A Vida Secreta De Clarisse La Rue escrita por Zane, Zane Fanfics


Capítulo 11
Capítulo 11 - Banco a enfermeira


Notas iniciais do capítulo

Oiii amores, estou triste porque só quatro comentaram, temos 26 leitoras e quatro comentam? Tudo bem que o cap não estava tão legal, mas ok.
Então vamos lá, mudei a capa porque não estava satisfeita com aquela (eu nunca estou satisfeita), na minha opnião está boa, vocês gostaram? Espero que sim, então é isso.
Enjoy.



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Eu dormi em poucos minutos, e tive o mesmo sonho de antes, com a minha mãe amarrada e implorando por ajuda. Acordei com o rosto suando, limpei com a minha camiseta e respirei fundo.

— O mesmo pesadelo? — ele perguntou, me virei assustada, não percebi que ele estava acordado.

— Sim, e... Não gostaria de admitir, mas estou com medo.

— Não precisa ter vergonha Clarisse, ela é sua mãe e está em perigo. — Chris dizia em um tom calmo e reconfortante, suas palavras me acalmaram. Ei, que pensamentos são esses? Clarisse se concentre!

— O.K.

Encostei-me no banco do carro e tentei dormir novamente, em vão, sentia o olhar de Chris sobre mim e estava começando a ficar incomodada.

— Vai ficar me olhando? — perguntei sem encara-lo, ouvi um riso abafado.

— Me desculpe, mas não consigo pegar no sono...

Arrumei-me no banco e sentei de frente para ele.

— Eu tenho certeza que vou me arrepender do que vou falar, mas... Podemos conversar até os dois pegarmos no sono.

Chris sorriu com a ideia.

— Então está bem, me fale de você.

Neguei com a cabeça.

— Ah não, já falei demais sobre mim, e eu só sei o seu nome. Comece você.

Ele parou pensativo e voltou a dedilhar o volante.

— Pode parar com isso?- perguntei.

— Me desculpe, quando fico nervoso eu costumo dedilhar as coisas. — ele explicou.

— Irrita.

— Tudo te irrita Clarisse — Chris falou como se parecesse óbvio.

— Ei, eu tenho meus motivos — ele me encarou pedindo que explicasse — o mundo é muito clichê, as pessoas ainda mais.

— Você tem uma visão muito diferente do mundo das outras pessoas — ele fala meio perdido em pensamentos e depois sorri para mim.

— Passei muito tempo observando os outros, você sabe...

— Não, não sei.

— Era uma garota solitária, as pessoas não gostavam de mim por causa da minha personalidade "forte" — fiz aspas — então, preferi ficar sozinha a conviver com aquele bando de imbecis.

— Também prefiro ficar sozinho. — ele assumiu e dei um sorriso de canto, talvez pudéssemos ser parecidos. Talvez pudéssemos ser amigos. Talvez.

Peguei no sono sem perceber, não tive mais sonhos aquela noite, o que foi um grande alivio para mim. Tomamos nosso café e continuamos nosso caminho, estávamos estranhando nenhuma interrupção, nenhum monstro e estávamos dedicando nosso tempo a decifrar aquela profecia, estava indo bem. Literalmente.

Depois de mais uma discussão sobre um dos versos, eu decidi não manter o silencio.

— Ei, precisamos treinar um pouco.

— Treinar o que? — Chris perguntou confuso.

— Luta Chris, precisamos treinar.

— Ah, claro, vamos achar um lugar em que possamos fazer isso — ele continuou dirigindo e parou na entrada de um bosque, descemos do carro e entramos na mata, era pequena, mas tinha uma clareira, que era ótima para um combate. Preparei minha lança e a ponta começou a chamuscar, a energia se espalhando.

— Uau — Chris exclamou e soltou um risinho — quem será que vai perder essa luta? — ele perguntou irônico.

Revirei os olhos e estiquei os braços, a luz do sol batendo no meu rosto e me dando um pouco mais de animo. Posicionei minha lança e cruzei meu olhar com Chris, ele ficou incomodado e se distraiu um pouco, me dando uma ótima chance para um ataque, desferi um golpe em seu braço, ele gemeu de dor e eu sorri, Chris juntou suas forças e me atacou consegui desviar indo para o lado, fui para trás de Chris e tentei golpear suas costas, mas ele conseguiu desviar bravamente.

— Uau — exclamei baixinho.

Ele mesmo pareceu ficar impressionado com seu desvio, mais um momento de distração, o ataquei passando a lamina em sua barriga, não era minha intenção machuca-lo, mas isso o afetou, Chris caiu no chão com as mãos na barriga. Ajoelhei-me ao seu lado e peguei o néctar e a ambrosia na mochila.

— Deixe-me cuidar disso- digo levantando sua camisa para analisar o ferimento, por sorte eu sabia lidar com aquilo, já que minha mãe era paramédica e achava essencial que eu soubesse primeiros socorros, principalmente cortes. Pergunto-me se ela sabia que eu teria uma lança e ia cortar as pessoas em combate, e depois, talvez, precisasse cuidar delas, como agora.

Passei o néctar por sua ferida, fora o corte, eu ainda tinha eletrocutado ele.

— Ainda bem que tenho você pra cuidar de mim — Chris falou sorrindo, retribui um meio sorriso pra ele.

— Eu tenho que cuidar de você. — respondi rápida — é meu companheiro de missão, não vou conseguir terminar sozinha.

Ele me estudou por um tempo.

— Porque nunca dá sorrisos completos?

— Como? — perguntei confusa retirando minha atenção da ferida.

— Você só da meio sorrisos ou de canto, nunca sorri por completo. Por quê?

— Eu... Eu não sou de sorrir, é algo meu somente- respondi fria e terminei de cuidar de sua ferida, mudei de posição para limpar o sangue da ferida no braço. Enquanto terminei ficamos em silencio. Quando Chris já estava melhor, nos levantamos e nos preparamos para voltar para a estrada, mas um barulho na floresta nos parou.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? DIZ QUE SIM! DIZ QUE SIM!
Não se esqueçam de comentar, favoritar, recomendar e quem sabe mandar para os amigos.
Leitoras fantasmas, eu NÃO mordo, sou até muito legal e peço que vocês saiam debaixo do pano e comentem, façam a Clarisse feliz e dar sorrisos completos, pra fazer o Chris feliz haha (chantagem emocional)
É isso, beijinhos amoras.