Sangue Na Lua escrita por Otome Baka


Capítulo 13
Capítulo 12 - Revelaçoes




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"Minha garota..." aquelas duas palavras ecoaram pela minha cabeça me deixando com nauseas. Meu corpo estava paralizado, enquanto as palavras de Orochimaru causavam todos os tipos de sentimentos em minha mente.
Virei o rosto para o encarar. O sorriso nos seus labios me assustava ainda mais...
De certa forma, ja esperava algo desse tipo, mas não queria acreditar.
Naquele momento, Hoshi virou o rosto para me olhar, e me fitou intensamente enquanto o homem caia morto aos seus pés. O olhar dela exibia todos os sentimentos ruins que uma pessoa pode sentir. Raiva, angustia, tristeza...
Depois de um longo minuto de silencio, um homem surgiu entre eu e ela. Alto e forte, o reconheci.
Era o homem que havia estado aqui com Kabuto quando foram implantados os pergaminhos. Ele mantinha o olhar fixo em Hoshi, e depois de um longo minuto, voltou o olhar para Orochimaru, que ainda estava atras de mim.
- Mestre. - disse o homem num tom de respeito. Orochimaru assentiu.
Enquanto o som da batalha do outro lado continuava, aqui nao se cogitava no momento, a ideia de lutar sozinho contra Orochimaru.
O homem seguiu andandando na direção de Hoshi, que se pos em posiçao de combate.
Ele parou na frente dela mas não fez nada por um minuto, quando apenas a encarou. E, logo depois, ergueu o punho direito, dando um soco em seu rosto.
Não contive o grito de desespero. Nunca antes alguém havia tocado dela, e esse homem a acertou em cheio sem nenhuma dificuldade, ela nem mesmo tentou se esquivar.
- Sua insolente! - o homem gritou. - como ousa nos trair desta maneira?
Hoshi agora, o fitava com odio e sem entender o motivo daquilo, enquanto se levantava, limpando com as costas da mão o sangue que escorria de sua boca.
- Como ousa? - o homem continuou, quando Orochimaru surgiu ao seu lado, o impedindo de dar um segundo soco nela.
- Pare com isso, Akio! Ela não nos traiu. Ela não se lembra de nada...

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Meu rosto doía, e minha cabeça parecia estar a ponto de explodir.
O homem de rosto branco, Orochimaru, se aproximou dizendo aquelas palavras... ele me conhecia e sabia meu passado. O que o homem que me bateu quis dizer com traição?
-Kurorii... - Orochimaru sussurrou, enquanto se aproximava, e pasava os dedos cuidadosamente pelo meu queixo, e limpava o filete de sangue que havia escorrido da minha boca. Eu poderia ter me esquivado, ter o atacado, mas o medo me deixou paralizada. Era a primeira vez que me sentia assim, intimidada diante de alguém.
-Kurorii... - ele continuou. - você não se lembra de nada, não é?
Fiquei em silencio, ele continuou, me encarando com os olhos frios e assustadores.
- Então devo te lembrar quem você é.
Quando ele disse aquilo, senti cada membro do meu corpo se enrigecer. Olhei para atrás de Orochimaru, onde Kakashi etalava os olhos, perplexo enquanto ouvia as palavras do homem que agora me fitava.
- Você, Kurorii, é minha obra prima!
Finalmente consrgui me mover, empurrei a mão de Orochimaru que estava no meu rosto e saltei para trás, com o leque em mãos.
- O que quer dizer com isso? - perguntei, cerrando os dentes.
Ele parou de sorrir, me olhando friamente.
- Você é a arma mais poderosa que ja criei! Anos e anos de experiências fracassadas até chegar num resultado. Com a junção do DNA dos clãs mais poderosos de Konoha, criei a arma perfeita. Uma maquina de matar... e essa arma é você, Kurorii.
Uma onda de tremor tomou conta do meu corpo. Se tudo o que ele disse era verdade, estava explicado o porquê de eu usar o Sharingan, o Byakugan e lutar de forma impecavel... eu não passava de uma experiencia. De algo criado para matar. Não conseguia me mover, meus musculos estavam paralisados enquanto tentava processar tudo isso.
- Se o que diz é verdade. Como vim parar aqui? - consegui dizer.
- Você foi encarregada de uma missão. - desta vez quem falou foi o outro homem, Akio. - Você deveria vir até Konoha e capturar a criança da Kyuubi. Passando por cima de quem fosse para conseguir pegar o menino antes que algum membro da Akatsuki fizesse isso.
-Não... - sussurrei quando fui interrompida por Orochimaru, que continuou dizendo.
- Mas aí, então, de alguma maneira você perdeu a memória... nos resta saber como.
- Fui eu.
Uma voz desconhecida surgiu em meio às arvores, fazendo com que todos olhassemos para cima.
Um menino, com mais ou menos a idade do Naruto se encontrava de pé em um dos galhos altos de uma arvore à nossa esquerda. Tinha os olhos num estranho tom de verde e os cabelos vermelhos. E na testa, um kanji que dizia "amor".
-Fui eu quem apagou sua memória.

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