P. D. V. Carol

Lá estávamos nós (eu, Remo, James, Pedro, Sirius e Gina) esperando as duas corujas que mandamos entregar os "presentes" ao Malfoy. Sim, a Gina tinha entrado na brincadeira. Enquanto comíamos esperávamos as corujas entrarem, era o ultimo dia da gente aqui antes do natal, então, acho eu, que muitos pais vão mandar cartas falando onde eles onde vão esperar eles.

Nesse momento entrou algumas corujas, uma parou na frente do Sirius, as outras se espalharam pelo salão principal e as duas que nós tínhamos mandado parou na frente do Malfoy. Ele olhou para elas e pegou os nossos presentes de feliz natal, o primeiro que ele abriu foi o do bolinho de bomba de bosta, que quando ele comeu fez uma careta muito engraçada. Depois ele abriu a outra caixa que soltou tinta azul com um estrondo e todos olharam para ele e logo começaram a rir.

Ele pegou a carta que tínhamos colocado dentro da caixa com o bolinho e leu, logo depois leu a que estava dentro da outra caixa e ficou todo vermelho de raiva. Ele olhou pelo salão e parou seus olhos em mim e nos meus amigos e depois se levantou e saiu do salão. O nosso presente foi tão legal que até os professores estavam rindo. Vocês devem estar se perguntando o que estava escrito, estava escrito isso:

"Lucio Malfoy,

Nosso presente de natal para uma pessoa tão legal.

Espero que goste.

Seus admiradores secretos."

Voltei minha atenção para o Sirius que estava no meu lado com a carta em cima da mesa, enquanto todos paravam de rir e olhavam para ele também. Ele fez que não nos viu encarando- o e começou a comer de novo. Peguei a carta em cima da mesa e Sirius tentou pegar, mas eu não deixei. Abri a carta e comecei a ler a carta.

"Sirius, é o seu pai.

Sei que você não vai passar o natal aqui em casa, mas sei que também não vai passar ai na escola. Regulo me contou, não fique bravo com ele.

Eu não contei para a sua mãe, não queria ver ela surtando.

Só te mandei a carta para desejar um feliz natal e que é para se obedecer e se comportar onde quer que você passe.

Beijos, seu pai."

Dei um sorriso e devolvi a carta para o Sirius, ele me olhou e eu fiz sim com a cabeça e ele começou a ler imediatamente a carta. Comecei a comer e logo depois que o Sirius acabou de ler a carta me abraçou e falou:

– Obrigado, nunca iria ler a carta. - Sussurrou no meu ouvido.

– De nada. - Falei sorrindo para ele e nós dois começamos a comer de novo.

– O que foi isso? - Falou Gina no meu lado.

– Um abraço de amigos? - Falei sem olhar para ela.

– Isso eu percebi, mas por quê?

– Por nada. - Falei agora olhando para ela.

– Conta outra. - Falou olhando com as sobrancelhas erguidas para mim.

– Depois eu conto. - Sussurrei no ouvido dela e ela concordou com a cabeça positivamente.

Comemos normalmente, brincando, dando risada, todas as coisas que poderia fazer no nosso ultimo dia antes de irmos para o trem para passar o natal nas suas casas.

No trem...

Nós estávamos no trem fazia algumas horas, e não esperava para chegar em casa, estava com saudades da mamãe e do papai. Estávamos todos rindo e se divertindo. Estávamos eu, Sirius, Remo, James, Pedro e Gina na mesmo cabine, conversando. Depois de alguns minutos a moça do doce passou e compramos doces, principalmente o Sirius e o Pedro.

Já tinha se passado mais algumas horas quando vi que o Pedro tinha dormido. Esse menino só dorme e come, meu Merlin. Quando vi, os meninos também estavam dormindo, quando eu olhei para o lado, e Gina também estava dormindo. O que eles comeram? Bom, vou dar uma volta e ver se eles acordam.

Estava andando quando eu vi a Lily e as meninas numa cabine. Eu não ia entrar, mas bem na hora a Dorcas olhou e me chamou, como eu não tinha outra escolha, entrei e comecei a escutar a conversa. Elas estavam falando das melhores pegadinhas que já viram ou já ouviram falar. E adivinha? Quem falou que a maioria era as de Hogwarts, primeiramente as que eu e os meninos fazíamos, acertou.

A primeira da lista era a que eu fiz no Malfoy, aquela que ele ficou de vestido e cabelo vermelho. Os outros eram algumas (a maioria) feitas em Hogwarts e o resto era as que ela já ouviram.

– O que vocês acharam da pegadinha de hoje de manhã? - Perguntou Lene.

– Achei muito engraçada. - Falou a Alice e a Dorcas concordou.

– Eu achei um absurdo. - Falou Lily, a menina mais justa que eu já vi. - O que você achou Carol? - Falou olhando para mim com uma cara "Eu sei que foi você."

– Eu não acho nada. - Falei colocando as mãos para cima como rendição.

– Como assim você não acha nada? Você é a menina pegadinha. - Falou Lene, e sim, não estou mais com raiva dela.

– Tenho que ir. - Falei me levantando e já estava na porta.

– Responde. - Falaram todas juntas.

– Não posso dar a minha opinião. - Falei com um sorriso maroto e fechei a porta e sai correndo.

P. D. V. Lily

– O que ela quis dizer com isso? - Perguntou Lene.

– Que foi ela e os meninos e o Potter que fizeram. - Falei com nojo o nome Potter.

– Por que você não gosta do James? - Perguntou a Alice. - Ele é legal.

– Não gosto dele, acho ele um chato e exibido. - Falei irritada.

– Coisa que ele não é. - Falou Dorcas, em que lado elas estão?

– É sim, vocês veem o que eles fazem com o Sev.

– Isso não conta, ele não faz com a gente. - Falou Lene.

– Em que lado vocês estão? - Falei quase gritando.

– Nenhum. - Falaram todas e a conversa acabou, ficamos em silêncio.

P. D. V. Sirius

Acordei e vi todos dormindo, menos a Carol, ela não estava na cabine. Estava todo dolorido, pois tinha dormido todo torto. Resolvi dar uma volta para me esticar e aproveito e procuro a Carol, não gosto de ver ela andando sozinha por ai. Me levantei e arrumei o James que tinha deitado em cima de mim.

Abri a porta e quando sai bati com alguém. E advinha quem era? (Autora: estou mandando muito vocês adivinharem néh? Me desculpa) Era a Carol. Quando ela bateu em mim, me desequilibrei e cai e a Carol caiu em cima de mim. Ela estava com a respiração rápida e toda descabelada pelo empaqueto.

– Desculpa Sirius,... - Falou ofegante. - Eu não te vi.

– Tudo bem. Mas por que você estava correndo?

– Estava fugindo das meninas. Elas iriam fazer um monte de perguntas se eu ficasse mais tempo lá.

– Por quê?

– Longa historia. - E nesse momento o James gemeu "Lily" e se mexeu um pouco e eu e a Carol olhamos para ele.

Quando voltamos a nos olhar, estávamos segurando a risada. Acho que ela percebeu que ainda estava em cima de mim e se levantou. Logo em seguida me levantei e fiquei de frente para ela. Ela olhou para a cabine e fechou a porta. Olhou para mim e o cabelo estava todo bagunçado.

Comecei a rir e a Carol fechou a cara e olhou mortalmente para mim. Segurei um pouco o riso e baguncei ainda mais o cabelo dela. Ela tentou tirar a minha mão, só que eu continuei e ela fechou a cara de novo. Parei de bagunçar o cabelo dela e dei um beijinho no seu nariz, isso a fez sorrir.

– Você fica mais bonita sorrindo. - Falei sorrindo para ela.

– E você fica mais bonito quando não está bagunçando o meu cabelo. - Falou ela olhando para mim com as sobrancelhas erguidas e sorriso desafiador.

– Mas eu gosto. - Falei fazendo biquinho.

– Criança. - Falou e passou o dedo no meu nariz.

– Adolescente. - Rebati.

– Criança.

– Adolescente.

– Eu sou adolescente, você é criança. - Falou apontando o dedo para ela e depois para mim.

– Chata. - Falei parecendo uma criança.

– Magoou. - Falou fazendo biquinho.

– Depois eu é que sou criança. - Falei olhando para ela.

– Mas você é criança, mas eu também sou. - Falou sorrindo.

– Sem graça. - Falei e comecei a bagunçar o cabelo dela de novo.

– Para seu chato. - Falou batendo na minha mão, como não funcionou ela me empurrou e então eu parei. - Você é muito chato Sirius.

– Mas você me ama. - Falei sorrindo.

– O pior é isso. - Falou desanimada e eu comecei a dar risada.

– Sirius cala a boca. - Gritaram todos lá de dentro de cabine.

Eu e a Carol olhamos para dentro e vimos todos, sim TODOS, acordados e olhando para nós. A Carol acenou e me empurrou para fora da vista de todos. Começamos a andar pelo corredor do trem sem falar nada. Então do nada apareceu o Leandro e o Fabian na nossa frente.

– O que vocês estão fazendo? - Perguntou desconfiado.

– Fugindo da nossa cabine. - Falou Carol.

– Por quê? - Perguntou Fabian.

– Todos estão dormindo, e para nós não os incomodarmos, saímos da cabine. Mas o que vocês estão fazendo aqui?

– Passeando. - Responderam juntos.

– Vem Sirius, vamos voltar. Já estamos chegando. - Falou me puxando.

Voltamos para a cabine e todos estavam acordados. Se passaram alguns minutos e chegamos na estação. Falamos tchau para o Remo, a Gina e o Pedro e eu, a Carol e o James fomos onde estavam o Srs. Potter e Srs. Caldin conversando.

– Mamãe! - Falou a Carol correndo ate a mãe.

– Oi Carol. - Falou abraçando a filha. - Oi James, oi Sirius. - Falou sorrindo.

– Oi Sra. Caldin. - Respondemos juntos sorrindo para ela.

– Oi James. - Falou a Sra. Potter vindo abraçar o James. - Oi Sirius. - Falou e me deu um beijo na testa.

– Oi Sra. Potter. - Falei sorrindo para ela.

– Mãe, cade o papai e o Leandro? - Perguntou a Carol.

– Seu pai está trabalhando e o Leandro vai com os seus tios. - Informou a Sra. Caldin.

– Tá bom.

– Vamos? - Perguntou o Sr. Potter.

– Claro. - Respondeu as Sras. Potter e Caldin.

Fomos juntos até a saída da estação, ficamos eu, James e Carol conversando na frente e os adultos atrás.

P. D. V. Roberta Caldin

O Sirius, a Carol e o James se dão tão bem, dá até orgulho deles serem amigos.

– Dá orgulho de ver eles assim, não dá? - Perguntou Dorea.

– Claro. - Falei sorrindo junto com ela uma para a outra.

Quando saímos Dorea e Charlus e os meninos foram para um lado e eu e a Carol fomos para o outro lado.

– Mãe, você sabia que o tio e a tia iriam voltar para a Inglaterra? - Perguntou a Carol quando chegamos no carro.

– Não, você sabia?

– Só descobri quando a Gina e o Fabi entraram no salão.

– Tenso!

– A senhora nem imagina. - Falou e começamos a rir juntas e entramos no carro.

Vai ser um longo natal.