios.

 

Arregalei os olhos quando acordei.Será o que aconteceu foi um sonho?

Sera que ele é um vampiro?Que ele me beijou?

Sentei na cama.

      -Aqui! - chamou ele.

Cebola estava sentado na janela.Como eu ontem.

      -Voce acorda tão cedo assim? - ele saltou na minha frente.

Olhei o despertador,oito horas.Oito horas?!

      -Ai meu Deus! - gritei - Vou me atrasar pra aula!

      -Mônica - ele me puxou para o seu peito enquanto corria para a porta do quarto. - hoje é sabádo.

Corei.Eu banquei uma perfeita idiota agora.

      -Ah... - notei um silêncio na casa - onde estam meus pais?

      -Agora pouco vi os dois sairem de carro.Eles trabalham no fim de semana?

Ele soltou meu punho.

      -Minha mãe tem reuniões e só volta a noite,isso por causa dos inúmeros papéis que ela preenche - começei - e meu pai edita uma coluna no jornal aos sabados também, e hoje,como minha mãe,disse que tinha uma reunião de atualização e coisa do tipo.

      -Sua mãe é o que? - ele fez cara de curioso.Senti que era ele que iria começar a fazer perguntas.

      -Vice-presidente de uma empresa de cosméticos. - respondi atropelando as palavras.

Fez um silêncio chato no meu quarto.

      -Pode esperar um minuto? - pedi,quebrando o silêncio.

      -Claro. - ele sorriu e sentou na cama. 

     -Volto já! - anunciei,depois fui para o banheiro.

Escovei meus dentes e lavei meu rosto.Peguei a roupa reserva que deixava no ármario do banheiro e a coloquei.

Era uma blusa vermelha de alça,uma mini-saia jeans com um cinto marrom e despojado e coloquei meus tênis rosa misturado com branco.

Escovei os cabelos.

Agora estava apresentável - não tão bonita quanto Carmem e Ana,mas estava bonita.

Entrei no quarto novamente e observei que ele não tinha se movido nenhum centímetro.

       -Nossa - ele sorriu - como consegue?

       -Consegue o que? - cruzei os braços.

Ele se levantou e segurou minha cintura.

       -Ficar bonita o tempo todo?

Corei novamente.

       -Não sou comparavél a suas irmãs. - murmurei.

       -Voce é linda,confie em mim. - ele riu.

       -Por que voces vampiros são tão...perfeitos,quero dizer no fardo beleza? - essa era a pergunta que eu mais queria que ele respondesse.

       -Isso é meu pai que pode responder a você. - seus olhos mudaram de cor, ficaram castanhos claros,os mais claros possíveis.

       -Quem sabe um dia possa conhecer seu pai direito,assim tenho a oportunidade de fazer essa pergunta - sorri.

       -Não esta com fome? - perguntou com voz baixa.

       -E você?

       -Muito bem controlado,não se preocupe. - ele deu um meio sorriso.

       -Pois eu estou com fome. - fiz uma careta desajeitada.

       -Feche os olhos. - ordenou.

       -Por que? - franzi a testa.Esse pedido não era boa coisa. 

       -Quer ficar zonza? - ele riu.

Como resposta fiz o que ele pediu.

Senti que algo me puxou e depois meus pés tocarem algo duro.

        -Pode abrir agora - ele sussurrou no meu ouvido.

Quando abri estava na cozinha em frente a geladeira.

Eu ri da sua ação.

        -Seu desejo é uma ordem. - ele piscou.

Ri novamente.

        -Pode deixar que já sei o que vou comer seu vampiro da lâmpada mágica. - brinquei abrindo a geladeira.

Ele riu.A primeira vez que alguém riu da minha piada.

Peguei o bolo de chocolate que minha mãe tinha feito e coloquei a bandeja na mesa.

Abri a gaveta e peguei duas facas e um garfo.Com a faca maior cortei um pedaço do bolo e coloquei no pratinho pequeno.

         -Dúvido voce comer um pedaço deste bolo - desafiei ele dando uma garfada no doce.

         -E o que eu vou ganhar com isso? - ele se sentou do meu lado.

Engoli o primeiro pedaço da fatia que peguei.

         -Um beijo. - sorri.

Percebi que ele já estava cortando uma fatia.

Eu ri.

Olhei ele cortar um pedaço e colocar na boca e ainda engolir.

         -Meu prêmio. - ele chegou perto de mim.

Dei apenas um selinho rápido nele.

         -Esperei algo mais empolgante. - ele arqueou uma sobrancelha.

Dei outra mordida.

          -Voce não especificou. - dei uma risadinha.

          -Não sabia que voce era comediante. - ele riu.

Ri junto a ele. 

 

                            

Enquanto eu terminava de comer ele parecia pensar em algo.

Lavei meu prato.

           -No que esta pensando? - perguntei enquanto guardava o bolo na geladeira.

           -Seus pais só voltam a noite não é? - ele ignorou minha pergunta.

           -Sim.Por que? - voltei a me sentar.         

           -Ainda quer fazer aquela pergunta ao meu pai?

           -Quero,aonde quer chegar com essas perguntas Cebola? - cruzei os braços na mesa.

           -Quer ir na minha casa? - ele sorriu.

Engoli seco.

           -Se não quiser tudo bem eu ...

           -Não - o interrompi - não é isso,é que tenho medo que eles não gostem de mim.

Ele riu.

           -Voce esta com medo disso? - ele riu de novo - Por que eles não gostariam de você?

            -Olhe para mim Cebola - me levantei - sou apenas uma simples humana.

            -O que importa - ele abraçou minha cintura enquanto falava - é que eu ame voce,e o resto deixe comigo. - ele piscou.

Respirei fundo - com dificuldade,com ele tão perto de mim daquele jeito era dificil até para respirar - e assenti.

            -E vou pra minha casa e volto para te pegar. - ele foi até a porta.

            -É muito longe daqui? -  me interessei.

            -Nem tanto.

Ele me deu um selinho e depois sumiu.

Os Oliveira?Iriam me conhecer?

Tenho que estar bonita!

Corri escada acima,e arreganhei as portas do ármario, analisei as minhas melhores roupas.

E achei a perfeita.

Uma blusa listrada vermlha e branca nela escrito "Free",com um macacão beje e uma estrela enorme na lateral.

Peguei uma bota azul e meus melhores acessórios,meu colar com uma flor margarida e meu relógio.

(Roupa da Mônica: acessem o site e olhem a ROUPA DA DORINHA : http://tmjovem.files.wordpress.com/2009/07/contra_capa_tmj_12.jpg)

Desci as escadas e ele já estava sentado na cadeira da cozinha.

          -Voce ainda acha que não é bonita? - ele sorriu.

          -Não esta exagerado?

          -Voce esta linda. - ele me deu um beijo,daqueles que me deixam zonza.

Cambalei pra trás totalmente ofegante.

           -Não me deixe tonta agora? - implorei.

Ele riu e me guiou para a porta.                                                              


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