A Marota- Caroline Caldin escrita por Lady Cinis


Capítulo 94
Descoberta!


Notas iniciais do capítulo

*Lumos!
*Eu juro solenemente que não pretendo fazer nada de bom.
Oi minha gente linda, estou de volta, e desculpa pela demora, eu estava tentando organizar as minhas ideias na cabeça, ainda não está tudo pronto, mas acho que está melhor.
O capítulo ficou diferente dos outros, mas não muito, vai ter muita discussão com várias pessoas, mas também vai ter muito romance. Acho que vou parar de falar e deixar vocês lerem.
Mas antes de tudo, espero que tenham tido um ótimo natal, acho que esse mês de dezembro foi muito bom, foi lançado o primeiro trailer e Animais Fantásticos e Onde Habitam (que eu estou particularmente muito animada), o elenco da peça de teatro, a continuação de Harry Potter, A criança amaldiçoada, ou alguma coisa assim, tento a nossa Hermione negra, o que eu gostei muito.
E queria agradecer as minhas queridas leitoras que comentaram no ultimo capítulo, vocês me ajudaram muito nesse, La Black, Caroline Halliwell Black, nanda00080, Pamymalvada, Mrs Horan, Gi Vondergeist e Marii Black, obrigada. E aproveitando para agradecer todas que acompanham minha Fanfic, vocês me deixam muito animada todos os dias, em pensar que já faz quase 3 anos que comecei a escreve-la, e mudei muito depois de começa-la, e vocês me ajudaram.
Acho que é só isso, bom ano novo e espero ver vocês em 2016 mais animadas que nunca aqui.
Boa leitura.



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P. D. V. Carol

Aviam se passado 3 dias desde que a senhora Black mandou a carta, e o Six estava extremamente estressado, ele queria descobrir logo quem tinha contado para a mãe sobre o namoro, e para descobrir ele tinha que encontrar o irmão, mas nunca conseguia chegar perto dele quando ele estava sozinho, ou ele estava com uns amigos ou em horário de aula, e nem eu e muito menos os meninos deixaram ele perseguir o Régulo em horário de aula.

Eu também queria saber quem foi o imprestável que contou para a senhora Black que eu e o Six estávamos namorando, e eu tenho certeza que não foi o Régulo, eu não sei disser o porquê de afirmar tanto assim, mas eu sinto que não foi ele, ele, por mais que obedecesse a mãe, não mandaria uma carta para ela falando que eu e o irmão estávamos namorando.

– Está bem James, eu já entendi. – Falou Six, ele e o Jay estavam numa discussão sobre varias coisas, e eu não sei dizer exatamente no que eles estavam falando.

– Mas é verdade Sirius, eu vi como vocês se olham, não é Carol? – Falou Jay e me olhou.

– O que? Desculpe, eu não prestei atenção. – Falei o olhando.

– Eu estava falando que o Régulo não contaria para a mãe que vocês dois estavam namorando, afinal, eles são irmãos, e vocês são amigos, e ele sabe que a senhora Black não gosta de vocês dois juntos. – Explicou, eu pensava a mesma coisa.

– A Carol não conta, ela é amiga do Régulo. – Falou Six.

– Sou, mas também sou sua, se eu realmente achasse que o Régulo seria capas disso, eu falaria. – Falei o olhando, e ele bufou. – Vamos parar de falar disso. Vem Six, vamos dar uma volta. – Falei levantando.

Ele me olhou e levantou junto, e entramos no castelo um no lado do outro, sem dizer nada.

– Por que você está me fazendo andar? – Perguntou no meu lado.

– Não sei, andar faz bem. – Falei o olhando e dando de ombros. – E também minha bunda estava começando a doer.

– E eu tinha que vir junto? – Perguntou.

– Não, mas eu queria. Mas tudo bem, na próxima vez eu venho sozinha. – Falei.

– Não vou te deixar andar sozinha com essas roupas. – Falou me olhando e eu ri, afinal eu só estava com um shorts porque estava calor (http://www.polyvore.com/descoberta/set?id=182382581 leiam a “descrição”).

– Para de ser ciumento. – Falei sorrindo.

– Não é ciúmes, é prevenção. – Falou sorrindo, me dando um beijo na bochecha e colocando o braço no meu ombro, e eu sorri.

– Sei. – Falei baixinho.

– Para de ser chata, e estraga prazeres, eu estou mal sendo bonitinho aqui e você desconfia de mim. – Falou como se estivesse magoado.

– Ohh coitado. – Falei rindo. – E eu sempre vou ser chata, sou sua amiga.

– Amiga? – Perguntou sorrindo maroto e me abraçou pela cintura nos fazendo parar.

Olhamo-nos em volta, e aparentemente não tinha ninguém, então nos beijamos, foi um beijo bem curto porque não sabíamos quem poderia chegar e eu ainda não quero que Hogwarts inteira descubra sobre isso sem eu sair gritando que estamos namorando, então vamos controlar.

– Não foi um dos seus melhores beijos. – Falou baixinho perto o meu ouvido.

– Cretino. – Falei o olhando mortalmente, então ele riu e saiu correndo. – Volta já aqui, Sirius Black, que eu vou te matar. – Gritei e sai correndo atrás dele.

Corremos de corredor em corredor rindo e eu gritando um pouco, mas logo parei de ficar gritando o nome do Six e só corri, eu estava me distanciando um pouco dele e precisava de folego. Está tudo ótimo comigo correndo atrás do Six até que quando ia virar um corredor apareceu um menino na minha frente, eu não sei quem era, mas eu tive que parar bruscamente para não bater nele.

– Caldin. – Falou me olhando por inteiro, e de onde ele me conhecia? Está bem que Hogwarts inteira sabe quem eu sou, mas eu não o conheço. – Gostei das pernas. – Comentou sorrindo estranho, que nojo dele cara.

– Sai. – Falei empurrando ele para o lado e sai correndo de novo, conseguindo ver o Six no final do corredor, ainda correndo.

Não acredito que ele não reparou que eu simplesmente sumi, adoro quando ele faz isso (sintam a ironia), isso porque ele é um namorado ciumento, imagina se não fosse, mas deixa quieto. Corri pelo corredor e o vi entrando em de uma sala, será que ele cansou de brincar de pega-pega e decidiu brincar de esconde-esconde?

Parei de correr e andei rápido até a sala, afinal eu já sabia onde ele estava mesmo. Assim que eu cheguei perto da sala, escutei umas vozes e pareciam estar discutindo, mas eu não entendi muito bem, pois eles falavam ao mesmo tempo. Então eu abri a porta da sala e encontrei o Six e o Regulo lá, observação: o Six estava segurando o Regulo pelo colarinho.

– Foi você que mandou a carta para mamãe não foi? – Perguntou Six, não acredito que ele estava fazendo isso.

– Do que você está falando? – Perguntou Regulo tentando se soltar do Six, inutilmente sucedido.

– Six, para com isso. – Falei entrando na sala, não é assim que se faz um interrogatório.

– Me fala. – Falou Six bravo, muito bravo.

– Falar o que? Não estou entendendo nada. – Falou o Regulo.

– Six, solta do Regulo. – Falei no seu lado. – Sirius. – Falei mais alto e puxando seu braço então ele soltou.

O Regulo deu um passo para trás, para se distanciar um pouco da gente para conversar melhor. O Six ficava olhando o Regulo bravo como se esperasse alguma reação inesperada. E eu ficava de olho do Six para ele não ter uma reação inesperada e pular de novo no pescoço do Regulo.

– O que está acontecendo? – Perguntou Regulo nos olhando.

– Não sabemos como, mas a sua mãe descobriu que estamos namorando e mandou uma carta falando que não aceita. – Falei antes de o Six começar com outro ataque de acusações.

– Isso é sério? – Perguntou e eu concordei. – E vocês desconfiam de mim?

– Não exatamente, mas você é a única pessoa que sabia e que pelo que sabemos tem contado com a sua mãe. – Expliquei e o Six só olhava o Regulo.

– Eu não sei como, eu não falei nada, nem para o papai. – Falou nos olhando, e olhando o Six que ainda estava com cara de bravo. – Eu juro, eu nunca faria isso.

– Está bem. – Falei sorrindo, para mostrar que eu acreditava nele, e eu sabia disso dês do começo.

Ele me olhou bem nos fundos os olhos, ele estava preocupado, mas eu sorri falando que estava tudo bem, e falei com a cabeça para ele sair. Ele olhou uma ultima vez o Six e saiu andando, mas parou no meu lado.

– Eu não faria isso. – Falou para mim.

– Eu sei. – Falei para ele sorrindo.

– Se quiser eu posso ajudar a descobrir. – Falou Regulo, e eu senti o Six falando alguma coisa na cabeça dele nada amigável, exemplo: “Vai pedir ajuda para os seus amigos sonserino? Grande ajuda.”.

– Não precisa, não quero que entre nessa, deixa com a gente. – Falei sorrindo.

Ele concordou e me deu um rápido beijo na bochecha e saiu da sala, acho que ele ainda estava com um pouco de medo do Six, acho que até eu ficaria. Ficamos um tempo em silencio e eu só olhando o Six, esperando uma reação, mas ele ainda estava com a mesma cara.

– Que merda. – Falou bufando e começou a mexer no cabelo irritado. – Por que você fez aquilo?

– Por que não é assim que conversa com uma pessoa, muito menos com o seu irmão. – Falei para ele.

– Eu não estava conversando. – Retrucou.

– Desculpe, errei a palavra, interroga uma pessoa. – Falei já brava, ele realmente não precisava fazer tudo aquilo. – Não é assim que você vai descobrir quem mandou a carta Six.

– Esse é o meu jeito de descobrir. – Falou.

– Um jeito totalmente desnecessário. – Retruquei.

– Eu ainda acho que foi ele. – Falou ainda bravo.

– Ele falou que não foi ele.

– Por que você não consegue ver que ele está mentindo?

– Do mesmo jeito que você não consegue ver que ele não faria isso. Por qual motivo ele iria falar isso? Você já saiu de casa e fez questão de mostrar que não quer mais papo com sua mãe, por que ele iria mandar uma carta para ela? Ele é seu irmão.

– Exatamente, ele é meu irmão, e se você não se lembra, nós brigamos quando sai de casa.

– Irmãos brigam o tempo todo, você acha que eu também nunca briguei com o Leandro? Vocês podem tentar se matar, mas sempre vão se amar. E ele não ficou bravo quando você saiu de casa nem quando vocês brigaram, ele me mandou uma carta perguntando se eu tinha te encontrado e se você estava bem.

– Espera, você falou com o meu irmão por carta e não me contou?

– Eu não vejo necessidade disso, às vezes quando queremos falar uma coisa um para o outro, mas não nos encontramos mandamos cartas, normal.

– E o que vocês conversão?

– Qualquer coisa Six, por que isso agora?

– Por nada, eu só descobri que minha namorada conversa com o meu irmão e não me contou esse pequeno detalhe.

– E qual é o problema disso? Nós somos amigos.

– Só amigos? – Perguntou e olhou a minha mão, mais para o anel do Regulo, ele estava com ciúmes do irmão? – Por que você sempre usa esse anel?

– Eu não sei, achei-o bonito, não tem um motivo grande.

– Sabe o que acho engraçado? – Perguntou e pegou o meu pulso da mão que tinha o anel, virando o anel para ele. – É que você o usa todos os dias sem se importar com o que as pessoas vão falar, mas o meu colar você fica escondendo.

– Eu não escondo o seu colar. – Retruquei sem acreditar no que estava dizendo.

– Não? Você sempre o coloca por dentro da blusa, ou usa um feitiço para ninguém ver. – Falou bravo e apertou um pouco o meu pulso.

– Não é bem assim, eu só o guardo para ninguém ficar bisbilhotando o colar. – Falei e mexi a minha mão, mas ele estava segurando forte, olha ele consegue ser pior agora do que quando ele estava bêbado.

– E por que você não guarda o anel tão bem assim também, já que você o adora tanto. – Falou e segurou mais forte.

– Se o problema é que você quer que o colar apareça era só ter me falado, não precisava dessa sena toda Sirius. – Falei brava também. – Se você quer tanto isso, eu coloco o colar para fora. – Falei e tentei me soltar. – Me solta, está me machucando.

Ele me soltou bufando e virou de costas mexendo no cabelo irritado, e quando eu olhei o meu pulso ele estava um pouco com as marcas da mão do Sirius, mas não ao ponto de ficar vermelho, na verdade até já estava saindo. Eu suspirei e sentei num dos bancos que estavam atrás de mim, olhando a minha perna e a minha mão, e o Six inquieto pensando em alguma coisa.

Peguei o colar que o Six me deu e o olhei, eu não o escondo por mal, é só para ninguém ficar em cima dele perguntando quem me deu-o, eu não preciso de mais gente e assunto para olharem a minha vida, e também quando o coloco dentro da blusa ele fica mais perto de mim, me deixa bem, assim como eu fazia com o colar da minha avó.

– Que droga. – Falou Six e deu um soco na parede, eu não sei exatamente o porquê, mas ele não está bem.

Levantei e fui até o seu lado, ele estava olhando para baixo e os as mãos fechadas tão fortemente e eu via seus dedos quase brancos. Então eu abri uma das mãos e entrelacei nossos dedos, eu não estava brava com o Six, ele só estava estressado, pois queria saber quem foi que contou para a mãe dele que estávamos namorando.

Eu olhava as nossas mãos enquanto fazia carinho nela, e eu pude ver de canto de olho que ele olhou para as nossas mãos também. Então ele respirou fundo e relaxou, relaxou mesmo, antes até os músculos das mãos estavam travados, agora eles estão normais. Então ele levantou as nossas mãos e deu um beijo na minha.

– Desculpa. – Falou me olhando. – Eu não deveria ter falado com você daquele jeito.

– Tudo bem, acontece às vezes. – Falei sorrindo.

– E também por causa do anel, é que eu estou bravo com o Regulo então... – Começou a falar, mas eu o cortei.

– Você começa a imaginar coisas que não existem.

– Você me conhece tão bem assim? – Perguntou sorrindo.

– Claro que sim, Six. – Falei sorrindo.

Ele riu e me abraçou bem apertado, foi bom, pois foi um meio de mostrar que estava tudo bem, e tudo o que falamos era bobagem, na verdade desnecessário, pois no fundo eu sei que o Six realmente ficou um pouco magoado de eu usar o anel e não mostrar o colar, mas eu deixei o colar para fora, vamos ver no que dá.

– O que a gente vai fazer agora com o assunto da carta da minha mãe? – Perguntou ainda no abraço.

– Nada. – Respondi, não aguento mais ficar correndo atrás disso.

– Nada? – Perguntou achando estranho. – Você é a que mais deveria se interessar, a pessoa pode falar para todo mundo.

– Não me importa mais isso. – Falei o olhando e ele me olhou sem entender. – Entre achar a pessoa que contou para sua mãe sobre nós ou você parar de ficar estressado com isso, eu prefiro você parar de ser estressado, até por que se a pessoa quisesse que Hogwarts inteira soubesse Hogwarts inteira já saberia.

– Tem razão, mas nós vamos simplesmente esquecer isso? – Me perguntou.

– Não, vamos deixar de segundo plano, se acharmos a pessoa muito bem, se não acharmos muito bem também, eu só não quero parar a minha vida por uma bobagem dessas.

– Está certo. – Falou e olhou o meu colar, sorrindo em vê-lo lá. – Você não precisa deixar ele para fora se não quiser.

– Não tem problema, vamos ver no que vai dar. – Falei e passei os meus braços pelo seu pescoço. – Até porque eu amo esse colar, não tiro ele para nada, só para tomar banho para ele não estragar e quando vou dormir, mas deixo-o bem perto de mim. – Falei sorrindo.

Ele riu um pouco e nos beijamos, foi um beijo calmo, romântico, como se estivéssemos falando que por mais que tivéssemos brigado, estava tudo bem agora, e eu devo falar que foi um dos melhores beijos que já tivemos. Então nos separemos e ficamos nos olhando durante um tempo, e foi bom.

Então ele sorriu divertido e abraçou a minha perna, me levantando, e eu comecei a rir, ele sempre me levantava quando estava sem assunto. Assim que acabei de rir abaixei a cabeça e beijei-o de novo, foi um beijo normal, divertido, diferente por eu estar mais alta que o Six, mas também foi bom.

Quando acabamos o beijo eu fiquei o olhando de cima, e meu cabelo, por mais que a frente tivesse presa, caiu em cima do Six, e nossos cabelos se misturaram, e ficou engraçado, então eu comecei a rir de novo, e ele começou a rir depois que entendeu por que eu estava rindo. Ele me colocou no chão e segurou o meu rosto começando a me dar vários selinhos (ele faz isso quando quer um climinha).

– Six nós temos que encontrar os meninos, daqui a pouco eles vão estar iguais a uns loucos correndo atrás da gente. – Falei sorrindo.

– Para de estragar o clima, por que todas as vezes que faço isso você corta? – Perguntou sorrindo.

– Por que todas as vezes que você faz isso temos outras coisas para fazer. – Respondi sorrindo.

– Está certo, vamos para a sala comunal. – Falou bufando e eu ri.

Dei mas uns cinco selinhos nele e o ultimo foi mais demorado, e quando o Six ia dar uma iniciativa eu me afastei.

– Temos que ir. – Falei o puxando pela mão.

– Você gosta de me torturar. – Falou e eu ri. – Um dia eu vou te pegar de jeito e você não vai conseguir escapar de mim.

– Vamos ver. – Falei o desafiando e saímos da sala.

Seguimos para a sala comunal com o Six com o braço no meu ombro e eu com o braço na sua cintura, conversando e rindo, normal para dois loucos. Assim que chegamos à sala comunal, encontramos todos, sim todos, os meninos e as meninas, sentados na frente da lareira conversando.

– Ae, finalmente o casal maroto chegou. – Falou Jay, um pouco mais alto que o necessário, chamando a atenção de todos para nós, e ainda bem que só tinha a gente na sala comunal.

– Casal maroto, gostei do titulo. – Falou Six e sentamos no chão, comigo na sua frente, ele me abraçando e eu praticamente deitada nele.

– Também tem o casal mais improvável e provável de Hogwarts. – Falou Lily deitada no ombro do Jay, e o mesmo estava com o braço no seu ombro.

– Acho que esse titulo serve para outro casal não formado ainda. – Falou Six no meu ouvido e eu ri, eu também acho que combina mais com a Lily e o Jay, mas não vamos falar nada ainda.

– E muitos outros que cansa de falar. – Falou Alice abraçada com o Frank.

– Esperem, vocês ficam pensando nisso quando não estamos pertos? – Perguntei olhando para eles.

– Nããooo. – Falou todos juntos e eu o Six o olhamos sem acreditar. – Sim. – Concordaram todos, e eu e o Six começamos a rir, e todos riram também.

Ficamos rindo e conversando por um grande tempo, foi bom depois do que aconteceu hoje de tarde, eu particularmente espero achar logo o ou a cafajeste que contou para a senhora Black sobre mim e o Six, não por mim, é mais pelo Six, eu sei que ele ainda não tirou da cabeça que foi o Regulo, e eu não quero que eles fiquem brigados.

Acabou que perdemos o jantar, mas nós tínhamos comida no quarto, então logo subimos e comemos, eu e as meninas, os meninos foram para o seu quarto, e ficamos conversando até ficarmos com sono.

Alguns dias depois...

Já fazia alguns dias que tudo aquilo aconteceu, e eu e o Regulo tenhamos conversado bastante por carta, já que o Six está sempre comigo quando o Regulo aparece, e o Six ainda está bravo com Regulo por achar que foi ele, e Regulo preferiu não mexer com o leão faminto que tem dentro do Sirius, mas nos falamos por carta, e o Regulo não tem ideia de quem poderia ser o mandante da carta, e ele está preocupado com o Six, ele nunca viu o Sirius tão bravo quanto ele fez o interrogatório, nem quando o Six brigava com a mãe.

Eu e o Six não ficamos falando sobre isso, mas eu sei que ele pensa em quem poderia ser que mandou a carta para a mãe, assim como eu, e ele ainda acha que o Regulo tem um pouco de culpa, mas ele não fala nada, mas como eu sou muito observadora e conheço muito bem o Six, sei no que ele está pensando com o olhar.

Mas mudando de assunto, vamos falar do colar, por incrível que pareça as pessoas não ligaram muito para o colar, acho que acreditaram na desculpa que eu dei, falando que quem tinha me dado o colar foi os meus pais, e acho que todo mundo sabe que meus pais são meios estranhos e tão presentes bem fofinhos, acho que eles perceberam isso com o Leandro, mas vamos ignorar essa parte, o importante é que ninguém fica me perguntando diariamente quem me deu o colar.

– Será que vamos ter algum dia de descanso? Agora com o campeonato de quabribol está quase no fim, e nós quase na final, o James vai nos matar de tanto treino, ainda temos que estudar para as provas, não vamos ter mais sossego. – Falou Six suspirando.

Nós estávamos voltando para a sala comunal, sozinhos, já que fomos para a cozinha comer alguma coisa, pois perdemos o jantar por que eu tive que ficar ajudando esse infeliz a acabar as lições, simplesmente por que ele ficava me beijando e não escreve rápido, mas no ficar me beijando não posso reclamar muito.

– Isso é verdade, a partir de março vai ficar bem mais corrido as nossas vidas. – Falei e respirei, ele falou em estudar? – Espera um pouco ai, você disse estudar para as provas?

– Disse. – Respondeu achando estranho.

– O que você vez com o Sirius? Você nunca falaria em estudar, a não ser se for uma semana antes das provas, ai você e o Jay vão sair correndo estudar em ultima hora. – Falei.

– Ei. – Falou me olhando. – Mas para sua informação eu mudei, muito se você não percebeu, eu também falava que nunca ia gostar de uma menina e namorar, mas olhe eu aqui namorando e andando de mãos dadas com a menina que conquistou meu coração.

– Wont, também te amo. – Falei e dei um selinho nele. – Mas eu sou uma das poucas meninas que te aturariam por mais de um dia, mereço créditos.

– Nada modesta. – Falou me olhando revirando os olhos.

– Aprendi com você. – Falei sorrindo marota e começamos a rir.

– Olhe o casal mais repugnante que poderia existir. – Falou uma voz no fundo do corredor, e era uma voz que eu estava adorando não ouvir.

– O que você está falando Cronddly? – Perguntei a olhando, e eu não me importei de estar de mãos dadas com o Six, se eu as soltasse iria ficar muito na cara que estava escondendo algo.

– Eu não sou boba, nem sega Caldin. – Falou, mas eu discordava um pouco com isso.

– Vai direto ao ponto, Cronddly, não estamos com tempo de ficar de papinho com você. – Falou Six grosso, e segurando a minha mão mais forte, ele sabia que eu estava ao ponto de pular no pescoço dela.

– Eu achei que você era um pouco mais educado, Black. – Falou Cronddly sorrindo daquele jeito irritante dela.

– O que você quer Cronddly? – Perguntei soltando a mão do Six e cruzando meus braços na frente do corpo, mais 5 minutos e eu pulava no pescoço dela.

– Sabe, eu ouvi por ai que vocês receberam uma carta, e que não gostaram nada, e estão procurando o culpado disso. – Falou como se não quisesse nada.

– Como ficou sabendo disso? – Perguntou Six, fechando as mãos fortemente.

– Eu tenho ouvidos, olhos, e algumas técnicas. – Falou sorrindo, ela estava tramando alguma coisa. – Achei que vocês eram mais inteligentes, ou só eu que sou um pouco mais esperta e reparei que você andam muito junto e estão namorando, assim como está obvio que esse colar foi presente do Black.

– Como sabe disso? – Perguntei brava colocando a mão na frente do colar, não queria que ela ficasse olhando muito, poderia estragar com seu olhar de serpente.

– Você não reparou? – Perguntou sorrindo para mim maligna.

– Você ficou me observando nas férias. – Falei, sabia que tinha alguém me observando, e agora sei quem é.

– Um ponto para a Caldin. – Falou sorrindo irritante.

– E o que tudo isso tem ave com a carta que recebemos? – Perguntou Six.

– Vocês não ligaram os pontos?

– Foi você, você mandou a carta para a senhora Black. – Falei, aquela cretina, vou amassar todo o seu rosto.

– Dois pontos para a Caldin.

– Mas como ficou sabendo que a minha mãe não gostava de nos dois juntos? – Perguntou Six, eu estava me segurando para não pular no pescoço dela, e o Six percebeu isso, pois estava pronto para me segurar, eu sabia disso.

– Eu vi o que aconteceu no expresso, a sorte de vocês eram que estavam mais longe da muvuca, senão Hogwarts e os pais saberiam de toda a treta que vocês têm com a senhora Black. – Falou com o sorriso. – E observei você nas férias, e aqui em Hogwarts; sabe ficar namorando no jardim não é um bom esconderijo, então quando eu vi o Black junior conversando com vocês, e sabia que ele mandava uma carta para a família todo dia, aproveitei. Quando ele mandou a carta, peguei seu endereço, que estava em nome do pai, e mandei em nome da mãe a minha parte.

– Mas por que tudo isso? – Perguntei me segurando de verdade para não pular no seu pescoço de novo, eu estava com muita raiva.

– Acho que você sabe a resposta, só pelo simples prazer de te infernizar. – Respondeu sorrindo maligna com o seu sorriso irritante.

– E por que ainda não contou para Hogwarts inteira? – Perguntei.

– Pelo simples fato de que se eu contar, vou estar fazendo um favor para você. – Respondeu e eu a olhei sem entender. – Eu sei que você se tortura todos os dias por não assumir o seu namoro abertamente, esse é seu pior defeito, você não assume nada do que faz.

E era verdade, eu realmente queria falar para todo mundo que eu estava namorando o Six, mas eu não conseguia, e eu não sei exatamente o porquê.

– E eu vou te torturar com isso, todos os dias, pode ter certeza. – Falou com o seu sorriso.

– Eu vou arrancar a sua cara fora. – Falou com raiva, e antes de eu conseguir pular em cima dela o Sirius me segurou. – Me solta, Sirius.

– Não, Carol não vale a pena. – Falou Six no meu ouvido.

– Vou deixar você dois conversarem, até mais casal repugnante. – Falou Cronddly sorrindo e saindo andando, e claro que eu estava tentando me soltar do Six.

– Para de se debater. – Falou Six.

– Não até eu conseguir esmurrar a cara da Cronddly. – Falei ainda com raiva.

– Você não vai bater nela, eu não vou deixar. – Falou Six me apertando mais forte, me obrigando a parar.

– Serio isso? Você está me falando isso, quando quase deu um soco no seu irmão por achar que ele era o culpado? – Perguntei brava.

– Está bem, eu não tenho moral para dizer isso, mas você mesmo me disse que as coisas não funcionam assim com discussão. – Me falou Six, eu odeio quando ele usa as minhas palavras contra mim.

– É, mas eu falei porque era o seu irmão, a Cronddly não é minha irmã. – Falei brava e tentei me soltar, mas como vocês já sabem ele é mais forte que eu.

– Eu não vou te deixar bater nela, por que você não é assim, e não vou te soltar até me acalmar.

– Eu já estou calma, me larga. – Falei brava, e eu não estava calma.

Ele me ignorou e continuou me segurando enquanto eu tentava inutilmente se soltar, até que me dei por vencida e parei de me debater. O Six ainda não me soltou, afinal eu poderia dar um chilique e sair correndo atrás da Cronddly, que eu sei que provavelmente eu faria, então respirei fundo umas dez vezes até eu realmente me acalma ao ponto de não sair correndo atrás da Cronddly.

– Já está mais calma? – Perguntou Six no meu ouvido.

– Estou. – Respondi concordando com a cabeça e ele me soltou.

Olhei para baixo e vi que não era mais o chão do corredor, provavelmente era de uma sala que tinha perto, mas eu nem vi que tínhamos entrado aqui, acho que eu estava tão brava que nem percebi.

– Você está bem? – Perguntou Six vindo ao meu lado e tirando um pouco do cabelo do meu rosto.

– Eu não sei. – Respondi com sinceridade, eu estava confusa com a Cronddly.

– Por quê?

– Eu também não sei te responder isso. – Respondi o olhando e ele me olhou mexendo no meu cabelo. – Eu estou com raiva da Cronddly ficar se metendo na minha vida, de não saber por que ela me odeia, e mesmo assim ela saber tanto de mim.

– Como assim ela saber tanto de você?

– Ela consegue sempre estar um passo a frente de mim.

– É sobre você não falar sobre as coisas? Não liga para o que ela disse...

– Como não ligar sendo que é tudo verdade? – Cortei e sentei em uma das poucas cadeiras que tinham ali, escondendo o meu rosto com as mãos. – É verdade que eu não falo sobre as coisas, que eu não assumo. – Falei olhando para baixo, e o Six se agachou na minha frente. – Eu quero, eu juro, mas eu não consigo.

– Carol. – Falou Six levantando o meu rosto para olha-lo. – É normal as pessoas não assumirem tudo que fazem, não no primeiro momento, você não deve ficar se culpando por causa disso.

Eu já disse que eu adoro quando ele é serio comigo? Estou falando agora em todo o caso. Eu sorri de lado para ele, e ele sorriu para mim com aquele sorrido perfeito, enxugando uma lagrima que escorria pela minha bochecha.

– Sabe o que eu acho? – Perguntou Six sentando numa cadeira ao lado da minha, colocando minhas pernas em cima de uma sua e me abraçando pelo pescoço, me fazendo deitar minha cabeça no seu ombro. – Que ela tem inveja de você. Inveja dos seus amigos, inveja da sua família, inveja da sua vida, e acima de tudo inveja de não ter um namorado como o seu. – Falou e eu tive que rir nessa parte.

– Nem se acha. – Falei o olhando sorrindo.

– Aprendi com você. – Falou imitando a minha voz rindo, e eu lhe mostrei a língua brincando, e como resposta ele me deu um beijo. – Mas é serio, eu falei brincando, mas é isso que eu acho, ela sabe tanto sobre sua vida, pois ela queria ter essa vida.

– Pode ser, mas como pode falar com tanta certeza se nem a conhece direito?

– Eu conheço as mulheres. – Falou e eu o olhei com uma cara assassina. – Frase errada. – Falou com uma careta e eu comecei a rir.

– Muito errada Six.

Ficamos rindo durante um tempo, e depois abraçados, sem fazer nada, só abraçados.

– Acho que agora eu sei como é ter alguém cuidando da sua vida. – Falou Six, e eu o olhei. – Sabe, antes era a minha mãe, mas norma é mãe, e algumas meninas ficavam me perseguindo, mas era legal... – Não estou gostando essa frase Sirius Black, se for continuar é melhor parar por ai, pensei. – Mas nunca alguém para usar isso contra mim.

– Não é exatamente contra você, né Six? – Falei sorrindo.

– Apenas um detalhe, mas isso me envolve, e agora eu intendo porque você fica na defensiva quando fala que algumas coisas perto de públicos. – Falou, e eu tenho que afirmar que é muita coisa. – Antes eu ficava pensando por que toda essa defensiva, e eu peço desculpas por pensar nisso, mas eu não entendia, mas agora eu entendo.

Eu apenas o olhava enquanto ele falava aquilo, eu adoro esse menino, eu já disse isso? Já devo ter dito. Eu sorri e o beijei, um beijo normal, calmo, só um beijo. Quando nos separamos ficamos com as testas coladas, então o Six seu uma risada e falou:

– Sem contar que namorar escondido é muito mais divertido, tem muito mais adrenalina. – E eu tive que rir.

– Como você é idiota. – Falei rindo.

– Vai discordar de mim?

– Claro que não. – Falei sorrindo.

Então o Six começou a me dar um monte de selinhos, e depois de mais ou menos cinco ele prolongou o selinho transformando num beijo. Durante o beijo uma das minhas mãos ficou no pescoço do Sirius e a outra no peito, já as suas uma estava nas minhas costas (a mão do braço que estava no meu ombro) e a outra na minha cintura.

Durante o beijo tanto eu quanto o Six ficávamos nos puxando para mais perto um do outro, e quando o beijo acabou por falta de ar, percebi que eu estava sentada, literalmente, no colo do Six. Ele me deu mais alguns selinhos e beijou o meu pescoço, dando arrepios.

– Six, eu falei que sinto cocegar. – Falei sorrindo para ele, afastando meu pescoço dele.

– É serio? Eu achei que estava brincando. – Falou e eu comecei.

– É serio. – Falei e deu um selinho nele. – Vai demorar um pouco até eu me acostumar com seus beijos no pescoço.

– Você não vai se acostumar se não treinarmos. – Falou com voz de santinho.

– Haha, muito engraçadinho você. – Falei brincando e dei um selinho nele, levantando.

– Aonde você vai?

– Nós vamos para a sala comunal.

– Nós?

– Sim, já faz um tempo que saímos e já deve ser tarde. – Falei segurando sua mão.

– Estraga prazeres, e climas. – Falou me olhando e eu ri.

– Eu não sou estraga clima, você que vê clima em tudo, e nos momentos errados.

– Momentos errados? Nós estamos sozinhos em uma sala, onde isso é momento errado?

– Está tarde. – Falei e dei um selinho nele saindo da sala o puxando pela mão.

– Você sempre arranja uma desculpa. – Me falou.

– Eu não. – Falei e ele revirou os olhos. – Para de ser chato.

– Eu não sou chato. – Retrucou.

– Imagina. – Falei o olhando, e acabamos rindo.

Assim que chegamos á sala comunal encontramos todo mundo sentado na frente da lareira acessa, hoje estava um dia um pouco frio, choveu o dia inteiro praticamente. O Six sentou no sofá e me puxou, me abrigando a sentar no seu colo, eu passei um dos braços no seu ombro e começamos a conversar com todo mundo, ainda bem que hoje era sexta-feira e poderíamos ficar acordados até tarde.

Ficamos conversando e rindo sobre muitas coisas, sempre fazíamos isso, principalmente depois que o Jay e a Lily se acertaram, agora todos ficamos mais amigos que antes e sem brigas, bom... algumas brigas comuns, mas nada demais. Em um dos momentos conversando o quadro da mulher gorda foi aberto, e a Cronddly entrou me olhando sorrindo daquele jeito irritante, e fechei a cara.

Ela passou por nos e entrou pela porta do dormitório, e nos continuamos em pleno silencio.

– Que tenso. – Comentou Pedro quebrando o silencio, e o Six me deu um beijo na bochecha, me fazendo sorrir.

– Eu sei que vocês não se gostam e tudo o mais... – Começou Jay. – Mas isso foi mais estranho que o normal.

– Aconteceu alguma coisa? – Perguntou Lily me olhando nos olhos, ela me conhecia.

– Ela sabe. – Respondi para ela, e fez cara de espanto.

– Ela sabe o que? – Perguntou Lene. – Uou, agora eu entendi. E vocês vão contar para todo mundo agora que a Cronddly sabe? – Perguntou e eu olhei para o Six, que estava me olhando querendo uma resposta.

– Não me olha assim. – Falei para ele, que revirou os olhos. – Não. – Respondi para Lene.

– Não? Mas se ela sabe ela pode... – Começou Lene, mas eu logo a cortei.

– Ela não vai contar.

– Por que não? – Perguntou Alice.

– Por que ela não quer, já faz um tempo que ela sabe sobre a gente, se ela quisesse já teria contado. – Respondi dando de ombros.

– Faz sentido. – Falou Lily. – E você está bem com isso?

– Eu particularmente quero pular no pescoço dela, mas... – Comecei a falar e o Six me cortou.

– Mas eu não vou deixar.

– É. – Falei sorrindo de lado.

– Pelo jeito vocês já estão decididos. – Falou Remo sorrindo.

– Até de mais. – Respondemos juntos, e todos riram.

– Larga ela. – Falou Jay e me puxou para o chão.

– Ai, pra que isso? – Perguntei o olhando sentando direito entre ele e o Six.

– Vocês me autorizaram a fazer qualquer coisa quando vocês estiverem muito perto um do outro em lugares públicos. – Respondeu sorrindo maroto.

– Sim, mas agora não precisava. – Falou Six o olhando.

– Você fez de proposito. – Falei olhando mortalmente para ele.

– Talvez. – Concordou e todos acabaram rindo.

Continuamos a conversar sem problema, rindo, se divertindo, fazendo palhaçadas, entre outras coisas. Quando fomos ver, já era mais de uma da manhã, e todos já estavam começando a bocejar de sono, Pedro praticamente estava dormindo sentado no chão da sala, então Pedro, Remo, Lene e Dorcas subiram para dormir, logo sendo seguidos por Frank e Alice, ficando só Lily, eu, Six e Jay sentados no sofá conversando.

– Quando que começam os treinos de vocês? – Perguntou Lily olhando de mim para o Jay, que estava com o seu braço por trás dela no sofá, assim como o Six estava com o braço no meu ombro.

– Eu preciso marcar, provavelmente mês que vem já começamos os treinos. – Falou Jay, e o Six bufou.

– Por que tão sedo? – Perguntou olhando o Jay com sofrência.

– Por que já vai fazer dois meses que não treinamos, o campeonato vai voltar, e precisamos estar em forma para a final. – Respondeu Jay revirando os olhos, e a Lily riu.

– Achei que gostasse de jogar Quadribol. Já está cansado? – Perguntei olhando para o Six.

– Eu amo Quadribol, só não vejo necessidade de tantos treinos. – Respondeu Six.

– Achei que já tinha se acostumado, faz pelo menos três anos que você vê eu e a Carol treinando. – Falou Jay.

– E aproveita que não estamos mais no inverno, já tivemos que treinar em baixo de neve, chuva, ventania, e muitas outras coisas, o seu é só o segundo ano. – Falei o olhando.

– Gente, deixa o Six, ele está ficando velhinho. – Falou Lily e eu e o Jay começamos a gargalhar, a Lily sorriu inocente e o Six a olhou indignada.

– Quem é você e o que fez com a ruiva esquentada? – Perguntei a olhando ainda rindo, e ela riu. – Jay, você é uma má influencia para ela.

– Eu? Você que faz essas gracinhas. – Retrucou Jay rindo.

– Eu tenho os meus momentos. – Falou Lily sorrindo marota.

– Nossa Lily, e eu achando que tínhamos nos acertado, você vem com essa, cortou o meu coração. – Falou Six com cara de cachorro que caiu da mudança.

– Ah coitado. – Falei o olhando e ele me olho bravo.

– Desculpe Six, mas não resistir. – Falou Lily rindo.

– Tudo bem, mas com você, Caroline Caldin, não tem mais papo, fica rindo do sofrimento do seu namorado. – Falou Six me olhando e virou o rosto.

– Ahh, desculpa, eu não resistir, você também riria de mim. – Falei o olhando e ele sorriu maroto.

Eu virei o seu rosto e comecei a dar um monte de selinhos nele, e ele foi se voltando, eu sei conquistar o Six em 5 segundos.

– Vão começar a se pegar. – Falou Jay.

– Para de ser chato James. – Reprovou Lily.

– Não vamos. – Falei olhando para ele.

– Não? – Perguntou Six.

– Não. Eu estou com sono, vou para cama. – Respondi para ele.

– Eu também. Boa noite James. – Falou Lily e deu um beijo na bochecha do Jay.

– Boa noite. – Falei dando um selinho no Six.

– Boa noite. – Responderam juntos.

– Boa noite Sirius. – Falou Lily sorrindo.

– Boa noite. – Respondeu Six sorrindo.

– Boa noite Jay. – Falei e dei um beijo na sua bochecha.

– Boa noite. – Falou sorrindo para mim.

Eu e a Lily subimos para o quarto, e escutamos os meninos conversando quando chegamos à porta da escada, mas assim que estramos no quarto não escutamos voz nenhuma, só a respiração leve das meninas. Eu e a Lily nos trocamos e deitamos na cama, e 5 minutos depois já estávamos num sono profundo.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, comentem, e desculpem se tiver algum erro de ortografia.
Até ano que vem.
Beijos, Beijos e mais beijos de coração.
*Malfeito feito.
*Nox.



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