A Vida Secreta De Clarisse La Rue escrita por Zane, Zane Fanfics


Capítulo 14
Capítulo 14 - Descumpro a promessa e juro vingança


Notas iniciais do capítulo

Olá amores, como está a pascoa de vocês? (caso não esteja lendo no domingo, ignore a pergunta anterior)
FINALMENTE EU VOLTEI! FICARAM FELIZES?
Ai está um cap novinho em folha e pessoas sentimentais (o/), preparem os lencinhos
Caso queiram ler ouvindo alguma música, qualquer uma bem triste já vale.
É isso
Enjoy



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Senti o ar ficar mais gelado e minha respiração dificultar, virei-me para encarar a forma grotesca de equidna, ela segurava duas longas espadas e nos encarava com um sorriso travesso, lentamente largou uma das espadas e pegou algo atrás dela, era um arco, o arco de Ártemis.

— Que história é essa de sacrifício? — perguntei exalando toda a minha confiança na voz.

— Não vê? Para ter o arco terá que fazer um sacrifício, e ele está do seu lado.

Virei-me para encarar Chris que me olhava incrédulo, Chris era o sacrifício, Equidna riu alto ao ver minha expressão.

— Ele não sua tola, ela! — Ela apontou para minha mãe que se balançava aflita.

A raiva de apoderou do meu corpo e avancei até Equidna lançando minha lança na direção do seu braço. Ela desviou rapidamente e me atacou com a espada, abaixei=me antes que cortasse minha cabeça. Engatinhei até a outra espada e a peguei, preferia minha lança, mas não tinha tempo de paga-la da parede.

Ataquei-a por trás, mas conseguiu desviar com a própria espada. Enquanto usava minha força para tentar me livrar da espada dela que só se mantinha longe do meu pescoço porque a outra estava no meio, vi que Chris estava terminando de soltar os pés de minha mãe.

— Desista semideusa, você não sai daqui sem seu sacrifício.

— Não! Eu não saio daqui sem cortar sua cabeça fora! — rugi.

Desprendi-me do golpe e girei para golpeá-la, Equidna movimentou um de seus corpos de cobra e me derrubou no chão com uma rasteira. Ela "correu" até a lança na parede e a desprendeu.

— Se você não faz o sacrifício, eu faço! — ela gritou e jogou a lança.

Minha mãe que já estava de pé caiu no chão com a lança em sua barriga. A risada vitoriosa de Equidna foi cortada pela lança de Chris em sua garganta. Ela se desfez em pó na minha frente e eu nem fui capaz de me mover, minha mente estava uma bagunça. Senti as lágrimas rolarem pelo meu rosto e os braços de Chris me envolvendo em um abraço, esqueci-me de tudo, promessas de ser forte e nunca chorar e me derramei em lágrimas enquanto afundava o rosto no peito de Chris, que tentava inutilmente me consolar, molhando sua camisa.

A única pessoa que eu tive, a pessoa que jurei cuidar, estava agora no chão com uma lança em seu estomago. Jurei pra mim mesma que enquanto vivesse, mataria equidna sempre que ela voltasse do tártaro.

Levantei minha cabeça pra encarar Chris nos olhos, então percebi, ele era a única pessoa que eu tinha agora. Havia um sentimento que eu não sei dizer qual é que eu tinha por Chris. Não era porque ele "vingará" a morte de minha mãe, ou porque estava me consolando. Era um sentimento que me fazia me sentir mais calma perto dele, me sentir bem.

"Perdidos no deserto, uma chama se acenderá".

A frase ficou rodando em minha cabeça, não sabia o que significava, mas era o que estava ali, que me ligava a Chris mais do que a missão.

— Chris...

— Fique calma, eu sei como é — ele me abraçou mais forte.

— Não! Você não sabe! — gritei com a voz tremula.

— Sim, eu sei sim Clarisse, eu também perdi a minha mãe, muito cedo, eu tinha apenas 10 anos e um monstro a atacou pouco antes de chegarmos ao acampamento.

A frase me apunhalou como uma facada havia tanta coisa sobre Chris que eu não sabia e fui tão... Insensível com ele.

— Não vai ser fácil no começo, mas se você deixar que os outros te ajudem, tudo ficará mais fácil.

Ele me deu um beijo na testa e falou calmamente.

— Venha, você está cansa e teve emoções demais por hoje.

***

Eu não sei dizer por quanto tempo dormi, mas o sol já estava auto quando acordei. Levantei-me e tomei um banho quente, coloquei uma calça e camiseta simples fui até a sala na esperança de encontrar a minha mãe e lhe contar todo aquele sonho, mas o que encontrei foi um Chris cansado sentado no sofá, o que provava que tudo foi real. Ele notou minha presença e sorriu reconfortante.

— Vamos queimar a mortalha de sua mãe juntos ou você...

— Chris você dormiu? — perguntei interrompendo-o.

— Na verdade não, mas não importa.

— Nada disso, trata de dormir — ordenei e o guiei até o quarto de minha mãe, mandei que tomasse banho, colocasse roupas limpas e dormisse.

Quando tive certeza de que ele já havia cochilado recapitulei tudo que me acontecerá. Não chorei mais, ela ir querer que eu fosse forte e eu seria por ela. Fiquei um bom tempo sentada no sofá, a casa estava arrumada e não havia sinais da batalha de ontem, Chris havia arrumado tudo. Decidi recompensa-lo e fui preparar um almoço, coisa que não sou muito boa, para ele. Quando terminássemos teríamos que voltar para Nova York urgentemente e entregar o arco a deusa Ártemis.

Quanto tudo estava pronto fui chama-lo, ele se sentou-se à mesa e ficou me analisando.

— Você está bem? — O tom de preocupação em sua voz era inegável.

— Não vou mentir dizendo que estou, mas estou preocupada sobre como os outros vão reagir, e Landon?

— Acho que você precisa ver isso — ele me estendeu o jornal um pouco hesitante, na primeira página havia o retrato de Landon, nem precisei ler a noticia para saber que estava morto.

— Meus pêsames — Chris disse percebendo minha expressão.

— Ele era um idiota — murmurei e terminei meu almoço.

***

Depois que queimamos a mortalha encontramos Max preso no sótão, alisei seus pelos e olhei para Chris, ele olhava para Max confuso.

— O que fazemos com ele? Podemos leva-lo para o acampamento ou...

— Vou deixa-lo com a minha vizinha, ela sempre o cobiçou mesmo — suspirei e o levei. Depois de tudo resolvido, nos arrumamos para a viagem de volta. Assim que coloquei minhas mochilas nas costas ouvi a buzina de uma moto do lado de fora.

Caminhamos para o lado de fora e vimos Ares com uma cara nada boa, já devia saber da morte.

— Eaí, precisam de uma carona? 


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Notas finais do capítulo

Eai, gostaram? Valeu a pena esperar? Eeeeeeeem?
É isso, beijos e sonhem com o Percy!