Apesar De Tudo, Sempre Foi Você escrita por Raquel Rocha


Capítulo 20
Posso te ajudar a esquecê-lo


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeeeeeeeeey dudes ! To aqui dnvo = ) Sentiram minha falta ? Não ? Ok . Parei , suhasuahs . Bom , aq vai mais um cap . Agradeço os reviews que algumas mandam . Sei que nn respondo sempre , mas é que eu nn sou boa cm agradecimentos e essas coisas , ms , bom , agradeço assim mesmo . Enfim , boa leitura . Espero que gostem. ;)



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Sinceramente? Eu não sei o que responder. Minha cabeça ta mais confusa que meu guarda-roupas , que é uma bagunça. Mas como digo à minha mãe: é uma bagunça organizada, tudo o que eu quero eu acho. Voltando ao foco, Caio me pegou de surpresa e eu não sabia o que responder.

Quando eu abri a boca para pedir um tempo para me organizar, Caio disse:

- Olha, eu gosto de você já faz um bom tempo e a ente vem ficando há tempos também. Eu sei que há um tempo atrás você também gostava de mim , tanto que me deixou participar de um dos momentos mais importantes da sua vida naquela noite. Eu vejo nos seus olhos que você ainda gosta de mim.

- Caio, eu estou confusa. Eu .. - ele me interrompeu

- Eu sei que você ainda não o esqueceu, te conheço bem e conheço ele o bastante para perceber que ele também quer algo com você. Eu chego a achar que te amo, Mandie, e não quero nem pensar naquele cara junto com você. Você sabe o que eu já passei por causa desse garoto em relação à minha vida amorosa e eu não quero passar por isso de novo. Eu posso te ajudar a esquecê-lo, sei que posso. Não quero pressionar você a tomar qualquer decisão e você não precisa responder agora, mas pensa nisso, por favor. - ele disse ainda segurando a minha mão.

- Caio, eu não preciso pensar. Eu sei o que responder.

Sei que não é certo usá-lo, mas eu gosto dele - não tanto como gosto do Gabriel, mas gosto - e ele se ofereceu. Disse que queria me "ajudar a esquecê-lo" , então por que recusar?

- E qual é a sua resposta? - ele perguntou com certa ansiedade no olhar.

- Essa. - eu disse e o beijei.

Depois de um tempo no mesmo beijo, precisamos nos separar para pegar fôlego. Enquanto isso, Caio perguntou:

- Isso foi um sim?

- O que você acha, Bittencourt? - perguntei erguendo uma sobrancelha e ele riu, logo depois me dando um selinho.

- Olha, eu faço questão de pedir aos seus pais.

Gente, chamem toda a população feminina no mundo. Finalmente achamos um jovem cavalheiro! - eu estava mesmo achando que ela estava quieta demais.

Sim, eu estou falando da minha consciência. O engraçado é que eu sou minha consciência e eu me perturbo.

Definitivamente, eu não sou normal.

- Sério? - perguntei deixando meus devaneios de lado.

- Claro. Conheço seus pais desde pequeno e não quero fazer nada sem a autorização deles. Vai que eles acham que não sou um menino de boa fé?

- Jura que você está preocupado com isso, Bittencourt? - eu perguntei e ri. - Tudo bem, fala com eles, não tem problema.

- Então eu passo na sua casa hoje à noite. Que horas eles chegam do trabalho?

- Minha mãe chega 18h30min e meu pai às 19h00min.

- Então 19h30min eu apareço lá.

- Aproveita e janta com a gente?

- Janto sim. Ainda bem que eles já me conhecem, se não eu ficaria com medo de aparecer lá. - ele disse rindo e me fazendo rir logo em seguida.

Ouvi o sinal soar, isso queria dizer que a minha paz acabou e eu vou ter que assistir aula de filosofia.

- Até mais tarde felicidade. Te encontro no próximo intervalo. - eu disse olhando para cima.

- Larga a mão de ser dramática, menina. São só dois tempos de 50 minutos e depois intervalo de novo.

Lá no nosso colégio o esquema de aulas é assim: são dois tempos para cada matéria, sendo que são quatro por dia, somando assim oito tempos de 50 minutos, porém entre os tempos de cada matéria, tem um intervalo de 15 minutos, sendo que são três intervalos. Então as aulas começam às 7:00hrs da manhã e terminam às 14:00hrs da tarde.

- É. Mais são dois tempo de filosofia. Isso não é legal.

- Vamos logo. Para de fazer drama. Daqui a pouco tem um inspetor passando por aqui e nos vê fora de sala, ai a gente vai para a coordenadora e levamos advertência.

- Depois eu que sou dramática. - me levantei do banco e ja ia virando as costas.

- Hey, hey. Não sem antes me dar um beijo. - ele me puxou me fazendo ficar colada de frente com ele.

- Ta bem, mas só um. - eu levantei um dedo na frente do rosto dele.

Depois disso nos beijamos. Mas foi um beijo rápido, já que estávamos com pressa.

Andamos em direção ao elevador e subimos para o andar do terceiro ano. Chegando lá ele me deu um selinho e seguiu para o seu lado do corredor.

(...)

Depois daquele momento, no segundo intervalo fiquei junto com a Luana e o Lucas e disse que acabava com a vida deles se eu tivesse que servir de castiçal.

Contei pra eles que agora estava namorando e conversamos o tempo todo depois disso.

Já no terceiro intervalo ficamos os quatro junto - eu, Caio, Lucas e Luana - conversando e brincando uns com os outros.

Estava até um clima bom, até que o sinal tocou e acabou a alegria.

Agora estou em casa pronta para tomar um banho, acabei de chegar e estou morta de fome, porque, por incrível que pareça, eu não comi absolutamente nada no colégio por sete horas.

Depois do banho me vesti e desci para comer.

Roupa: http://www.polyvore.com/mandie_17/set?id=89004424

Depois de almoçar voltei ao meu quarto, peguei o notebook e fiquei no tumblr, facebook e twitter durante toda a tarde, até dar 17:30hrs e a Lurdinha me pedir para que eu buscasse a Emily na escola.

Peguei meu longboard fui.

Pode parecer perigoso, mas a Mily simplesmente ama andar de long comigo.

Pra quem não sabe como eu ando com ela, é assim: ela senta na ponta da frente do long e coloca as pernas em cima dele, eu pego a mochila dela e conduzo o long normalmente pela parte de trás.

Como ela é esperta e não quer acabar com o rosto todo ralado - isso fui eu que pus na cabeça dela, terror psicológico sempre ajuda a fazer as crianças obedecerem - ela fica quietinha e nem se mexe.

Mas, realmente, se ela se mexesse poderia cair.

Busquei Mily na escola e voltamos para casa.

Depois de um tempo meus pais chegaram e eu mandei uma mensagem pro Caio dizendo que ele ja podia vir.

Jantamos conversando normalmente e depois do jantar fomos para a sala.

Enquanto meus pais, Amália e Caio conversavam eu tive que ir colocar a Mily pra dormir porque hoje desde que eu a peguei no colégio ela não quis largar de mim e disse que só ia dormir se eu fosse com ela.

Depois de 15 minutos acariciando o cabelo dela sentada ao lado de sua cama , ela dormiu.

Voltei para a sala.

Me sentei ao lado do Caio e então ele disse:

- Bom, tia, tio, vim aqui hoje com um propósito. Bom, hoje mais cedo eu perguntei à Mandie se ela aceitava namorar comigo e ela disse que sim, mas eu insisti em vir aqui pedir a permissão de vocês para me compromissar com a filha de vocês. Está tudo bem se eu namorar com a Mandie?

- Claro que sim, Caio. - disse meu pai.

- Vimos você crescer. Lembro até hoje que o trio maravilha não se separava por nada nesse mundo - disse minha mãe se referindo à mim, Caio e Gabriel.

- Sabemos que você é um menino de boa índole e que sua postura para com minha filha não é de má fé. Sendo assim, tem nossa permissão para selar um compromisso com Amanda. - disse meu pai.

- Bom, já são 21:00hrs, não quero perder minha novela. - minha disse nos fazendo rir

- E eu tenho que organizar uns papéis para uma reunião que tenho amanhã cedo. - disse meu pai se levantando.

Caio se levantou e foi até meus pais.

- Obrigado tio. - ele apertou a mão de meu pai - Tia. - ele abraçou minha mãe.

- Por nada , querido - minha mãe respondeu. - Bom, boa noite.

- Boa noite, meninos - meu pai disse se referindo à mim, Caio e Amy.

- Boa noite - dissemos em coro.

Depois que meus pais saíram eu me dirigi à Amy:

- E então dona Amália, pode me dizer por que ontem a senhorita sumiu no intervalo e me largou sozinha? - perguntei e ela ficou da cor do cabelo, vermelha. - Pela cor das suas bochechas, deve ter ficado com o Miranda. Acertei?

- Amanda ! - ela disse em tom de repreensão. Acho que é porque o Caio ainda estava lá.

- Não se preocupa, agora ele é parte da família. - eu disse e Caio riu

- Quer dizer que a Amy está afim do Lucas? - ele disse em tom malicioso.

- Quer morrer, Bittencourt? - Amy o fuzilou com os olhos.

- Calma Nishimura! - ele disse levantando as mãos em sinal de rendimento - Só queria saber porque ele é meu amigo e eu posso facilitar seu lado.

- Como? - ela perguntou com certo interesse na voz.

- Falando bem de você ...

E assim passamos bastante tempo, conversando bastante.

Mais tarde o Caio foi embora e nós duas fomos para nossos respectivos quartos.

Tomei um banho, pus um pijama e fui dormir.


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