I Hate You escrita por Gibby


Capítulo 37
Your last firt kiss...


Notas iniciais do capítulo

Olá, estou de volta e bem rápido! Eu disse que estava com critividade e tempo e o próximo capitulo sairá em breve, o mais breve que vocês imaginam.
Exagerei no tamanho desse mas o que ele tem de grande, tem de fofo e eu realmente gostei desse capitulo!
Queria agradecer a linda Dalayse pela recomendação super diva então vou dedicar esse capitulo a você, obrigada mesmo, estou muito feliz por você gostar da minha fic a ponto de recomenda-la aos outros.
Enfim, era isso, desfrutem do capitulo e por favor me digam o que acharam, grandes surpresas os aguardam.
Enjoy it :)



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Thomas POV

Eu fico tão feliz por ter conseguido que a Charlie descobrisse a verdade, esse tempo em que estivemos separados foram um inferno completo, eu não pude toca-la, não pude beija-la e o pior de tudo foi ver que ela estava sofrendo tanto quanto eu, se não mais.

Eu pensei em fazer algo para a nossa volta, eu quero fazer algo especial, e acho que já sei o que fazer, conhecia a pessoa certa para me ajudar, peguei o celular e procurei na lista de contatos um numero que a muito tempo não havia usado.

–Hey Thomas, quanto tempo que não tenho noticias suas cara, desde o fim das aulas. – A voz já atende falando.

–Hey Ariel, muito tempo mesmo! Tudo bem?

–Tudo sim, como você anda? Nunca mais te vi aqui, por onde você anda cara? – Pergunta Ariel. Tsc, tsc, muito curioso.

–Estou bem, para falar a verdade estou em um acampamento de férias! – Falo sorrindo ao lembrar do primeiro dia que cheguei aqui.

– Puxa, que legal! – Ele fala e percebo uma nota de sarcasmo na sua voz mas ignoro. – Então qual o motivo da ligação? – Pergunta.

– Lembra daquele favor que você disse que estava me devendo? – Pergunto incerto, e ele murmura um “uhum” do outro lado da linha – Então, eu pretendo cobra-lo agora, teria como você me ajudar? – Pergunto e ele demora a responder, provavelmente pensando em que tipo de coisa ele precisaria se envolver. – Nada ilegal. – Acrescento e ele ri, ele sabe que sou uma pessoa que ama quebrar regras.

– Bom, se não é nada que me ponha na cadeia, então sim. – Ele fala e noto que deve estar sorrindo. – Então me conte pequeno Henderson, o que você precisa de mim? – Ele pergunta e eu respondo, explico todo o plano para ele que depois dá uma risada safada, mas por fim concorda. – Seu desejo é uma ordem, então só para confirmar, é as sete? – Pergunta e confirmo. – Será feito! Thomas mais tarde eu te ligo para indicar os locais corretos e então você pode curtir a sua noite. – Ele completa a frase com uma entonação maliciosa e eu apenas balanço a cabeça, sabendo que ele não pode me ver. Para quem não entendeu ainda, Ariel é um amigo meu, nós não somos muito próximos, mas eu quebrei um galho para ele com uns valentões da escola... Enfim, ele disse que me devia uma e agora eu pretendo cobrar o favor. Ariel é filho do dono de uma das maiores redes de hotéis de Londres e bom, o resto é surpresa!

Charlie POV

Encaro a minha proteção de tela, era uma foto minha com o Thomas, foi quando nos beijamos em frente à cabana, eu estava vestida com o seu casaco e minha franja escorria pelo meu rosto tapando a visão do mesmo enquanto os meus braços estavam ao redor do pescoço de Thomas e sua mão em minha cintura, enquanto nosso lábios estavam unidos, sorri diante daquela foto, ela era tão linda, o Thomas era tão lindo. Eu sinceramente não acredito que estou ficando uma boba apaixonada, sério, sempre reclamava da May quando se apaixonava e eu estou igual ou pior que ela. Faço uma careta diante ao meu comportamento e vou em direção ao refeitório para o almoço.

(...)

– Quer dizer que você dá uma surra na Sophie, volta com o Thomas e não me conta? Estou seriamente magoada. – Falou Bella assim que me sentei e dei um selinho em Thomas que já estava comendo, seus lábios tinham sabor de batata, delícia.

–Eu não dei surra em ninguém, mas aquela vadia merecia uns bons tapas, dá próxima vez que ver ela eu juro que a mato, aliás não só ela, o Noah também, eu não acredito que ele armou para mim e para o Thomas e ainda veio com a pose de bom moço falando que isso era triste e que eu podia contar com ele para qualquer coisa. Idiota. Eu quero mata-lo também! – Falei com a voz rouca de raiva e assoprei minha franja. Minha barriga roncou. – Já volto! – Falo e me dirijo para a fila do almoço, enquanto pego a minha bandeja, eu vejo um vulto atrás de mim, me viro e vejo o Noah parado ao meu lado com uma expressão confusa. Eu olho para ele e algo como repulsa brota em mim, o Noah pode ser lindo, mas não vale o prato que come, deveria ter percebido isso desde o dia em que ele tentou me agarrar a força e logo depois eu o perdoei. Olho para a cara dele e tudo o que quero fazer é soca-lo, mas minha vez está chegando e eu quero pegar purê então o ignoro e volto a minha atenção para a tia que distribui o almoço.

–Então você voltou com o Thomas! – Sua voz meio que sussurra atrás de mim. Rio pelo nariz.

–Não graças a você! – Respondo enquanto a tia enche meu prato com purê de batata, sorrio para ela e ando até a parte das saladas, coloco algumas folhas no meu prato e então passo adiante e coloco uma coxa de frango assado e finalmente pego meu pote de pudim de leite no fim da fila com uma lata de refrigerante nas mãos, seguro a minha bandeja e vou andando para a mesa, com Noah em meu encalço.

– Você não vai falar comigo então? – Ele pergunta me fazendo virar e encara-lo.

–Não, você não merece uma palavra que venha de mim, e se eu não estou falando com você considere-se sortudo por que é melhor que a minha mão na sua cara. –Falo e me viro para ir até a minha mesa, mas Noah novamente me puxa e eu paro de andar com medo de derrubar minha comida.

–Eu não entendo. – Ele diz com a expressão confusa fazendo cara de coitado, olho entediada para ele e respondo.

– Não entende o que? O fato de você bolar um plano para me separar do meu namorado? Ou a parte que aquela puta de bordel conta tudo e eu descubro que você é um otário? Ou melhor o fato de que eu quero socar a sua cara como se você fosse um daqueles sacos de pancada? Se toca Noah, essa pose de confuso e coitado não combina com você! Agora se me der licença, eu quero almoçar e o meu NAMORADO está me esperando. – Falo e ando em direção a mesa, por sorte ninguém viu nada do que aconteceu e quando eu sento Thomas puxa meu pudim para ele. – Ponha esse pudim no lugar ou eu juro que faço greve. – Falo e ele larga o pudim imediatamente, sorrio, e lhe dou um selinho. – Bom garoto. – Falo e começo a comer o meu purê que está uma delicia.

–Então, eu não posso comer nem um pouquinho do seu pudim? – Pergunta com uma voz manhosa.

–Não! – Falo e seu rosto cai. Sorrio para a sua reação. – Só um pouquinho! – Falo aproximando o polegar do indicador para indiciar a quantidade que ele poderia comer e ele balança a cabeça e começa a comer enquanto eu termino de comer o meu almoço, quando termino com meu almoço olho para Thomas e peço o pudim, ele nega, eu o olho irritada, o pudim é meu!

–Abre a boca? –Pergunta e eu olho cética para ele, meu Deus em pleno século XXI e ele quer me dar comida na boca?! Não mesmo.

–Não Thomas, isso é muito besta. – Falo e ele me olho com aqueles lindos olhos, azuis tão escuro que algumas vezes eu confundia com preto e então faz beicinho, eu olho para ele sem expressão. – Não vai me dar pudim na boca, isso é tão clichê! – Falo e ele dá risada.

–Querida a nossa história é clichê! – Falou e levantou uma colher com o pudim. Eu olhei para ele com cara de tédio. – Anda, abre a boca! Ou quem vai comer sou eu. – Ele falou e foi direcionando o pudim para a própria boca, eu queria comer pudim então abri a boca e ele o colocou em minha boca. –Boa garota! Não foi tão ruim assim, foi? – Pergunta e eu não respondo, estou apreciando o pudim, ele está uma delícia.

–Tudo bem Thomas, já satisfiz sua vontade e agora me dá que eu já sou bem grandinha e posso comer sozinha. –Falo e ele explode em risadas. – O que foi? – Pergunto.

– Você dizendo que já é bem grandinha, é a mesma coisa que dizer que um duende é tão grande quanto um ciclope. – Fala e eu o olho emburrada, eu sei que sou pequena mas não precisa humilhar. Chuto sua canela por baixo da mesa e ele geme de dor. – Por que fez isso? –Questiona.

–Para te mostrar que até mesmo duendes podem derrotar gigantes. – Falei e peguei o pote de pudim para comê-lo enquanto olhava Thomas massagear a área afetada. Me virei para perguntar as horas para a Bella mas não tinha mais ninguém a mesa além de mim e do Thomas. – Quando o pessoal foi embora? – Pergunto.

– Quando você começou a comer, eles disseram que iriam fazer sei-lá-o-que e saíram andando, quando você começa a comer essas batatas parece que o mundo ao redor some. – Ele fala fazendo uma careta.

– Você nunca entenderá a minha relação com as batatas! Eu amo batatas, batatas são tudo pra mim. – Falei e ele olhou para mim sem expressão.

–Você devia namorar batatas então. – Falou e se levantou, eu realmente não podia acreditar que ele estava com ciúmes de algumas batatas, eu realmente quero muito rir, mas me levanto e vou atrás dele, não o encontro quando saio do refeitório, era só o que me faltava! Procuro por todos os lados e não acho, então alguém pula atrás de mim me derrubando no chão. – Eu vou te matar, quem quer que você seja, falo me levantando e empurrando a pessoa de cima de mim, era o Thomas, ele estava literalmente rolando de rir, eu comecei a dar chutes fracos nele e ele segurou meu pé e eu caí em cima dele com o rosto muito próximo ao seu.

–Você é tão linda de perto. – Fala e me beija, de inicio eu o rejeito, mas com o tempo e insistência dele eu cedo e nos beijamos da forma mais lenta e doce possível, sua língua acaricia a minha e eu devolvo a carícia, nossos lábios se movem lentamente, desfrutando do toque aveludado da boca um do outro. Não quero parar de beija-lo nunca, mas como sempre alguém tem que atrapalhar.

–Arrumem um quarto. – Fala alguém que não reconheço a voz e sou obrigada a me separar de Thomas, tinha me esquecido totalmente de que estávamos no jardim do campus, eu levanto e ele pede ajuda para se levantar, eu o ajudo e com muito esforço consigo.

–Gordo. – Murmuro passando em sua frente e ele enlaça a minha cintura por trás com seus braços beijando o meu pescoço me fazendo arrepiar.

–Um gordo que você ama. – Ele fala e continua a distribuir beijinhos pelo meu pescoço e então ele morde a pele e eu deixo escapar um gemido baixo e arrastado. Thomas me vira e olha para mim sorrindo, eu fico totalmente vermelha, não deveria ter deixado esse gemido escapar. Então ele me beija e eu fico feliz por ele não ter mencionado nada sobre os últimos dez segundos. Quando nos separamos ele olha para mim e fala. – Eu tenho planos para hoje a noite! Te pego as sete. – Ele fala e eu olho para ele confusa.

–Para onde nós vamos? Que tipo de roupa eu tenho que usar? –Pergunto.

–Paciência gafanhoto, quanto á roupa eu tenho certeza que você vai saber o que vestir. – Fala e me dá um selinho. – Te vejo as sete, não se atrase! – Então sai caminhando e eu fico parada onde estava, até que percebo que não posso ficar plantada ali, então vou até a cabana. Chegando lá encontro a Valerie e a Melissa fazendo as malas, encaro-as confusa.

–Por que estão fazendo as malas? Ainda temos três semanas de férias. – Falo e elas me encaram tristes.

–É, mas no Brasil as aulas começam mais cedo, semana que vem já teremos aula, então temos um voo marcado para amanhã a noite, queremos deixar logo tudo pronto. – Valerie fala e Melissa confirma, eu apenas olho para eles com um ar pesaroso, eu gostava delas.

–Vou sentir saudades, vocês foram ótimas companheiras de quarto. – Falei e elas sorriram.

–Vamos também Charlie, mas você tem nossos números, o Skype, nos adicionou no facebook, vamos nos falar sempre! Quem sabe um dia eu te mostre uma das praias do Rio? Pelo computador? Você vai adorar. – Melissa fala e eu sorrio.

–Seria o máximo! Vocês já almoçaram? Hoje tem um purê de batata dos deuses. – Falo e elas olham espantadas para mim.

–Já passou da hora do almoço? –Pergunta Melissa e eu afirmo. – Droga, vamos Valeria, vamos antes que eu morra de fome. – Fala e elas saem deixando o quarto no total silencio. Decido olhar para meu estoque limitado de roupas para ver se consigo achar algo para vestir, procuro nos cabides por algum short ou saia mais formal, mas não encontro, até que acho um vestido que nem sabia que tinha trazido para o acampamento. Ele é amarelo e um pouco formal, o que exige algo como salto, mas eu não tenho salto então vou de sapatilha mesmo. Depois que escolhi a roupa programei o celular para despertar duas horas antes, não me julgue, eu e maquiagem somos algo bem tenso! Deitei na cama e apaguei.

Thomas POV

Estava muito nervoso, Ariel me ligou mais cedo confirmando o horário e o local, era bem perto, poderíamos ir e voltar a qualquer hora, como sei que seus hotéis são super formais eu vesti um smoking que tenho e uma gravata borboleta azul, por que sei que é a cor preferida dela. As sete eu saí da minha cabana, já tinha avisado ao Kevin e ao Harry para não incomodarem e avisarem as sua respectivas namoradas o mesmo. Cheguei em frente a cabana da Charlie e bati na porta, ouvi um “um momento” abafado e logo após a porta foi aberta e tive a melhor visão da minha vida. Charlie estava usando um vestido amarelo que acabava um pouco acima de seus joelhos me deixando ver seu belo par de pernas e seus pés tinham uma sapatilha preta com detalhes prateados, ela usava maquiagem leve e seus cabelos ruivos cor de fogo estavam soltos caindo em cascata pelas suas costas e pelo seu colo, ela sorriu para mim e eu tenho certeza que meu coração parou.

–Então? Como estou? – Perguntou dando uma voltinha e eu sorri.

–Uau, você está incrível, demais, muito linda. – Falo e ela fica vermelha, não está acostumada a receber elogios, mas deveria. Olha nos meus olhos e então seu olhar me analisa.

–Você também está demais. Sabia que eu tenho um tara por caras que usam gravata borboleta? –Pergunta e eu sorriu, dou meu braço para ela segurar e ela o enlaça com o meu, então partimos em direção ao meu carro. – Vai me dizer onde nós vamos? –Pergunta e eu apenas digo:

–Paciência pequeno gafanhoto! – Eu falo e ela sorri, abro a porta do carro e ela entra, fecho, dou a volta no carro e entro, dou a partida e nós saímos em direção ao hotel. No caminho ficamos em silencio, eu estou nervoso demais para falar qualquer coisa, e ela simplesmente fica calada, então quando chegamos ao local eu estaciono e saio, então abro a porta e dou a mão a Charlie, ela sorri e fica de pé ajeitando o vestido. – Preciso que você feche o olhos. – Falo e ela me olha confusa. – Apenas confie em mim. – Eu digo e dou um selinhos em seus lábios com gloss sabor morango. Sorrio. Então a guio para dentro do hotel, lá eu vejo o Ariel, Charlie ainda está de olhos fechados, Ariel olha para ela e questiona com um inaudível “essa é a sua namorada?” e eu confirmo, ele então levanta os dois polegares e me olha com um grande sorriso, eu sei que ele gostou, então ele me dá a chave do quarto e nos encaminha para o elevador, nós entramos e está vazio. Aperto o botão do andar e ele me deseja sorte antes que as portas fechem.

–Posso olhar? –Pergunta Charlie.

–Daqui a pouco. – Falo e ela se aconchega no meu peito, eu seguro a sua cintura e ela sorri minimamente. Então o elevador chega ao nosso andar e apita, percebo Charlie com os sentidos atentos, mas não move os olhos. Ela deixa ser guiada até a porta do quarto e então eu abro e a empurro dentro. Até eu me surpreendo em como ele está impecavelmente arrumado. Então eu sussurro ao pé do seu ouvido. – Pode abrir os olhos agora.

Ela abre os olhos e percebo que fica boquiaberta com o que vê. Eu também fiquei. O quarto estava todo coberto por rosas e tinha uma mesa posta para dois com dois pratos já postos e um champanhe banhado ao gelo rodeado por duas taças, um pouco distante da mesa há uma cama que esta coberta pelas pétalas de rosa e o quarto está totalmente a luz de velas, ao lado da cama há uma porta que provavelmente é a do banheiro. A frente da cama há uma lareira e uma televisão. Ao fundo toca um som, com a musica do nosso primeiro beijo e as nossas outras musicas. Charlie olha para mim com os olhos ainda arregalados e sua boca formando um “o”.

–E então? Gostou? –Pergunto e ela sorri, saindo do seu estado de choque.

–Sim, Thomas é lindo! – Ela fala e sorri mais ainda.

–Então, se me permite, gostaria de perguntar se a senhorita me acompanharia para jantar. – Eu faço uma reverencia e ela sorri.

–É claro que sim, nobre cavalheiro. – Ela fala e segura minha mão. Eu a conduzo para uma das cadeiras e a puxo para ela se sentar, depois de acomoda-la eu sento em sua frente e abro o champanhe com um estalo e sirvo as duas taças. Então nós destampamos os pratos e percebo que é frango a parmegiana. Como sei que ela adora frango sorri e então ergo a taça.

–Ao nosso namoro, e que nada possa nos afastar novamente. – Falo e ela tilinta a sua taça com a minha, murmuramos um tintin e bebemos o conteúdo. E logo depois estamos atacando a comida.

–Thomas, isso aqui está muito perfeito, e esse frango?! Nossa bem melhor que a comida do acampamento. Mas como você está pagando tudo isso? –Pergunta e eu sorri.

–O filho do dono deste hotel me devia um favor e bom, eu cobrei. – Falei encolhendo os ombros e ela sorri amplamente e volta a sua atenção para o seu frango. Minutos depois já terminamos de comer e eu chamo ela para assistirmos um filme. Bom a intensão não é bem essa, mas se algo tiver que acontecer quero que seja algo de vontade mutua, não pretendo força-la a nada.

Em cima da cama há um pote e dentro dele há morangos com chocolate, Charlie sorri para mim e eu pego o pote, ela se senta na cama e eu sento ao seu lado, pego um dos morangos e os ofereço a ela, ela morde e saboreia o morango com chocolate e eu mordo um pedaço do seu morango também. Está muito bom. Ela abre os olhos e eu a beijo, deixo o pote de lado e a beijo, não muito urgente, não quero pressiona-la, mas ela aumenta o ritmo do beijo.

Charlie POV

Eu sei que ainda sou um pouco nova, mas não é como se eu fosse ser virgem para sempre e estou totalmente segura de que o Thomas é o cara ideal para mim. Eu percebo que ele não quer me pressionar, mas eu quero isso, tudo bem estou nervosa, mas isso é normal. Nós ficamos de pé e continuamos nos beijando, eu aproveito minhas mãos em seu pescoço para retirar a gravata e logo depois o seu blazer, ele me ajuda a tirar. Então minhas mãos vão para a sua camisa de botões, lenta e preguiçosamente eu os desabotoo, um a um e ele sorri durante o beijo, sabe que não desejo ir rápido demais e percebo que é isso que ele quer. Enquanto eu desabotoo sua camisa ele desce os seus beijos para o meu pescoço, eu gemo baixinho quando ele suga e morde a pele sensível e ela sorri, sinto seu hálito quente contra minha pele, então eu finalmente desabotoo toda a camisa e ele por fim a tira. Fico admirando os seus músculos, passeio minhas mãos por seus braços e abdômen ambos definidos e não muito tonificados, eu gosto assim. Eu sorrio e beijo-o, dessa vez mais urgente, nossas línguas travando uma batalha, beijamos forte e rapidamente então duas mãos que passeavam pelo meu corpo agora vão para o zíper do meu vestido, viro de costas e ele o puxa, meu vestido caí aos meus pés e percebo que estou somente de calcinha e sutiã a sua frente, coro e ele percebe, então ele segura as maçãs dos meu rosto e olha nos meus olhos.

–Você é perfeita, não importa o que aconteça hoje, se você não quiser, não precisa fazer nada, nós só poderíamos dormir e amanhã bem cedo voltarmos pro campus.- Ele fala e suas palavras são sinceras, eu sorrio para ele.

–Eu quero continuar. – Falo e saio do vestido deixando minhas sapatilhas para trás também, ele sorri e me beija me levanto em direção a cama, me deita delicadamente e me cobre com seu corpo. Seus toques são suaves e gentis, eu me sinto muito bem quando ele me toca, então decido perder um pouco a vergonha e ousar um pouco. O empurro e fico por cima, beijo a extensão da sua mandíbula e beijo o seu pescoço depositando pequenas mordidas e sugando para deixar algumas marquinhas, se ele pode, então eu também posso. Escuto- o arfar baixinho e sorrio, então eu beijo o seu pescoço com pequenas lambidas, ele estremece, eu gosto do fato de que eu posso causar nele o mesmo que ele causa em mim. Desato o seu cinto e puxo a sua calça deixando-o somente de cueca box (preta). Volto a beija-lo e percebo qual será o próximo passo, preparo-me mentalmente para o que virá a seguir, ele desliza lentamente a alça do meu sutiã para fora e então suas mãos vão para o fecho do meu sutiã, que ele procura e não acha, eu dou uma pequena risadinha por que o fecho é na frente.

–Por que está rindo? – Ele pergunta rindo também.

– Por que o fecho é na frente, mas antes, eu hm, poderia apagar algumas dessas velas? – Pergunto corando e ele afirma. Me levanto e apago umas oito ou nove velas até o quarto ficar a penumbra e eu só conseguir ver pouca coisa devido a luz fraca. Subo na cama novamente e volto a beija-lo, dessa vez suas mãos escorregam para o fecho da frente e eu fecho os olhos, meu sutiã escorrega pelos braços, deixando os meus seios expostos, eu me livro do sutiã e então Thomas toca um dos meus seios, estremeço com o toque das suas mãos geladas e dou um gemido baixo.

–Charlie, se não quiser, não precisa, eu estou dizendo, é sério não quero te pressionar a nada, quero que você curta tanto quanto eu. – Ele fala preocupado e eu sorriu, ele se importa tanto comigo. Pego uma de suas mãos e levo ao meu peito, bem acima d coração. – Está acelerado. – Thomas comenta.

–Ele agora bate por nós dois, eu nunca estive tão certa de algo na minha vida como estou certa de que hoje quero fazer amor com você. – Falo e ele me beija castamente e da forma mais gentil.

–Eu te amo Charlott – Ele fala e eu sorrio, é a primeira vez que ele me chama pelo meu nome. Então eu guio sua mão que estava acima do meu coração até um dos meus seios e o faço aperta-lo, ele entende o recado e da continuidade as suas ações, eu estou emocionada, nunca ninguém havia se importado tanto com a forma que eu me sentia.

Meu momento de total entrega é quando Thomas beija um dos meus seios, de forma tão delicada que me fazia implorar por mais. Ele inverteu nossas posições e então retirou sua cueca, vi no momento em que foi até a sua calça e retirou um pacote de preservativo e voltou-se para a cama, ele estava nervoso, então eu decidi ajuda-lo. Tomei o pacote de suas mãos e o rasguei, então ele me olhou de forma curiosa, eu engoli minha vergonha e deslizei o preservativo em torno do seu membro, ele sorriu me ajudando a fazer tudo correto e então se deitou, eu ainda tinha a minha calcinha, deitei por cima dele e ele virou as posições novamente, então segurou a barra da minha calcinha, eu peguei sua mão e a deslizei para baixo e ele continuou até retira-la por completo, então me beijou e lentamente afastou minhas pernas e se posicionou, ele olhou bem dentro dos meu olhos e eu o abracei.

Esse foi o melhor momento da minha vida, ao contrário do que muitos dizem, sexo não somente é sobre prazer, sexo não é só sobre luxuria, sexo é sobre entrega, é sobre amor, sobre estar com o outro da forma mais pura e intima possível. Thomas foi super cuidadoso, seus movimentos eram leves e delicados e ele manteve o ritmo lento até que meu corpo se acostumasse, e então foi aumentando o ritmo das investidas. E eu chorei, não por que estava sentindo dor ou por que ele havia feito algo errado, eu chorei por que ele me amava e queria o meu bem acima de tudo, chorei por que ali havia um sentimento, naquele momento eu me senti completa, percebi que o sentimento entre nós era forte e nada iria nos afastar. Thomas me beijava e me tocava e eu o beijava e o tocava da mesma forma, eu desejava ele, desejava sentir o seu toque e toca-lo. Queria que fosse especial para ele também, então quando ele deu a ultima investida e me beijou eu soube que não importava o que acontecesse, eu poderia sempre contar com ele para tudo, por que eu o amava e ele me amava e juntos nós éramos um só.

– Eu te amo Thomas. – Falei e ele percebeu que minha voz estava entrecortada por causa do choro.

–Charlie? Está tudo bem? Por que está chorando? Eu te machuquei? Por favor me responde. – Falou aflito e eu o beijei.

–Calma está tudo bem, eu estou chorando de felicidade, estou chorando por que gostei d que tivemos hoje aqui, eu te amo muito Thomy. - Falei e ele sorrio, gostava quando eu o chamava pelo apelido que eu mesma dei a ele. Foi rapidamente ao banheiro enquanto eu vestia a minha roupa de baixo, o local estava começando a esfriar, mesmo que meu corpo estivesse banhado a suor e totalmente quente eu conseguia sentir o frio. Então Thomas voltou, vestiu sua cueca e se deitou nos cobrindo, puxou-me junto ao seu peito enquanto a única coisa que podia-se ouvir era o som de nossas respirações exasperadas pelo esforço ficando lentas e mais lentas até que ambos pegamos no sono, após termos feito amor pela primeira vez...


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Notas finais do capítulo

E então? Mereço reviews? Vocês gostaram? O que acharam da primeira vez do Thomas e da Charlie? Mandem suas opiniões, mesmo negativas.
Não tenho muito o que dizer aqui! Vou deixar as conclusões por conta de vocês vão em frente e me digam o que acharam.
Beijos e abraços xoxo (: