As aulas não demoraram muito para acabar, quando bateu o sinal de saída juntei minhas coisas, soquei no fundo da mala e sai da sala procurando a Danieli, eu queria chegar logo em casa. Senti uma mão me puxando pela cintura e por um minuto pensei que fosse a.. minha prima S:

- Eaai, Felipe não é mesmo? – aaaah não acredito, mariana? Que droga essa menina quer comigo?

- Que que é?

- Nossa seu grosso, depois de tudo o que fez comigo na sala vai me tratar assim?

- Eer.. – olhei os olhos cheios de sonhos de uma menina inocente. *---* – Aaa vaai cata coquinho menina. – tirei as mãos delas de mim e sai andando pude ouvir ela resmungar algo. Fui atrás da Danieli, onde aquela pirralha se meteu? Esbarrei em alguém.

- Eai Felipe onde vai meu? – Era o Rafa ¬’

- Vê se não enche mané. – Eu já ia deixar ele falando sozinho.

- Ta procurando a priminha? – Me virei rápido

- Cadê ela?

- Relaxa, eu cuidei dela – Ele falou com malicia e sorriu

- O que você fez com ela seu.. – Fui pra cima dele, mas não deu tempo

- Porra meu, relaxa velho eu to brincando não fiz nada – ele disse serio – tava na aula contigo agora meu, acha que eu podia fazer o que em cinco minutos? E alem do mas ela já foi pra casa.

- Como assim já foi pra casa?

- Ela pediu para eu ajudar ela sair do colégio sem que a direção ficasse sabendo, disse que estava mal e queria ir embora, eu ajudei né meu?

- O Que? Você ta louco cara? Ela tem 15 Anos não pode andar sozinha, eu tenho que cuidar dela porra e tu me apronta essa? – segurei ele pela blusa

- 15 anos? HAHA jaá ta mais do que na hora de andar sozinha, e relaxa, ela foi pra casa.

- Relaxa? Cara que vontade dee.. – fechei a mão em punho e encostei no rosto dele. Respirei e o empurrei, sai correndo pelo corredor lotado de gente, coloquei minha mala nas costas e corri até chegar em casa. Abri a porta e não tinha ninguém na sala, olhei pela cozinha e também não, (tudo bem ela deve ta no quarto /) joguei a mala no sofá e subi correndo, escancarei a porta do quarto e suspirei aliviado, ela estava tomando banho com a porta entre aberta. Entrei no banheiro sem bater e já comecei a berrar.

- Como que você me faz uma coisa dessas menina? Você tem noção do que minha mãe vai fazer comigo agora? Alem de me comer vivo, vai me mandar pra um colégio interno que só tem homens. Porque não esperou pirra..

- Filho? o.o – Minha mãe põem a cabeça pra fora do Box

- Mãae? O.O – Eita porra

- posso saber porque eu vou te comer vivo?

- Por.. – fiquei quieto, não podia contar .-.’

- Cadê a Dani?

- ela não esta aqui mãe?

- Não – ela me olhou seria – cadê a Danieli Felipe?

- Ela.. – fiquei pensando em algo para falar – Ela.. foi.. na casa da .. Lais, isso isso ai.. ela foi lá.

- Huum.. sei, ai de você se ela não foi – Gelei na hora e ela voltou a tomar banho.- Agora se não se importa, pode sair e deixar eu tomas banho?

- Claro – Morri x.x’

Bati a porta do banheiro e desci correndo as escadas, peguei o telefone e disquei o numero do Rafael.

- Alô?

- Quem ta falando?

- Gostaria de falar com quem?- era uma voz de mulher, doce e educada

- Quem ta falando porra? Põem o Rafael ai na linha. ( Eu nem fui grosso *O* )

#ficou em silencio até..#

- Quem é?

- Seu corno, filho de uma puta.

- Quem é?

- Minha prima sumiu seu canalha, e a culpa é tua.

- Aaaah é o Felipe :B’

- Mano, se ela não apareceer até amanha eu quebro a tua cara entendeu?

- Relaxa meu

- Eu vou relaxa .. Vou sim, quando eu quebra você todinho seu ..- ele desligou o telefone, taqueei no gancho e vi que tinha um recado na secretaria.

#Secretária Eletrônica.#

“ Oi tiia, desculpe não ter voltado para casa, não vou dizer aonde estou, mas não se preocupe, estou bem se quiser falar comigo o numero é esse que está aparecendo ai. Te amo ee.. Felipe.. – Ficou mudo – Esqueci. – Piiii”

- Droga, droga, droga. – Tremendo, digitei o numero que aparecia no visor do telefone esperando que ela atendesse. Tocou e ninguém atendeu, ( o que eu faço? ) tentei de novo, tocou umas 5 vezes, estava quase desistindo.

- Alô?

- Dani? – minha voz falhava, minha mão suava, fiquei sem ar mas era um alivio que ela tivesse atendido, foi tão bom.. ouvir a voz dela.