P. D. V. Carol

Atrasada, de novo, caramba, já é a segunda vez, acho que estou tão acostumada em ter outras pessoas comigo que quando estou sozinha me perco. Já era dia 1 de setembro, era 10:30 da manhã e eu ainda estava acabando de me arrumar, se eu não me apressar vou perder o trem, então acabei de colocar meu tênis e corri pro banheiro escovar os dentes e fazer uma maquiagem básica (https://i.pinimg.com/originals/c3/b0/5c/c3b05c896200cadd80ed6132f3c647c5.jpg ).

Assim que acabei de me arrumar corri para o jardim para aparatar, tinha que aparatar no lado da estação e sair correndo de novo, ótimo dia para se atrasar em Caroline Caldin, meu Merlin. Em 10 minutos eu já estava atravessando para a plataforma 93/4 e vi ainda muita gente conversando na plataforma, muitos pais e filhos se despedindo, afinal ainda faltavam 20 minutos para o trem sair.

Comecei a andar pela plataforma procurando meus amigos, não sei se eles já tinham entrado no trem ou não, por que não cheguei na hora certa?

— Carol. – Escutei alguém gritar meu nome, olhei em volta e vi a Lily na janela de uma das cabines acenando para sim, sorri acenando de volta e logo entrei no trem seguindo para a cabine.

— Estava perdida? - Perguntou Lene sorrindo marota.

— Um pouco. – Falei sorrindo. – Desculpem o atraso, acabei de enrolando.

— Sem problema. – Falou Jay.

— Pelo menos não perdeu o trem. – Falou Alice e eu concordei guardando minhas coisas na cabine, todos estavam lá, assim como na volta.

— O máximo que iria acontecer seria encontra-los na estação em Hogsmeade. – Falei e me sentei ao lado do Six.

— Agora você aparata, olha que sorte. – Falou Six sorrindo maroto para mim e eu lhe dei um tapa no braço, ele adorava mexer comigo por ser a menor do grupo. – Ai, agressiva. – Falou fazendo todos rirem e logo trocamos um selinho rindo também.

— E como foram as férias de vocês? – Perguntei para o pessoal que eu não tinha visto nas férias.

— Foram legais, nada de mais. – Falaram todos.

— E a sua? – Perguntou Alice.

— Foram bem paradas, mas aconteceu o casamento do Leandro, aniversário da minha prima mais nova e ajudando meu irmão na mudança de casa, bem chato e monótono. – Falei dando de ombro.

— Isso quando você não estava sozinha com o Sirius, imagino. – Falou Jay como se não quisesse nada.

— Sozinhos? – Perguntou Lene sorrindo maliciosa.

— Sim, ele dormiu várias vezes na casa da Carol durante as férias. – Respondeu, eu vou realmente matar um veado.

— Dormiu é? – Perguntou Lene me olhando sorrindo, isso me fez corar, e o Six riu de nervoso.

— Não é o que você está imaginando. – Falei e Lene levantou as mãos. – Lily, desculpe lhe informar, mas se seu namorado continuar a mexer comigo assim, você não vai ter mais um namorado por muito mais tempo. – Falei séria e isso fez todos rirem.

— Vou segurar a língua dele. – Falou rindo e todos nós gargalhamos.

Ficamos o resto da viagem conversando sobre coisas banais, rindo um do outro e várias outras coisas que amigos fazem sempre, e isso nos inclui claro, mas nós éramos muitos mais malucos que uma pessoa normal. Assim que estávamos chegando em Hogwarts eu e as meninas saímos para nos trocar e em 20 minutos estávamos de volta.

No caminho de volta acabei encontrando Hugo e Pat comprando doces do carrinho e eu acabei parando para conversar com eles.

— Oi meus priminhos lindos. – Falei abraçando os dois pelos ombros.

— Oi Carol. – Falaram rindo e logo viramos um de frente para o outro.

— Você cresceu em Hugo. – Falei vendo que o menino estava quase da minha altura.

— Você que está ficando baixinha. – Falou Hugo sorrindo maroto.

— Eu não sou baixinha, tenho uma altura normal, você que está ficando velho. – Falei dando de ombro.

— Se eu estou ficando velho imagina você. – Falou me olhando esperando uma resposta, mas eu só consegui abrir e fechar a boca, ele tem razão.

— Fica triste não Carol, a gente ainda te ama. – Falou Pat fazendo graça.

— Seus sem graças, não brinca com a idosa. – Falei e nós três caímos na gargalhada. – Mas mudando de assusto, como foram as férias?

— Bem legais, li vários livros e brinquei bastante. – Respondeu Pat.

— Idem. – Falou Hugo.

— E o Leandro e a Sophia? Como eles estão? – Perguntou Pat.

— Imagino que bem, não recebemos nenhum pedido de socorro da Sophia. – Respondi e rimos. – Eu os ajudei na arrumação da casa por um tempo, eles estão bem.

— Que bom, não vejo a hora de ter um novo primo. – Falou Pat e isso me fez rir.

— Calma Pat, ainda é muito cedo. – Falei e ela deu de ombros sem se importar.

— Eu espero que não esteja pedindo para a Carol ficar grávida. – Escutei a voz do Six e quando olhei para trás ele estava vindo com a feição assustada, e isso nos vez rir.

— O que está insinuando Sirius? – Perguntou Pat sorrindo maliciosa.

— Nada. – Respondeu me abraçando por trás.

— Você não tem idade para fazer essa cara Patricia. – Falei para minha prima séria, eu sabia o que ela estava insinuando, e tudo o que ela fez foi sorrir marota para mim.

— Saibam que se a Carol aparecer grávida agora não é meu e nem minha culpa. – Falou Sirius.

— Sirius. – Falei brava com ele, ele não me ajuda, e isso o fez gargalhar e me dar um beijo na bochecha.

— Não sei se fico feliz com o que disse ou abismado. – Falou Hugo e isso fez nós três rirmos.

— Nós não estávamos falando da Carol, Sirius. – Falou Pat rindo ainda.

— Estavam falando de quem então? – Perguntou.

— Do Leandro, Pat quer um novo primo. – Falei rindo. – Não sabe o que é sofrer por ser a mais velha.

— Não queira isso para ti, Pat, é uma vida sem volta. – Falou Six sombrio.

— Você também não sabe o que é isso. – Falei para o Six.

— Eu cuidei de você, tenho muita experiência. – Falou para mim.

— Ultraje, eu que sempre cuido de você. – Falei lhe dando um tapa na barriga.

— Vamos entrar num acordo então, antes que eu saia daqui roxo. – Falou e lhe dei um tapa forte no braço fazendo todos rirem. – Cuidamos um do outro, combinado?

— Pode ser. – Falei e ele me deu um selinho. – Mas eu cuidei mais de você.

— Ok. – Falou suspirando e isso nos fez rir.

— Melhor voltarmos para nossas cabines, já estamos chegando. – Falei e logo nos despedimos e cada um foi para sua cabine.

— Espera. – Falou Six me puxando para um canto escuro depois da porta para o outro vagão.

— Que foi? – Perguntei para ele sem entender porque disso.

— Você nem me deu oi direito. – Falou sorrindo maroto e eu ri.

— Claro que dei. – Falei sorrindo divertida.

— Aquele selinho mixuruca não pode ser considerado um oi descente. – Falou e eu ri de novo, ele aproveitou e me deu um beijo no pescoço. – Estou com saudades.

— A gente se viu metade das férias. – Falei sorrindo baba sentindo os beijos dele no meu pescoço e suas mãos na minha cintura.

— Não foi o suficiente. – Sussurrou no meu ouvido e mordeu o lombo, eu o abracei pelo pescoço ficando na ponta doa pés.

— Você está ficando muito mal acostumado. – Sussurrei raspando meus lábios nos dele.

— Não me torture Caroline Caldin. – Falou e eu ri me afastando.
— Eu te torturando? Quando? – Perguntei na irônica.

— Vai brincando e quando eu te pegar de jeito você não vai poder reclamar. – Falou e eu logo lhe dando um selinho seguido de outro e logo aprofundamos o beijo.

Durante o beijo eu abracei o pescoço do Six voltando a ficar na ponta do pé e ele abraçou minha cintura me apertando contra ele e apertou minha bunda de leve. Ficamos assim durante um tempo até nos afastarmos, então ele me encostou na parede com as duas mãos no meu bumbum e colocou nossas testas enquanto acalmávamos nossas respirações até que ele apertou minha bunda.

— Sirius. – Falei com vergonha.

— Não fiz nada de mais. – Falou sorrindo maroto de eu ri soprado, então ele me deu um selinho e apertou minha bunda de novo e isso me fez exclamar. – Eu sei que você gosta. – Sussurrou no meu ouvido.

— Convencido. – Falei e ele riu.

Eu lhe dei três selinhos antes de abaixar o beijo passando pela sua bochecha até chegar no seu pescoço, e quando eu cheguei finalmente no seu pescoço o escutei suspirar e apertar minha bunda de novo e isso me fez sorrir, era engraçado ver o quanto eu afeto o Six quando todo iniciativas assim.

— Você é malvada. – Falou apertando forte meu bumbum me fazendo o olhar, e ele logo me beijou ferozmente e quando o beijo acabou ele segurou meu lábio inferior o puxando de leve sem machucar. – Eu já lhe disse para não fazer isso se não quiser mais coisas que só os meus beijos. – Falou e eu ri.

— Adoro te atiçar. – Falei sorrindo marota e ele suspirou, eu ri e lhe dei um selinho. – Vamos voltar logo para a cabine.

— Vamos. – Falou e olhou para baixo, olhei para baixo também procurando alguma coisa, mas não achei nada. – Ufa. – Suspirou e eu o olhei sem entender. – Vamos logo. – Falou me dando mais um selinho e saiu me puxando pela mão até a cabine.

— Demoraram em. – Falou Jay.

— Estava conversando com meus primos. – Falei e eu e o Six nos sentamos nos nossos lugares e o Six colocou sua mão na minha cocha.

Ficamos assim conversando e quando chegamos na estação as meninas e o Frank se separaram da gente pegando uma carruagem enquanto eu, os meninos e Lily pegamos outra e nos encontramos de novo na frente de Hogwarts, e assim entramos juntos para mais um ano, e o último ano de Hogwarts, entramos com o pé direito, esse ano será nosso.

Nos sentamos lado a lado na mesa da Grifinória, ela estava localizada no canto direito do Salão Principal ao lado da Corvinal, e nela eu vi meus primos sentados lado a lado com os amigos, e logo trocamos um cumprimento meio estranho, mas totalmente normal para nós e claro que isso nos fez rir.

Esperamos todos os primeiranistas serem selecionados para as suas casas para então tio Dumble falar suas sábias palavras e então começar o banquete, o delicioso e maravilhoso banquete de Hogwarts, senti falta dessa comida nas férias. Meu Merlin, estou entrando em nostalgia, melhor parar, eu ainda tenho o ano inteiro.

Sirius como sempre comeu como se não tivessem dado comida para ele as férias inteiras, e claro que eu não iria deixar isso barato e brinquei com ele fazendo todos da mesa rirem, Jay quase chorou de tanto rir como sempre, esses dois adoram implicar um com o outro e ouvir também implicarem, isso porque nem são irmãos, imagina se fossem, tudo bem que meio que somos irmãos, irmãos de consideração.

Depois de todos comerem os primeiranistas foram guiados pelos novos monitores até a Sala Comunal de suas respectivas casas e então o resto do Salão Principal também seguiu para suas casas.

Assim que chegamos na nossa Sala Comunal as meninas não me deixaram ficar com os meninos, falaram que queriam fazer uma festa do pijama para comemorar a volta, mas tenho certeza que Lene e Dorcas vão ficar perguntando para Lily, Alice e eu sobre nossos namoros, elas são muito curiosas.

Assim que chegamos na frente da porta dos quartos vimos que tinham dois quartos para o 7º ano.

— Com quem será que a Cronddly vai ficar? – Perguntou Alice olhando o papel com a lista dos moradores do quarto. – Eu, Carol e Lily estamos juntas.

— Isso quer disser que eu, Dorcas e Cronddly estamos no mesmo quarto. – Falou Lene suspirando.

— Vocês vão se entender bem, são três taradas. – Falei e Lily e Alice riram.

— Bom saber que você pensa isso de mim Caldin. – Falou Cronddly abrindo a porta do quarto e se encostando no batente.

— Só falo fatos Cronddly. – E isso fez todos nós rirmos.

— Ainda é estranho ver vocês duas assim. – Falou Dorcas.

— Vai por mim, para nós também. – Falou Cronddly e eu concordei.

— Agora os quartos ficaram separado por as solteiras... – Falou Lene apontado para ela, Cronddly e Dorcas. – E as com relacionamentos. – E apontou para mim, Lily e Alice.

— Mas conhecidas como as sem graças. – Falou Cronddly e todas riram.

— Quer participar da nossa festa do pijama? – Perguntei para a Cronddly.

— Por que não. – Falou dando de ombros e logo nós seis fomos para o meu quarto com Alice e Lily e cada uma se agitou em uma cama, eu fiquei perto da janela e Lily sentou ao meu lado.

Assim que todas estavam arrumadas começamos a conversar e o assusto principal e central claro que era meninos, as férias e nossos namoros, mas acabamos rindo muito por conta disso.