A Marota- Caroline Caldin escrita por Lady Cinis


Capítulo 39
4º ano. Festa


Notas iniciais do capítulo

Novo ano!!!Espero que comentem.Boa leitura.



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P. D. V. Sirius

É, realmente eu vou enlouquecer com essa família. Toda vez que minha mãe me olha, parece que ela quer me matar, que é a pura verdade. Eu só não saio de casa, pois meu pai iria ficar muito triste e não podia deixar o meu irmão sozinho, tudo bem que eles iriam adorar só ter o Regulo aqui em casa, mas ele não merecia ficar aqui sozinho, então eu não saia de casa.

Nesse exato momento eu, Regulo e meus pais estavam jantando, já fazia um mês que tinha acabado o ano e nós estávamos no começo de agosto. No jantar eu não abria a minha boca, as vezes eu trocava olhares com o Regulo que dava um sorrisinho e voltava ao normal, tenho impressão que ele ficou intrigado depois que foi para Hogwarts.

Depois de jantarmos, me tranquei no quarto, como eu já disse antes, iria ficar as ferias inteiras trancado no quarto, pelo menos de noite. Depois de alguns minutos alguém bateu na porta e a abriu, era o Regulo. Ele deu um sorriso e entrou fechando a porta em seguida, se sentou na minha frente na cama e me olhou.

– O que você quer? - Perguntei olhando para ele.

– Conversar. - Falou simplesmente.

– Sobre?

– Sei lá. Talvez sobre as pegadinhas? Principalmente com o Malfoy. - Falou sorrindo para mim.

– Pensei que gostasse do Malfoy. - Falei encarando- o.

– No começo, mas depois ele começou a falar mal de você e principalmente da sua amiga.

– Dá Carol? - Perguntei abismado. - O que ele falava?

– As mesmas coisas de sempre. - Falou dando de ombro, já até sei o que.

– De que pegadinha você quer saber? - Perguntei sorrindo para ele também.

– Que tal... Aquela que vocês usaram no Malfoy, antes do natal.

– Ideia da Carol, ela pensa em praticamente tudo. Nós fomos até a cozinha... - Comecei e contei tudo o que tinha rolado para prepararmos o bolo e a bomba de tinta.

– Que legal, mas nunca faça isso comigo, por favor. - Falou sorrindo e eu comecei a rir.

– Claro que não, só se você me der um motivo. - Falei sorrindo também.

– Sabe, você e a Carol são parecidos. - Soltou do nada.

– Como assim? - Perguntei sem entender.

– O jeito de vocês dois, são bem parecidos.

– É, eu gosto muito dela. - Falei sorrindo tímido.

– Gostar... ?

– Como amigo. - Esclareci sorrindo.

Começamos a rir e depois de alguns minutos o Regulo voltou para o quarto dele. Me deitei na minha cama e adormeci logo em seguida, tento um sonho muito estranho do Malfoy falando coisas para o meu irmão, depois o sonho mudou e apareceu eu e a Carol fazendo uma pegadinha com o Malfoy, só que eu não lembro qual é.

P. D. V. Carol

Um mês, fazia um mês que eu não via os meninos, só conversava por cartas. Faltava menos de duas semanas para o meu aniversário e minha mãe estava organizando uma festa para mim. Tive uma ideia, vou ver com a mamãe se posso convidar os meninos, assim a família não acha que eu sou louca e eles conhecem os meninos.

Minha mãe e meu pai estavam namorando no sofá da sala, literalmente, eles estavam aos beijos assistindo um filme romântico. Quando acabo de descer as escadas encontro o Leandro olhando para eles abismados, um dia ele ainda ia fazer isso, e com a Sophia. Acabei de descer e fui no lado dele e sussurrei "Você ainda vai fazer isso." e fui para perto do sofá. Quando cheguei perto pigarreei e eles pararam de se beijar e me olharam.

– Posso convidar o Sirius, o Remo, o Pedro e o James para a minha festa? Assim vem a senhora e o senhor Potter também. - Falei sorrindo para eles.

Papai me olhou como se fosse me matar por parar a agarração dele com a mamãe, mas já a mesma me olhou sorrindo e falou:

– Adorei a ideia. Você manda a carta para eles? - Falou e eu concordei.

– Claro. - Falei e dei a volta, mas lembrei de uma coisa. - Vocês... - Falei apontando para os dois que me olharam novamente. - Vão para o quarto.

Mamãe me olhou tímida e segurou a risada, já papai me olhou ferozmente, mas logo depois deu um sorriso e concordou com a cabeça, e eu sai de lá dando risada.

Subi de novo para o meu quarto e fiquei lá, sentada na cama pensando em como mandaria as carta. Então escutei uma risadinha da mamãe e foi ver o que era. O senhor Henrique estava segurando a minha mãe no colo, do mesmo jeito depois do casamento, e estavam perto do quarto, vi que o Leandro estava olhando também.

Eles entraram no quarto e meu pai fechou a porta com o pé, olhei para o Lean e ele olhou para mim e começamos a dar risada, já sabia o que iria rolar lá dentro.

P. D. V. Roberta

Fiquei olhando a minha filhinha subindo a escada, realmente ela tinha crescido, não era mais a minha menininha que estava indo para os seus primeiros anos em Hogwarts, e sim uma adolescente que já sabia fazer as suas próprias coisas.

O Henrique conseguiu me tirar dos meus pensamentos com varios beijos no pescoço, as vezes é isso que me faz gostar dele, ele consegue me tirar dos pensamentos com apenas um toque.

– Acho que a Carol tem rasão. - Falou depois que eu olhei para ele.

– Rasão de que? - Perguntei sem entender.

– De irmos para o quarto. - Respondeu sorrindo maliciosamente.

– Tem certeza? - Perguntei sorrindo do mesmo jeito.

– Absoluta. - Respondeu e me pegou no colo como no casamento.

Dei risada dele fazendo isso, e ele começou a subir a escada comigo no seu colo. Depois de acabar de subir as escadas dei outra risada, só que mais baixa, já que estávamos na frente do quarto das "crianças". Como a porta estava entre- aberta, Henrique abriu ela fácil e depois que entrou fechou a porta com o pé.

Ele me colocou na cama e me beijou de novo, não vou contar minhas intimidades.

P. D. V. Leandro

Escutei minha mãe rindo e fui ver o que era, e descobri. Ela e meu pai estavam indo para o quarto no maior estilo casamento, olhei em direção ao quarto da Carol e a encontrei sorrindo e olhando para mim, sorri para ela e entrei no meu quarto quando a Carol entrou no dela.

Fiquei pensando no que a Carol estaria pensando sobre a sena, e tenho certeza que a mesma coisa que eu, eles iriam fazer alguma coisa lá dentro que eu gostaria de não saber o que é.

Comecei a pensar na Sophia, nunca iria imaginar que me apaixonaria pela minha melhor amiga. Isso é meio irônico, se apaixonar pela sua melhor amiga (ou se apaixonar pelo seu melhor amigo, caso seja mulher). Mas, ainda acho mais provável você se apaixonar pelos seus melhores amigos do que se apaixonar por um alguém qualquer.

P. D. V. James

Estava no quarto jogando uma das minhas almofadas redondas para cima quando entra uma coruja apresada pela janela que estava aberta. Ela bateu na almofada que eu tinha acabado de jogar para o alto, mas por sorte ela caiu em cima da almofada. Sai da cama e me ajoelhei no lado da Liande, ela tinha uma carta no bico.

Jay, é a Carol

Bom, minha mãe quer fazer uma festa para mim e eu perguntei se você e os meninos poderiam vir aqui, para a festa. E ela aceitou na hora.

Também falei para os seus pais virem aqui, para a festa, vou adorar ver eles aqui, minha mãe também concordou e, então é bom os três virer aqui.

Me mande uma resposta assim que poder, ou seja, agora.

Manda um beijo para os seus pais e fala que é para eles virem aqui.

Estou com saudades de você.

Um beijo e um abraço,

Carol

Legal, festa na casa da Carol, vou falar agora com os meus pais.

Fui até o quarto deles, e eles estavam deitados assistindo televisão. Fui até a cama deles e deitei no lado da minha mãe, ela me abraçou e eu fiz o mesmo.

– A Carol mandou uma carta. - Falei.

– Qual é a novidade? - Perguntou meu pai sorrindo.

– Tem uma novidade. Ela está nos convidando para ir à festa dela.

– Nos convidando? - Perguntou minha mãe.

– Sim, ela também está convidando os senhores.

– Posso ver a carta? - Perguntou minha mãe.

– Claro. - Respondi e entreguei a carta para ela.

Ela leu calmamente cada palavra que tinha na carta, umas duas vezes e no final começou a rir e entregou para o meu pai ler também. O mesmo começou a rir assim que acabou de ler a carta e comentou:

– Essa Carol! - Falou ainda rindo.

– Então vamos? - Perguntei sorrindo.

– Vamos. - Respondeu a minha mãe e eu comecei a pular em comemoração. - Combina com os meninos deles virem até aqui, assim vamos juntos.

– Tá bom. - Falei e dei um abraço nos meus pais e sai correndo do quarto deles, escutando as suas risadas.

Entrei no meu quarto como um furacão e fui direto pegar pergaminhos para responder a carta da Carol. Mandei a carta e como resposta veio falando que o Sirius e Remo iriam, mas o Pedro não poderia ir. Então mandei uma carta para o Sirius e o Remo combinando deles virem aqui em casa e assim irmos juntos para à festa da Carol.

A resposta chegou em alguns segundos, falando que estava combinado. Perguntei que horas eles vinham aqui em casa e, por incrível que pareça os dois responderam a mesma coisa, eles vinham para cá às 18:30 e depois partiríamos para a festa da Carol. Informei os meus pais e deitei na cama, essa festa promete.

No dia da festa...

P. D. V. Carol

Já tinha feito 14 anos, aleluia. Hoje seria a minha festa e eu estava ajudando a minha mãe a preparar tudo. Quando era duas horas da tarde a Gina, o Fabian, tia Maria e tio Tonny chegaram. Minha mãe e tia Maria tinham combinado de ajudar na festa. Eu, Gina e Fabian subimos, Fabian foi para o quarto do Leandro (que estava meio deprimido por causa da Sophia) e eu e Gina fomos para o meu quarto.

Entramos no meu quarto e a Gina guardou a bolsa no meu guarda- roupa, depois se sentou no meu lado na cama e começamos a conversar. Começamos a conversar sobre cabelos e eu declarei que queria clarear o meu e a Gina concordou, só que a tia Maria não deixa, acho que minha mãe deixa com 14 anos.

– Você convidou os meninos? - Perguntou Gina quando o assunto foi para a festa.

– Convidei. Vem o Sirius, que com certeza viria, Remo e Jay, só que a mãe do Pedro não deixou. - Falei dando de ombros.

– Por que o Sirius, com certeza viria?

– Ora, ele adora uma festa e não via a hora de sair um pouco de casa, você sabe por que.

– Lembrei. - Falou depois de pensar um pouco.

– Nem acredito que vou ver eles de novo. - Falei sorrindo.

– Até parece que vocês não ficam trocando cartas todos os dias.

– Mas trocar carta é bem diferente do que falar frente- a- frente.

– É verdade. - Concordou comigo.

Depois de alguns minutos conversando sobre os meninos e a festa, decidimos ir ajudar a minha mãe e a tia Maria. Elas estavam fazendo chocolate e como eu e a Gina adoramos chocolate, fomos ajudar na hora. Eu e a Gina comemos umas seis bolinhas de chocolate, três cada uma, e fomos expulsas da cozinha por ficar comendo os brigadeiros.

Quando deu 16:30, eu e Gina invadimos o quarto do Leandro e ficamos conversando com ele e com o Fabi até dar cinco horas, então tivemos que tomar banho, o pessoal da nossa família sempre chegava meia hora antes do combinado. Eu tomei banho e enquanto a Gina tomava, fiquei escolhendo a minha roupa.

Quando a Gina saiu, eu já tinha escolhido a roupa (blusa preta aberta atrás, um shortes jeans na metade da cocha rasgado, uma sapatinha preta e uma presilha de laço branca, que prendi metade do meu cabelo de lado). A Gina peguei a sua roupa e colocou (um vestido florido rosa e branco que era até um pouco acima do joelho, com uma sapatinha branca e uma presilha de flor rosa, que ela prendeu metade do cabelo para trás).

Nós nos olhamos no espelho e estávamos muito bonitas. Escutei a campainha tocas, era dez para sete, eu disse que minha família chegava sedo. Desci com a Gina e encontramos o Leandro e o Fabian no sofá (ambos de calça jeans, Lean com uma camisa azul e o Fabi com uma verde, e tênis pretos).

Na porta se encontrava a minha tia avó Virginia e o seu marido Mauricio. Falei oi para a tia Virginia, que apertou a minha bochecha e falou que eu tinha crescido e depois falei oi para o Mauricio, que me deu os parabéns; eu gosto do Mauricio, ele é legal e simpático.

– Nossa, vocês estão muito bonitas. - Falou Fabian depois que falou oi para a Tia Virgina e Mauricio e o Leandro concordou.

– Obrigada. - Falamos juntas.

– Só quero ver o James, Sirius e o Remo aqui. - Falou Leandro.

– Eles vão vir? - Perguntou Fabian surpreso.

– Sim. - Concordei e tocou a campainha de novo.

Fui atender e era a tia Rose e o tio Edmundo e a minha prima Patricia de 9 anos (tia Rose era irmã do meu pai). Dei um beijo na tia Rose que falou que eu tinha crescido e depois dei um beijo no tio Ed, que também falou que eu cresci. Depois a Patricia ficou me olhando com uma cara brava, essa era muito inteligente e brava.

– Vai ficar com essa cara de brava por que eu ainda não te dei um abraço? - Falei sorrindo de lado.

– Pat! - Falou meu irmão vindo abraçar a Patricia e deu um enorme sorriso para ele.

– Senti saudades. - Falou para o Leandro, sorrindo.

– Também senti, tchau. - Falou assim que viu a minha cara para ele.

– Não vai me dar um abraço? - Falei sorrindo para a Pat, que ficou parada me olhando feio. - Vai Pat me da um abraço. - Falei mas ela não se mexeu. - Há é. - Falei e comecei a fazer cocegas nela, que riu e me abraçou.

– Também senti saudades. - Falou sorrindo para mim.

– Eu também, Pat. - Falei sorrindo para ela. - Você está pesada.

– Você que está fraca. - Debateu, eu disse que ela era espertinha.

– Tá bom, eu admito, estou um pouco mais fraca. - Falei fazendo bico e a Patricia começou a pular em comemoração.

Em cada um minuto alguém tocava a campainha e eu ia abrir, e todos falavam a mesma coisa "Como você cresceu.", "Nossa você já está uma moça, quase mulher." e uma tia minha biruta falou: "Você poderia colocar uma roupa mais comprida." que fez o Lean, Fabi e a Gina rirem.

Depois de uns 20 minutos minha família inteira já estavam na casa e no jardim, para você ter uma ideia do tamanho a família, o jardim ficava quase lotado, só não ficava lotado, pois tinha um pedaço que as crianças ficavam brincando. Atendi mais umas quarto vezes. Na quinta vez, realmente fiquei surpresa.

– Sirius, Remo, Jay, senhor e senhora Potter, que bom ver vocês. - Falei sorrindo, nunca fiquei tão feliz em atender a porta.

– Desculpa a demora. - Pediu a senhora Potter.

– Que isso, ainda não chegou todo mundo. - Falei e passou o Gabriel correndo para fora. - Gabriel, não. - Falei segurando ele antes dele sair.

– Você é muito chata, Carol. - Falou e saiu correndo para a cozinha.

– Não pode ver uma porta aberta que já sai correndo. - Esclareci, já que todos me olhavam um um ponto de interrogação na cabeça.

– Ah! - Falaram todos.

– Entrem. - Falei e dei espaço para eles entrarem.

– Parabéns. - Falou Sirius, Jay e Remo assim que passaram e entregaram os presentes.

– Obrigada! Fiquem a vontade. - Falei para eles que foram para o sofá, onde se encontrava o Leandro e o Fabian. - Obrigado por vir senhor e senhora Potter. - Falei sorrindo para eles.

– Depois da carta que você mandou, não dava para recusar. - Falou a senhora Potter rindo e eu a acompanhei.

– Acho que a mamãe está na cozinha. - Informei e logo eles foram para lá.

Fechei a porta e respirei um pouco, essa minha família é muito louca. Fui para a sala onde os meninos estavam conversando.

– Vocês não querem ir lá fora? - Perguntei sentando no lado deles. - Dependendo do lugar, é mais calmo.

– Tudo bem. - Responderam e nós nos levantamos.

Fomos até o meio da sala e a campainha tocou de novo.

– Dez minutos, só isso que eu peço. - Falei olhando para cima e os meninos começaram a rir. - Não ri, não. - Falei e dei as costas. - Mais um "Nossa como você cresceu". - Falei e fui atender a porta.

Abri e entrou mais uns primos. Fechei a porta e apareceu três crianças correndo em volta de mim. Patricia, Gabriel e Hugo. Esses três não param nunca. Eles deram três voltas em mim e correram em direção aos meninos, que ainda estavam parados. Eles passaram no meio e continuaram correndo, só parou a Patricia.

– Me desculpa. - Pediu sorrindo para os meninos.

– Tudo bem. - Responderam sorrindo.

– Gostei de vocês. - Falou. Vai começar.

– Obrigado! - Responderam juntos.

– Patricia. - Falei chegando perto antes que ela começasse a fazer um monte de perguntas.

– Já estou indo. - Falou dando as costas, mas virou para mim. - Carol. - Me chamou e fez um gesto para eu chegar perto. - Achei eles muito legal e bonitos, principalmente o de olhos azuis e cabelos enrolados. - Sussurrou no meu ouvido, me fazendo dar risada.

– Também acho. - Sussurrei no ouvido dela. - Agora vai brincar, pirralha. - Falei sorrindo para ela.

– Tchau. - Falou dando um tchau para os meninos que deram também, e saiu correndo.

– Só quero ver quando ela entrar em Hogwarts. - Falei balançando a cabeça e dando risada.

– Ela tem quantos anos? - Perguntou Jay.

– Nove.

– Nós vamos estar em Hogwarts quando ela entrar, no 6º ano. - Falou Remo.

– E esse é o meu medo.

– Por que? - Perguntaram juntos.

– Ela é muito espertinha quando quer.

– E o que ela disse para você? - Perguntou Sirius sorrindo.

– Nada. Papo nosso. - Falei sorrindo e olhando a Pat correndo do Gabriel e do Hugo. - Fomos para fora?

– Claro.

– Carol. - Falou a minha tia biruta.

– Fala tia. - Falei sorrindo para ela.

– Quem são esses? - Perguntou apontando para os meninos.

– Meus amigos.

– Amigos...? - Perguntou desconfiada.

– Sim, tia, amigos. Eu já disse para você sobre eles.

– Não disse, não. Tem certeza que você não está pegando eles? - Perguntou a última parte no meu ouvido.

– Sim, tia, tenho certeza.

– Então, como vocês são bonitinhos.

– Tia... - Falei, mas não deu tempo ela já estava apertando as bochecha deles.

– Mesmo eu achando muito estranho essa amizade de vocês, até mais. - Falou e começou a subir a escada para o segundo andar.

– Desculpa, essa é minha tia biruta, não bate muito bem da cabeça.

– Mas eu escuto muito bem, Caroline. - Gritou no andar de cima.

– É brincadeira, tia. - Gritei de volta.

– O que ela falou para você? - Perguntou Remo.

– Ela perguntou se eu não estava pegando os três. - Falei e eles me olharam com uma cara de assustados. - Eu disse que ela é louca.

– CAROLINE! - Gritou minha tia no andar de cima.

– Como que ela escuta? Corre. - Falei para os meninos, e os puxei para fora de casa, para o jardim.

– Por que toda essa presa? - Perguntou rindo Jay, quando chegamos e um canto mais calmo.

– Ela pode não conseguir aparatar, mas corre igual a uma lebre. - Falei me sentando com os meninos no chão.

Ficamos conversando e vendo os meus primos correrem pela casa, também vi a minha tia biruta sentada numa mesa. Depois de um tempo a Gina veio se juntar a nós, e começamos a conversar sobre pegadinhas. A Gina foi brincar um umas primas nossas e eu fiquei conversando com os meninos.

P. D. V. Leandro

Eu estava assaltando a cozinha quando a campainha tocou e minha mãe pediu para eu atender. Fui até a porta e a abri, me fazendo levar um susto de quem se encontrava na porta.

– Sophia? - Perguntei surpreso e depois sorri.

– Oi Leandro, gostou da surpresa? - Perguntou sorrindo para mim.

– Claro. - Falei e a abracei. - O que você está fazendo aqui? - Perguntei assim que fechei a porta.

– Sua irmã me convidou.

– Essa Caroline. - Falei rindo balançando a cabeça.

– Ela é o máximo, não é?

– É. Tenho que agradecer ela, e bastante. Estou devendo muito para essa baixinha. - Falei sorrindo para a Sophia que estava sorrindo também, então dei um selinho nela. - Vamos falar com a Carol? - Perguntei e ela balançou a cabeça positivamente.

Fomos até o jardim e avistei a Carol sentada com os meninos em um canto do jardim. Fui até lá com a Sophia em silencio.

– Carol? - Perguntou Sophia quando chegamos perto deles.

– Sophia, que bom que você veio. - Falou a Carol abraçando a Sophia.

– Claro que eu vinha. - Falou sorrindo para a Carol.

– Carol, tenho que te agradecer. - Falei abraçando ela.

– Oi, Sophia. - Falou todos os meninos.

– Oi, meninos. - Respondeu sorrindo.

– Você é meu irmão, sabia o que você estava sentindo. - Falou no meu ouvido.

– Te devo uma. - Falei e comecei a bagunçar o seu cabelo.

– Qual é o problema que vocês com o meu cabelo? - Falou arrumando depois de tirar a minha mão da sua cabeça.

– É legal bagunça- los. - Respondeu Sirius sorrindo.

– Ele concorda comigo. - Falei apontando para o Sirius.

– Seus palhaços. - Falou a Carol rindo e se sentou no chão enquanto eu abraçava a Sophia e entrava em casa novamente.

P. D. V. Carol

É, dava para ver nos olhos dele que tinha gostado da minha surpresa, acho que vai ser bom para ele ficar algumas horas com a Sophia, vai matar a saudades. Continuei a conversar com os meninos, já tinha visto umas dez vezes a Patricia, o Hugo e o Gabriel passar correndo aqui.

Estávamos eu e os meninos conversando numa boa quando a Patricia pula ou cai em cima de mim.

– Ai Pat. - Falei assim que ela saiu de cima de mim.

– Desculpa, é que eu preciso da sua ajuda. - Falou dando um sorrisinho.

– Que foi?

– O Hugo torceu o tornozelo.

– E por que você veio me chamar? - Eu juro que eu não entendo ela.

– Você era a pessoa que estava mas perto. Vamos, levanta. - Falou me puxando para cima.

– Você vão vir? - Perguntei depois de levantar para os meninos.

– Claro. - Responderam se levantando.

Segui a Patricia até um lado bem afastado da onde eu estava, e encontrei o Hugo sentado no chão mexendo no pé.

– Está doendo muito? - Perguntei me ajoelhando na sua frente.

– Um pouco. - Falou com uma cara de dor.

– Gira o pé. - Falei e ele girou. - Doeu?

– Um pouco.

– Então, levanta e abaixa o pé. - Falei e ele fez, já não estava mais com uma cara de dor. - Doeu?

– Um pouco menos.

– Então, gira até parar de doer. - Falei e ele fez, depois de alguns segundos já tinha parado de girar. - Passou?

– Sim. Como você sabia? - Perguntou me olhando.

– Já passei por isso. - Respondi sorrindo.

– É verdade. - Falou Remo.

– Quem são vocês? - Perguntou olhando para os meninos, acho que não tinha reparado neles.

– Remo, Sirius e Jay, somos amigos da Carol. - Respondeu apontando para cada um, sorrindo para o Hugo.

– Como vocês sabem que ela também torceu o tornozelo?

– Eles que me ajudaram.

– Ah. Então foi em Hogwarts?

– É isso ai. Agora levanta e vai brincar. - Respondi.

– Mas tá bom aqui. E você é muito chata. - Falou olhando para mim, acho que meus primos tem manias de falar que sou chata.

– Sou chata é? - Falei e comecei a fazer cocegas nele, que riu muito. - Agora vai brincar. - Falei levantando ele depois de fazer muitas cocegas nele. - E cuidado onde pisa. - Falei quando ele passou por mim.

– Ok. - Gritou dando tchau.

– Você cuida assim de todos os seus primos? - Perguntou Jay sorrindo para mim.

– Quando me pedem ajuda. - Falei dando de ombros sorrindo.

– As vezes eu queria ter um irmão ou uma irmã para poder cuidar assim. - Falou Jay sonhador.

– Quando eles são pequenos, mas depois que crescem, virão um pirralhos irritantes. - Falei dando um sorrisinho.

– Mas, acho que já achei alguém para cuidar. - Falou sorrindo para mim.

– Quem? - Perguntei, as vezes (quase sempre) sou curiosa.

– Você. - Responderam todos os meninos juntos e eu comecei a dar risada.

– Valeu. - Falei abraçando todos, fizemos um belo de um abraço coletivo.

Quando nos separamos eu vi uma coruja voando até nós, toda desajeitada, quase caindo.

– É melhor se abaixar. - Falei olhando para a coruja chegando perto, e quando os meninos viram se abaixaram bem na hora da coruja passar por cima da cabeça deles e eu a pegar. - Pisco? O que você está fazendo aqui? - Perguntei para a coruja que é da Molly, e ele estendeu a pata. - Obrigada, e toma cuidado. - Falei assim que o soltei.

– De quem é? - Perguntou Sirius, vendo a coruja voar.

– Da Molly. - Falei abrindo a carta e comecei a ler. - A Molly e o Arthur vão ter o segundo filho? - Perguntei abismada, a Molly tinha tido o primeiro filho a um ano, já estava tendo outro?

– Segundo? - Perguntou Remo vindo no meu lado lendo a carta.

– É, ano passado ela teve o Guilherme, e agora vai ter mais um. - Respondi para os outros meninos.

– Ela não casou o ano passado? - Perguntou Jay.

– Casou no começo do mês de agosto e engravidou.

– Não perderão tempo. - Falou Sirius rindo, e eu e os outros meninos olhamos para ele com reprovação.

– Ginevra ou Carlos? Nome estranho para uma menina. - Mencionou Remo.

– A Molly quer de qualquer jeito uma filha, nem que tenha que ter dez filhos. - Falei, ela já tinha me falado isso, varias vezes.

– Tudo bem então. - Falou Jay rindo e eu guardei a carta no bolso do meu shorts.

Voltamos a nos sentar perto das árvore que tinha no meu jardim e ficamos conversando. Minha mãe trouxe lanches para nós e falou oi para os meninos, já que ainda não tinha falado oi. Comemos e brincamos muito com os meus primos, que eram uma comedia visto por outros.

Depois de algumas horas, cantamos parabéns e os primeiros já foram saindo. Depois de alguns minutos mais da metade da minha família já tinha ido embora. Depois de mais alguns minutos os meninos e a senhora e o senhor Potter. Depois foi mais familiares alguns minutos depois e por ultimo a Gina, o Fabian, a tia Maria e o tio Tonny.

Eu estava acabada, falei boa noite e que eu iria dormir e amanhã arrumava o que sobrou. Subi as escadas e entrei no meu quarto, abri o meu guarda- roupa e tirei o meu pijama, me troquei e deitei na cama como uma pedra, todas as festas são assim, acabava com alguém dormindo mais sedo ou no sofá. Depois de alguns segundos peguei num sono pesado e nem tive sonho.


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Notas finais do capítulo

ComentemObrigado por lerem.Beijos, beijos.



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