A Marota- Caroline Caldin escrita por Lady Cinis


Capítulo 54
Bicuso, o que?


Notas iniciais do capítulo

*Lumus!
Oi gente, então o 4º ano está acabando e queria chegar a 120 comentários, então comentem.
E segundo eu não fiz correção, desculpem pelos erros.
Boa leitura



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P. D. V. Carol

Manhã de sábado sem nada para fazer a não ser ler um livro ou desenhar, isso é uma coisa muito chata para se fazer. Por que eu estava sem nada para fazer? Simples, os meninos estavam passeando pelo castelo quando acordei e eu não estava afim de sair andando procurando- os, tinha que guardar as minhas energias para noite, detenção na floresta proibida, que emocionante (sintão a ironia).

Eu tenho tanta sorte que vou escutar a Lily falar, os meninos falarem, o Hagrid falar, além de estar com muita raiva do Filch e do loiro oxigênado que eu tenho como admirador de pegadinhas engraçadas e divertidas, pelo menos pera mim. Tenho que fazer uma bela vingança com ele e com o Filch, esses dois infernisão a minha vida, não posso nem dar uma voltinha que eles aparecem.

Eu sei, eu sou a errada, mas eu já vi a Lily sair muitas vezes e nunca escutei que ela ficou de detenção; eu sou muito azarada em alguns pontos, e muito sortuda em outros. Na verdade eu me sentia muito sortuda, o unico azar que eu tinha, e ainda tenho, é o Malfoy ter me conhecido e começado a infernizar a minha vida; tirando isso, sorte pura.

Sabe por que sorte pura? Ora, tinha os melhores amigos, as melhores amigas também, a melhor família (sem ofensas as outras) e estudava na melhor escola (sem preconseito da outras escolas, é só a minha opinião), o que poderia ser melhor que isso? Tirando o Malfoy não enfernizar a minha vida, mas sem ele seria um tedio ás vezes.

Bom, era quase 11 horas e eu estava sozinha na sala comunal, acho que hoje todo mundo inventou de sair ou ficar no quarto o dia inteiro. Tinha o meu caderno de desenho no meu lado direito com aquela pena que desenha e borracha, e no meu lado esquerdo um livro que eu já tinha lido, mas não estava fazendo nenhuma das duas coisas.

Eu, nesse exato momento, estava encarando a lareira apagada, pensando em como eu estava com raiva do loiro oxigenado. Peguei meu caberno com a pena e comecei a desenhar uma espada cheia de sangue que eu tinha acabado de cortar a cabeça no Malfoy. Sim, expresso minhar raivas no caderno eu jogo alguma coisa na parede, mas como não tinha nada para jogar, vai desenho mesmo.

Desenhei a espada, aquelas que guerreros usava nas lutas ou guerras na idade media, e desenhei ela cheia de sangue, o sangue pingando da espada, e um sorriso muito maligno brotou no meu rosto, imaginando a cabeça do Malfoy sair rodando pelos corredores de Hogwarts.

- Isso não é bom, Caroline Caldin está com um sorriso muito maligno. - Falou Sirius aparecendo com os meninos no meu lado, me tirando do meu pensamento.

- No que estava pensando? - Perguntou Jay com um sorriso de lado.

- Coisas. - Falei ainda sorrindo, olhando de novo para a lareira.

- Desabafa. - Falou Remo sentando no meu lado.

- Nada de mais, só coisa da minha cabeça louca. - Falei sorrindo normalmente para ele.

- Em quem você estava pensando? - Perguntou Jay sentando no meu outro lado, enquando o Sirius e o Pedro sentavam na nossa frente.

- Numa pessoa. - Eu não iria falar nada até o ultimo momento.

- Por que uma espada com sangue? - Perguntou Sirius pegando o meu caderno. - É sangue, não é? - Perguntou me olhando.

- É sim.

- E o sangue é de quem? - Perguntou Jay sorrindo de lado.

- Um conhecido. - Falei ainda sorrindo maligna, o Pedro estava me olhando estranho.

- Que tipo de conhecido? - Perguntou Remo desconfiado, acho que ele já tinha um intuição.

- Nossa gente, é só um desenho. - Falei pegando o caderno e fechando para mais ninguém ver.

- Tá bom. Mas fala de quem era o sangue. - Falou Remo e todos os meninos me escararam, droga!

- Malfoy.

- Que? Por quê? O que ele fez agora? - Perguntou Sirius e Jay um pouco mais alto.

- Nada, só fiquei com raiva dele e quis arracar a cabeça dele fora, então desenhei para me acalmar. - Falei revirando os olhos.

- E acalmou? - Perguntou Remo sabendo que a resposta era não.

- Acho que você sabe. - Falei olhando para ele, e ele deu de ombro. - Não, não acalmou. - Exclareci para os outros.

- Desenha mais então. - Falou Pedro.

Fiquei encarando a lareira de novo enquanto pensava na pocibilidade de desenhar mais, e achei que era o melhor jeito, e até já sei o que vou desenhar. Olhei em volta e os meninos estavam conversando.

- Valeu, Pedroca. - Falei pulando em cima dele dando um abraço, e esse caiu de costa.

- Pelo que? - Perguntou sem entender.

- Por me dar uma ideia. - Falei e dei um beijo na bochecha dele, deixando ele corado.

- De nada. - Falou depois que eu sai de cima dele e ele sentou.

- Vou sentar no sofá. - Falei pegando as minhas coisas e sentando numa poltrona que tinha no canto mais afastado da sala comunal, não gosto que ninguém fique me olhando enquando desenho.

Virei a folha que tinha a espada sangrando e comecei a desenhar o Malfoy. Primeiro desenhei um pedasso do corpo dele e o pescoso sem a cabeça. Logo depois fiz a cabeça dele mais para cima, torta, parecendo de tinha acabado de ser cortada e estava voando. Depois fiz todos os efeitos.

Pintei os olhos dele arregalados, a roupa cheia de sangue e os o sangue escorrendo pelo pescoso, além de alguns pingos estarem voando. Depois pintei bem clarinho o cabelo feio dele, e também fiz umas sombras para parecer que era de verdade. Ficou tão realista que parecia que eu estava vendo isso acontecer.

Eu tinha ficado tão intrigada com o desenho que nem vi os meninos em volta de mim, olhando eu desenhar. Só reparei quando o Jay se pronunciou:

- Nossa, isso tudo é raiva?

- Não me mata assim do coração. - Falei depois de dar um belo pulo. - Isso é raiva guardada a 4 anos. - Falei olhando para o desenho.

- Sério? - Perguntou Pedro.

- Não, é só um desenho mesmo. - Menti, não era totalmente verdade o que eu disse antes, isso era raiva, mas não era desde o 1º ano, era desde quando ele começou a me perseguir, isso era desdo ano passado.

- Ficou muito parecido com ele, e é muito engraçado ver o Malfoy com cara de assustado. - Falou Sirius rindo junto com os outros meninos.

- Obrigada. - Falei e olhei no relógio que tinha ali. - Bom, vou subir para pegar uns livros e então vamos descer para almoçar. - Falei já me levantando.

- Por que livros? - Perguntou Jay.

- Vou dar uma estudada, talvez fazer umas lições, já que vou ficar quase a noite inteira acordada. - Falei olhando para eles.

- Como assim? - Perguntaram todos.

- Tenho detenção hoje na floresta. - Falei virando e subi correndo a escada para o dormitório antes deles perguntarem alguma coisa.

Entrei no dormitório e a Lily também estava pegando alguns livros para estudar. Logo depois que entrei ela saiu e eu peguei o livro de Adivinhação, de Astronomia e de Poções, tinha que fazer umas lições dessas materias. Coloquei o meu caderno de desenho no meio dos livros e desci para almoçar, e escutar os meninos reclamarem de ter pego uma detenção sem eles.

Desci e o que eu não esperava era encontrar os três meninos (Pedro já tinha descido) me esperando com caras de bravos na frente do quadro da mulher gorda. Eles pareciam que iriam me matar só um um olhar, ou me torturar, isso parecia uma boa opição para quem me ama, baixou a convencida aqui.

Dei um sorriso amarelo e fui até onde eles estavam.

- Vamos? - Perguntei ainda sorrindo amarela, sabia que eu iria escutar bastante.

- Não antes de você explicar essa história de detenção, hoje, na floresta proibida. - Falou Remo, acho que ele era o mais calmo dos três que estavam me encarando.

- Ok, ontem eu não consegui dormir então fui dar um passeio por Hogwarts, encontrei o Malfoy e nós dois fomos pegos pelo Filch. - Resumi, não iria falar que ele tinha me ameaçado, de novo.

- Por que você só pega detenção assim? - Perguntou Sirius abismado.

- Boa pergunta, eu tive muito azar do Malfoy ter "dormido" na banheiro dos monitores, e só por que tinha achado mais uma passagem... - Falei fazendo aspas com a mão no dormindo.

- Você achou outra passagem? - Perguntou Jay e eu concordei com a cabeça. - Caramba, deixa alguma para nós também.

- Como se eu quisesse achar uma passagem a cada lugar que eu for, vai por mim, é muito irritante, mas parece que elas me chamam. - Falei a verdade, não queria achar toda vez uma passagem, isso irrita as vezes.

- Onde é? - Perguntou Remo.

- 5º andar, logo depois do banheiro dos monitores. - Falei e eles entenderam o Malfoy ter me encontrado. - Que dá para o corredor perto da cozinha. - Acabei a frase.

- Que azar, te todos os lugares do castelo tinha que ser bem no lado onde o Malfoy estava? - Perguntou Sirius.

- Mas ele também pegou detenção. - Falou Jay e eu balancei a cabeça em negação.

- O poir é isso, ele não ficou de detenção nem perdeu pontos.

- Como assim? - Perguntaram.

- Vou explicando no caminho. - Falei e saímos pelo quadro. - Bom, como eu disse, nós nos encontramos e como sempre começamos a discutir, então o Filch chegou com a madame Nor- ra e pediu explicação. A desculpa do Malfoy foi que ele tinha dormido na banheira, e eu como não tinha nada para falar falei que estava passeando. - Falei e eles me olharam como se eu fosse retardada. - Não me olhem assim. Eu não consegui pensar direito, estava irritada com o Malfoy, e ainda vi aquele olhar mortal daquela gata sobre mim.

- Olha, para quem mente... - Começou Sirius.

- Eu não minto. - Falei encarando ferosmente.

- Ok. - Falou e se escondeu atrás do Jay. - Para quem faz marotices, isso não foi muito bom.

Eu só revirei os olhos. Acabamos de descer as escadas e fomos para o salão principal almoçar. Comemos torta de palmito com cocha de galinha e de sobremesa, bolo de cenoura, adoro. Depois de comer fui para a biblioteca fazer as lições que faltavam para ficar livre amanhã, para dormir o dia inteiro.

Fiz a lições de Poções, que era a mais complicada, depois a de Astronomia, um pouco fácil para mim. E por último a de Adivinhação, que era fácil, pois era para falar sobre os sonhos e esplicar o que cada sonho significava. Como os meus sonhos são estranhos, tive que pegar outro livro.

Fiu até na outra prateleira, deixando as minhas coisas na mesa e peguei o livro de Adivinhação do 5º ano, isso iria ajudar bastante. Enquanto eu voltava folheava para achar a pagina dos sonhos, mas não consegui achar, pois vi uma cabeleira loira sentada na minha cadeira e mexendo nas minha coisas, e por acaso era um loiro oxigenado.

- Ei, para de mexer nas minhas coisas. - Falei fechando o livro e o colocando na mesa, o Malfoy estava vendo o meu caderno de desenho.

- Nossa, foi você que fez o feitiço que deixou o meu cabeça rosa. - Falou e virou outra pagina.

- Não foi eu, agora devolve. - Falei tentando tirar da mão dele, mas ele é mais alto do que eu, só levantou mais o livro.

- Gostei da armadura. - Falou, ai meu Merlim, está chegando no desenho da cabeça cortada.

- Me devolve. - Falei purando desesperada, ele não poderia ver o desenho.

Ele virou a pagina, uma flor, a outra o senhor Nick com a cabeça quase caindo. Um dia eu tinha visto ele assim, ele tinha espirrado e a cabeça caiu, então ficou a imagem na minha mente. Ele virou a pagina, a espada sangrando, virou a outra e viu sua cabeça decapitada. Ele olhou bem o desenho e eu olhava do desenho para ele.

Ele jogou o caderno no chão e me segurou pelos punhos, me prendendo na parede da biblioteca. Ele estava com uma cara de assassino e cada vez mais estava apertando o meu punho, dava quase para sentir o sangue correr com dificuldade nas minha veias e artérias. Era disso que eu tinha medo.

- Que desenho é aquele? - Perguntou olhando nos meus olhos, se ele pudesse me matava com o olhar.

- É só um desenho. - Tentei falar, mas ele apertou mais o meu punho.

- Todo desenho tem um significado.

- Esse não tem. - Falei e ele apertou mais. - Eu juro. - Falei segurando o choro, nenhum de nos dois falavamos alto para não pegar detenção.

- Fala a verdade. - Falou com uma voz tipo Voldemort, pelo menos eu acho que é tipo Voldemort.

- Tá, eu estava com raíva de você e saiu esse desenho. - Soltei, não aguentava mais, minha mão estava ficando roxa.

- Então é isso que você quer? Que eu morra?

- Não, eu já disse, eu estava com raiva, nunca iria querer ver alguém morrer ou morto.

- Vou deixar um aviso, vai ter volta. - Falou olhando nos meus olhos e me jogou no chão, enquando saia de perto de mim, mas antes teve o prazer de pisar no meu caderno.

Olhei para os meus pulhos e parcia que eu tinha tentado me matar, mas não é verdade. Eles estavam vermelhos, quase roxos. Peguei o meu caderno e juntei com os outros materiais, precisava ficar em um lugar que ninguém poderia me achar. Peguei todo o meu material e subi as escadas correndo para o setimo andar, que lugar melhor para ficar sozinha do que a sala precisa?

Longas horas depois...

Sim, tinha ficado quase a tarde inteira na sala precisa. Fiquei olhando o teto e depois arrumei um livro que tinha uma poção que poderia me ajudar a tirar essas marcas vermelhas dos punhos. Depois de fazer a poção e toma- la, o efeito demorou 10 minutos e logo eu estava sem manchas vermelhas, mas o meu braço ainda doia.

Eu não estava com fome, mas tinha que comer alguma coisa se não dairia desacordada no meio da floresta. Fui até a sala comunal e subi para o dormitório deixar os meus livros. Desci e tinha poucas pessoas na sala comunal, e as que ficaram já estavam se levantando para jantar.

Desci as escadas como todas as vezes, só que dessa vez sozinha, e pensando no meu irmão. Eu não vi mais ele depois do natal, e eu precisava falar com ele sobre aquele ataque que ele me mandou no jornal. Tinha que falar muitas coisas com o Leandro, daqui a alguns meses seria a final de quadribol e a formatura dele, queria saber como estava o namoro dele, resumindo, queria saber tudo.

cheguei no salão principal e me sentei de frente para a mesa da Sonserina e Lufa- Lufa, eu estava com um pouco de medo do Malfoy. Depois de alguns minutos os meninos chegaram, só que eu estava pensando em tanta coisa que não escutei nada do que eles estavam falando.

- Que cara triste é essa, Caroline? - Perguntou Sirius do meu lado, quase colocando a sua cabeça na frente da minha.

- Que? Nada não, só pensando. - Falei e cutuquei a comida com o garfo, eu disse que não estava com fome.

- Conta outra, você está com uma cara triste. - Falou Jay que estava sentado na minha frente.

- Eu já disse, só estou pensando numas coisas. - Falei e coloquei um pouco de carne na boca.

- Em que?

- Leandro, eu não falei com ele depois do natal, e eu preciso falar com ele. - Falei e babi um pouco de suco.

- Ok. - Responderam e voltaram a comer.

Eu fiquei olhando eles e comi mais um pouco, não estava com fome. Depois veio a sobremesa que foi bolo de chocolate com uma cobertura deliciosa, e então não resisti e comi muito. Enquando eu esperava os meninos, vi o Malfoy me encarando, com uma cara de raiva.

- Por que o malfoy está te encarando? - Perguntou Sirius baixinho perto do meu ouvido.

- Posso de contar depois? - Perguntei e ele concordou com a cabeça.

O Sirius comeu mais um pouco e os outros foram acabando, Pedro estava com a boca toda cheia de chocolate em volta, e os outros quatro também, o unico que não estava tão sujo era o Remo. Olhei para cada um deles e comecei a rir, estava muito engraçado.

- Do que está rindo? - Perguntou Jay.

- Da cara de vocês. - Respondi rindo e eles se estreolharam e começaram a rir também.

- Está sujo. - Falaram todos apontando para a boca e todos limparam, rindo ainda.

- Bom, vou indo. Até amanhã. - Falei me levantando e eles falaram tchau.

Andei até a porta e fui para a cabana do Hagrid, onde teria que me encontrar com ele, e assim eu não precisaria esperar o Filch. Quando cheguei na cabana, a mesma de encontrava ascesa. Bati na porta e o meio gigante que é meu amigo abriu a porta.

- Nossa, já? - Exclamou quando me viu. - Entre, entre. - Ele me deu espasso para entrar e logo depois fechou a porta. - Só um minuto que eu vou pegar as coisas. - Falou e saiu para outro canto da cabana.

Quando voltou estava com dois sacos gigantes, com coisas dentro. Saímos da cabana e fomos para a floresta, eu não tinha a minima ideia do que teria que fazer.

- Bom, vamos pegar umas flores para o professor que precisara na aula. - Falou depois que eu perguntei para ele.

- Então tá. Qual é a flor?

- Bom ela está flantada em dois lugares, é uma flor rosa pink com pelatas finas e muito bonitas, tem formato que parece de coração.

- Já ouvi falar. - Falei, se não me engano era uma flor chamada Cordis Rosa (Autora: essa flor não existe de verdade, mas bem que poderia).

Continuamos a conversar sobre coisas aleatórias até ter que nos separarmos. Eu fiu para a direita e ele para a esquerda. Fiquei andando pela trilha como ele avia falado para eu fazer, só que antes de chegar ao meu destino tive a passagem bloqueada por um hipogrifo, ele era muito bonito, e também pequeno.

Como eu já tinha aprendido num livro, fiz a reverencia e esperei ele corresponder. Depois de alguns segundos me olhando ele fez também, então eu tentei chegar perto dele para fazer carinho, não sei s vai funcionar. Quando eu estava chegando mais perto dele ele fez o movimento para me picar, mas tirei a mão.

- Calma, não voi fazer nada com você. - Falei e parece que ele ficou mais sacegado, pois me deixou chegar perto.

Quando eu finalmente encontei nele, e ele não fez nada, comecei a fazer carinho nele, e ele gosotu. Acho que ele era filhote, tinha a minha altura, mais ou menos. Encostei a outra mão nele e cheguei mais perto, parecia que ele tinha gostado de mim. Sorri e até me esqueci das flores do professor, ele que venha pegar, achei uma coisa mais fofa e interessante.

Depois de alguns minutos fazendo carinho nele, ele fez um mim. Eu continuei a fazer carinho até escutar alguém gritar o meu nome:

- CAROL! - Falou e parecia a voz do Hagrid.

- ESTOU AQUI! - Gritei de volta e voltei a fazer carinho no hipogrifo.

- Bicuço. - Falou Hagrid quando chegou. Bi, o que?

- Que você disse? - Perguntei olhando para o Hagrid.

- Bicuso, ele é meu.

- Seu? - Perguntei abismada.

- Sim, um dia eu estava andando e vi ele machucado, então cuidade dele e até hoje ele está comigo. - Falou chegando perto de mim e o Bicuso.

- Atá. - Falei e continuei a fazer carinho nele junto com o Hagrid.

- Perece que ele gostou de você. - Falou Hagrid sorrindo para mim.

- É. - Falei e sorri para o hipogrifo, Bicuso.

- Acho melhor voltar, já esta tarde. - Falou e voltamos pela trilha com um hipogrifo nos seguindo.

Andamos toda a trilha de volta para a cabana do Hagrid e claro eu ficava mexendo com o Bicuso. Quando finalmente chegamos, eu e Hagrid levamos o Bicuso até atrás da cabana e o prendemos lá, para ele não fugir. Antes que eu voltasse para a sala comunal fiz mais carinho no Bicuso e falei tchau para o Hagrid, então voltei para o castelo.

Entrei pela porta e subi correndo para a sala comunal, estava com sono, por que será que toda vez que tenho alguma coisa interessante eu fico com sono? Eu até agora não sei. Falei a senha para a mulher gorda que reclamou um pouco, mas eu falei que estava na detenção e ela me deixou entrar.

Passei pela passagem do quadro e encontro uma pessoa deitada no sofá. Iria passar direto se não reconhecesse esses cabelos e o ronco, Sirius Black estava dormindo na sala, mas por quê? Cheguei perto dele e ele estava dormindo igual a um anjo de novo, que dó acorda- lo, mas ele tem que ir para cama.

- Sirius... Sirius... - Falei cutucando- o e o mesmo acordou.

- Oi Carol, como foi a detenção? - Perguntou se sentando.

- Foi bem, e por que você está aqui e não no dormitório?

- Você disse que iria falar por que o Malfoy estava te encarando no jantar.

- Eu falava amanhã, Sirius. - Falei rindo, esse menino é louco.

- Eu sei, mas queria saber hoje. - Falou e colocou a cabeça no meu colo. - Vai me contar?

- Já que está aqui. - Falei e suspirei mexendo no cabelo dele, como eu iria falar aquilo?

- Ei, pode confiar. - Falou percebendo que eu estava muito pensativa.

- Eu sei, é que eu não sei como falar o que aconteceu. - Falei e olhei para o outro lado do sofá.

- Fala do jeito que vier na cabeça. - falou dando de ombro.

- Ok, o Malfoy viu o desenho da cabeça dele desepada, e agora está com raiva. - Falei ainda sem olhar para o Sirius.

- Mas ele fez alguma outra coisa? - Falou se sentando e me olhando nos olhos.

Desviei o olhar e balancei a cabeça negativamente, não conseguiria omitir essa parte olhando para ele, eu sou uma pesima mentirosa. Ele levantou e se ajoelhou na minha frente.

- Tem certeza? - Perguntou de novo, só que dessa vez não consegui desviar o olhar.

- Se me ameaçar é outra coisa, sim. - Falei conseguindo me consentrar.

- Ei, não vai acontecer nada com você.

- Será, Sirius? - Realmente tinha ficado com medo do olhar do Malfoy, parecia que não era ele.

- Não, não vai acontecer nada contigo. - Falou e se sentou no me lado. - Se acontecer, vai ter troco. - Falou e me abraçou.

- Sirius, e se não for comigo que ele vai fazer alguma coisa? E se for com vocês? - Perguntei, não queria ninguém machucado por minha causa.

- Não vai acontecer nada. - Falou e me abraçou mais forte.

Fiquei assim com o Sirius durante bons minutos, até eu lembrar que já era de madrugada e que precisavamos dormir, mas tava bom ficar aqui com o Sirius, sem malicia minha gente, somos só amigos.

- Acho melhor irmos dormir. - Falei quando reparei que estava com sono.

- Serio? - Perguntou Sirius fazendo manha, o menino aparecido, nunca vi.

- Vai por mim, os meninos vão nos acordar sedo, de um jeito ou de outro. - Falei sorrindo para ele.

- Tá certo. - Falou e nós nos levantamos.

Quando chegamos na porta dos dormitórios dei um beijo na bochecha do Sirius e subi para o meu quarto, onde todas as meninas estavam dormindo, tenho uma pequena impressão que amanhã vou acordar com os berros da Lily falando que eu não deveria ter pego detenção. Mentira, eu tenho certeza que vou acordar assim.


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Notas finais do capítulo

Obrigado por lerem.
Beijos beijos.
*Nox.



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