A Marota- Caroline Caldin escrita por Lady Cinis


Capítulo 79
Professor tarado?


Notas iniciais do capítulo

*Lums!
Oi pessoas lindas do meu coração, estou aqui de volta. Queria desejar um feliz ano novo para todo mundo que está lendo a minha fanfic e dizer que vocês tornam a minha vida mais feliz todo dia que entro e vejo quantas pessoas já leram a minha fic e estão acompanhando, e também queria falar que só vou ver vocês de novo o ano que vem, kkkk.
Queria mandar um beijo e um abraço especial para Grazielly e Gi Vondergeist, as ÚNICAS que comentaram no capítulo anterior, e para quem achou que o capítulo 79 foi postado duas vezes, estão errados, pois apaguei um capítulo de aviso desnecessário e fiquei com um cap a menos que antes, então o antigo cap 79 é o 78 e o 79 de agora é um novo capítulo postado na véspera de natal, então quem não leu, leia e comente.
Acho que é isso, vejo vocês em 2015, eu espero, com novos capítulos e mais ação. BOAS FESTAS PARA TODOS, E NÃO ME MATEM DEPOIS DESSE CAP!!!!!
Boa Leitura.



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Um mês depois...

P. D. V. Carol

Primeira aula depois do almoço, História da Magia, e depois vinham duas de DCAT. Nesse exato momento eu e os meninos estávamos entrando na sala de aula quando eu vi a Lucia sentada sozinha (Des do começo do ano tento sentar com ela, mas nunca acabamos nos encontrando), falei para os meninos que iria sentar com ela, e fui até lá.

– Oi Lucia. – Falei chegando perto dela, que me olhou sorrindo. – Posso me sentar?

– Claro. Você sabe que não tenho muitos amigos. – Falou depois que me sentei.

– Mas e ai como vai a vida? – Perguntei a olhando depois que deu um tchau para os meninos que sentaram no outro lado da sala.

– Vai indo bem, eu estou estudando para os NOMs, comecei a namorar, e estou conversando muito com os professores para eles darem alguns exercícios extras para mim. – Falou.

– Você vai se dar bem nos NOMs. – Falei e logo completei. – Como assim você está namorando? – Perguntei baixo.

– É, estou namorando o Xenofio Lovegood, ele é da Lufa-Lufa, um ano mais velho. – Falou sorrindo e enquanto ela falava dele, seus olhos brilhavam.

– Podem abrir o livro no capítulo 4. – Falou o Prof. Binnis atravessando a parede da sala

– Você realmente gosta dele, não é? – Perguntei enquanto abríamos nossos livros.

– Gosto, ele é super gentil e não fica achando estranho tudo o que eu falo, nós trocamos ideias sobre tudo. – Falou sorrindo para mim apaixonada.

– Então ele gosta do que você gosta? – Perguntei. – Gosta de descobrir coisas novas?

– É; ele me ajuda a pesquisar coisas novas. – Respondeu e fingiu que estava lendo, já que o professor tinha olhado para cima.

– Que bom pra você, amiga. Fico feliz. Espero que dê tudo certo para vocês. – Falei e apetei a sua mão, já que não dava para dar um abraço nela.

Depois que ela sorriu em agradecimento, focamos no que o professor tinha pedido, nós tínhamos aprendido isso no segundo ano, mas posso responder com sinceridade que não me lembro de nada. O capítulo falava da magia na Babilônia e continuava falando dos tipos de magia utilizados e praticado naquele tempo, onde a magia fazia parte da vida das pessoas.

Assim que acabei de ler o capítulo vi que praticamente toda a sala já tinha acabado, tinha gente até dormindo, e por incrível que pareça não era nenhum dos meninos, eram outras pessoas e o professor, acho que é por isso que ele nos mandou ler e não falou nada, ele precisava dormir; mas o que ele ficou fazendo de noite para ter sono agora? Correção, o que um fantasma professor ficaria fazendo para ter sono num dia de trabalho e dormir no meio da aula?

Depois de alguns minutos o sinal tocou e o professor e os alunos que estavam dormindo acordaram e ele nos dispensou. Quando eu ia falar tchau para a Lucia, ela saiu correndo falando que iria encontrar o Xenofio, e eu apenas ri. Fui de encontro aos meninos e de lá fomos para a sala de DCAT, aula com o professor que todos achavam gato, Acilio.

Assim que entramos na sala sentei junto com o Sirius, Jay e Remo sentaram na nossa frente e Pedro com um menino da Lufa-Lufa atrás. Depois de alguns minutos o professor Acilio entrou na sala. Ele começou a falar que os NOMs estavam pertos e que ele não iria dar muita matéria, só o essencial e iria começar a fazer revisão. E como lição ele nos mandou escrever tudo o que sabíamos sobre o “Espelho de dois sentidos”.

Eu sabia algumas coisas sobre isso, já tinha lido em vários livros de objetos mágicos, e ele sempre me chamou muita atenção. Assim que me lembrei de tudo que tinha lido nos livros, comecei a escrever. Escrevi que o “Espelho de dois sentidos” só funcionava com dois espelhos ou mais, falei sobre o feitiço feito nos espelhos, e que para a comunicação funcionar bastava falar o nome da pessoa em frente ao espelho.

Assim que acabei de escrever, olhei para o resto da sala, todos ainda estavam fazendo a lição. Eu escrevi bastante coisa, deu quase um pergaminho, só que eu escrevo rápido e muito bem quando eu sei bastante do assunto. Como ainda faltava quase uma aula, sendo que era duas, resolvi desenhar alguma coisa para passar o tempo, e me veio a cabeça desenhar um leão.

Peguei mais um pedaço de pergaminho e comecei a desenhar o focinho dele depois passei para os olhos e finalmente a juba. Já deveria ter passado uns 30 minutos e quando olhei para cima vi um sorriso no professor, mais logo ele disfarçou começando a passar de carteira em carteira para ver a lição dos alunos.

Dei de ombros e voltei a desenhar, iria começar a fazer os acabamentos no meu leão. Comecei por fazer as sombras nos olhos e no focinho dele, ele estava começando a tomar e parecer um leão de verdade, então comecei a fazer na juba também. Depois de alguns minutos e de estar quase acabando escutei o professor falar no meu lado:

– Não pode desenhar na minha aula. – E toda a classe me olhou.

– Mas eu já acabei a lição. – Falei o olhando.

– Que bom. – Falou pegando a minha lição e o meu desenho. – Mesmo assim não pode desenhar na minha aula. – Falou e olhou o meu desenho. – Por mais que seja bonito. Detenção hoje na minha sala depois do jantar, ás nove horas. – E voltou para a sua mesa.

Olhe para o Sirius perguntando com o olhar se ele tinha entendido, mas ele deu de ombros e voltou a fazer a lição. Mas algo me chamou a atenção, a Lene e a Dorcas, que estavam sentadas juntas na fileira do lado, trocaram olhares que pareciam preocupados, mas logo voltaram a escrever. Então, como não tinha mais nada para fazer, fiquei encarando a mesa onde estava sentada.

Depois de alguns minutos o professor pediu para os alunos entregar a lição que tinham feitos e logo depois bateu o sinal. Eu e os meninos saímos da sala sem dizer nada, acho que todos estavam pensando sobre a lição, e eu estava pensando por que da detenção e por que ele pegou o meu desenho.

– Caroline Caldin. – Escutei uma voz atrás de mim, que a reconheci sendo da Lily, então olhei para trás. – Não acredito que pegou detenção de novo. – Falou brava e vi a Lene e a Dorcas logo atrás dela.

– É claro que sim, Lily, até por que fiz de proposito. – Falei irônica, já não bastava eu não entender o porquê dela, ainda a Lily vem brigar comigo.

– Você estava desenhando na aula. – Falou para mim.

– Pelo que eu saiba não tem nenhuma regra em Hogwarts que fale que os alunos não podem desenhar, escrever ou qualquer outra coisa, por tanto que não esteja atrapalhando a aula, depois de terminar o que lhe foi pedido. – Falei ainda bem que estávamos longe da sala, não queria pegar outra detenção por desacato ao professor (e essa é uma regra, não pode desacatar o professor). – Ou eu estou louca e tem?

– Não, não tem nenhuma regra assim. – Falou normal.

– E o professor nunca falou nada sobre isso, ele sempre nos deixou livres depois de terminarmos o que ele pediu. – Falei me acalmando, não adiantaria em nada ficar brigando com a Lily.

– Verdade, ele nunca falou nada, você tem razão. – Falou pensativa, finalmente ela conseguiu me entender. – Ainda não acho certo você desenhar na aula, mas tudo bem. Nos vemos no dormitório.

– Até lá. – Respondi e percebi que a Lene e a Dorcas ficaram trocando olhares e me olhando preocupadas a conversa inteira.

Depois que elas foram embora virei para os meninos e perguntei:

– Por que fiquei de detenção?

– Talvez o professor Acilio não estivesse de bom humor hoje. – Falou Jay dando de ombros, acho que nem eles entenderam o porquê da detenção.

– Isso não explica muita coisa. – Respondi o olhando.

– Vamos parar de pensar nisso. – Falou Remo e passou o braço no meu ombro, e assim fomos para o jardim fazer lição, já que estava um dia lindo de sol.

Algumas horas depois...

Já era 8h40min e eu estava no dormitório guardando os meus materiais para ir á minha detenção, eu já tinha jantado e feito todas as lições para os dois dias seguintes (fiquei a tarde inteira no jardim fazendo as lições, só parei quando fui jantar). Como eu sou organizada separei as lições para os dias e as lições que ainda preciso fazer ou terminar para a semana.

– Carol, podemos falar com você? – Perguntou Dorcas na porta do quarto.

– Claro, não estou fazendo nada de importante. – Respondi acabando de arrumar as lições enquanto elas sentavam na cama da Lene, que ficava no lado da minha.

– Nós queríamos... – Começou a dizer Lene e olhou para Dorcas.

– Nós queríamos falar, mais pedir na verdade, para tomar cuidado nessa detenção. – Completou Dorcas olhando para mim.

– Por que estão me falando isso? – Perguntei olhando o relógio e faltava exatamente 17 minutos para as nove, e eu demorava 15 minutos para chegar à sala. – Mas vocês vão ter que me explicar depois, eu estou em cima do horário.

– Só prometa que vai tomar cuidado, tudo pode acontecer em Hogwarts. – Falou Lene, elas estavam me olhando preocupada, e isso estava me preocupando.

– Eu prometo. Não precisam ficar preocupadas, eu sei me cuidar. – Falei sorrindo na frente delas, e elas deram um sorriso fraco.

Falei tchau e sai do quarto e do dormitório feminino, as maiorias das pessoas estavam jantando ainda, inclusive os meninos, então sai da sala comunal sem complicação e logo deixei avisada a Mulher gorda que iria numa detenção e voltaria tarde. Desci as escadas que se movem rápido, queria começar logo essa detenção para acaba-la logo também.

Assim que cheguei ao terceiro andar no lado esquerdo comecei a andar normalmente de novo, só alguns metros de corredores e eu chegava à sala do professor Acilio. Assim que fiquei na frente da sala de aula, pensei que horas seriam, mas já deve estar quase no horário, então eu entrei. Andei a sala de aula inteira e subi a escada para a sala do professor, onde eu esperava encontra-lo, e assim bati na porta.

– Pode entrar. – Escutei o professor falar de dentro. E assim que abri a porta ele olhou o relógio. – No horário. – Comentou e quando olhei o relógio, o ponteiro estava exatamente marcando nove horas.

– Sou pontual. – Falei e ele sorriu, por alguma razão eu estou com um mau pressentimento sobre essa detenção. – O que vou ter que fazer? – Perguntei sentando numas das cadeiras a sua frente.

– Você vai me ajudar a organizar as lições por ano das que corrigir. – Falou apontando para uma pilha de pelo menos 20 centímetros no seu lado. – Naquela prateleira tem os lugares separados para cada ano. – E apontou para uma prateleira um pouco alta, ela ficava na altura na minha testa.

– Está bem. – Respondi o olhando de volta.

– Vamos começar então. – Falou sorrindo e pegou uma lição do monte. – E antes que eu me esqueça, acho que isso lhe pertence. – Falou e me devolveu o desenho. – Achei que gostaria de tê-lo de volta.

– Obrigada. – Falei e guardei o desenho no meu bolso discretamente (sim, eu estava de saia e ela tinha bolso, pois eu fiz um feitiço que faz criar um bolso invisível, só eu sabia que tinha esse bolço).

– Você trouxe a varinha? – Falou depois que começou a corrigir a primeira lição.

– Não trouxe, sabia que não poderia usar a varinha na detenção. – Falei, eu sabia disso melhor que ninguém, todo mundo sabe disso, mas mal eles sabiam que eu sempre levava a varinha, graças ao bolço invisível que tenho (fiz esse feitiço depois da detenção com o Malfoy ano passado, acho que tenho que agradecer um pouco a ele por isso, facilitou a minha vida).

Ele começou a corrigir as lições do 5º ano, a lição que tínhamos feito na aula hoje. Assim que ele foi acabando de corrigir, me passava e eu comecei a colocar em ordem alfabética para passar o tempo, e aproveitei para dar uma olhadinha no que o pessoal escreveu.

A Lily escreveu um pergaminho inteiro falando do objeto inteiro e muito bem explicado, Sirius e Jay escreveram meio pergaminho e falaram do que sabiam muito bem, Remo, assim como eu, escreveu quase um pergaminho e explicou tudo muito mais detalhado que eu e o resto estava tudo muito parecido; mas o que mais me chamou a atenção foi a Burg, ela explicou tudinho, ficou muito parecido com o da Lily, mas o da Lily tinha aquele toque a mais de quem sabe do assunto mais nunca viu ao vivo.

Assim que ele acabou de corrigir de todas as casas, fui até a prateleira e coloquei no lugar do quinto ano tudo em ordem alfabética. Assim que virei vi que o professor tinha mexido a cabeça rápido e estava sorrindo estranho. Fiz a mesma coisa com o 3º ano (devo afirmar que o Regulo é muito esperto, assim como o Sirius quando ele quer) e o 7º, que cada aluno escreveu duas folhas da lição, e com o 1º e 6º, que tinham menos alunos.

Então chegou a lição do 2º ano, não sei se tinha mais alunos que todos os anos eu se era várias lições juntas, pois tive que fazer duas viagens, separar o monte ao meio. Na primeira vez que eu fui, senti aquela sensação estranha de estar sendo observada, que fiquei sentindo a detenção inteira; e na segunda, que eu tive que me esticar mais para colocar o monte, senti a sensação de estar sendo observada e que a pessoa estava me secando. Fingi que estava arrumando as lições e olhei por cima do ombro, e vi o professor sorrindo me olhando do jeito mais estranho possível (a cara era muito pior que da cara do Sirius quando vai pegar aquelas oferecidas).

Fingi que não vi nada e voltei a me sentar na cadeira, fala que a detenção acabou e eu posso ir embora, era quase 10h10mim. Olhei para o prof. Acilio e o mesmo sorriu gentil.

– Vou dar uma olhada no meu quarto para ver se não levei nenhuma lição para lá sem querem e se não tiver mais nenhuma vou te liberar. – Falou e entrou numa porta que tinha lá.

Olhei em volta e resolvi dar uma xeretada, andei pela sala vendo as fotos que ele tinha dele (a maioria era só dele, mas teve uma que me chamou a atenção, ele era pequeno e ele estava com uma moça, um homem e uma menina mais velha, provavelmente os pais e a irmã dele), era tudo muito arrumado. Então fui até a sua mesa e dei uma olhada por cima, tinha o tinteiro com uma pena e um pergaminho com algumas coisas escritas.

Olhei para a porta para ver se ele não estava vindo e comecei a ler a lista, no topo estava escrito “Peguetes”, nossa, super criativo. E como eu sou curiosa, comecei a ler, tinha nomes que eu nunca vi, provavelmente era no tempo de escola do professor, já que o pergaminho parecia bem velho. Eu fui lendo os nomes e foi passando, depois de um tempo comecei a reconhecer alguns nomes: Raquel Belling (7º ano, Lufa-Lufa), Jessica Cornth (6º ano, Sonserina), Mary Harris (6º ano, Grifinória), Cassandra Lewis (7º ano, Sonserina), Dorcas Meadowes (5º ano, Grifinória, a Dorcas?), Melody Allen (6º ano, Corvinal), Marlene McKinnon (5º ano, Grifinória)...

Espera, o que a Dorcas e a Lene estão fazendo na lista de peguetes do professor? Faz tempo que eu não vejo a Lene pegando alguém, e a Dorcas nem me fale, a ultima vez que vi a Lene beijando alguém foi antes das férias de verão, era um homem alto, bem vestido e parecia novo. Agora que estou lembrando, ele parece o professor Acilio, é o professor Acilio.

Fique parada olhando os nomes das minhas amigas na lista, não acredito no que ele foi capas de fazer. Continuei olhando a lista e tinha mais meninas do 5º ano, e tinha um nome riscado, reconheci sendo o nome da Burg, mas pelo visto a investida deu errado. Continuei lendo a lista, era enorme, ele devia estar dando em cima das meninas dês do começo do ano, e pegou pelo menos uma por semana, sendo que mais da metade da minha sala de DCAT não olhavam para ele, inclusive a Lene e a Dorcas (agora sei por que).

– Hoje vai ser bom. – Escutei o professor falar da porta que ele entrou e escutei uma gaveta sendo fechada.

Corri para o outro lado da mesa e me sentei na cadeira que estava antes, logo em seguida a porta se abriu e o professor saiu sorrindo.

– Tem mais alguma coisa? – Perguntei ficando de pé quando ele veio para o meu lado da mesa.

– Não sobre me ajudar com as lições. – Falou dando um passo na minha direção.

Eu engoli em seco, ele estava chegando perto e eu já tinha me encostado na mesa, não tinha mais para onde ir, e então lembrei na lista, todos os nomes de meninas que ele tinha abusado ou sabe-se lá mais o que. Voltei à realidade quando o ouvi arrastar uma cadeira para longe com um chute, ele estava muito perto de mim.

– Sabe, senhorita Caldin, toda mulher tem sua sensualidade, o homem só precisa achar ela. – Falou ele me olhando enquanto se abaixava para ficar com o rosto de frente para o meu.

Eu com certeza estava com um olhar assustado, pois eu estava assustada e com muito medo do que poderia acontecer. Não deveria sentir isso depois do que aconteceu com o Malfoy o ano passado, mas uma coisa é um aluno fazer isso, não um professor que você conheceu no começo do ano.

Ele estava muito perto de mim, uma das mãos ele colocou na mesa no meu lado, e isso já me fez engolir em seco de novo, e a outra ele colocou na minha perna, e começou a subir. Eu estava em estado de choque, não conseguia me mexer quase não conseguia respirar, mas então ele deu uma leve apertada na minha cocha que me fez voltar ao normal.

– Eu tenho que ir. – Consegui falar empurrando ele para longe e indo para a porta quase correndo.

– Não conte isso para ninguém, se não vai ser muito pior. – Falou assim que abri a porta.

Olhei para ele e logo depois fechei a porta com medo dele mudar de ideia em me deixar ir e me puxar para a sala de novo. Assim que desci a pequena escada que tinha lá corri a sala inteira e corri pelos corredores próximos a sala, eu queria chorar, mas acima de tudo eu queria parar de sentir aquele medo que estava sentindo agora e que senti ano passado, eu me sinto tão fraca com ele.

Assim que cheguei ao corredor perto as escadas consegui me fazer parar de correr e respirar, eu estava com a respiração acelerada e o coração batendo a mil. Assim que me acalmei e vi que o professor não tinha me seguido eu parei de sentir medo e consegui me acalmar. Fiquei parada pensando em todos os nomes naquela lista, principalmente o da Lene e da Dorcas então me veio à frase: “Só prometa que vai tomar cuidado, tudo pode acontecer em Hogwarts.”, não acredito que a Lene e Dorcas estavam me dando dicas e eu nem reparei.

Assim que acalmei a minha respiração voltei a andar para a escada que me movem, subindo-as até o sétimo andar. Assim que cheguei à frente do quadro da Mulher gorda falei a senha “Dragão Dourado” e ela comentou que a detenção acabou rápido. Ignorei aquele comentário e assim que ela abriu a passagem entrei na sala comunal e já não tinha ninguém lá.

Fui em direção à escada para os dormitórios e quando iria começar a subir senti uma coisa na minha perna e vi que era dentro no bolço invisível. Assim que coloquei a mão no bolço tirei um papel dobrado, e vi que era o meu desenho de leão, o amacei e joguei para algum lugar na sala comunal, nunca mais quero ver esse desenho, ele me lembra do professor Acilio, e não quero lembrar-me dele.

Subi as escadas rápido e tive o asar de encontrar o Six (Sim, eu chamo ele de Six mentalmente, por que as meninas ficam falando comigo e chamando ele de Six, isso fica na cabeça), eu não queria ver nem falar com ninguém agora, principalmente com alguns dos meninos.

– Carol. – Me chamou parando na porta dos dormitórios masculinos.

– Agora não, Sirius. – Simplesmente falei e fui para o dormitório feminino.

P. D. V. Six

Eu vi alguém jogando alguma coisa pela sala e logo depois vi a Carol subindo a escada, tentei conversar com ela mais ela foi direto para o dormitório, parecia que realmente não queria conversar com ninguém. Desci as escadas e segui para onde tinha visto cair o que a Carol jogou, eu sei que talvez a Carol tenha-o jogado fora por algum motivo, mas eu queria ver o que era.

Achei o pergaminho atrás de uma poltrona, e quando o abri vi que era o desenho que a Carol fez na aula hoje, mas por que ela jogaria fora um desenho tão lindo? Sim, acho maravilhosos os desenhos da Carol, mas nunca falei para ela isso. Acho que não seria roubo nem nada do tipo se eu pegar esse desenho, já que a Carol jogou ele fora por alguma razão. Acho que ela não achou que ficou bonito.

Peguei o desenho e subi de novo para o dormitório tentando desamassar o mesmo, não consegui melhorar muita coisa. Entrei no quarto e sentei na minha cama, todos os meninos estavam acordados, menos o Frank, e era 10h30mim.

– O que é isso Sirius? – Perguntou Jay me olhando.

– Um desenho da Carol. – Respondi ainda tentando desamassa-lo.

– Ela te deu? – Perguntou Pedro.

– Não, ela jogou fora, então eu peguei. – Respondi olhando para eles.

– Espera. – Falou Remo e balançou a varinha, fazendo o papel ficar lizo como se nunca tivesse sido amassado. – Você não acha que ela vai ficar brava por isso?

– Talvez sim, mas ela não pode falar nada, não roubei dela. – Falei e fiz um feitiço para colar o desenho na parede, mas sem ser a colagem permanente. – Obrigado pelo feitiço Remo. – Falei depois de me sentar de novo olhando para eles.

– Que leão lindo, parece de verdade ou uma foto. – Comentou Jay olhando o desenho.

– É lindo mesmo. – Concordou Remo e Pedro balançou a cabeça concordando enquanto comia um chocolate.

– E a Carol já voltou da detenção? – Perguntou Jay.

– Já, mas parece que ela não queria falar com ninguém. – Respondi.

– Deveria estar cansada. – Comentou Remo e depois disso começamos a falar de coisas banais.

Enquanto isso...

P. D. V. Carol

Sim, eu ignorei o Six, eu não estava com cabeça para ficar falando com ninguém, e era bem possível de eu acabar falando o que aconteceu na detenção para ele, já que nunca consegui mentir para ele por muito tempo, e eu não podia falar nada para ninguém. Subi a escada até o meu quarto e assim que entrei no mesmo, fechei a porta e fiquei encostada na mesma, não acredito no que tinha acontecido na detenção.

– Ela já voltou? – Escutei Dorcas perguntar.

– Carol, você está bem? – Perguntou Lene, as duas estavam sentadas na cama da Lene, assim como sai para ir à detenção.

– Ele... Ele... – Tentei falar enquanto caminhava para a minha cama.

– Te agarrou. – Falou Dorcas me olhando.

– Sim. Quer dizer, não. Ele tentou. – Falei sentada na minha cama, acho que poderia falar para elas. – Mas por que não me contaram antes?

– Não podíamos, não sabíamos exatamente o que iria acontecer, talvez ele nem desse em cima de você. – Falou Lene me olhando com tristeza.

– E como descobriram uma da outra? – Perguntei as olhando.

– Primeiro foi a Dorcas, e ela ficou estranha então fiquei pressionando-a... – Começou Lene.

– E quase uma semana depois ele fez a mesma coisa com a Lene, então não conseguimos nos segurar e contamos uma para a outra. – Completou Dorcas, essas duas eram melhores amigas.

– Não contei antes, mas eu tinha te visto beijando o professor Acilio, mas eu achava que era um aluno por isso não falei nada. – Falei para a Lene.

– Te entendo. – Falou sem preocupação.

– Se não for muito abuso perguntar, o que ele tentou fazer? – Perguntou Dorcas.

– Não sei o que ele queria, ele só passou a mão na minha cocha antes de eu sair correndo de lá. – Respondi, podia confiar nas duas para contar.

– Acho que ele iria tentar te apertar por baixo da saia. – Falou Lene. – Com todas nós ele fez uma coisa diferente. Com a Dorcas e a prensou na parede e a beijou, comigo ele me segurou pela cintura me beijando e me obrigando a passar as minhas pernas em volta dele.

– Foi horrível. – Falou Dorcas.

– Eu sei. – Falei e fui abraçar elas. – Graças a vocês duas não aconteceu nada comigo serio. Obrigada.

– Não foi nada. – Falou Dorcas me abraçando também.

– Não queríamos que mais alguém sofresse com ele, principalmente nossa amiga. – Falou Lene me abraçando também.

– Mas vamos mudar de assunto, nenhumas de nós queremos ficar remexendo nesse assunto. – Falei sorrindo, e elas me acompanharam sorrindo agradecidas. – Cadê a Lily e a Alice? – Perguntei percebendo que elas não se encontravam lá.

– Foram para a biblioteca pegar uns livros, elas aproveitaram que a Lily é monitora e tem permissão de ficar andando pelos corredores de noite. – Respondeu Dorcas.

Então eu comecei a falar coisas engraçadas, para fazer todas nós nos esquecermos de tudo o que aquele doente do professor Acilio nos fez passar, ele não merece que ficássemos nos corroendo por ficar pensando nele e no dia em que aconteceu tudo para nós, ele não merecia nem que falássemos o seu nome, nem pensássemos nele.

E foi assim que ficamos, eu fazendo palhaçada enquanto as meninas riram e faziam palhaçada comigo também (acho que devo agradecer o Six por isso, ele que me mostrou como é bom rir quando acontece alguma coisa que não gostamos), então chegou a Lily e a Alice e a festa começou, começamos a brincar uma com a outra e nem lembramos de tudo o que aconteceu no dia de hoje, e nem da hora, fomos dormir era mais de meia noite, sendo que hoje ainda era quinta-feira.


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Notas finais do capítulo

Achei que vocês não quisessem que mais alguém beijasse a Carol, principalmente depois do último capítulo com aquela sena fofa, mas esse capítulo vai ser essencial para o próximo capítulo, vocês vão entender depois.
Eu sei que muitas vão querer me matar por causa dessa sena com o professor tarado Acilio, então podem falar todas as suas frustrações nos comentários, se quiserem podem recomendar o que querem que aconteça nos próximos capítulos, vou levar seus comentários muito a serio, e dependendo do que me pedirem posso colocar na fic.
Sei que foi um capítulo meio tenso para o ultimo capítulo desse ano, mas também teve muita demonstração de amizade e de amor, Lucia e o Xenofio começaram a namorar (a Lucia é a mãe da Luna, mas essa personagem é inventada já que não fala nada da mãe da Luna nos livros) e a Carol, Lene e Dorcas ficaram mais próximas que antes.
Espero que no próximo ano a Carol tenha mais sossego com meninos dando em cima dela, sendo que já está acabando o 5º ano, e que vocês, caras leitoras, tenham muitos admiradores e que continuem acompanhando a minha fic, além de ter muita paz, amor nos corações e sucesso para todas.
Beijões para todas e um ótimo ano novo para todo o mundo.