As semanas foram se passando, e com isso, a ansiedade de Caroline foi aumentando, e para se distrair, lia livros. Em duas semanas ela já tinha lido Hogwarts, uma historia e Os Contos de Beedle, o Bardo. Ela já estava ansiosa para ir para Hogwarts e o irmão dela não ajudava em nada falando que Hogwarts era um ótimo lugar para estudar e passar o ano letivo.

Ele já estava no 4º ano em Hogwarts, então ele contava como era as aulas e os professores, fazendo com que Caroline ficasse mais ansiosa para ir. Faltavam alguns dias para ser dia 1º de setembro, e cada dia que passava, era um dia a menos para ver Hogwarts.

Ela ficou mais animada ainda depois que leu Hogwarts, uma historia; quando descobriu os segredos de Hogwarts ( a minoria dos segredos). Ela ficava imaginando o castelo, as aulas e a cima de tudo, em que casa ela ficaria, já que o pai era da Corvinal, a mãe da Lufa- Lufa e o irmão também da Lufa- Lufa. Ela queria ser de uma dessas casas, mais se ela fosse para outra não teria problema, ela não tinha preconceito; a única casa que ela não queria ir era Sonserina. Ela não tinha preconceito com os Sonserinos, só não gostaria e ir para lá.

Nesses últimos dias antes dela ir para Hogwarts, ficou muito tempo com a família, afinal, não iria ver eles até o natal. Então nesses dias ela fez tudo que conseguia com a família e se divertiu muito com ela. Eles ficaram vendo filmes, jogando jogos, foram para o shopping e muitas outras coisas. E uma dessas coisas foi o pai e a mãe ensinar alguns feitiços, que Caroline adorou aprender e praticar.

Finalmente o grande dia chegou. Para alegria de Leandro e Caroline, e tristeza de Henrique e Roberta, que também não iria ver a filha agora. Eles estavam indo dormir, pois no outro dia, iriam ter que acordar cedo para ir à plataforma para pegar o trem. A mãe de Caroline foi dar boa noite á ela.

- Boa noite filha.

- Boa noite mãe. – Falou Caroline enquanto a mãe beijava sua bochecha. Antes da Sra. Caldin sair, Caroline falou:

- Mãe, não fica triste não. Eu vou mandar carta para senhora toda semana. E no natal eu volto, não vou ficar em Hogwarts no natal.

- Tudo bem Carol. Eu não to triste, estou superfeliz que você e seu irmão vão para Hogwarts. É que a casa vai ficar muito quieta sem vocês.

- O tempo vai passar mais rápido do que você pensa mãe.

- É eu sei. Mais é bom saber que os meus filhos estão estudando na mesma escola que os pais, e que terão um ótimo encimo e amigos maravilhosos, eu espero.

- Eu também mãe, eu também espero que seja tudo o que vocês estão falando, e que eu ache amigos maravilhosos.

- Boa noite.

- Boa noite. – Disse Caroline dando um sorriso para mãe que retribuiu e saiu do quarto deixando Caroline pensar no que iria acontecer amanhã até pegar num sono tranquilo.

No outro dia, eles acordarão e foram tomar café. Comeram bacon, ovos, leite com chocolate ou café, suco de laranja ou abobora, pão com margarina e umas frutas como banana, maça, pera... Era um belo café da manhã. Depois deles comerem, foram acabar de arrumar as coisas, tomar um banho rápido e irem para o carro.

Entraram no carro e foram para estação de King's Cross pegar o expresso de Hogwarts. Chegando na estação, foram direto para a parede que quando você atravessava, dava para o expresso de Hogwarts. Eles chegaram na estação faltava vinte minutos, Henrique e Roberta começaram a falar:

- Tome cuidado...

- Seja você mesma...

- Não vai para a diretoria...

- Isso é impossível mãe.

- Você não tem jeito!

- Mãe eu sou assim.

- Eu sei, e isso é bom. Só não quero ser chamada na escola.

- Calma, não vou chegar a esse ponto.

- É melhor você entrar, já vai dar o horário.

- Tchau pai... – E deu um abraço e um beijo no pai. – Tchau mãe, não fica triste.

- Não se preocupe, não vou ficar. – Falou Roberta enquanto dava um beijo e um abraço na filha. – Tchau.

Caroline entrou no trem e começou a procurar uma cabine. Achou uma que estava vazia, entrou e colocou suas coisas no bagageiro e se sentou. Logo depois entrou um menino branco com cabelos morenos, meios bagunçado meio arrumado, usava óculos e seus olhos eram castanhos.

- Posso me sentar aqui? As outras estão cheias.

- Claro.

- Meu nome é James, James Potter.

- Prazer, sou Caroline Caldin.

Ficaram um tempo em silencio até um menino de cabelos encaracolados pretos e olhos muito azuis entrar.

- Posso ficar aqui?

- Claro. – Responderam Caroline e James ao mesmo tempo. O menino entrou e pós suas coisas no bagageiro e se sentou no lado de Caroline de frente para James.

- Prazer, sou Sirius Black.

- Prazer, sou James Potter e essa é Caroline Caldin.

- Vocês são do primeiro ano? – Perguntou Caroline.

- Sim e você?

- Também. Vocês têm irmãos?

- Eu tenho um irmão mais novo. – Respondeu Sirius.

- Eu sou filho único. E você? Perguntou James.

- Tenho um irmão mais velho.

- Ele está em que casa?

- Lufa- Lufa, igual a minha mãe.

- E seu pai? – Perguntou Sirius.

- Ele era da Corvinal.

- Qual casa vocês querem ir? – Perguntou James.

- Eu não sei. – Responderam Sirius e Caroline juntos.

- Eu quero ir para Grifinória.

- Por que? – Perguntou Caroline.

- Porque lá é a casa dos corajosos, e também porque meu pai era de lá.

- Não é só porque você é da Grifinória que você é corajoso. Tem muito bruxos de outras casa que foram mais corajosos que muitos Grifinório.

- E como você sabe Caroline?

- Sabendo. – Ela respondeu e os dois olharam para ela com um sobrancelha erguida. – Tá, eu só acho que a casa que você vai não define quem você é só fala as suas melhores qualidades.

- Então, se você é da Grifinória sua melhor qualidade é a corajem.

- Eu sei, só to falando que as outras casas também podem ser corajosas.

James ia falar alguma coisa só que um menino com o cabelo castanho e olhos igualmente castanhos.

- Posso me sentar nessa cabine? – Perguntou timidamente.

- Claro. Sou James Potter, esses são Sirius Black e Caroline Caldin.

- Prazer, Remo Lupin.

Se passaram alguns minutos e uma menina ruiva com olhos verde apareceu na porta com um menino de cabelos e olhos muito pretos.

- Eu e meu amigo podemos nos sentar aqui?

- Claro. – Responderam todos.

A menina ficou conversando com o amigo dela, Remo, James e Sirius ficaram conversando sobre alguma coisa e Caroline pegou um livro e começou a ler. Estava tudo indo bem ate o menino falar alguma coisa sobre a Sonserina.

- Sonserina? Quem iria querer ir para Sonserina? Eu prefiro a Grifinória.

- Quem quer ter mais celebro do que músculos.

- Todas as casas têm celebro e músculos. Só que a Sonserina a maioria se torna seguidor das artes das trevas, só os que têm celebro mesmo não vão seguir as artes das trevas, e a Sonserina não é uma das casas que tem muito celebro. São raros os que tem. – Caroline se meteu na conversa.

- Essa é uma das outras coisas que eu não gosto da Sonserina.- James comentou. – Se eu fosse para Sonserina eu preferiria não vir à Hogwarts, você não? – Perguntou para Sirius.

- Minha família inteira é da Sonserina.

- Nossa achei que você era mais legal. – Comentou James e depois riu com Sirius.

- Vamos Sev. Vamos achar outra cabine. – Falou a menina ruiva.

- Tchau Ranhoso. – Falaram James e Sirius juntos.

- Isso não vai dar certo.

- Concordo com você Remo. Mais ate que o apelido é legalzinho. – Comentou Caroline fazendo os outros três olharem para ela. – Mais também poderia ser Seboso, por causa do cabelo. Será que ele não usa xampu?

- Ou o xampu é o óleo que a mãe dele usa ma cozinha. – Comentou Sirius, fazendo todos rirem.

- Sirius você não falou que sua família era da Sonserina? – Perguntou Caroline.

- Falei sim.

- Então provavelmente você vai também. É quase uma tradição na sua família.

- É só que talvez eu quebre a tradição. Eu não gosto de ser filhos deles e muito menos da Sonserina.

- Bom saber que você não mudou a sua opinião por causa da família. – Comentou Caroline.

- Não mudei e nunca vou mudar.

Depois dessa conversa rápida, eles conversaram mais durante a viagem e se tornaram grandes amigos. Quando eles foram ver, já estavam chegando em Hogwarts. Eles ficaram superanimados em saber que estavam chegando, ate que o trem começou a brecar e eles descobriram que era a hora.