Quando eles estavam chegando perto de Hogwarts, uma menina veio avisar que estavam chegando, então eles foram se trocar e esperar. Depois deles se trocarem, não demorou muito ate o trem começar a brecar. Quando o trem finalmente deu a ultima brecada, fazendo com que todos fossem para gente e para trás, parou, então todos começaram a sair das cabines, deixando os corredores lotados de gente.

Os quatro entraram na multidão de alunos para saírem do trem, eles foram tropeçando e trombando em varias pessoas ate conseguirem sair do trem e respirar um pouco. Quando saíram, escutaram uma voz alta e grave.

- Alunos do primeiro ano. Aqui, venham aqui alunos do primeiro ano. – Todos os alunos, que deveriam ser do primeiro ano, já que os retos dos alunos estavam indo para o outro lado, foram ao encontro do homem que estava chamando. Quando eles saíram da multidão do trem, viram que era um gigante, alguns o olhavam com medo, outros com um olhar assustado e outros com o olhar admirado (como os quatro que acabavam de sair da multidão).

Eles foram ate o gigante, que se chamava Hagrid. Então o gigante começou a andar com eles até uma estrada, no meio do mato, ate chegar a um lago onde tinha muitos barquinhos. Eles sentaram- se de quatro em quatro, e os quatro amigos da cabine se sentaram juntos num barquinho que começou a navegar quando todos se sentaram e estavam acomodados.

Navegaram durante 10 minutos ate conseguirem ver o castelo de Hogwarts, que estava sendo iluminado pela lua minguante. O castelo estava lindo visto pelo lago, “Será que é bonito assim por dentro?” pensou Caroline, mais ela tinha uma intuição, era lindo por dentro como por fora. Os outros alunos também estavam admirando o castelo, ate que entraram no porto da escola coberto e não conseguiram ver mais nada, saíram dos barcos e foram em direção ao castelo.

Chegando ao castelo, foram em direção ao primeiro andar onde tinha uma professora. Hagrid deixou as crianças com a senhora que os levou até uma salinha que eles ficavam apertados.

- Será que vai demorar muito? – Perguntou Sirius.

- Por que Sirius? Você quer saber logo para que casa vai? – Perguntou Caroline.

- Não, é que eu estou com fome. – Falou pondo a mão na barriga.

- Sirius você acabou de sair do trem, não pode estar com tanta fome assim. Você comeu a viagem interia. – Comentou Remo.

- Eu concordo com o Sirius. – Falou James causando muitos risos dos outros quatro. Não passou cinco minutos ate a professara voltar.

- Oi, eu sou a Professora Minerva McGonagall. Vocês vão ser selecionados atrás dessa porta. Então me acompanham em silencio, por favor.

Ela parecia muito severa (já que não deu para perceber antes, pois eles logo foram para aquela salinha), gentil e amigável ao mesmo tempo. Eles a seguiram para o salão principal, onde tinha muita gente, com certeza toda a escola. Todos no salão o olhavam, mais os novatos estavam prestando atenção no teto, que estava como o céu estrelado de lá fora, com velas flutuando sobre as mesas vermelha e dourado, verde e preta, amarelo e preto e azul e bronze, e na frente de todas as mesas das casas, estava a dos professores, com todos os professores, tirando a profª McGonagall, olhando para a sala animados (pelo menos alguns pareciam animados) esperando os alunos novos chegarem.

Quando os novatos finalmente chegaram à frente das mesas, a profª McGonagall convocou um banquinho de três pernas e um pergaminho enrolado.

- Quando eu disser seus nomes venham ate o banquinho, que eu colocarei o chapéu nas suas cabeças. Mais antes ele irá cantar uma musica.

- Ah, vocês podem me achar pouco atraente,
mas não me julguem pela aparência
Engulo a mim mesmo se puderem encontrar
Um chapéu mais inteligente do que o papai aqui.
Podem guardar seus chapéus-coco bem pretos,
suas cartolas altas de cetim brilhoso
porque eu sou o Chapéu Seletor de Hogwarts
E dou de dez a zero em qualquer outro chapéu.
Não há nada escondido em sua cabeça
que o Chapéu Seletor não consiga ver,
por isso é só me porem na cabeça que vou dizer
em que casa de Hogwarts deverão ficar.
Quem sabe sua morada é a Grifinórnia,
casa onde habitam os corações indômitos.
Ousadia e sangue frio e nobreza
destacam os alunos da Grifinórnia dos demais;
quem sabe é na Lufa-Lufa que você vai morar,
onde seus moradores são justos e leais
pacientes, sinceros, sem medo da dor;
ou será a velha e sábia Corvinal,
a casa dos que tem a mente sempre alerta,
onde os homens de grande espírito e saber
sempre encontrarão companheiros seus iguais;
ou quem sabe a Sonserina será a sua casa
e ali fará seus verdadeiros amigos,
homens de astúcia que usam quaisquer meios
para atingir os fins que antes colimaram.
Vamos, me experimentem! Não deverão temer!
Nem se atrapalhar! Estarão em boas mãos!
(Mesmo que os chapéus não tenham pés nem mãos)
porque sou o único, sou um Chapéu Pensador!

- Amélia Bones. – Chamou a professora. Uma menina de cabelo ruivo foi ate o banquinho e a professora colou o chapéu em sua cabeça. Logo depois o chapéu gritou “Lufa- Lufa” e ela foi para mesa que deveria ser a Lufa- Lufa.

- Caroline Caldin. – Chamou a profª McGonagall. Caroline foi ate o banquinho e sentou- se no mesmo. “Amigável, astuta, corajosa... você tem muitas qualidades, e todas são de uma casa diferente. Mais acho que você se daria melhor e teria mais chances na GRIFINÓRIA”.

Quando o chapéu falou a casa, Caroline ficou aliviada de não ser Sonserina, e quando a profª McGonagall tirou a chapéu de sua cabeça, foi ate a mesa da Grifinória, que a cumprimento com entusiasmo, mais logo parou por que a professora chamou outro aluno.

- Brandon Carter. – Um menino de cabelo preto e olhos azuis foi até o banquinho e sentou- se no mesmo. Alguns minutos depois o chapéu falou “CORVINAL” e o menino foi em direção à mesa da mesma.

- Sirius Black. – Chamou a professora. Sirius foi ate o banquinho e se sentou no mesmo. Passaram-se alguns minutos ate o chapéu gritar “GRIFINÓRIA”. Caroline bateu palma entusiasmada até que Sirius chegou. Quando chegaram eles se abraçaram entusiasmado e depois se sentaram esperando os outros alunos.

- Lilian Evans. – Chamou a professora. A menina do trem ruiva, que era amiga do menino de cabelos oleosos, foi ate o banquinho e segundos depois o chapéu falou “GRIFINÓRIA”. Ela foi ate a mesa e se sentou com uma carinha meio triste.

- Ei, não fica triste não. Se ele for seu amigo de verdade, ele vai continuar com a amizade. – Caroline falou para Lilian que estava na sua frente. Sirius estava no lado de Caroline, só que não prestava na conversa e sim nos outros alunos que estavam sendo selecionados.

- Você acha?

- Eu tenho certeza.

- Prazer, Lily Evans.

- Carol Caldin. – Falaram as duas meninas apertando as mãos. Foram vários alunos selecionados, Remo também veio para Grifinória, foi mais alguns alunos para Corvinal, Lufa- Lupa e Sonseria. Agora uma menina foi selecionada para Grifinória, Marlene McKinnon, e logo depois foi outra chamada Dorcas Meadowes.

Chegou a vez do James ser selecionado, e como esperado, ele foi para Grifinória.

- Severo Snape. – Chamou a profª McGonagall. Ele era o menino do trem que estava com a Lily, o nosso não tão querido Ranhoso ou o Seboso (como Caroline o chamava). E, como ele falou, foi para a Sonserina. Depois de todos serem selecionados, o diretor se levantou.

- Boa noite alunos novos, boa noite aqueles que estão voltando, boa noite aos professores. Gostaria de dar uns avisos antes de iniciar o banquete. Primeiramente a floresta é proibida para todos os alunos. Segundo quero dar um ótimo ano letivo para vocês e para os professores, e desejo também boa sorte aos mesmos. Agora, que comece o banquete.

O profº Dumbledore bateu palma e a comida apareceu nos pratos e bandejas e suco nos copos. Todos começaram a comer e conversar, Lily com Marlene, Dorcas e mais uma menina, Caroline com Remo, James e Sirius e tinha mais dois meninos, um com cabelos pretos e outro com cabelos loiros escuros que só comia.

Quando eles acabaram de comer, o monitor os levou até a sala comunal da Grifinória que ficava no sétimo andar. Para eles chegarem ate lá, tiveram que subir escadas que se moviam e tomar muito cuidado para não se perder. Chegaram à frente de um quadro que tinha uma mulher, o monitor falou que era a mulher gorda e falou que a senha era Coração Peludo, Caroline percebeu que era o nome de um conto, o conto O mago e o coração peludo de Os Contos de Beedle, o Bardo.

Entraram na sala, viram que tinha poltronas, sofás, mesas e uma lareira. Então viram mais a frente tinha uma escada, que subindo, tinha uma porta a esquerda que dava para os dormitórios femininos e a direita que dava para dormitório masculino. Os meninos e Caroline ficaram na sala um pouco, mais logo depois subiram para dormir.

Eles conhecerão os colegas de quarto, que parecerão ser muito legais, e logo foram dormir, pois todos estavam cansados da viagem que tiveram, e também tinham que guardar tudo que viram e viveram nesse dia. Caroline não acreditava que ela, finalmente, estava em Hogwarts, na verdade, nenhum que estavam lá (todos dos primeiros anos) estavam acreditando.