Rescue My Heart escrita por Enirak


Capítulo 4
Capítulo 4 - Quarto 483


Notas iniciais do capítulo

Bom demorei para postar pq disse que só postaria o resto depois que terminasse de escrever tudo. Como eu terminei, agora é só postar ^^
To beeem broxada nessa fic e termnei meio que na marra.

Mas boa leitura.=*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/32989/chapter/4

 

Os quatro se olharam e sorriam, eu sabia que coisa boa não vinha dali.

Gustav sorriu e foi para seu quarto, o mesmo aconteceu com Georg e Tom. Logo eu percebi do que se tratava aquelas risadinhas e troca de olhares.

 

 

 Eu teria que entrar no quarto do Bill, e agora?

 

-         Vem, eu não vou te agarrar, calma... só vou te fazer companhia e você pra mim. -  Disse ao ver minha cara de preocupada.

-         É, só conversar. -  respondi levantando a sobrancelha o vendo passar o magnético na porta a abrindo e escutei um gargalhada de Tom, provavelmente estava ouvindo atrás da porta e me ouviu falando “Só conversar”.

 

Entramos no quarto, ele me pediu para ficar a vontade, ligou a tv e perguntou se estava com fome. Foi ele falar isso que minha barriga roncou, eu olhei e respondi:

 

-         Quer a verdade? Eu to morrendo de fome. -  Disse apontando pra minha barriga. -  Ta até roncando um pouco.

-         Haha, ótimo, eu também to morto de fome. Ainda bem que você não é daquelas que fala que ta de dieta. -  Disse sentando na cama e pegando o telefone pra ligar pra recepção.

-         Oi, é do quarto 483, eu quero...deixa eu ver... quatro hambúrgueres... Você gosta de queijo? -  me perguntou tapando o telefone.

-         Gosto.

-         Ta, dois hambúrgueres com e dois sem... detesto queijo  - me disse fazendo cara de nojo e tapando o telefone novamente. – Você quer o que de bebida?

-         Coca.

-         Isso aí, bebida saudável... oi, desculpa, eu quero duas Cocas, uma porção grande de batata frita, umas frutas, morango, uvas..... e doces. Chocolate e aquelas balas meio amargas, esqueci o nome, é uma em formato de bichinho. -  Disse gesticulando com as mãos como se a pessoa do outro lado pudesse ver, quilo me fez rir, ele era tão lindo e tão fofo, e estava sendo muito atencioso. -  É acho que é só tudo isso. Obrigado.

-         - Vamos matar a fome. -  Disse me olhando vindo sentar do meu lado até alguém na porta.

 

 

Nós comemos e passamos quase a noite toda conversando. Ele me contou a vida dele todinha, era engraçado ver um homem falar tanto como ele, mas achava o jeito com que ele me contava a sua história tão fascinante, ele mostrava maturidade, mostrava simplicidade e sensibilidade, coisas difíceis de se encontrar em rapaz de 15 anos, e ainda por cima uma celebridade. Eu não tinha muito o que contar da minha vida, mas contei tudo também, e falei que cantava desde que me entendia por gente e que nunca sonhei em ser grande, ter uma banda que fizesse sucesso no mundo todo, nem ligava pra fama, queria morrer fazendo música, não importando as condições.

 

 

Bill

 

O jeito sonhador e simples com que ela me contava sobre sua vida e sobre seus objetivos me deixava mais cativado por ela. Ela tinha um brilho nos olhos e uma certeza de que queria morrer inspirando e respirando música.

 

 

-         Você vai ser uma grande artista, vai ter grande sucesso, tenho certeza disso. –Disse encantado, a interrompendo e vendo um sorriso cativante tomar conta daquele rosto de boneca.

-         É, quem sabe um dia a gente não canta juntos de novo? Mas dessa vez sem blackout! –Ela comentou arqueando a sobrancelha.

 

Fiquei sério, lembrei do beijo que dei nela no blackout, e naquele momento queria beijá-la de novo. Me aproximei dela perto do pequeno sofá, segurando sua mão direita que estava repousando em seu joelho e segurei entrelaçando meus dedos entre os dela. Com minha outra mão segurei em seu rosto e me aproximei lentamente de seu rosto, cheirei seu cabelo, encostei meu nariz em sua pele aveludada, passeando meus lábios dando leves beijos em seu pescoço, indo para o canto de sua boca enquanto sentia a respiração dela ficar mais forte e a beijei de leve, como no blackout, mas dessa vez, a olhei profundamente nos olhos e a beijei novamente, dessa vez com mais firmeza. Ela não era tão tímida quanto parecia, acho até que nunca foi timidez, mas insegurança. E se ela não estava tremendo ou relutante é porque se sentia segura ali comigo e isso me deixava mais seguro de que a noite seria longa e perfeita.

Ela se aproximou mais de mim conforme nosso beijo foi ficando mais intenso e nossas línguas se exploravam com mais vontade. Sentia sua franja fazer cócegas na minha testa e me fez rir enquanto nos beijávamos, paramos, pedi desculpa e a olhei rindo junto e tirei sua franja dos olhos, observando minuciosamente aquela perfeição. Então ela tirou o sorriso do rosto e se levantou pedindo minha mão. Nos beijamos em pé e comecei a levá-la para a cama, em passos lentos tirava minha jaqueta com cuidado, em seguida tirando minha camiseta. Fiz a mesma coisa com ela e quando estava somente de lingerie, passei minhas duas mãos em seus braços e senti seus pelos se arrepiarem. Trocávamos carinhos lentamente, não tínhamos pressa, a noite era longa e poderíamos varar a noite e o dia seguinte, mas não pularíamos nenhuma etapa daquele ritual perfeito. Nos amamos numa combinação perfeita de respeito e tesão e tivemos uma sintonia perfeita, como se já tivéssemos feito aquilo diversas vezes... e na verdade, fizemos, a noite toda e dormimos quando o sol começava a marcar a cortina da grande janela ao lado da cama.

Acordei com um celular tocando, era o celular dela.

 

-         Hayley, seu celular. -  Sussurrei perto de seu ouvido enquanto ela virava para meu lado, abrindo os olhos com dificuldade e soltando um sorriso de lado ao me ver ali.

-         Cadê?

-         Cadê o quê?

-         Meu celular. – Disse sorrindo com a minha cara de incrédulo.

-         Ah, ta aqui, mas parou de tocar. – Disse olhando para o visor que informava uma chamada perdida de Kate.

 

Ela se sentou na cama e se espreguiçou como uma criança, fazendo um barulho quase inaudível. Pegou o celular e ligou para amiga, informou que estava bem, disse que tinha dormido como um anjo e com um anjo, olhando para mim e rindo em seguida. Desligou e quando estava pensando em sair da cama a puxei.

 

-         Onde você pensa que vai? -  perguntei a cobrindo de volta com o edredom branco e a puxando para perto de mim.

-         Preciso ir, a Kate já voltou e você... bem você deve estar cheio de compromissos né?- Falou com cara de “não quero ir mas devo”.

-         Não mais. – Disse pegando meu celular e ligando para Tom. – Tom não estou me sentindo bem, vocês podem ir fazer compras sozinhos, vou outra hora, to cansado e vou dormir mais um pouquinho. – Disse piscando para Hayley e ouvindo uma piadinha de Tom, que perguntou se um milagre tinha acontecido e se eu finalmente tinha tirado o atraso. Mandei ele ir a merda e desliguei, jogando o celular em cima do sofá e voltando para a perfeição que estava na minha frente, bocejando de sono.

-         To com fome, vou pedir o café da manhã. – Disse me sentando na cama e pedindo um super café da manhã.

-         Você é magro de ruim né? Vive comendo. – Ela disse se levantando e vestindo sua calcinha e procurando alguma peça de roupa enquanto eu estava em dúvida no que pedir. Quando voltei meu olhar apara a cama, ela estava vestindo minha camiseta e aquilo me deixou excitado.

 

-         É.... é só isso mesmo, obrigado. –Disse sem ouvir uma palavra do que a pessoa do outro lado dizia, encaixando o telefone de qualquer jeito no gancho me levanto e indo em direção a Hayley. – Nossa!

 

-         O que foi? Não quer que eu vista sua camiseta? É capa de deixar ela mais folgada você é tão magrinho. – Disse sorrindo.

 

-         Eu acho, sério... que você ficaria melhor sem a minha camiseta. – Disse a vendo Dara  volta na cama e levantando os braços para que eu tirasse a camiseta.

 

-         Então tira.

 

Tirei enquanto beijava sua barriga branquinha e subi percorrendo com minha língua, sentindo a excitação dela ao sentir o gélido metal do meu piecing passeando por seu corpo e a deitei na cama. Nos amamos novamente, e dessa vez foi mais rápido e mais intenso, e numa sincronia perfeita ao chegar no clímax, também tinha chegado nosso café.

 

HAY

 

Eu nunca tinha me entregado dessa forma para alguém que mal conhecia, mas a nossa sintonia era tão perfeita, era como se nos conhecêssemos desde a infância, e nos entendíamos tão bem, ele era tão carinhoso e me olhava de uma maneira tão pura e sincera que não queria mais sair dali, de perto dele. O café chegou e tomamos conversando, nunca parávamos de conversar, os assuntos eram variados e iam do formato das panquecas que pareciam bichos até sobre assuntos sérios como fome, guerra.

Depois do café, deitamos um do lado do outro e enquanto conversávamos ele foi pegando no sono de novo e olhando para mim com olhos caídos me disse:

 

-         Você é perfeita, e não quero que você volte mais pros Estados Unidos. Já estou apaixonado por você. -  Disse me dando um leve beijo, aquelas palavras fizeram meu coração acelerar, e apenas sorri o vendo deitar em meu colo. Acariciei seu cabelo e ele dormiu ali. Liguei a tv e vi u canal falando do show do Tókio Hotel que fracassou devido a um blackout e começou a mostrar coisas sobre Tokio Hotel e pude ver a grandeza do nome de Bill Kaulitz naquele lugar, ele era como um semi deus, as garotas o idolatravam os garotos o invejavam. Eu olhei para ele ali deitado no meu peito e a ficha caiu. Quem eu estava querendo enganar? Eu nem moro aqui, só vim passar férias, eu estou no começo da minha carreira e ele é uma estrela do rock. Se alguém soubesse de mim a primeira coisa que falariam é que eu estava o usando para promover minha banda. Não pensei duas vezes, devagar tirei sua cabeça do meu colo, me vesti, deixei um bilhete agradecendo a noite mais perfeita que tive na vida, agradecendo a ele por ter sido meu primeiro homem, desejei toda a felicidade do mundo e que jamais o esqueceria. Sai do quarto dando de cara com Tom e Georg que me olharam estranhamente.

 

-         Ta fugindo? – Perguntou Georg com os olhos semicerrados.

 

-         Foi tão ruim assim? -  Perguntou Tom sorrindo rapidamente e voltando ficar sério.

 

-         N...não, é que realmente preciso ir, estão preocupados comigo, valeu meninos, eu me diverti muito com vocês, foi um prazer conhecer vocês, e verdade. -  Disse dando um beijo na bochecha de cada um, pegando o elevador os vendo olhar um para o outro e indo para seus quartos.

 

Peguei o primeiro táxi que vi e fui para casa da Kate.

 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Reviews são sempre bem vindos e respondo todos.
e desculpem os erros de português, mas nem revisei direito antes e postar ^^

=* Até mais!