15 Contos Sobre Percabeth escrita por AnnaSun


Capítulo 9
Meu pequeno tritão


Notas iniciais do capítulo

Antes de tudo, me desculpem pela demora para posar esse capítulo. Tinha começado a escrevê-lo há muito tempo, mas tive uma viagem surpresa e só agora pude postá-lo. De qualquer maneira, espero que apreciem o resultado.

[Conto ocorrido entre O Último Olimpiano e O Herói Perdido, em que Annabeth estava no internato em Nova York]



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Eles caminhavam de mãos dadas pelo Central Park, observando as crianças que corriam e brincavam por toda parte, ouvindo o canto desgovernado e doce dos pássaros e ao longe, o abafado barulho das buzinas e rodas do trânsito. Um dia normal em Nova York, a não ser o fato de dois semideuses que se gostam estarem andando tranquilamente por alí sem estarem sendo importunados por monstros cruéis. Mas essa era a melhor parte.

Hoje era um sábado e Annabeth ansiara por ele a semana toda. Havia combinado com o seu cabeça de algas para passarem o dia inteiro juntos, e o dia estava apenas começando. O sr. Chase ligara para o colégio interno da filha autorizando que ela dormisse fora por um dia, por mais que tivesse ficado nervoso com a ideia. Mas afinal, o que ele estava imaginando?, perguntava-se Annabeth. Mas depois de uma conversa com a mãe de Percy pelo telefone, Sally Jackson, ela havia entendido tudo. Até mais do que desejava entender.

"Pode ter certeza de que cuidarei da integridade de sua filha, sr. Chase" - dissera Sally ao telefone enquanto piscava para Percy e Annabeth. Deuses ela não sabia qual dos dois meios-sangues ficara mais vermelho!

Mas depois de algumas dúvidas, muito constrangimento e até um pouco de sensação de liberdade, lá estava ela, de volta para os braços do seu semideus favorito. E agora se sentia restaurada. Recarregada depois de uma dura semana num colégio interno onde não havia ninguém mais como ela. Mas claro, com uma programação daquelas qualquer um se sentiria recarregado. Passariam a manhã pelo Central Park (já estavam nesse estágio), depois almoçariam e passariam a tarde em um shopping center pertinho e mais a noite iriam para casa, ver alguns filmes que Sally e Percy haviam alugado. O dia estava apenas começando realmente.

Eles havia feito de tudo até alí. Andaram bastante, se deliciaram com o clima quente e fresco da manhã de Nova York, compraram alguns sorvetes, correram um pouco e se divertiam mais, até passarem por um lago.

– Não estou não, você que está - Percy retrucava rindo.

– Pare de mentir, cabeça de alga - Annabeth correu o dedo pelo seu nariz mais uma vez - você que esta sujo de sorvete.

Ela dizia, embora também estivesse mentindo. Era o tipo de provocação saborosa que existia desde que tinham doze anos.

– Ah é, é? - Percy abriu aquele sorriso maldoso e estendeu os dedos em direção à barriga de Annabeth, para fazer cócegas, mas antes disso parou subitamente.

– O que foi? Percebeu que eu tenho a razão? - Annabeth ria.

Então Percy se virou para o lado, onde um pequeno lago cheio de peixes se estendia.

– Ei! Pare de fofocar! - Percy dizia para a água.

– O que? - perguntou Annabeth.

– Calem essa boca, ou vou ter de dar um jeito em vocês aí! - Ele agora quase berrava.

Ah. Peixes. Annabeth queria dar um pequeno soco na barriga de Percy. Ele conseguia entender o que os peixes diziam. Mas as pessoas não. E agora elas se juntavam para olhá-lo como se fosse um lunático.

– Percy... - ela sussurrou.

– Calma aí Annabeth - ele voltou-se para o lago - vão cuidar da vida de vocês!

Peixes se agrupavam na água para onde Percy Jackson olhava, e pessoas também se juntava para rir do cara que fala com a água. Mas se Annabeth não soubesse o que Percy era, também teria rido da cara do namorado, embora soubesse que se não estivesse com tanta vergonha faria isso.

– ... O que?! Ah, vão dizer ao meu pai, é? Gostaria de saber como. Vocês são de água doce. - Percy falou aquilo como se ser um peixe de água doce fosse uma vergonha. Annabeth estava ficando corada. Mais pessoas olhavam para eles.

– Percy... - ela rangeu entredentes.

– Você não sabe as barbaridades que estão comentando, Annabeth. - Percy olhou para Annabeth rapidamente e voltou a sua atenção para o lago - Vocês são um bando de desocupados e... ah, eu o que?! cara, eu to me irritando...

Então a água começou a borbulhar baixinho e os peixes se dissiparam.

– ... Isso aí, vão embora, seus peixes idio...

– Não, Percy, você não vai explodir esse lago aqui.

Annabeth puxou Percy pelo braço e se afastou. As pessoas indo embora também, porém rindo.

– O que estava pensando Percy? Todo mundo estava rindo de você.

– Mas eles estavam dizendo que...

– Não importa o que eles estavam dizendo. Você não tem de dar ouvidos. Se esforce para ser um cara normal só hoje, certo? por mim.

Percy olhou para trás, para o lado onde as águas haviam parado de borbulhar.

– Tudo bem. Nada de heroísmo - ele sorriu, meio torto.

Annabeth sorriu em troca e pegou novamente a mão do namorado enquanto voltavam a caminhar novamente.

– Mas pensando bem você estava hilário de lunático, cabeça de algas.

– Annabeth!

***

Por volta de uma da tarde eles foram comer alguma coisa num shopping. Nada mais caro do que um prato com salada, pasta e fritas para os dois e um copo de diet coke. Annabeth ainda não havia se acostumado com a ideia de encher o próprio copo. Ainda fechou os olhos e desejou seu copo se enchendo de suco duas vezes antes de Percy derramar o líquido em seu copo. Ele riu, mas entendia bem aquilo, já que até essa manhã falava com os peixes no meio do Central Park. Nunca esqueceriam seu eu semideus.

Eles comeram o lanche rápido, pois estavam com fome e não queriam perder muito tempo do seu dia alí, mas ainda assim foi confortável. Riram enquanto contavam piadas para passarem o tempo e Annabeth se entretia em ver as caretas que o namorado fazia ao ingerir o brócolis da salada.

Mais tarde, deram mais algumas voltas na livraria, numa lojinha de equipamentos aquáticos e num pet shop, onde viram alguns animais bonitinhos, mas ambos concordavam que não poderiam ter um, sendo meios-sangues e mesmo se pudessem, não seria comprado.

Chegou a noite e eles pegaram o Prius de Paul, padrasto de Percy e voltaram para casa. O apartamento de Percy não era grande, pelo contrário, era pequeno, simples e tinha apenas a decoração básica, mas ainda assim, Annabeth se sentia infinitamente confortável. Já estivera na casa de seu namorado outras vezes, e sempre fora bem tratada por lá. Tinha um tipo de amizade íntima com a mãe dele, Sally. Do tipo que se juntavam para rirem e verem as fotos de Percy quando bebê, fazerem cupcakes juntas e fofocarem sobre as vizinhas irritantes de Sally, apenas por brincadeira. E dessa vez, como todas as outras, Annabeth foi recebida de braços abertos.

Quando entraram em casa, Paul estava na cozinha, lavando alguns pratos sujos e Sally estava espanando o rack da sala, onde se encontrava a outra TV da casa.

Assim que os vê, uma Sally atenciosa corre até a porta e aperta Annabeth num abraço longo.

– Querida - diz Sally - Quanto tempo, hein, minha nora?

– Mãe...

Annabeth ria.

– Ela sabe que estou brincando, Percy. Mas também sabe que gosto muito da ideia de tê-la na família. - Sally pisca para Annabeth, que retribui com um sorriso - mas por favor, vamos entrando não é? Sentem-se, Annabeth, fique à vontade, como sempre.

– Ah, olá Annabeth, como vai? - Paul aparece limpando as mãos com uma flanela de lã e a abraça - Seja bem vinda novamente.

– Obrigada, Paul - ela responde simpática.

– Hã... Percy, pode vir aqui comigo, me ajudar a terminar de lavar a louça?

– Não dá, Paul. Preciso ficar com Anna...

– Percy. Por favor - Paul Blofis mostrou uma entonação bem óbvia de órdem e em seguida deu uma piscadela para Percy que provavelmente deveria ter passado despercebida. O que não deu certo.

Percy olhou mais uma vez para Annabeth mas se entregou: logo volto.

– Ah tudo bem querido. Annabeth vai adorar ver as fotos suas que achei recentemente no meu quarto!

***

Annabeth realmente adorava ver as fotos que Sally guardava de Percy. Haviam fotos de Percy na piscina, no mar, com um dentinho de leite caído na mão enquanto sua cara se contorcia num choro, foto de Percy com a boca suja de papa de melão, Percy ainda muito pequeno no tal do chalé em Montauk, etc. Annabeth criou um laço de afeição por uma foto do seu namorado com uns três anos brincando com um peixinho na piscina. Parecia tão normal mas ao mesmo tempo tão especial...

Enquanto isso Paul e Percy fuxicavam baixinho na cozinha, enquanto lavavam as louças sujas na pia. Paul parecia ter juntado assunto por toda a sua vida, pois não parava de falar e Percy apenas ouvia, olhando e lavando a louça. Quando finalmente acabaram de conversar, Percy apareceu na sala novamente.

– Terminamos a louça.

– Ah que ótimo, querido. - Disse Sally, começando a guardar as fotos - Acho que vai querer ficar um pouco com Annabeth agora, não é?

Sally pegou a caixinha de papelão nos braços e a colocou sobre a mesa.

– Seu quarto está limpo, podem ir para lá, se quiserem.

Percy assentiu e Annabeth o seguiu até o quarto.

O cômodo que Percy dormia era até bonitinho. Tinha uma cama de solteiro bem forrada, um criado de madeira branca, um armário branco de duas portas, uma TV de meia idade e um tapete de lã grossa, que era o melhor de tudo tanto para Percy quanto para Annabeth. Havia também uma única parede azul no quarto, que Percy pintara uma vez com Paul, Sally a havia contado.

Annabeth sentou-se na cama.

– O que você e Paul conversaram por tanto tempo?

– Coisa de homem.

Percy estufou o peito para falar aquilo. Annabeth não conseguiu não rir.

– Ah ta, coisa de homem. Certo... - ela riu.

– O que foi?

– Nada não, senhor homem. - Annabeth foi até Percy e o beijou. - O que vamos fazer hoje?

– Não íamos ver o filme?

– Mas agora? - Annabeth ergueu uma sobrancelha.

Percy franziu a testa, tentando pensar.

– Acho que daqui a pouco. Podemos improvisar, por enquanto, o que acha?

As horas seguintes foram boas para Annabeth e para Percy. Eles fizeram doces de chocolate e deram boas risadas enquanto Sally contava as travessuras que Perseu aprontava quando tinha 6 anos, como no dia em que abaixou as calças de Gabe Ugliano no meio da rua e quando mordeu a mão de uma professora que reclamava dizendo que Percy era um doente mental.

Por volta das oito da noite, Sally entrou no seu quarto e meia hora depois saiu completamente bem vestida: usava um vestido sem decote preto básico e solto, um sapato branco com dedos à mostra e salto fino e uma bolsa pequena de alça curta no ombro. Simples e linda. Logo depois Paul Blofis também entrou no quarto, dez minutos depois saindo de camisa social e calça jeans.

– Crianças, eu e Paul iremos dar uma volta por aí. Iremos jantar e depois perambular um pouco pela cidade, então talvez demoremos um pouquinho, mas vamos chegar antes da meia-noite, com certeza. - Disse Sally - Estou confiando em vocês então tentem não fazer besteira e qualquer coisa liguem para mim ou para Paul. Nossos celulares ficarão ligados o tempo todo então se algum monstro ou titã ou...

– Mãe...Vamos ficar bem.

Sally suspirou.

– Eu sei, Percy... é que... você entende, querido.

Percy assentiu.

– Vai ficar tudo bem, Sally. Qualquer coisa errado e nós ligamos. Além disso temos nossas armas e nossos... hã, contatos.

– La Rue adoraria uma briguinha agora, por exemplo... - Percy murmurou

–Tudo bem, então. Mas se cuidem, por favor. e se forem brigar levem os monstros para fora de casa, não se esqueçam.

Annabeth riu.

Sally os abraçou e de braços dados com Paul eles foram embora.

Logo, Annabeth olhou para Percy.

– Por que foi tão de repente? - Perguntou Annabeth com as sobrancelhas franzidas.

– O que foi tão de repente?

– Eles. Não avisaram antes que iriam sair. Foi de repente. Por que?

– Paul me disse que deveria ser surpresa. Que Sally queria ver a nossa cara quando quando soubéssemos que ficaríamos sozinhos. Mas ele me deixou escapar isso.

– Sua mãe queria que ficássemos sozinhos?

– Acho que ela só queria nos dar privacidade.

Annabeth queria ficar despreocupada. Não achava que Sally pensaria maldades ou criancices sobre os dois ficarem sozinhos em casa por uma noite. Mas ao mesmo tempo ela ficava nervosa em imaginar como teria sido a sua cara ao ouvir de Sally que ficariam sozinhos. Ela teria ficado corada? Aparentando maldade? Grrr... Annabeth ficava com vergonha apenas de imaginar. Deuses, Sally Jackson havia a pegado de verdade!

Mas de fato, Annabeth não se importava. Honestamente, mesmo que não quisesse admitir para Sally, ela adorava a ideia de ficar a sós com Percy. Se sentia a vontade em quase qualquer lugar, desde que estivesse perto do seu cabeça-de-algas.

No relógio, bateram as dez da noite.

Decididos a fazer algo agora, Percy e Annabeth foram até a mini estante da sala e Percy pegou uma pilha de três DVD's.

– Alugamos esse, esse e... ah. Nada. São esses dois. - Ele escondeu o terceiro atrás de uma caixinha de papelão ao lado da TV, de modo que Annabeth não pode ler o título. Mas ficou curiosa.

– O que era aquilo?

– Não é nada. Bobagem. Mas e aí, qual você quer assistir?

Annabeth olhou para os filmes em sua mão. Chuck Norris e Jackie Chan. Com certeza eram filmes escolhidos por Percy, e embora Annabeth gostasse de filmes de ação de vez em quando, não achou que era o tipo de filme para ver com o namorado. E ainda havia aquele outro escondido...

– Eu quero ver aquele outro. - Annabeth cruzou os braços, decidida.

– Ah não, eu já disse que é boba...

– Percy, eu quero vê-lo.

O semideus respirou fundo.

– Annabeth, não é um filme legal e...

Antes que ele pudesse terminar de falar ela avançou para pegar o filme. Percy se jogou sobre Annabeth e puxou-a para trás, mas ela já estava com o filme em mãos.

– Pare, Annabeth, pa...

Foi quando ela explodiu em gargalhadas.

Não conseguia acreditar no que via! Ela imaginava um filme de terror, uma biografia de um artista que Annabeth detestava ou até mesmo um programa de gente irresponsável, mas nunca aquilo. Não poderia ter sido Percy a alugar, com certeza era coisa de Sally e ele deveria ter odiado. Ela não se aguentou. Encheu a boca e leu:

"A pequena sereia."

Ela poderia ter ficado rindo alí para sempre. Percy puxou o DVD de suas mãos, com raiva.

– Do que você está rindo?

Do que?! – Perguntou Annabeth, tomando ar - da ideia de alugar A Pequena Sereia para um filho de Poseidon, da sua cara, da comparação que fiz de semideuses como você a serei...

– Chega! Não fui eu que peguei esse filme idiota. Você sabe.

– Eu sei, mas é que... - Annabeth sem conseguir segurar, voltou a rir.

Percy, enfurecido, deu meia-volta e foi para o seu quarto. Annabeth conseguia entender que não deveria ser bom para a vaidade de qualquer semideus filho de Poseidon lembrar de "A pequena sereia", mas ela não via como não achar engraçado a situação. De qualquer maneira, precisava realegrar o namorado. Ela o seguiu até o quarto e depois que já havia parado de rir, ela o abraçou.

– Percy, eu gosto desse filme. - Ela sorriu - Sempre gostei. É um clássico, e mesmo que você não goste da ideia, me faz lembrar você.

– Você lembra de mim quando assiste A Pequena Sereia? - Ele perguntou incrédulo.

– Mais ou menos - ela soltou mais uma risadinha. - Sabe, o mar, ela é filha do deus do Mar. Ou rei. De qualquer forma, você tem que admitir que há alguma semelhança.

Percy revirou os olhos. Ela o beijou.

– Também gosto mais dessa animação do que filmes de luta. Vamos, cabeça-de-alga. Pelo menos por hoje. - Ela o olhou com carinho. - Por favor...

Após alguns segundos de firmeza, ele suspirou.

– Só por hoje, Annabeth.

Ela riu mais uma vez e o beijou. Logo, ambos estavam sentados no sofá com cobertas, pipoca enquanto viam a princesa Ariel fugir dos perigos do mar.

As horas foram se passando e a estória do filme evoluindo junto com os abraços e carinhos do casal, que a cada minuto ficava mais sonolento. Dentro de meia-hora de filme, os olhos de Percy já pesavam de sono. Com Annabeth não estava sendo tão diferente. O dia tinha sido longo para eles. Passaram o tempo todo juntos, sem desperdiçar cada chance que o tempo lhes dava para serem felizes pelo menos por enquanto. Pelo menos naquele dia não haveriam monstros, problemas e coisas com que se preocupar. Apenas a presença importante de um para o outro os carinhos que trocavam. Embora não quisessem que o dia acabasse tão cedo, o cansaço acabou chegando e mesmo sem querer, caíram no sono. Annabeth até lutou para que não acontecesse, mas seus olhos se fecharam de vez, e ela dormiu.

Ela só não imaginaria o sorriso suave que Sally Jackson abriu quando viu Percy e Annabeth dormindo abraçados no sofá enquanto a pequena sereia beijava o seu príncipe.


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Notas finais do capítulo

Por favor não deixe de visitar a minha nova estória: A Garota dos Lobos - http://fanfiction.com.br/historia/390708/A_Garota_Dos_Lobos/ Uma estória de aventura, amizade e muita fantasia!



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