A Saga Crepúsculo Amanhecer - Para sempre escrita por Thaina
Notas iniciais do capítulo
MIL DESCULPAS PELA DEMORA. NÃO SEI O QUE ACONTECEU COMIGO, POIS NÃO ESTAVA CONSEGUINDO ESCREVER. ESTOU COM ALGUNS PROBLEMAS E INFELIZMENTE ELES ME IMPEDEM DE ESCREVER :(
Não posso acreditar no que está acontecendo. O vampiro estranho está com a mão direta estendida para mim. Minha mão esquerda está apertando a de Jacob e mostro a ele que esse é o vampiro desconhecido. Nós trocamos olhares nervosos, enquanto todos me encaram esperando eu apertar a mão de Robert. Não quero parecer mal educada ou algo assim e com muito esforço aperto a mão dele rapidamente e logo me sento antes que desmaio de susto ali mesmo.
- Não vai comer? – Jacob sussurra para mim ao ver minha bandeja ainda cheia.
- Perdi o apetite. – respondi também sussurrando.
- Você está bem? Quer ir para casa? – ele perguntou pegando a chave do carro.
- Não, eu estou bem. Foi só um susto. Não esperava vê-lo aqui. – digo olhando para Robert, que quase não parou de me encarar.
Jacob continuou me olhando preocupada e decidi comer, mesmo sem vontade, para deixa-lo mais tranquilo.
Para meu azar, a próxima aula seria de Geografia, onde Jacob não estaria comigo. Assegurei a ele que eu ficaria bem. E talvez eu estivesse certa. Anna está sendo muito legal comigo, passando o tempo todo ao meu lado, me explicando tudo com muita paciência. Collin também está sendo muito receptivo, o que não agrada muito Tiffany, me fazendo pensar que ela gosta dele.
Robert não parou me olhar durante a aula com curiosidade e eu fingi não perceber.
De repente, sinto um enjoo horrível e estranho. Minha barriga dói e sinto que estou ficando um pouco tonta. Aperto o braço de Anna, que está sentada ao meu lado, e ela franze a sobrancelha, mas logo me segurou quando me viu desequilibrar.
- Você está bem? – ela pergunta.
- Sim. Só estou um pouco enjoada. – respondo com a mão na barriga.
- Oh, não! Você está...
- Não! – respondo rapidamente. – É só um enjoo, sério.
Anna dá de ombros e me ajuda a levantar.
- Professor, posso leva-la à enfermaria? Ela não está passando muito bem. – pergunta Anna.
- Não pode ser outra pessoa? Você precisa ficar, suas notas não andam muito boas. – ele diz por cima de seus óculos grandes e quadrados.
Anna fica vermelha e abaixa a cabeça, envergonhada. Ele não podia ter feito isso, não na frente de todos. Tenho vontade de protestar, mas Anna aperta meu braço e balança a cabeça negativamente.
- Posso leva-la, professor. Acredito que minhas notas estejam boas o suficiente. – intervém Robert com os braços cruzados e olhar desafiador.
- Claro, sr. Price – responde o professor sem graça.
Não quero que ele me leve a lugar algum, mas me sinto em um beco sem saída. Anna não pode me levar e seria muito desagradável da minha parte negar a Robert que me levasse.
O estranho oferece seu braço e eu nego. Mas, logo depois de dar alguns passos fora da sala de aula eu quase caio e ele me segura com seu auto reflexo de vampiro.
Não falamos nada durante o caminho. Robert me leva à enfermaria e a mulher diz que não tenho nada demais, apenas um enjoo e que logo ficarei boa. Não acredito que isso aconteceu comigo logo no primeiro dia de aula.
- Que ir para casa? – Robert pergunta ao sairmos da enfermaria.
- Sim, ainda não me sinto completamente boa. Preciso falar com Jacob. – respondo.
- Posso leva-la. – ele afirma. Não, isso já é demais. Não vou entrar no carro de quem eu não conheço e não simpatizei, apesar de ele ter sido muito legal comigo.
- Não será preciso, sr. Price Já comuniquei à família da srta. Cullen. Sua irmã Alice virá busca-la, querida. – uma moça alta e loira, de mais ou menos 30 anos, disse sorrindo para mim. – Ah, sou a diretora Andrea Miller. Prazer em conhecê-la.
- Nessie! – era a voz de Jacob. Ele estava correndo feito louco pelo corredor. – Como você está? Anna me avisou que você passou mal. Eu te levo para casa.
- Nada disso, sr. Black. Apenas o responsável pode levar o aluno para casa antes do término do período. – retrucou a diretora.
Jacob revirou os olhos e eu sabia que ele iria insistir. Ele me segurou e tirou o braço de Robert do meu. Sentei em um banco perto da entrada enquanto Robert se ofereceu para buscar minhas coisas. Alice chegou em menos de 10 minutos.
- Nessie, como você está? – ela disse correndo na minha direção.
- Um pouco enjoada. Vamos? – perguntei me levantando.
- Senhora Miller, tenho autorização para levar Jacob? – Alice perguntou.
- Não sei se seria uma boa ideia. – responde Andrea.
- Por que não? – retrucou minha tia.
- Só vou permitir porque só faltam mais duas aulas. Mas, amanhã quero o senhor aqui, até o final do período. – respondeu ela encarando Jacob, que afirmou positivamente com a cabeça.
Alice pegou minhas coisas e Jacob foi buscar as suas. Robert estava num canto, apenas observando com mãos no bolso da calça. Eu tinha que agradecê-lo. Fui até ele e mostrei um meio sorriso, ele retribuiu com um sorriso mais satisfeito.
- Obrigada por ter me trazido a enfermaria. – comecei.
- Sem problemas. – ele disse.
Fiquei sem ter o que falar, sem graça. Começo a pensar que talvez eu tenha o julgado mal, talvez ele seja um cara legal. Mas, ainda o acho um vampiro muito estranho. Tenho muitas perguntas ainda. Como, por que ele tem uma irmã? Por que ele vem à escola? E por que estava nos shopping no mesmo instante que eu? Por que estava caçando nas proximidades da minha casa? É tudo muito confuso.
- Tenho que voltar para sala. Aviso a todos que você está melhor e vai para casa. – Robert disse quebrando o silêncio e afastando-se.
Não digo nada em resposta. Jacob volta em seguida, acompanhada por uma garota que eu não conhecia.
- Mas ela é sua namorada? – ela diz apontando para mim.
- Não. – Jacob responde impaciente.
- Então por que você vai embora? – a garota perguntou ainda seguindo Jake.
Ele não responde e continua andando rápido, sem se importar com a presença da garota. Quando ela se aproxima, percebo que ela tem cabelos lisos e loiros, são olhos são verdes e sua boca está muito rosa, já seus olhos estão muito exagerados com os cílios postiços. Ela não faz uma cara muito amigável ao me olhar.
- Vamos? – Jacob pergunta sorrindo para mim.
- Sim. – respondo ainda encarando a garota. – Quem é você?
- Nathalie Burwell. Colega de classe do Jacob. E você? – ela pergunta me olhando de cima a baixo.
- Renesmee Cullen. Melhor amiga de Jacob. Nos conhecemos desde pequenos. – faço questão de acrescentar isso.
- São amigos, quase irmãos? – ela solta uma gargalhada que me irrita. Nathalie beija Jacob na bochecha e se afasta, voltando para a sala de aula.
Encaro Jacob com um olhar repreensivo, desaprovando sua nova amiga. Achei-a muito irritante. Parece ter se interessado por Jacob. Espero que ele não tenha um imprinting com ela, eu não vou aguentar.
Nos despedimos da diretora e vamos ao estacionamento. Vou com a minha tia e Jacob vai orgulhoso com o seu novo carro.
Ao chegarmos em frete a casa dos meus avós, minha mãe está na porta, roendo as unhas.
- Nessie! – minha mãe grita e me pega no colo. Constrangedor.
- Mamãe, eu estou bem. – digo, mas ela não parece me ouvir, então aumento a voz. – Mamãe!
- Desculpe, querida. – ela diz acariciando meu cabelo. – O que você tem?
- Estou um pouco enjoada, mas logo passa. – disse sorrindo.
– Carlisle vai te examinar.
- Não precisa. A enfermeira disse que vou ficar bem. – afirmei enquanto entrávamos na sala.
- Serei rápido, eu prometo. – diz meu avô ao entrarmos na sala, apontando para a poltrona reclinável.
Meu avô não demorou mais que 10 minutos. Pelo seu sorriso, eu parecia estar em perfeitas condições.
- Seu estômago deve ter estranhado a comida do colégio, por ser muito industrializada. Vá devagar, coma os alimentos de lá aos poucos, assim seu estômago não vai negar como fez hoje. – explicou meu avô me dando um leve beijo na testa e se afastando.
Eu ainda me sentia um pouco tonta, então Jacob me ajudou a subir até meu quarto. Minha mãe levou uma bandeja de comida, com frutas, iogurte e biscoitos. Jacob permanece sempre ao meu lado. E depois de comer, sinto meu corpo pedindo por umas horas de sono e logo meus olhos vão se fechando devagar, até eu adormecer completamente.
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