A Marota- Caroline Caldin escrita por Lady Cinis


Capítulo 95
Momentos!


Notas iniciais do capítulo

*Lumos!
*Eu juro solenemente que não pretendo fazer nada de bom!
Oi minhas lindas, eu voltei antes, não demorei um mês para postar, estou feliz.
Primeiramente queria agradecer a todas(os) que estão lendo a minha fanfic, vocês tornam meus dias mais feliz e me motivam a todo momento para continuar escrevendo, toda as vezes que eu olho quantas pessoas leram, e estão acompanhando e comentando me deixam emocionada, obrigada de coração.
Queria agradecer as lindas Mrs Horan, La Black, Pamymalvada, Caroline Halliwell Black, guicmit (que é leitor novo,primeiro leitor a comentar, então bem vindo a família) e a Gi Vondergeist por comentarem (318 já, que emoção), adorei e me emocionei com cada comentário. Também queria agradecer as lindas recomendação de Anônimo, Thays (sinto sua falta amiga), analuisagp, Pamymalvada e a Mrs Horan, amei cada uma.
Aproveitando o embalo de Sábado a noite (SQN, pois hoje é terça) queria dar os parabéns adiantado para a minha querida amiga, leitora de longa data e um amor de pessoa, Mrs Horan (está com tudo hoje em, kkk), não é todo dia em que ficamos mais velha, kkkkk. Espero de coração que sua vida seja a melhor possível e que todos os seus sonhos se realizem, e é claro continue lendo e comentando a minha fanfic, pois em cada comentário você me dá um animo a mais, assim como todas as outras.
Acho que é só isso, vou deixar vocês lerem o capítulo, espero que gostem, vai ter muita emoção e espero que vocês deem varias risadas.
Boa leitura.
PS: Cara, escrevi um livro aqui em cima, mas tudo bem, são só meus agradecimentos, e bem pequenos por sinal.



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Começo de Março...

É... Já tínhamos começado março, as coisas iriam ficar sérias a partir de agora, os professores iriam ficar no nosso pé e nos encher de lições para irmos bem nas provas, como se eu e os Marotos, ou mais alguém que realmente estudasse ou prestasse um pouquinho de atenção das aulas, precisasse disso, mas sempre é bom.

E por causa disso, eu comecei a ajudar o Guilherme, o menino da Lufa-Lufa que faz aula de Astronomia comigo e viramos amigos, com Astronomia, já que ele entrou esse ano e está bem atrasado com algumas coisas, e como eu sou umas das melhores alunas (não querendo me gabar) e sua amiga, resolvi ajuda-lo com esse pequeno problema. E esse dia era um desses.

— Tenho que ir. – Falei olhando o relógio, já era quase cinco horas (horário que eu ia até a biblioteca estudar com o Guilherme) e eu estava na Sala Comunal com os meninos.

— Ir para onde? – Perguntou Pedro me olhando comendo um chocolate.

— Eu vou estudar com Guilherme. – Falei pegando seu chocolate, sempre fazia isso.

— De novo? – Perguntou Jay me olhando.

— Não acha que está passando muito tempo com o seu amiguinho Parker? – Perguntou Six me olhando serio.

— Sim, de novo, eu estou ajudando ele há estudar para as provas, e não Six, eu não acho que estou passando muito tempo com o Guilherme, eu só o ajudo duas vezes por semana. – Respondi.

— Só dois dias? – Perguntou bravo.

— É, eu passo todos os dias da semana com vocês, acho que uma hora por duas vezes por semana é pouco. – Falei pegando as minhas coisas e saindo.

Sim não dei beijinho no Six de despedida, por que não estava afim e já estava começando a ficar atrasada, e acima de tudo não gostei do jeito que ele falou do Guilherme, não estou brava com ele nem nada, mas ele tem que saber que os quatro Marotos não são meus únicos amigos, além de ter muita gente na Sala Comunal nesse horário.

Assim que cheguei à biblioteca vi o Guilherme na mesa mais afastada, onde sempre costumávamos ficar, era mais calmo e silencioso ali.

P. D. V. Six

Não acredito que ela falou isso, ela realmente está me trocando e trocando os Marotos por causa daquele Parker? E ainda foi embora sem me dar um beijinho, nem se fosse na bochecha. Eu sei que ela só foi estudar com ele e tudo o mais, mas precisava ser toda semana? Nunca gostei dele, agora muito menos, ele está me fazendo perder duas horas por semana com ela por causa dessas aulas.

— Sirius, tira essa cara de quem comeu coco de hipogrifo. – Falou Lily sentando entre mim e o Pontas, onde até a alguns minutos estava a Carol, fazendo todos rirem. – Essa cara é só por que a Carol vai estudar com o Parker?

— Só? Eu acho isso motivo suficiente. – Falei a olhando e os meninos começaram a rir.

— O Almofadinhas está com ciúmes. – Cantarolou Pontas me olhando divertido, e todos começaram a rir, inclusive a Lily.

— Não estou com ciúmes, só não vejo necessidade de eles estudarem toda semana. – Falei irritado, ninguém me entende aqui.

— Sirius, o menino perdeu dois anos perto da Carol, ela só quer ajudar. – Falou Lily sorrindo.

— Eu sei disso. – Falei a olhando, a Carol faz isso com todo mundo, e eu amo isso nela, mas não precisa ficar tanto tempo com ele. – Mas bem que ela poderia ficar menos tempo com ele.

— Você não gosta dele desde que o viu. – Falou Remo me olhando da poltrona ao lado.

— Desde que a Carol falou dele depois daquela aula de feitiços. – Falou Pedro comendo outro chocolate.

— Por que você não gosta dele? – Perguntou Lily me olhando curiosa.

— Não sei, não gostei da amizade deles. – Falei e ela me olhou como se quisesse mais explicações. – Eu não acho que ele só queira a amizade dela.

— Então é por isso? – Perguntaram todos e começaram a rir.

— Qual é? A ultima amizade da Carol assim acabou em namoro. – Falei me referindo ao Flint, mas não tenho nada contra ele, ele é legal.

— Mas você está esquecendo um pequeno detalhe. – Falou Lily e eu a olhei sem entender. – Ela está namorando com você. – Me falou e eu sorri. – Você não confia na Carol?

— Claro que confio, eu não confio nele. – Respondi.

— Só não se esquece que ela gosta de você, e não faria nada. – Falou Lily sorrindo. – Até mais tarde meninos. – Falou e levantou.

— Você sabe que a Lily tem razão, não é? – Perguntou Remo quando a Lily já tinha subido para o dormitório.

— É claro que eu sei. – Falei para ele.

— Então para com esse ciúmes que vocês vão acabar brigando por causa disso. – Falou James.

— Eu sei, relaxa. – Falei e me arrumei mais jogado no sofá.

Ficamos conversando sobre coisas banais desde então.

P. D. V. Carol

— Já está entendendo bem a matéria, só mais alguns dias e está pronto para fazer a prova tranquilamente. – Falei sorrindo para o Guilherme depois que acabamos de estudar.

— Fico mais tranquilo, obrigada por me ajudar. – Falou sorrindo para mim.

— Que nada, foi um prazer. – Falei e começamos a arrumar os livros.

— Fiquei sabendo e tem um amigo seu que trabalha na livraria em Hogsmeade, se eu não me engano o nome dele é Isaac. – Comentou como se não quisesse nada.

— É, um amigo de longa data. Por quê? – Perguntei.

— Nada, é que eu vi vocês junto no ultimo passeio á Hogsmeade, e depois eu vi ele na livraria, fiquei curioso. – Falou dando de ombros.

— Guilherme, eu sei que você está me escondendo algo, me fala. – Falei o olhando nos olhos.

— Não é nada de mais, eu só... – Falou e parou e eu o olhei pedindo para ele continuar. – O achei bonito.

— Você é gay? – Perguntei, não parecia.

— Sou, mas não falo muito nisso. – Falou corando e abaixando a cabeça.

— Não se preocupe, eu não ligo para isso. – Falei sorrindo para ele, e ele sorriu junto. – Então você quer a minha ajuda para vocês se conhecerem?

— Não, não pediria isso para você, além do mais ele...

— Ele é gay. – Falei o cortando sorrindo.

— Verdade? – Perguntou com os olhos brilhando.

— Sim. – Concordei rindo com ele. – Você quer que eu ajude para vocês conversarem, eu tenho certeza que vocês vão se dar bem.

— Se você está oferecendo. – Falou dando de ombro e sorrindo corado.

— Então no passeio a Hogsmeade eu te apresento ele. – Falei sorrindo e saímos da biblioteca com as nossas coisas.

— Achei que ia com os seus amigos á Hogsmeade. – Me falou.

— Eu vou, mas eu dou um jeito de dar uma escapada de 10 minutos para te ajudar sem problema. – Falei sorrindo.

— Obrigada Carol. – Falou sorrindo e me abraçou. – Até a próxima. – Falou sorrindo seguindo para sua Sala Comunal.

Subi para a Sala Comunal encontrando os meninos e a Lily sentados no sofá.

— Já voltou? – Perguntou Remo sorrindo assim que viu.

— Já. – Falei sorrindo e sentei entre o Six e Lily, que estava no lado do Jay, era impressão minha ou sempre sentávamos assim?

— E como foi o seu estudo com o Parker? – Perguntou Lily sorrindo.

— Foi bem, ele aprende rápido, estamos quase acabando. – Falei sorrindo.

— Não vejo a hora. – Murmurou Six, mas deu para ouvir.

— Para de ser chato. – Falei o olhando e dei um beijo na bochecha.

— Mudando de assunto, nos vamos juntos para Hogsmeade? – Perguntou Jay e olhou para a Lily.

— Não sei. – Falou Lily, ela provavelmente vai acabar indo com as meninas.

— Qual é Ruiva? Vamos, vai ser legal. – Falei para ela sorrindo.

— É que eu sempre fui com as meninas, então... – Falou Lily encolhendo os ombros.

— Eu tenho certeza que elas não vão ligar de você ir com a gente. – Falei para ela. – Alice vai sair com o Frank, e a Lene e a Dorcas fazem companhia uma para a outra, elas se entendem.

— Quem disse que vamos juntas? – Perguntaram Lene e Dorcas ao mesmo tempo entrando pelo quadro.

— Vocês não vão? – Perguntei.

— Não. – Falou Dorcas.

— Nós temos encontros. – Completou Lene sorrindo.

— Desde quando? – Perguntei junto com a Lily.

— Semana passada. – Respondeu Dorcas.

— O bom é que me avisaram. – Falou Lily as olhando.

— Desculpa a gente nem pensou em te contar, achamos que você iria com o James e os meninos. – Falaram dando de ombros e logo subiram.

— A Lene e a Dorcas em encontros? – Perguntamos Lily e eu juntas uma para a outra.

— É hora da revanche. – Falei e eu e a Lily levantamos rápido e corremos para o quarto, e eu consegui ouvir as risadas dos meninos.

— Com assim encontros? – Perguntou Lily junto comigo quando entramos no quarto, e as duas estavam na cama da Dorcas.

— Simples; meninos nos convidaram para ir a Hogsmeade juntos. – Falou Lene sorrindo enquanto a Dorcas ria das nossas caras.

— Nos conta tudo. – Falei e eu e a Lily sentamos na cama também.

— Nos estávamos no pátio conversando, ai primeiro veio um menino da Corvinal falar com a Lene, seu nome é Bernard Foster, ele é do nosso ano, mas ele fica meio afastado de todos na aula para prestar atenção. – Falou Dorcas.

— E depois veio um menino da Lufa-Lufa um ano mais velho falar com a Dorcas, ele se chama Fábio Petry, ele é bonito e bem simpático. – Completou Lene, incrível como uma falou da outra em vez dela, mas tudo bem, ela são estranhas.

— Vocês vão passear as duas juntas com seus pares ou sozinhas com eles? – Perguntou Lily, vai ser estranho ver a Lene e a Dorcas separadas.

— Nós vamos sozinhas com nossos pares. – Respondeu Dorcas.

— Mas quem garante que não vamos nos encontrar no meio do passeio. – Falou Lene sorrindo para a amiga, que sorriu junto.

— Oi meninas. Estão falando do que? – Perguntou Alice entrando no quarto.

— Dos nossos encontros. – Respondeu Lene sorrindo, acho que tanto a Lene quanto a Dorcas estão muito animadas para o primeiro encontro.

— Sim, claro. – Falou Alice rindo, acho que ela já sabia. – Carol, o Sirius está bem? – Me perguntou enquanto sentava na sua cama.

— Que eu saiba sim, por quê? – Respondi.

— Ele estava sozinho na Sala Comunal, e a cara não era as das melhores. – Falou dando de ombros e arrumando uma roupa.

— Eu vou lá falar com ele. – Falei levantando.

— Falar, sei. – Falou Lene maliciosa, essa menina não muda.

— Sim, só falar. – Falei sorrindo para ela e passando pela porta.

— Lily, você sabe alguma coisa? – Perguntou Dorcas.

— Do Sirius? – Perguntou Lily e ficou um tempo em silencio. – Ele não estava muito alegre pela Carol estar indo dar aulas para o Parker.

— Nem eu ficaria. – Falou Lene.

— Mas ele tem que diferenciar as coisas, está na cara que é só para ajuda-lo. – Falou Alice, essa me entende.

— Vocês sabem como o Sirius é cabeça dura. – Falou Lily.

— Verdade. – Concordaram todas e riram, eu também concordava.

Então era isso? Esse mau humor todo era só porque eu estou ajudando o Guilherme a estudar? Eu sabia que ele não gostava do Guilherme, mas eu já falei que ele é só meu amigo, e ele falou que tudo bem, por que isso agora? Eu vou falar com ele calmamente e discretamente sobre isso.

Assim que cheguei á Sala Comunal, o vi sentado no sofá olhando a lareira apagada, e ele estava sozinho. Fui até o seu lado e ele estava pensativo, e com a cara seria, isso poderia significar que ele não estava pensando coisas boas, por que quando ele pensa em coisas boas ele tem aquele sorriso maroto no rosto.

Sentei no seu lado e o olhei, e ele sem me viu, agora eu não sei se era por que ele estava me ignorando ou não percebeu.

— Six, você está bem? – Perguntei o olhando preocupada.

— Que? – Perguntou virando para mim e me olhando. – Eu não escutei, estava distraído.

— Você está bem? – Perguntei ainda preocupada, mas sorrindo pela cara que ele fez quando me olhou.

— Estou. – Respondeu sorrindo de lado meio chocho e voltou á olhar a lareira, isso significava que não estava.

— Vem. – Falei para ele esticando a mão depois de levantar, e ele me olhou sem entender. – Vamos andar. – Completei e ele sorriu revirando os olhos, mas segurou a minha mão.

Saímos da Sala Comunal e ficamos andando de mãos dadas pelos corredores, queria achar um lugar calmo para conversar, provavelmente um lugar que ninguém possa aparecer do nada. Depois de andar por cinco corredores para longe da Sala Comunal e das escadas, eu olhei para o Six, e ele ainda estava pensativo.

— Por que está com essa cara? – Perguntei ainda andando.

— Eu estou normal. – Falou dando de ombros.

— Não, Sirius, não está. – Falei e parei, fazendo-o parar na minha frente. – O que está acontecendo? Conta-me.

— Não é nada, eu juro. – Falou, ele não está me convencendo.

— Não me convenceu. – Falei e ele bufou. – Por favor, fala que não é por causa do Guilherme essa cara. – Falei e ele ficou quieto. – Six, eu já te expliquei.

— Eu sei, mas eu não vou com a cara dele, para mim ele gosta de você. – Falou e eu sorri, se ele soubesse.

— Ele não gosta de mim. – Falei sorrindo.

— Como você sabe? – Perguntou me olhando.

— Eu só sei. – Falei e dei um beijo nele. – E mesmo se ele gostasse de mim, o que não é o caso, nós não teríamos nada, por que eu gosto de você.

Ele sorriu maroto e me abraçou, mas isso não quer dizer que ele tenha engolido o que eu disse sobre o Guilherme não gostar de mim. Ficamos assim durante um tempo, foi bom, o senti relaxar um pouco, mas eu sabia que tinha mais coisas.

— Não é só isso que está te incomodando, não é? – Perguntei me afastando um pouco dele, para o olhar nos olhos.

— Você me conhece. – Falou sorrindo, e eu ri. – Na verdade não, eu também estava pensando sobre esse nosso namoro escondido. – Falou e eu o olhei atentamente. – Eu fico vendo e ouvindo um monte de meninos falando de você, e a minha vontade é de estrangular eles, mas... Eu não posso fazer nada mais que bufar, por que eles não sabem que estamos namorando.

— Eu sei, também fico assim com as suas fãs. – Falei mal humorada, nunca gostei delas, agora muito menos, e ele riu. – Um dia a gente conta nosso segredo, mas espera o momento certo.

— Eu sei. – Falou e me deu um selinho. – Eu não vejo a hora desse momento chegar.

— Vai por mim, nem eu. – Falei e dei um selinho nele.

Trocamos mais dois selinhos e o Six aprofundou o beijo. Enquanto nos beijávamos ele me puxou para mais perto dele me abraçando pela cintura, e eu o abracei pelo pescoço. Six me empurrou para trás, me fazendo dar dois passos até eu encostar na parede, então ele apertou a minha cintura com as mãos e eu comecei a mexer no seu cabelo, ficando de ponta de pé.

Não sei quando tempo ficamos nos beijando, mas paramos por falta de ar, ficando com as testas coladas. Então o Six me deu um selinho e começou a fazer um caminho até o meu pescoço, me causando arrepios enquanto sentia sua respiração um pouco gelada e seus lábios quentes contra a minha pele. Quando ele finalmente chegou ao pescoço, eu senti cocegar, mas não tanto quanto eu já senti antes, deu para aguentar.

— Six, eu ainda sinto cocegas. – Falei no seu ouvido segurando a risada.

— Desculpa, esqueci. – Falou sorrindo segurando o riso também. – Mas você viu como a pratica ajuda? – Falou sorrindo maroto.

— Seu chato. – Falei dando um tapinha no seu ombro, mas acabamos rindo. – Está mais calmo?

— Depois desse beijo é meio impossível não ficar. – Falou sorrindo malicioso, e eu ri, só ele mesmo.

— Você não tem jeito. – Falei sorrindo e o abracei pelo pescoço, ficando nas pontas dos pés.

Ele me abraçou apertado e ficamos assim durante um tempo, mais ou menos uns 2 minutos, então nos olhamos sorrindo e o Six estava com aquele sorriso perfeito e lindo que só ele tem, e eu fiquei encarando aquele sorriso sorrindo, e acho que ele percebeu, pois riu e me beijou de novo.

Era um beijo calmo e totalmente perfeito, eu não sei como descrever ele, só sei que era perfeito.

— Eu venho chamar vocês para jantar e vocês já estão se comendo. – Escutei a voz do Jay soar, fazendo eu e o Six pararmos o beijo, e quando olhei estavam todos os marotos e a Lily nos olhando sorrindo divertido. Eu fiquei corada e escondi meu rosto no peito do Six, fazendo todos rirem, me incluindo, é claro.

— Aff James. – Falou Six bufando e nós viramos para eles, com o Six me abraçando pela cintura, e eu entrelacei nossos dedos com a mão na cintura. – Como nos achou?

— Adivinhei. – Respondeu Jay dando de ombros, ele olhou no Mapa mesmo, mas como a Lily não sabe da existência dele, não podíamos falar.

— E você não achou estranho eu e o Six termos sumidos? – Perguntei, oi, privacidade era bom.

— Claro que eu achei, sabia que vocês estavam se pegando... – Falou e eu e o Six reviramos os olhos ao mesmo tempo, fazendo todos rirem. – Mas vocês tem que comer comida também, não só um ao outro. – Falou e eu corei, meus amigos são os piores no quesito descrição. – Vamos logo. – Falou e me puxou, me soltando do Six e andando na frente de todo mundo.

— Ele não tem jeito. – Falou Remo rindo um pouco mais atrás da gente.

— Para que isso Jay? – Perguntei para ele.

— Vocês me autorizaram a farem isso. – Respondeu dando e ombros e passou o braço pelo meu ombro.

— Mas não ao todo momento. – Falei para ele.

— Eu sei, mas adoro infernizar vocês. – Falou sorrindo e eu ri.

— Não se esquece de que daqui a pouco você também vai namorar alguém, e quando esse dia chegar, vai ter volta. – Falei ameaçadoramente.

— Eu só estou te protegendo. – Falou indignado.

— Eu sei. – Falei rindo e ele me acompanhou.

— Do que eles estão falando? – Perguntou Six.

— Nada de mais. – Respondeu Remo.

Descemos para jantar rindo e conversando normalmente com todos os nossos amigos.

No dia do passeio...

Eu e as meninas estávamos acabando de nos trocar, na verdade Lily, Alice e eu estávamos prontas, mas e Lene e a Dorcas estavam tão animadas com os encontros que não paravam de se olhar no espelho e arrumar isso e aquilo nelas, enquanto eu e as outras meninas ficávamos olhando cansadas de tanta correria para um encontro.

— Lene, Dorcas, para de se produzir tanto, é só um passeio. – Falei as olhando (http://www.polyvore.com/passeio_hogsmeade/set?id=186865711).

— É verdade meninas, vocês estão ótimas. – Me ajudou Alice (https://2.bp.blogspot.com/--CC5qQRguLI/WMkahJVjbiI/AAAAAAAAE90/2I2Mh7P5TAkvCFjlyP1HWLst37tbiZ-9ACLcB/s1600/Slip-on-inspiracao-look-tenis-confortavel-4.jpg).

— Se mexerem mais estraga. – Falou Lily brincando (http://1.bp.blogspot.com/-6VEmtoBSZ2c/UH_Ox2qiFMI/AAAAAAAAAVY/bR39k7r5ACE/s1600/Secrets+of+girl+(6).jpg).

— Está bem, me convenceram. – Falou Dorcas sorrindo se virando para nós (http://1.bp.blogspot.com/-nB7PqzTbH4E/U45QcgLJ0HI/AAAAAAAAADI/JGohiRSVuxE/s1600/1549504_272596582901672_1553753049_n.jpg).

— Só mais uma ajeitada. – Falou Lene arrumando o vestido (https://cativastore-static.s3.amazonaws.com/media/catalog/product/C70047-1001-F-1.jpg). – E está pronto. – Falou sorrindo virando para nós.

— Aleluia. – Falamos eu, Lily e Alice juntas, fazendo as duas rirem.

— Vamos descer, está em cima do horário para o encontro de vocês. – Falei sorrindo e elas sorriram também.

Saímos do quarto e descemos as escadas até a Sala Comunal, encontrando todos os meninos sentados no sofá nos esperando, literalmente todos, estavam Jay, Remo, Pedro, Frank e o Six (que estava muito lindo) e todos muitos bem arrumados e muito bonitos. Assim que eles nos viram ficaram de boca aberta.

— Vocês estão lindas. – Falou Jay quase babando pela Ruiva.

— Obrigada. – Todas nos agradecemos.

— Nos já vamos, temos que encontrar nosso par. – Falou Lene sorrindo.

— Tchau gente. – Falou Dorcas sorrindo também e as duas saíram pelo quadro alegres.

— Demoraram. – Falou Frank dando um beijo na Alice.

— Estávamos quase subindo para ver o que estava acontecendo. – Falou Six e veio me dar um abraço e um beijo na bochecha.

— A Lene e a Dorcas não conseguiram parar de se arrumar. – Falou Lily revirando os olhos e todos nós saímos da Sala Comunal conversando.

— Mas finalmente as convencemos de que elas estavam lindas. – Falou Alice.

— E ainda bem que convencemos. – Falei suspirando junto com as meninas, fazendo todos rirem.

Descemos as escadas que se movem rindo e conversando, e quando chegamos perto das carruagens, vimos a Lene e a Dorcas entrando nelas, uma em cada carruagem, logo Alice e Frank também pegaram uma carruagem e nós, Os Marotos, eu e Lily pegamos outra carruagem e todos nós seguimos para Hogsmeade.

Durante o percurso, que não era muito demorado, eu pensava como eu vou conseguir escapar de todos para ir ajudar o Guilherme, e eu não posso falar nada para ninguém, senão o Six me mata, pois ele não gosta do Guilherme e já deixou bem claro isso muitas vezes. Nós tínhamos combinado e nos encontrar no lado da Penas e Pergaminhos, em algum momento.

Assim que chegamos fomos logo para a Dedosdemel, e compramos alguns chocolates cada um, estava divertindo, era bom poder sair com os meninos e a Lily sem a mesma querer matar o Jay de porrada, como já aconteceu muitas vezes em outros passeios e acabávamos nos encontrando, e era o primeiro passeio que fazíamos juntos.

Passeamos e por toda a rua central de Hogsmeade, e pelos arredores, até andamos perto da casa dos gritos, o que nos causo muitas risadas lembrando o nosso primeiro passeio, que eu e a Gina quase matamos as meninas de susto com a casa dos gritos. E depois voltamos para a rua principal, onde resolvemos ir ao Três Vassouras.

Assim que estávamos perto da Penas e Pergaminhos, avistei o Guilherme entrando na mesma, era a minha chance e o sinal que de ele está pronto. Assim que passamos parei e andar e fiz uma cara de quem tinha acabado de lembrar uma coisa.

— Acabei de lembrar, tenho que comprar tinta, a minha está quase acabando. – Omiti, o pote realmente estava quase acabando, mas eu tinha mais de reserva.

— Quer que eu já com você? – Perguntou Six.

— Não precisa, são 10 minutos, vão indo e guarda um lugar para mim. – Falei sorrindo para ele e dei um beijo na sua bochecha.

— Se você demorar de mais eu venho atrás de você. – Falou Six me olhando sorrindo.

— Está bem. – Falei rindo com os outros.

Eu virei as costas para meus amigos e eles seguiram para o Três Vassouras, enquanto eu andava um pouco e entrava na Penas e Pergaminhos. Assim que entrei encontrei o Guilherme andando de um lado para o outro na loja, e não tinha nenhum atendente, pois se você tocasse o sino em cima do balcão eles apareciam para você pagar.

— Está pronto? – Perguntei sorrindo para o Guilherme.

— Não, estou nervoso. – Falou sorrindo nervoso.

— Todos ficam, mas relaxa que ele é legal. – Falei sorrindo para ele.

— Está certo. – Falou respirando fundo. – Vamos? – Perguntou.

— Vamos. – Respondi e fomos até a porta.

Olhei para fora para ver se não tinha nenhum conhecido por perto, e como não tinha, saímos rapidamente de lá seguindo para a rua que dava para a loja de livros. Enquanto nós andávamos eu falava com o Guilherme de como o Isaac era, e que não precisava ficar nervoso que ele falava com todo mundo.

Assim que chegamos à frente da loja, olhei para o Guilherme sorrindo, e ele sorriu concordando com a cabeça, e assim entramos, encontrando o Isaac sentado atrás do balcão lendo um livro.

— Oi Isaac. – Falei e ele levantou a cabeça, sorrindo quando me viu.

— Carol. – Falou e veio me dar um abraço. – Está linda.

— Obrigada. – Agradeci, e ele olhou o Guilherme, que estava atrás de mim.

— Quem é o seu amigo? – Perguntou interessado para mim bem baixinho.

— Isaac, esse é o Guilherme, um amigo meu lá de Hogwarts. – Falei ficando no seu lado e piscando para o Isaac, falando que ele era gay. – Ele me pediu uma ajuda para vir ver um livro, mas eu não posso ficar muito aqui, senão os meus amigos vão surtar. – Falei me referindo ao Six. – Então eu o deixo em suas mãos, sei que vai ajuda-lo melhor que eu. – Falei sorrindo para o Isaac e virei para o Guilherme dando uma piscada. – Você vai adorar. Boa sorte para vocês. Até outro dia.

— Tchau. – Falaram os dois e virei para sair.

— Que tipo de livro você gosta? – Escutei o Isaac perguntar enquanto eu abria a porta.

— Eu gosto de tudo, mas a minha paixão é... – Começou a falar Guilherme, mas eu não escutei o resto, pois eu já tinha saído.

Andei até o Três Vassouras torcendo para eles se darem bem, eu nunca vi os dois conversando diretamente, mas eu já acho que eles combinam, muito, e se der certo eu vou ser uma ótima cúpida, já ajudei um pouco o Jay com a Lily, e se eu conseguir esses dois eu vou pirar de tanta alegria.

Parei de pensar nisso quando cheguei entrei no Três Vassouras e avistei todos em uma mesa mais afastada. Assim que cheguei sorri para todos e sentei no lado do Six, dando um beijo nele, aproveitando que não tinha muitas pessoas de Hogwarts aqui.

— E ai? Conseguiu comprar a tinta? – Perguntou Jay, que estava sentado entre a Lily e o Remo.

— Consegui. – Falei sorrindo.

— E cadê a sacola? – Perguntou Six vendo que eu não estava com nada na mão.

— A tinta deles não tinha no estoque, então quando chegar eles vão me mandar pelo correio. – Menti, odeio fazer isso, mas não é uma mentira tão escandalosa.

— Hum. – Falou Six e passou o seu braço pela minha cintura, chegando mais perto. – Você não está mentindo para mim está?

— Por que eu mentiria para você? – Perguntei para ele baixo, e ele deu de ombros. – Bobo. – Falei e dei um selinho nele.

Ele sorriu de lado e fomos conversar com os nossos amigos. Logo pedi minha cerveja amanteigada e todos nós tomamos conversando animadamente. Depois de mais ou menos 30 minutos conversando a Alice e o Frank entraram e sentaram com a gente, logo pegando uma cerveja e começando a conversar.

Depois de mais de 40 minutos, Lene e Dorcas entraram pela porta, mas elas estavam sozinhas.

— Por que a Lene e a Dorcas estão sozinhas? – Perguntou Alice olhando para elas, e nos viram e chamamos para elas sentarem com a gente.

— Deu ruim. – Falei junto com a Lily com uma careta.

— Oi gente. – Falaram as duas sentamos em duas cadeiras que puxamos.

— E ai? – Perguntamos todos juntos.

— Como foram seus encontros? – Perguntei para elas, e elas deram de ombros. – O que aconteceu? – Eu falei que tinha dado ruim, que deu merda.

— Eles eram uns babacas. – Falou Lene, e pelo jeito elas não estavam muito alegres.

— Eles só queriam diversão? – Perguntou Lily, em outras palavras, eles só queriam usar vocês duas?

— É. – Respondeu Dorcas.

— Sinto muito. – Falou Alice para as duas que sorriram e deram de ombros.

— Vamos tomar uma cerveja para nos divertir e esquecer tudo em volta? – Perguntei sorrindo marota para as duas.

— Adorei a ideia. – Falaram juntas sorrindo do mesmo jeito que eu, fazendo todos rirem.

Elas pediram suas cervejas e ficamos conversando durante um bom tempo. Conversamos enquanto bebíamos alguns copos de cerveja amanteigada, mas nenhum chegou a ficar bêbado, só a Lene e a Dorcas que ficaram um pouco animadas, mas ninguém se importou realmente, foi divertido até, elas ficaram fazendo piadas o tempo todo.

— Eu vou dar uma volta antes de voltar para Hogwarts, nos vemos lá. – Falei levantando da cadeira, não era tarde, mas eu queria dar uma volta.

— Eu vou com você. – Falou Six levantando da cadeira comigo.

— Dar uma volta antes de voltar, sei. – Falou Lene maliciosa, fazendo Dorcas rir igual a uma louca, e todos rirem por causa da risada da Dorcas.

— Não se esquecem de que dormimos no mesmo dormitório. – Falei sorrindo marota, fazendo as duas pararem de rir, e a Alice e a Lily rirem.

Sai rindo com o Six no meu lado, dando aquela risada canina dele, me fazendo rir também.

— Você é tão cruel. – Falou-me me abraçando pela cintura.

— Sou é? – Perguntei olhando para ele sorrindo marota.

— Até de mais. – Falou sorrindo e me deu um selinho.

Eu ri e olhei em volta enquanto eu e o Six andávamos abraçados, mas não tinha quase ninguém em Hogsmeade, pelo menos não onde estávamos. Nós dois andamos até perto da casa dos gritos, sempre íamos para lá, pois a maioria tinha medo da casa, então era bem calmo.

Assim que chegamos ao lugar o Six me virou para ele e me beijou, era um beijo urgente, apaixonante e totalmente quente. Six me empurrou alguns passos para trás até pararmos em uma árvore, ele apertava a minha cintura me puxando para mais perto dele, e eu mexia no deu cabelo, o bagunçando.

Ficamos com falta de ar, e quando nos separamos eu respirava com dificuldade, aquele beijo me surpreendeu, e enquanto o Six beijava e dava leves mordidas no meu pescoço (que eu já me acostumei) eu mexia no seu cabelo e no seu pescoço, as vezes eu soltava um suspiro audível com uma mordida e quando eu puxava o cabelo do Six ele fazia um barulho com a boca, parecendo um ronronar de gato, mas ele é um cachorro ou um gato afinal? (Entenderam? Piadinha da sua forma animaga).

Ficamos assim durante um tempo, que foi o suficiente para me lembrar de quando ele ficou bêbado e me puxou para o box me beijando em baixo do chuveiro, imagino que era isso que ele estava “sonhando” quando me beijava, agora só falta começar a chover. Enquanto ele beijava o meu pescoço, senti as suas mãos saírem um pouco da minha cintura e segurem para a minha bunda, bem no começo.

Eu sinceramente não queria parar o beijo, que era mais pegação, pois era a primeira vez que conseguíamos ficar sozinhos em um lugar que tem bem menos probabilidade de alguém nos achar, mas ao mesmo tempo eu sabia que era tarde e que daqui a pouco iria dar o horário para fechar o portão de Hogwarts, e se não chegássemos a tempo, Filch nos daria uma detenção, pois ele fica na porta olhando quem entra e quem sai.

— Six. – Falei com dificuldade, pois ele tinha acabado de dar uma mordida um pouco mais forte no meu pescoço. – Temos que ir, está ficando tarde.

— Você é muito estraga clima, ainda dá tempo. – Falou no meu pescoço e voltou, agora começando a beijar o meu ombro.

— É serio Six, está começando a escurecer. – Falei olhando o céu, e era verdade.

— Está bem. – Falou e me olhou, parando a sua mão na metade da minha bunda, e nossos corpos estavam bem colados.

Olhei para ele e seu cabelo estava mais bagunçado que o normal por eu ficar mexendo nele, e sua boca estava toda vermelha, por dois motivos, o primeiro era por causa do nosso beijo e batom, o segundo era porque ele ficou beijando, chupando e mordendo o meu pescoço, e provavelmente eu não estava tão diferente.

— Deixei o seu pescoço vermelho. – Falou olhando o meu pescoço e passando a mão, bem que estava doendo um pouco. – Desculpe, acho que me empolguei.

— Tudo bem. – Falei e dei um selinho nele, o fazendo sorrir com aquele sorriso perfeito. – Você está com a boca toda vermelha. – Falei passando o dedo na sua boca, tirando um pouco do batom.

— Você não viu o seu estado. – Falou sorrindo maroto e também passou o dedo pela minha boca, me fazendo sorrir.

— Vamos voltar? – Perguntei o olhando nos olhos.

— Vamos. – Falou rindo.

Seguimos por Hogsmeade e fomos para Hogwarts, mas fomos por um atalho em vez de pegar a rua principal, não queríamos que alguém nos visse como se estivéssemos pego alguém e só nós dois, isso iria ficar muito na cara, então fomos por uma rua paralela e com menos movimento.

Assim que chegamos em Hogwarts, não encontramos muitos alunos, o que achei estranho. Seguimos para a Sala Comunal, passando pela Mulher Gorda que não nos perguntou nada, e quando entramos na Sala comunal, não tinha nenhum aluno. Eu segui para o meu dormitório e o Six para o dos meninos.

Assim que entrei no meu quarto não encontrei nenhuma menina, nem nos banheiros, e quando olhei o relógio ainda eram 3 horas. Está explicado por que não tinha ninguém por Hogwarts, a maioria ainda estava em Hogsmeade. Como não tinha ninguém, iria para o quarto dos meninos para ficar com o Six, mas antes de abrir a porta ele apareceu na janela de vassoura.

— O que vocês esta fazendo aqui? – Perguntei abrindo a janela e ele entrou sorrindo.

— Os meninos não estavam no quarto, achei que você não ia descer e vim para cá. – Respondeu dando de ombro.

— Pensei a mesma coisa. – Falei rindo e nos beijando calmamente.

Deitamo-nos na cama, e ficamos abraçados. Depois de um tempo comecei a ficar com sono, mas não queria dormir agora.

— Vamos fazer alguma coisa? Isso aqui está muito monótono. – Falei para o Six.

— O que tem em mente? – Perguntou sorrindo maroto, acho que ele estava pensando merda, mas me veio uma ideia na cabeça.

— Eu sei um jogo. – Falei sorrindo. O jogo não era nada inocente, vocês vão saber por que.

— Que jogo? – Perguntou curioso.

— O jogo é assim. – Falei sentando na cama e sendo seguida pelo Six. – Você vai fazer uma pergunta para mim e eu tenho que responder verdadeiramente, por que vai ter esse objeto enfeitiçado e falara se é verdade eu não. – Falei levantando e pegando um pedaço de madeira com uma lâmpada pequena no meio. – Ela vai acender se for mentira.

— Só isso? – Perguntou desaminado.

— Calma, ainda não cheguei na melhor parte. – Falei sorrindo marota e maliciosa, e ele me olhou como se eu fosse aprontar, e eu ia. – Se você falar mentira e essa luz acender você tem que tirar uma peça de roupa.

— Comecei a gostar. – Falou sorrindo malicioso, esse cara não presta.

— A cada pergunta respondida não verdadeiramente, essa luz acende e você tira uma peça de roupa. Quem ficar com menos peça primeiro, perde. – Acabei de explicar.

Agora entenderam por que não era nada inocente esse jogo? Claro que eu estava aproveitando que nenhuns dos nossos amigos estavam aqui, por que eu não faria com eles aqui, e também aproveita que estava com o Six, e seria engraçado, e eu estava com uma vontade enorme de ver o tanquinho dele. Meu Merlin, eu virei uma pervertida?

— Está bem, mas quem perder vai ter que pagar um castigo. – Falou Six sorrindo maroto e se levantando ficando na minha frente.

— Fechado. – Falei sorrindo igual.

Sentamo-nos no meio do quarto, um de frente para o outro e coloquei a madeira no meio, para ele pegar o que estávamos falando. Sorri para o Six marota, e ele sorriu igual, já sabíamos que poderíamos ser namorados, mas cada um ia detonar o outro naquele jogo, afinal, éramos os Marotos. Primeiro íamos começar com algumas fáceis para ver se funcionava.

— Vamos lá. – Falei sorrindo para ele. – Com quem você está namorando? – Se ele responder ninguém eu dou um murro nele.

— Com você. – Falou como se fosse obvio, e o negocio não acendeu, ainda bem. – Você sempre teve uma quedinha por mim? – Perguntou sorrindo maroto, eu mato esse desgraçado.

— Provavelmente. – Respondi sorrindo, eu não sei desde quando eu gostava dele, e o negocio não acendeu.

— Provavelmente? Que resposta é essa? – Perguntou indignado.

— Uma resposta, eu não sei quando exatamente eu comecei a gostar de você. – Falei e ele me olhou sem acreditar. – E você? Quando começou a gostar de mim?

— Não sei. – Falou dando de ombro, e a luz não acendeu. – Com qual pessoa foi o seu melhor beijo?

— Acho que com o Zabine. – Falei brincando, e a luz não acendeu, ela sabia que estava brincando.

— Como é que é? – Perguntou Six bravo e indignado, e eu comecei a rir.

— Eu estou brincando. – Falei rindo.

— Então por que o negocio não acendeu? – Perguntou olhando a luz.

— Por que ela sabia que estava brincando. – Falei sorrindo divertida, e ele me olhou bravo. – Não fica assim. – Falei com voz de mimo e deu um selinho nele, fazendo-o sorrir. – Foi com você, seu bobo.

— Que bom que respondeu isso, está desculpada pela brincadeira. – Falou sorrindo divertido e eu ri.

— Minha vez. – Falei e parei para pensar, vou brincar com ele de novo. – Qual é a menina mais bonita que você já viu?

— A Marlene. – Respondeu e o negocio não acendeu, cretino, eu vou matar ele.

— Não me olha assim. – Falou quando eu olhei mortalmente para ele. – Você perguntou quem é a menina mais bonita, em minha opinião é a Lene, mas você é a menina mais linda que eu já vi. – Respondeu e eu mordi a língua corando, não acredito que ele fez isso.

— Idiota. – Falei empurrando seu ombro e quando ia voltar ele me puxou pelo braço e me deu um beijo.

— Acho que acertei na resposta. – Falou sorrindo maroto, ele só queria dar o troco. – Minha pergunta é... Você já transou?

— Que pergunta é essa, Sirius Black? – Perguntei brava para ele que riu.

— É só uma pergunta.

— Não, não fiz sexo com ninguém, eu ainda sou virgem. – Respondi e com certeza fiquei mais vermelha que o cabelo da Ruiva, e ele sorriu alegre. – E você? Com quantas meninas você já fez sexo?

— Algumas. – Respondeu e a luz acendeu. – Que palhaçada é essa?

— Acho que ela não concorda com você. Me de números. – Falei para ele.

— Acho que umas... 15. – Respondeu.

— Puta que pariu, 15 meninas e você fala algumas? – Perguntei brava, não por ele ter feito sexo com 15 (não que eu tenha gostado), eu sabia que eram muitas, mas por ele ter falado algumas.

— Para mim é algumas. – Respondeu como se fosse a coisa mais normal do mundo

— Não vou nem comentar. Pode tirar a blusa. – Falei para ele.

— Foi você que perguntou, não me olha assim. – Falou enquanto tirava o colete de couro, que ele colocou depois que chegamos.

— Tá tá. – Falei ainda brava com ele.

— Está bem então. – Falou e me olhou atentamente. - Quem você pegaria, me tirando? Aquele cara que você já olhou e falou: Cara, que gato, eu pegaria ele numa boa.

— Ninguém. – Falei naturalmente, mas a luz acendeu.

— Há, está mentindo, me conta. – Falou me olhando atentamente.

— Assim... Eu não pensei em pegar essa pessoa só por que ela é bonita, mas também por que ela é muito gentil. – Comecei a falar, estava vendo se ele mudava de ideia sobre isso.

— Fala logo.

— O Remo. – Falei com uma careta e ele me olhou estático. – Qual é? O Remo é bonito, tem um corpão e é muito gentil, se ele não fosse meu melhor amigo e eu não o visse como irmão eu ficaria com ele numa boa.

— Como será que eu já sabia disso? – Perguntou, mas antes de eu falar alguma coisa ele continuou. – Pode tirar.

Revirei os olhos e tirei o casaquinho. Ficamos mais um bom tempo fazendo perguntar um para o outro, umas eram bem simples, outras bem provocantes, algumas revoltantes, mas nós sabíamos que depois desse jogo, não importa as respostas, fingiríamos não se importar com o que respondemos (além de termos combinado isso depois de algumas perguntas provocantes).

Agora nós já estávamos só com as roupas de baixo, e eu tenho que dizer que tirando pelas perguntas, valeu muito a pena olhar o tanquinho do Six de novo, devo agradecer o Quadribol, ele já era gostoso antes, agora que entrou no time ficou melhor ainda. Qual é? Eu posso falar ele é meu namorado. Podem me julgar se quiserem.

— Ultima pergunta Six. – Falei antes de ele perguntar.

— Você já desejou alguém fisicamente? – Eu já falei que odeio esse menino?

— Eu te odeio. – Falei para ele brava e ele riu, ele sempre dava essas perguntar. – Não, nunca. – Respondi e a luz acendeu, essa luz é cretina também.

Tudo bem que já tive uns sonhos estranhos quando eu estava entrando na puberdade e desejei que fosse verdade, mas isso não vem ao caso.

— Não vou nem perguntar quem é. – Falou Six e eu ri. – Mas, pode tirar uma roupa ai. – Falou sorrindo malicioso.

— Nem pensar. – Falei, eu só estava de sutiã e calcinha, não tiraria nenhuma das duas.

— Então você perdeu. – Falou sorrindo.

— Tecnicamente não, pois você tem menos roupa, mas vou aceitar. – Falei.

— Então agora você tem que pagar por ter perdido. – Falou e sentou como se estivesse na praia sorrindo malicioso, odeio esse sorriso. – Vem dar um beijinho.

— Nem pensar que vou te beijar sem roupa. – Falei.

— Ou vai por bem ou vai por mal. – Falou me olhando desafiador.

— Eu não vou. – Falei levantando.

— Vai sim. – Falou levantando.

— Nem vem, sai Sirius. – Falei começando a correr pelo quarto com esse louco me seguindo.

Eu sei que ele não faria nada de mais, mas eu ainda não estava pronta para isso, eu fiquei morrendo de vergonha quando eu estava de biquíni ano passado na casa do Jay, e a gente não tinha nada, agora eu tenho mais ainda, por mais que eu devesse ter menos. Corremos por alguns minutos, e nós já estávamos rindo.

— Te pequei. – Falou Six quando me alcançou me abraçando por trás e me girando no ar.

— Está bem, venceu. – Falei rindo virando para ele, que riu também.

Então ele me puxou pela cintura colando nossos corpos, o que deu um friozinho na barriga por sem estranho e me fez engolir sem seco, e me fazendo corar. Six não pensou duas vezes antes de me beijar, o que foi mais estranho ainda, pois estávamos só de roupa intima.

Six ficou com um braço na minha cintura e outro passando pelas minhas costas até o pescoço. Eu fiquei com uma mão no seu pescoço e brincando um pouco com o seu cabelo e com a outra eu passava em suas costas, sentindo seus músculos e às vezes passando a unha nela.

Depois de um tempo ele ficou fazendo carinho no feito do meu sutiã nas costas, mas não tentou abri-lo, e eu com a mão que estava nas suas costas coloquei no quadril dele e com a do pescoço passei pelo tórax, sentindo os seus músculos durinhos, o que eu devo informar que eu gostei muito de fazer isso, mas não contem para ninguém.

— Ai meu Merlin. – Escutamos alguém dizer e nos separamos em um pulo, e quando olhei para a porta, estavam todas as meninas nos olhando abismadas.

— O que vocês estão fazendo aqui? – Perguntei enrolada, com certeza eu estava vermelha.

— Esse é nosso quarto, e já são mais de sete horas. – Respondeu Lily olhando para mim.

— Já? – Perguntei e vi a Dorcas e a Lene olhando um pouco o Six e ficando vermelhas, então eu pulei para frente dele, uma coisa era elas me verem seminua, outra era o Six.

— Não é nada que vocês estão pensando meninas. – Falou Six um pouco sem jeito.

— Não estamos pensando em nada. – Respondeu Alice, segurando o riso pela situação.

Olhei para cada uma, Alice e Lily estavam normais, um pouco sem jeito, mas normais, Dorcas estava vermelha, mas a Lene estava com um sorriso maroto e malicioso.

— Lene. – Gritei, não acredito que estava pensando coisas.

— Que foi? Não me culpe de imaginar algumas coisas com vocês dois só de roupas intimas num quarto. – Falou e eu fiquei extremamente vermelha.

— Vocês podem nos dar cinco minutos para nos trocarmos? – Perguntei respirando fundo.

— Claro. Mas cinco minutos, deu cinco minutos nos vamos entrar com você falando para esperar ou não. – Falou Lily e elas saíram.

Eu e Six respiramos fundo, não acredito que isso tinha acontecido. Eu quase morri de vergonha agora, e agora as meninas vão me encher de perguntas. Olhei para o Six e ele estava corado.

— Meu Merlin. – Falei o olhando assustada.

— Que foi? – Perguntou preocupado.

— Você está corado. Desde quando você sente vergonha? – Perguntei o olhando abismada, eu nunca vi o Six assim.

— Ai Carol, eu fico com vergonha. – Falou-me.

— Não é o que parecia quando você ficava se pegando com as oferecidas no corredor. – Falei com ciúmes, eu odeio todas elas.

— É diferente, elas são minhas amigas, e você é minha namorada. – Falou me olhando e eu bufei. – Para de ciúmes. – Falou sorrindo segurando o meu rosto com as duas mãos e me dando um beijo, que logo foi prolongado.

— 4 minutos. – Escutei a Lily falar atrás da porta, e nos separamos de novo.

— Vamos nos trocar logo. – Falei pegando a calça do Six estava perto de mim e lhe entregando.

Enquanto o Six se trocava eu fui até a minha mala e pequei um vertido. Depois que o vesti olhei para o Six e ele estava acabando de colocar o colete de couro. Então me veio uma pergunta na cabeça, será que aconteceria algo se as meninas não tivessem chegado?

— Six. – O chamei e ele me olhou. – Teria acontecido algo? – Perguntei logo ficando mais vermelha que o cabelo da Lily.

— Não. – Falou e veio até mim me dando um beijo. – A não ser que você quisesse. – Completou sorrindo maroto.

— Idiota. – Falei sorrindo e nos beijamos de novo, mas eu estava bem mais aliviada, eu confiava no Six.

— Um minuto. – Falou Lily e saímos do beijo.

— Nos vemos mais tarde. – Falei o vendo pegar o tênis e a vassoura, indo até a janela.

— Até mais. – Falou e me deu um selinho, logo subindo na vassoura e saiu voando do quarto.

— Espero que estejam prontos, estamos entrando. – Falou Lily e a porta se abriu, eu ainda estava olhando para a janela. – Ele já foi? – Perguntou e eu olhei para elas.

— Já. – Falei sorrindo e sentando na cama.

— Mas o que vocês estavam fazendo? – Perguntou Dorcas vindo sentar na cama da Lene com a mesma e a Alice, enquanto a Lily sentava na minha.

— Nós estávamos brincando. – Respondi dando de ombro.

— Brincando de ficarem se beijando quase pelados? – Perguntou Lene malicioso.

— Não, eu falei uma brincadeira que se contássemos mentira um para o outro tínhamos que tirar uma peça de roupa. – Expliquei.

— Quem faz essa brincadeira e não quer nada? – Perguntou Alice sorrindo divertida.

— Quem disse que eu não queria nada? – Perguntei e elas me olhando. – Eu só queria ver o tanquinho do Six. – Falei sorrindo marota.

— Meu Merlin. – Falou Lily abaixando a cabeça e todas riram. – A Carol virou uma tarada.

— Ei, eu posso, ele é meu namorado. – Falei me defendendo e levantando.

— Aonde você vai? – Perguntou Alice segurando o riso.

— Vou falar com os meninos. – Respondi e segui para a porta. – E antes de vocês pensarem coisas maliciosas. – Falei olhando para a Lene. – Não iria acontecer nada de mais. – Acabei de falar e sai do quarto, escutando as meninas rirem.

Desci a escada do dormitório feminino e olhei para a Sala Comunal, não encontrando os meninos, então subi as escadas para o dormitório masculino. Às vezes uns meninos passavam e ficavam me olhando, e eu revirava os olhos, pareciam que nem sabiam que eu sempre ia para o quarto dos meninos.

Assim que cheguei ao quarto, bati na porta para dizer que tinha alguém entrando e entrei, encontrando cada menino na sua cama, menos o Frank, mas a porta de um dos banheiros estava fechada e escutava barulho de água caindo, provavelmente ele estava tomando banho.

— Ai está a menina que estávamos esperando. – Falou Jay me olhando inquisidor.

Eu olhei para o Remo e o Pedro, Remo estava igual ao Jay e o Pedro estava prestando atenção em tudo enquanto comia um chocolate. Olhei para o Six e ele estava com cara de quem fez merda.

— Você contou não é? – Perguntei sorrindo para o Six.

— Eles me obrigaram. – Falou com uma careta e eu ri.

— Claro, o menino chega com a roupa toda torta e descalço, ainda por cima do seu quarto. – Falou Jay me puxando fazendo-me sentar na sua cama.

— E com uma cara de quem viu e gostou e ficou muito envergonhado. – Completou Remo sorrindo divertido.

— Eu achei que você era mais responsável, Caldin. – Falou Jay indignado e eu revirei os olhos sorrindo marota.

— Eu sou responsável, pelo menos mais que você. – Falei e ele fez uma careta, fazendo os outros rirem. – E era só uma brincadeira, não iria acontecer nada de mais. – Falei fazendo menção de levantar, mas o Jay segurou meu braço me fazendo sentar de novo, e ele e o Remo falaram:

— Não. – E eu os olhei sem entender. – Vocês dois estão de castigo, já ficaram muito perto um do outro hoje. Perto até de mais. – Falou Jay me olhando.

Eu revirei os olhos e o Six bufou.

— Qual é? – Falou Six, mas antes de continuar o Jay o cortou.

— Calado Poodle, eu não quero ver vocês se comendo. – Falou Jay o olhando e eu comecei a rir.

— Ela é minha namorada, com licença. – Falou Six e me puxou para sua cama.

Sentei na sua frente e ele me abraçou me dando um beijo no pescoço, me causando um leve arrepio. O Remo riu pela cara do Jay, que estava muito engraçada, ele estava como se não acreditasse que tinham tirado algo precioso dele, ou desafiado a fazer isso. Eu comecei a rir, o Six começou a rir e no final o Jay começou a rir por todos estarem rindo.

Eu entrelacei meus dedos com o do Six, ele me abraçou mais forte e colocou seu queixo no meu ombro. Eu e os meninos começamos a conversar sobre coisas banais, logo Frank saiu do banheiro e falou que iria dar uma volta, agora eu não sei se ele iria encontrar a Alice ou não. Enquanto conversávamos, ninguém mais tocou no assunto de eu e o Six de roupa intima no meu quarto, o que eu espero que tenha sido esquecido por todos.


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram? Espero que sim.
O que acharam do ciúmes da Carol e do Six? Eu só sei que eu ri muito imaginando as caretas do Sirius. E o Guilherme ser gay e estar gostando do Isaac? Acham que eles devem ficar juntos? Eu não sei vocês, mas eu já estou shippando muito esses dois, quem está junto levanta a mão o/.
Será que a relação da Carol e do Six vai esquentar depois de se beijarem só de roupas intimas? Eu acho que a partir de agora os meninos e as meninas vão ficar ainda mais no pé deles por conta desse incidente delicioso. É meninas, a Carol parou de ser inocente (coisa que ela nunca foi muito) e está virando uma pequena tarada, mas vamos contar que ela pode, afinal ela está namorando o Six Gostosão Black.
Comentem o que acharam do capítulo e o que querem que aconteça a seguir, e para leitoras novas e fantasmas, pode comentar que eu vou adorar saber suas opiniões.
Acho que é só isso. Beijos, Beijos no coração, e Beijos Marotos.
*Malfeito feito.
*Nox.
*Lumos!
PS2: eu escrevi de novo um texto aqui enorme, alem do capítulo ser bem grandinho, quase matei vocês então com tantas palavras, me desculpem, tchau.
*Nox. (Dessa vez definitivo)