O Jogo Dos Deuses: A Profecia. escrita por Uma semideusa Skatista


Capítulo 2
Capítulo 2 - P.O.V Catarina Shër




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/330871/chapter/2

Eu estava mexendo no meu celular à procura de um filme que estava em cartaz no cinema, mas não conseguia encontrar nenhum. Olhei rapidamente para trás e dezenas de mesas atrás de mim, lá perto do fundo estava Derek Grayer, aquele louro vingativo com um outro garoto. Bem, na verdade o cabelo de Derek é um louro puxado para castanho e seus olhos cinzas. Já o do garoto ao lado é preto, como as roupas que usava e eu podia falar que era o filho da diretora. Voltei a olhar para o celular, eu podia senti-lo olhando para mim, mas não queria olhar para conferir.

 Em menos de alguns segundos, meu celular não estava na minha mão. Assim que olhei para o meu lado, estava os valentões de mais cedo, um deles com o meu celular.

- Me devolve isso! - eu ordenei, mas ele apenas riu de mim.

- Ei, ei - alguém chamo a atenção do cara com o meu celular, era Derek Grayer com o filho da diretora atrás dele. Eu não precisava que ele estivesse ali para me ajudar mais uma vez, só aquela estava ótima. Eu poderia conseguir meu celular, talvez. - Devolve para ela, agora e vê se vai roubar celulares de pessoas do seu tamanho - Derek repreendeu o valentão. Mas meu rosto só ficou mais vermelho, de raiva e não de timidez.

- Derek, para - eu disse baixinho, mas ele fingiu que não havia me ouvido.

- Eu disse: devolve o celular para ela! - ele disse em um tom mais alto do que o normal. Ele não quis devolver, então para minha má sorte, Derek desferiu um soco com o valentão, que deu um passo para trás e massageou o local.

- Você vai pagar por isso, Grayer - ele ameaçou.

- Estou cheio de medo - Derek fingiu estar com medo. Ele se desviou de um dos golpes do valentão com o meu celular e desferiu um golpe contra a parte íntima dele, fazendo-o cair no chão. E depois socou os outros dois valentões e o mesmo golpe que usara contra o valentão do meu celular. Quando todos os três estavam no chão, Derek pegou o celular da mão de um deles e me devolveu.

 Eu guardei o celular no bolso da minha calça jeans e minha raiva explodiu.

- Por que você fez isso, Grayer? - eu o empurrei, fazendo ele pirar. Como se não acreditasse. Dei um passo para trás. - Não precisava ser vingativo e bater neles! - eu gritei.

- Você está agindo do mesmo jeito de hoje mais cedo! Eles te humilharam e queriam roubar seu celular, Catarina! Você não percebe que eles são idiotas? - ele não gritou, ele falou calmo comigo. - Eles merecem muito mais que isso. Uma boa surra neles - comentou.

- Eu não acho e, não chamei você aqui para me ajudar. Nem hoje de manhã. Por que você não esquece que eu existo e vai ser vingativo com outras pessoas? - perguntei, ajeitando minha mochila nas minhas costas. - Eu não acredito que você realmente bateu neles.

- Um belo soco - o filho da diretora comentou.

- Edward Lewis, certo? - ele assentiu. Voltei a olhar para Derek. - Estou indo. O.k? - eu fiz um movimento para ir embora, mas Derek me segurou, delicadamente. Ele apontou para um dos valentões no chão e eu dirigi meu olhar para onde ele apontava, e o valentão se levantava. Nós três recuamos alguns passos, os outros dois se levantaram e foram se juntando, transformando em um bicho peludo enorme. Eu tinha visto isso na aula de história hoje... Ele era um Minotauro!

- Droga - murmurei. - Ele é um Minotauro...

- Da Mitologia Grega - completou Edward.

- Corram - eu sugeri e nós três nos devíamos de seus golpes e corremos para fora do refeitório, com ele atrás de nós, destruindo as coisas, mas parecia que os outros alunos não viam nada. - Ali - apontei para uma porta semi-aberta. Me esguerei para dentro da sala vazia e escura, parei esperando por Edward e Derek que logo entraram, fechando a porta e pressionando ela. - Vo-vocês viram aquilo? É impossível!

- Eu estou falando com Derek e com você. Isso também é impossível, mas ficou possível - comentou Edward. Ele tinha razão, era um milagre ele estar falando conosco, pois é bem... Misterioso. Nunca tive coragem de encará-lo na aula ou em qualquer momento. - Alguém arranja algo para travar a porta! - ele sugeriu, mas parecia uma ordem. Eu olhei ao redor e acendi a luz, peguei uma cadeira e dei-a para os garotos que colocoram para travar a porta.

- Isso vai deixa-la travada por alguns minutos no máximo! - Derek comentou. - Vamos, temos que sair do prédio da escola.

- É um prédio - lembrei. - Como você disse. Têm mais de dez andares! Quer que eu pule?

 Ele deu ombros.

- Não é uma ideia tão má - ele respondeu. Eu reveriei meus olhos como se eu não acreditasse. - Teremos que fazer isso. Ou, bye vinda linda! - ele disse, fazendo voz fina como se me imitasse.

- Eu não falo assim! - protestei e os fiz rir, logo pararam e Derek se posicionou em frente à uma janela. Edward foi ao lado dele e eu também, tinha uns oito ou nove andares abaixo. - Isso é morte na certa, de qualquer jeito - olhei para ele com um olhar ameaçador e ele só ficou me olhando, mas depois olhou lá para baixo e eu também. Não havia nada para nos amortecer, apenas flores com espinhos.

- Medrosa - murmurou Edward. Não, ele não me chamou de medrosa.

- Você não fez isso - eu disse. Coloquei minha mochila no chão, como eles. Me debrucei e, não... Não acredito que sou capaz de fazer isso. Mas sim, eu fui e então, pulei.

- Cat! - gritou Derek, que logo pulou atrás de mim. Antes que eu pudesse cair e me quebrar toda ou cair em cima dos espinhos, eu agarrei em um toldo do quarto andar e fiquei pendurada talvez uns vinte metros acima do chão. Derek agarrou no toldo ao meu lado. Procurei algum lugar para eu pousar meus pés e foi na quina da janela abaixo de mim e saltei. Caí na quina e fui descendo assim até o primeiro andar e dali, pulei na grama de um outro lado. Depois eu vi Derek correndo até mim e me ajudando a levantar. É claro que Edward desceu também, exatamente como eu fiz e veio até mim.

- Pode crer, retira o que eu disse, sua maluca - ele disse. - Por que você se jogou do nono andar?

- Ele mandou - apontei para Derek. - E, bem, era o único jeito de... - olhei para cima, vendo os chifres do Minotauro. -... de fugir dele. Vamos, se corremos agora ele não nos encontrará - afirmei.

- Espera - Derek interveio. - Ela está nos chamando - ele apontou para atrás de mim, e eu me virei.

- A professora? - ela estava de pé em frente à um carro com uma das portas abertas. Ele era um carro preto com insulfime e ela estava de vestido branco e salto alto marrom. Seu cabelo louro estava em uma trança para o lado. - O que ela quer?

- Não sei, melhor nós vermos - disse Edward, indo na direção dela. Eu e Derek o seguimos. Ela sorria amigavelmente.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Jogo Dos Deuses: A Profecia." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.