A Marota- Caroline Caldin escrita por Lady Cinis


Capítulo 40
Comprar e cabelos!


Notas iniciais do capítulo

Lumos!
Eu juro solenemente que não farei nada de bom.
Quase férias, Ebbaaaa!!!!
Esse capitulo é só para explicar o próximo, é mais um capitulo extra.
Espero que gostem, e comentem.
Boa leitura.



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P. D. V. Sirius

Sabe o que eu acabei de descobrir? Que a Andrômeda tinha se casado com um nascido trouxa e agora estava esperando o primeiro filho (minha mãe gritava isso pela casa inteira), nem para me mandar uma carta falando que tinha saído de casa, e agora ela estava gravida. Vou mandar uma carta para ela depois, mas agora vou mandar uma carta para o pessoal falando que dia vamos ao beco diagonal, já que já tinha chegado as cartas de Hogwarts.

Os meninos falaram que iriam dia 21 de agosto e eu falei que iria também, mandei uma carta para Carol falando que iriamos dia 21 e ela falou que iria também. Eu ainda lembrava como se fosse ontem da festa da Carol, tinha sido muito divertido, queria que tivessem umas festas assim em Hogwarts.

Falei com meu irmão sobre a festa e ele parecia feliz. Quando era por volta das 11 horas ele foi para o seu quarto, me deixando com a historia da Andrômeda ter em filha na cabeça, ainda não podia acreditar que ela estava tendo uma filha. O bom é que ela teve coragem e saiu de casa e se casou com a pessoa que ela ama.

- EU NÃO ACREDITO QUE MAIS UM DA NOSSA FAMÍLIA DESONROU O NOSSO NOME. JÁ NÃO CHEGA O MEU FILHO IR PARA A GRIFINÓRIA E FICAR COM SANGUES RUINS E TRAIDORES, AGORA TEM A MINHA AFILHADA QUE SE CASOU COM UM NASCIDO TROUXA.

- CALMA, AMOR, CALMA. - Gritou o meu pai um pouco mais alto.

- CALMA NADA. O MEU FILHO FICA SAINDO COM GENTE QUE EU NÃO GOSTO E NÃO ACEITO, PRINCIPALMENTE A CALDIN. AQUELA MENINA É MINADA E SE ACHA MUITO POR SER AMIGA DO MEU FILHO, ELE NÃO MERECE ISSO, NEM EU MEREÇO ISSO. - Gritou a minha mãe pelos pulmões.

Escutei alguém subindo a escada e batendo a porta com força. Logo depois eu escutei outra pessoa subindo a escada mais calmamente e tinha quase certeza que era o meu pai. E eu acertei o meu palpite era o meu pai subindo a escada e suspirando. Quando ele me viu parado na porta o olhando, deu um sorriso e veio até mim.

- Bom... - Começou mais eu o cortei.

- Não se preocupe, eu conheço a minha mãe. Só não quero que ela jogue essa bomba em cima de você e do Regulo. - Falei com sinceridade.

- Não se preocupe, nós ficaremos bem. - Falou sorrindo e colocando uma mão no meu ombro. - E sobre o que ela disse da Caroline, saiba que eu gosto muito dela, só não falo para a sua mãe, o Regulo também não tem nada contra ela e seus amigos. - Falou ainda sorrindo para mim.

- Do Regulo eu já sabia. - Falei rindo com o meu pai.

- Você cresceu, já não é mais aquele menininho que ficava jogando bomba de bosta pela casa e deixava a mãe louca.

- Nem o meu irmão mais velho que me ensinava a fazer pegadinhas e outras coisas. - Falou Regulo saindo do seu quarto e ficando no lado no meu pai. - Tudo bem que isso até hoje você faz. - Falou nos fazendo rir.

- COMO VOCÊS CONSEGUEM RIR EM UM MOMENTO DESSES? - Gritou a minha querida mãe do quarto dela.

- Eu vou para o escritório, é melhor vocês dois voltarem para o quarto. - Falou meu pai um pouco mais baixo e logo subiu para o andar de cima, onde ficava o escritório.

Eu e Regulo voltamos para os nossos respeitáveis quartos e ficamos lá até dormir, pelo menos eu.

No dia do beco diagonal...

P. D. V. Carol

Vocês não vão acreditar, eu ganhei uma vassoura de presente dos meus pais. No domingo depois da festa eu acordei com um presente na minha cama, e quando eu abri vi que era uma vassoura. Durante a semana eu e o Leandro chamamos a Gina e o Fabian para jogar quadribol com a gente, e assim aproveitamos e colocamos o meu pai e o tio Tonny no jogo também.

Ficou família versos família e adivinha quem ganhou? Sim, a família Caldin ganhou da família Vieira; foi um jogo muito divertido e foi muito engraçado ver o tio Tonny tomar um monte de gols de mim, e o meu pai receber muitos gols também, toda vez que eles levavam um "frango" todos riam, até a tia Maria e a mamãe, que estavam só assistindo.

Tinha conversado com a minha mãe de pintar o cabelo, e ela concordou no hora falando que eu tinha crescido e poderia pintar o cabelo. Falei de irmos no mesmo dia que formos no beco diagonal e ela falou que tudo bem, que iriamos ao cabeleireiro depois de comprarmos os materiais.

Tinha combinado com os meninos de se encontrar em frente à loja de artigos de quadribol as duas da tarde, então almocei e fui para o beco com os meus pais e o Leandro. Cheguei e fui comprar os livros e uniformes novos, aqueles já estavam pequenos. Depois de comprar as coisas necessárias fui me encontrar com os meninos na loja de quadribol.

Quando cheguei eles estavam conversando. Fui chegando perto e nenhum dos meninos tinham percebido a minha presença. Quando cheguei perto do Sirius que estava de costa para mim gritei:

- BBUUUU!

- AAAAHHHHH! - Gritaram principalmente o Sirius que deu um belo de um pulo, me fazendo rir.

- Sempre a mesma coisa. - Falou Remo balançando a cabeça.

- E vocês sempre caem. - Falei sorrindo para ele e falei oi para todos com um beijo e um abraço.

Quando eu dei um abraço no Sirius, avistei a mãe dele me olhando mortalmente, literalmente. Com certeza o Sirius percebeu, pois ele olhou também, e logo depois a Sra. Black foi embora.

- Acho que sua mãe não gosta de mim. - Falei para o Sirius.

- Nada pessoal, ela não gosta de ninguém. - Falou sorrindo para mim. - Sabia que a Andrômeda vai ter um filho?

- Como assim? - Perguntei junto com os outros.

- É, pelo que parece ela fugiu de casa com um nascido trouxa e agora está esperando um filho. - Falou sorrindo para nós.

- Isso é ótimo. - Falei sorrindo também, conheci a Andrômeda, ela era legal, merecia um futuro ótimo. - E sabe o que é ótimo também? - Falei olhando para os meninos que negaram com a cabeça. - Eu tenho uma vassoura. - Falei fazendo a "dancinha da vitória", que fez os meninos rirem.

- Legal, é nós no time esse ano. - Falou James colocando a mão para cima para eu bater, e foi o que eu fiz.

- Vamos aproveitar que eu não vou poder ficar aqui muito tempo.

- Por que? - Perguntou todos os meninos fazendo cara de tristeza.

- Surpresa. - Falei sorrindo para eles.

- Boa? - Perguntou Sirius sorrindo também.

- Depende do ponto de vista de vocês, para mim vai ser ótima.

- Já vi que não vai ser coisa boa. - Falou Jay sorrindo balançando a cabeça.

Rimos e fomos tomar sorvete.

P. D. V. Remo

Rimos com a frase do James e fomos tomar sorvete. A Carol ficou falando dos "frangos" que o pai dela e do tio, o pai a Gina, levaram, realmente eles eram muito ruins, ou os quatros eram muito bons. Era 2:35 quando acabamos de tomar o sorvete e ficamos passeando pelo beco.

Vimos a Sophia com o Leandro e eles fazem um casal bonito. Ficamos mais alguns minutos até pararmos em frente a loja de poções, pois o Malfoy tinha saído a loja e deu um olhar mortalmente na Carol, que deu o mesmo olhar para ele. Ele não estava acompanhado de nenhum parente, nem mãe, nem pai.

Continuamos andando até pararmos em frente a Madame Malkin, onde tinha um banco. A Carol se sentou no meio do banco e o James, Sirius e Pedro se sentaram ao lado dela, eu fiquei de pé no lado do banco. Eles ficaram conversando sobre quadribol. Depois de alguns minutos passou o Malfoy, que encarou a Carol mortalmente e a mesma encarou do mesmo jeito. 

- Carol! - Chamou a senhora Caldin perto do caldeirão furado, e fez um gesto que significava para andar rápido.

- Já vou. - Falou para a mãe e virou para nós. - Tenho que ir preparar a surpresa, até o dia 1º de setembro. - Falou dando um pulo do banco sorrindo e correu saltitando até a mãe.

- É impressão minha ou a Carol está meio saltitando com essa surpresa? - Falei vendo ela desaparecer pela parede.

- Não é impressão sua. - Falou James.

Ficamos conversando sobre coisas aleatórias depois disso.

P. D. V. Carol

Sai do beco com a minha mãe e fui para um cabeleireiro perto do mesmo, era bruxo. Tínhamos marcado as três horas, estávamos cinco minutos adiantada. Entramos e vimos bruxas de todas as idades com uniformes e chapéis com uma pena colada.

Assim que fomos para o balcão e falamos os nossos nomes a bruxa chamou a cabeleireira que iria fazer o meu cabelo. Ela apareceu e nos cumprimentou, então nos levou para outra área do cabeleiro, onde só tinha coisas para pintar o cabelo, fiquei literalmente encantada com aquela área.

- O que você quer fazer no seu cabelo? - Perguntou a moça sorrindo para mim.

- Eu quero fazer umas mechas loiras no meu cabelo. - Falei sorrindo para ela também.

- Boa escolha. Por favor. - Falou piscando e me levou até uma cabeira. - Como a senhorita quer as mechas e quantas?

- Quero mechas finas e cinco, seis; o que você acha?

- Acho que seis mechas finas no seu cabelo ficaria ótimo, duas no lado direito, duas no lado esquerdo e duas atrás. - Falou analisando e mexendo no meu cabelo. - O que você acha?

- Perfeito. - Falei e ela deu um sorriso e foi pegar as suas coisas para fazer as mechas.

Quando ela voltou, lavou o meu cabelo e tirou as seis mechas que ela iria descolorir. Ela pegou a primeira mecha e passou o produto, depois de passar bem o produto, enrolou o meu cabelo em papel de alumínio (aquele usado na cozinha) e o prendeu. Depois foi para a outra mecha e fez isso na cabeça inteira.

Depois de fazer isso em todas as mechas, ela disse que eu tinha que esperar duas horas e então iriamos ver como tinha ficado. Minha mãe aproveitou e cortou o cabelo também e fizemos as unhas até dar o horário das duas horas depois.

Quando deu eu já tinha pintado as unhas e elas já estavam secas. A moça, que agora descobri que se chamava Melissa, tirou o papel que estava na minha cabeça mostrando mechas loiras, quase brancas, tinha adorado. Depois dela tirar tudo e arrumar o meu cabelo de um jeito bonito, vi que meu cabelo realmente estava mais claro.

- Obrigada! - Falei depois que fiquei admirando o meu cabelo.

- Eu que agradeço, adorei fazer o seu cabelo. - Falou sorrindo para mim.

- Filha, você está linda. - Falou a minha mãe aparecendo do nada.

- Você já está em Hogwarts, não está? - Perguntou a Melissa para mim, e eu concordei. - Só quero ver os meninos quando você chegar assim em Hogwarts.

- Eu não quero ver. - Discordou a minha mãe na hora.

- Só há quatro meninos que eu quero ver a cara. O Sirius, Jay, Remo e Pedro. - Respondi.

- Quem são? - Perguntou Melissa.

- Meus amigos. - Respondi sorrindo.

Fomos até o balcão novamente e pagamos, falamos tchau para todas, já que só tínhamos nós no cabeleireiro, era sete da noite, meu pai deve estar surtando. Saímos da loja e aparatemos em frente de casa, já que tinha um feitiço que não deixava ninguém aparatar em casa.

Quando entramos vimos o meu pai andando de um lado para o outro mexendo no cabelo, parecia preocupado e nervoso. Quando ele nos viu ficou mais calmo, falou que eu estava linda com o  cabelo assim e pediu para eu subir, que ele tinha que conversar com a mamãe a sós.

Subi e quando estava no último degrau escutei minha mãe exclamar alguma coisa sobre "Você Sabe Quem", ainda não entendo por que ninguém fala o nome dele. Acabei de subir a escada e fui para o quarto do Leandro, esse se encontrava jogando vídeo game. Quando ele me viu me deu um abraço e falou que eu estava bonita, ele também parecia um pouco preocupado.

- O que aconteceu? - Perguntei olhando nos olhos do meu irmão.

- Nada. - Falou, mas seus olhos diziam outra coisa.

- Fala logo Leandro, eu seu que tem a ver com "Você Sabe Quem". - Falei, só não falava o nome dele, pois eles não gostavam.

- Como...?

- Escutei, sem querer, a mamãe falando dele agora. O que aconteceu? - Perguntei de novo, agora eu estava ficando preocupada.

- Ele atacou um vilarejo, perto do beco diagonal. - Falou se rendendo e se sentou na cama.

- Ah! - Exclamei e me sentei no seu lado. - Por isso toda essa preocupação?

- É, sabíamos que você e a mamãe estavam perto do beco, só não sabíamos aonde vocês estavam.

- Ei, nós sabemos nos cuidar. - Falei empurrando ele com o corpo fraco.

- Eu sei, mas mesmo assim ficamos preocupados. - Falou meu irmão me abraçando.

- Que horas foi?

- Seis e meia, ele esperou para atacar bem na hora que escureceu, quando todos estavam jantando, cada um na sua casa.

- Ele atacou para matar, não foi só para falar "Eu ainda estou aqui!". - Declarei pensativa.

- É. - Concordou o meu irmão.

Fui para o meu quarto e fiquei pensando, até chegar quatro cartas ao mesmo tempo, uma em cada coruja. Uma carta era do Jay, outra do Sirius, outra do Remo e a última do Pedro, todos perguntando a mesma coisa: "Você está bem?". Eu ri com isso, eu disse que tinha encontrado os melhores amigos do mundo.

Calma, eu estou bem e estou em casa.

Eu estava em outro lugar quando aconteceu o ataque.

Mas e você, você está bem?

Respondi para todos os meninos, que responderam que estavam bem também.

Fui dormir e tive um pesadelo, com o "cara de cobra" atacando um vilarejo e matando muitas pessoas, algumas ele matou com a maldição da morte e as outras morreram queimadas, por causa das chamas das casas. Poucas conseguiram fugir, eu acho, mas antes que eu conseguisse ver a real situação, eu acordei.


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Notas finais do capítulo

Obrigado por lerem, espero que tenham gostado.
Comentem, por favor.
Beijos, beijinhos e beijões.
Malfeito, feito.
Nox!



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