The Secret Weapon escrita por Pacheca


Capítulo 43
Back To Teirm


Notas iniciais do capítulo

Olá meus queridos e queridas :3 Depois de algum tempo consegui terminar uma fic minha, então consegui tirar um tempinho para digitar esse capítulo ^~^ Não ficou grande, mas fico feliz em conseguir dar continuidade :) Boa leitura :D



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“Tem que ficar aqui. Onde vou esconder um dragão em Teirm?” Elrohir não estava nada feliz com a ideia de me deixar ir sozinha. “E preciso que fique aqui, vigiando minha divisão.”

“Não estou satisfeito.”

“Grande, você não pode ir. E eu vou ficar bem.”

“É bom mesmo, ou então eu vou destruir esse lugar.”

“Pode deixar, eu prometo voltar logo.”

Só depois de convencer Elrohir a ficar eu consegui partir. Nasuada fez que Orun ajeitasse tudo enquanto eu conversava com Elrohir.

– Está tudo pronto. – Nasuada falou. – Preste atenção, veja as pessoas, tome cuidado para não falar com os homens errados.

– Para onde vou na volta? Direto para Surda?

– Sim, demore o quanto quiser. – Ela disse, respirando fundo. – Confio em você como meu pai confiou.

– Obrigada, senhora. Voltarei o mais rápido possível. Com licença.

Deixei Nasuada sozinha e fui até meu quarto para pegar minha mochila. Viajar de volta à Teirm, sozinha como no início. Parecia que eu estava tendo a chance de reviver uma parte da minha vida, mais velha e mais habilidosa. Até mesmo mais madura.

– Vamos ver onde essa experiência me leva. – Comentei de frente para o espelho. Deixei a montanha, encontrei Orun lá fora.

– Thunderbolt ainda está firme e forte. É um belo cavalo. – Ele me entregou as rédeas do cavalo preto, sorrindo.

– Não é mesmo? Como vai, garoto? – Acariciei-lhe o focinho. – Obrigada, Orun. E lembre-se, você está no meu lugar.

– Nasuada não me deixa esquecer. Nem ela, nem Sano, nem Elwë. – Vi o olhar irritado dele e ri.

– Não pretendo demorar mais que o necessário. Se cuide. – E parti a galope.

Cavalgar daquele jeito era gostoso. Trazia no vento uma nostalgia estranha. Por outro lado, Elrohir me acompanhou até que eu saísse da floresta. Depois disso, à medida que eu ia me afastando, a mente dele ia ficando mais e mais fraca. Até que sumiu. Era estranho estar sozinha de novo. Sozinha de verdade.

“Tudo bem. Ele vai ficar bem, eu também.”

Pensar naquilo me ajudou a me acalmar. A viagem sozinha não foi divertida. Também não teve nenhum contratempo. Foi só...chata. Ficava tão entendiada que conversei o tempo todo com Thunderbolt.

Até que cheguei a Teirm. Entrei na cidade dizendo que ia visitar um velho amigo. Realmente era um velho amigo, só não era meu. Jeod era o nome, se não me engano. Antigo aliado dos Varden e amigo de Brom.

Parei na frente da porta. Como mágica, um homem abriu a porta e me cumprimentou.

– O senhor Jeod já lhe espera. Tomarei conta de sua montaria.

– Obrigada. – Entrei na casa um pouco nervosa. Não sabia bem como era esse Jeod, mas ele fora amigo de Brom. Devia ser um bom homem.

Era uma figura comum. Moreno, olhos castanhos, mais de idade, magro. Estava no escritório, lendo um grande livro de capa de couro.

– Silbena, sim? Fui avisado com antecedência de sua chegada. Como vai?

– Muito bem, apenas um pouco cansada. – Respondi com um sorriso, satisfeita com a simpatia do homem. – Obrigada por me receber.

– Qualquer aliado dos Varden é bem vindo. Gosto de ajudar como posso. Ajudei Brom, estou lhe ajudando agora. Mesmo que esteja apenas oferecendo abrigo.

– Já é mais que suficiente. – Agradeci mais uma vez.

– Conversaremos melhor depois. Sinta-se a vontade, será mostrada a seu quarto. E logo será chamada para o jantar, Capitã.

– Com licença. – O criado tinha voltado para me acompanhar. Encontramos com uma mulher esperando por Jeod, provavelmente a esposa.

Ela parecia preocupada, mas me deu um sorriso rápido quando passei por ela. Agradeci a companhia do criado e fechei a porta do quarto onde ficaria.

– Parece muito bom. – Comentei. Confesso que esperava que Elrohir conseguisse me ouvir e fizesse algum comentário em resposta. Nada. – Muito bom mesmo.

Não gostava de estar sozinha, mas pelo menos ainda tinha aquele sentimento de que Elrohir estava bem. Não dava para explicar. Eu sabia e pronto.

Tirei minhas botas e coloquei as espadas sobre a cama, soltando o corpete. Respirei fundo. Tinha que começar logo a rodar pela cidade, estudar a situação. Ainda imaginava que gastaria por volta de um mês. Talvez mais.

– Uma coisa de cada vez. Hoje eu janto e durmo, amanhã converso com Jeod, e depois disso tomo o rumo que eu achar melhor.

Deitei-me na cama, descansando um pouco antes do jantar. Acabei cochilando por cima do cobertor de lã.

Sonhei com Elwë. Não sei bem o motivo. Ele simplesmente estava de pé no meu lado, parado. Eu fitava o mar. Estávamos prestes a embarcar no The Sender.

– O que faz aqui? – Perguntei, fitando-o. Ele olhava sempre em frente, calado. – Elwë.

– Vim me despedir. Não foi fácil para você passar anos achando que eu estava morto. Não será fácil para mim, passar anos longe de você. Talvez nunca mais nos vejamos.

– Não seja dramático. Para onde estou indo?

– Imagino que ninguém saiba. Estão indo desbravar os mares além de Du Weldenvarden, mais uma vez.

O sonho ficou nisso por mais alguns instantes, até que Sano surgiu no lugar de Elwë. O fato de eu saber que era um sonho também me incomodava.

– Tome cuidado. Mesmo sabendo como lidar com traidores. – Ele sorriu e sumiu.

Acordei com a batida na porta. Pisquei e fiquei de pé, abrindo a porta.

– O jantar está servido.

– Vou num instante. – Ele me deixou depois de um cumprimento. Fechei a porta e vesti o corpete de novo, calcei minhas botas. Fui atrás de Jeod e da mulher, sentindo fome.

O sonho, as palavras de Sano me atormentavam. Eu encontraria algum traidor? Como eu podia ter certeza daquilo? Minha cabeça chegava a doer com a dúvida. E fome não deixava nada mais fácil.

Sacudi a cabeça antes de me juntar ao meu anfitrião, me livrando de parte do desconforto. Aquilo era um problema com o qual eu teria que lidar depois. Agora eu só tinha que comer e voltar para meu quarto, dormir.

Com um suspiro, abri a porta que o criado me indicara e entrei.


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Notas finais do capítulo

Até logo mais :3



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