Just Give Me A Reason escrita por Henrique Albuquerque


Capítulo 4
Não Pode Ser!


Notas iniciais do capítulo

Musicas...
- Phresh Out The Runway - Rihanna (a eletrônica que ta tocando na balada)
- Just Give Me A Reason - P!nk (Musica lenta que toca na balada)
Ah, e me digam se estão gostando das indicações de musicas...



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Tempos Atrás...

– Filha vem aqui conhecer uma amiguinha, o nome dela é Tina. –

– Oi Tina. –

– Tina, querida o nome dela é Amy. –

– Oi Amy, você quer brincar com a minha boneca? – Amy balança a cabeça afirmando.

– Então vá Amy, pode brincar com sua nova amiguinha. –

As duas se afastam de Lucy e vão em direção da caixa de areia do quintal da senhorita Lenna.

– Você sabia que eu tenho quatro anos? – Dizia Tina enquanto fazia o gesto com a mão.

– Eu também tenho quatro anos. –

– Nós podemos ser melhores amigas pra sempre você não acha? –

– É podemos... –

13 Anos Depois...

– O que você disse? – Sua voz já estava se alterando, dava pra ver que em seus olhos se formavam lagrimas.

– Foi... O... Que eu vi... Ele estava lá beijando outra garota – Amy sabia que seria muito mais difícil contar a sua amiga que ela havia sido trocada por um garoto.

– Ah eu vou matar ele, como pôde... – Tina desabou a chorar e Amy a tirou da fila da boate.

– Vamos para casa, eu vou pedir um taxi. –

– Não, deixa que eu vou sozinha, não quero fazer você perder a sua primeira balada, além disso eu preciso pensar e com você do meu lado não vou conseguir. –

– Tem certeza? –

– Tenho, vá logo enquanto a fila esta pequena. –

– Beijo amiga se cuida, qualquer coisa ligue para mim. –

– Tchau! –

Tina entrou no taxi, e eu fui andado em direção a entrada, entreguei o ingresso ao segurança e entrei. O lado de fora era quase uma biblioteca de tão silencioso se comparado ao de dentro.

Som alto, pessoas dançando e garçonetes caminhando de um lado para o outro com bandejas cheias de bebidas. Muita gente bonita, pessoas até que eu já vi algumas vezes, como o senhor Fortore me ex-professor de Matemática.

Passando por entre algumas pessoas logo chego ao bar, sento e peço um Cosmopolitan, viro para observar quem esta dançando e por um passar de olhos eu vejo um homem grande forte e lindo. – Não pode ser! É ele... – Pensei comigo mesma que seria muita coincidência, mas lá estava ele para confirma as minhas duvidas.

Virei novamente para receber meu drink, e voltei à posição anterior, de pernas cruzadas com o cotovelo apoiado na bancada do bar, joguei o rabo de cavalo para trás e tentei revisar a minha aparência. Lá estava eu com um vestido de festa curtinho na cor preta com um grande decote nas costas, com brincos de argola não muito grandes com o cabelo preso em um rabo de cavalo que dava até o meio de minhas costas, e um salto preto enorme. Sim eu estava linda, ninguém naquela boate me daria dezessete anos. Eu vi ele se aproximando, até o momento ele não tinha reparado em mim até porque por onde ele passava alguma garota se mostrava para ele. Claro que como um como ele, qualquer uma não serviria.

Há cada passo que ele dava para perto do bar meu coração acelerava, foi então que nossos olhos se encontraram, automaticamente surgiu um sorriso em seu rosto, eu retribui o sorriso e pendi a cabeça para o lado fazendo charminho. Ele veio em minha direção pediu minha mão e a beijou.

– Amy, estou certo? – Pensei em gritar de felicidade, ele ainda lembrava meu nome.

– Eric, não é? – Claro que eu lembrava seu nome só não quis me fazer de atirada.

– Nossa! Que sorte a minha de te encontrar aqui. –

– Eu que o diga. – Olhei para ele de cima a baixo, ele estava vestindo uma camisa polo, calça jeans e uma boina que o deixava ainda mais sexy.

– E então, o que trás uma bela dama sozinha a esse lugar? – Disse ele fazendo um gesto com o braço.

– Ah, eu não estava sozinha, minha amiga estava comigo. –

– E onde esta ela, tenho um amigo para apresentar a ela, se ela quiser é claro. –

– Ela já foi, teve que resolver umas coisas. – Dei um sorriso descontente.

– Então se me permiti serei sua companhia essa noite. –

– Claro. – Fiz um gesto para que ele senta-se ao meu lado.

– Quantos anos você tem Amy? – Disse isso enquanto chamava o barman.

– Hm, tenho dezoito, e você? Menti. Tirei o canudo da boca sensualmente, mas sem parecer uma vadia.

– Eu já tenho trinta. – Ele fez uma careta bem fofinha.

Tomamos alguns drink, e conversamos sobre muitas coisas até ele sugeriu que fossemos dançar eu fiz charminho dizendo que não sabia dançar mas mesmo assim fui. No começo esta tocando musicas eletrônicas, às vezes surgia assunto e nos tínhamos quase que gritar para ouvir um ao outro. De repente na pista o Dj troca de ritmo e coloca uma musica lenta. Eric põe seu braço em volta de minha cintura e me puxa para mais perto dele. No inicio fico meio sem graça, mas me acostumo com a situação. Na dança ele me conduzia, coloquei meu queixo em seu ombro e me deixei levar.

E foi tão de repente e não esperado, que meu segundo beijo aconteceu, seu hálito quente, sua língua igualmente quente faziam minha boca deseja-lo mais ainda, seus braços que envolviam minhas costas nuas agora subiam e desciam por ela, e suas mãos que antes seguravam minha cintura agora acariciavam minha nuca.

O beijo dele era envolvente, e me deixava perdidamente excitada. Sentia sua cocha grossa roçar entre as minhas, algo naquele homem fazia meus hormônios irem à loucura. Eu o desejava mais que tudo, mas eu não podia perder minha virgindade agora, não era assim que eu havia imaginado. É definitivamente eu não iria perder minha virgindade naquela noite, por mais difícil que fosse eu me separei dele.

– Ah, já esta tarde para mim. – Disse tentando escapar.

– Mas já? Fica mais um pouco. –

– Não posso, bem que eu queria, mas minha mãe me deu um horário para voltar para casa. –

– É nesse caso é melhor você ir. – A expressão em seu rosto mudou de galanteador a um pai responsável.

– Então eu vou indo nessa, até logo. –

– Espera! Dá-me teu numero... –

– Claro. –

Quando eu estava me virando em direção a porta ele segurou meu pulso e me puxou de volta para ele, nos encaramos face a face por alguns segundos que pareceram horas, ele então fez o primeiro movimento e novamente me beijou. Parecia que cada beijo com ele era melhor que o anterior, eu sabia que seria perigoso continuar com aquilo.

Despedimo-nos e eu fui para a porta dei uma ultima olhada antes de ir, e lá estava ele no mesmo canto que eu o havia deixado, olhando para mim, então eu segui meu caminho e fui pegar um taxi. Cheguei a casa, minha mãe já estava dormindo fui direto para o banheiro tomar uma ducha, quando tirei os saltos senti um grande alivio aquilo já estava me matando. Quando aquela água caiu sobe minha cabeça, consegui pensar direito e vi que havia tomado à decisão certa nesta noite.

Vesti-me rapidamente, fui até a cozinha buscar algo para comer, estava precisando recuperar minhas forças, até porque já eram 2 horas da madrugada e eu tinha aula mais tarde. Escovei os dentes e fui deitar.

Já na cama peguei o celular e quando vi haviam duas mensagens não lidas. A primeira dizia “Sei que pode ser cedo demais para dizer, mas acho que estou apaixonado por você” e a segunda “Amiga não dá, não consigo superar isso, eu descobri toda a verdade. Adeus.”.


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Notas finais do capítulo

E aqui estamos novamente, como de costume o que vocês acharam? Estão ansiosos pelo restante do enredo?
E em relação as artimanhas do Eric, vocês já conheceram muitos homens assim?
E o que você fariam no lugar da Amy ao receber aqueles sms's?
Desde já obrigado mesmo por vocês que comentam e me dão suas opiniões, isso é muito importante para mim! :)
E até o próximo Capitulo.



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