A Marota- Caroline Caldin escrita por Lady Cinis


Capítulo 103
Compras no Beco Diagonal bem inesperada.


Notas iniciais do capítulo

*Lumus!
*Juro solenemente que não pretendo fazer nada de bom.
Olha de volta meus queridos leitores, e para a alegria da nação eu postei dois capítulos em menos de um mês, acho que é por isso que está chovendo tanto hahahaha. Não ficou um capítulo muito grande, mas podemos dizer que é um capítulo bem importante, muitas coisas aconteceram nele, coisas para rir, para achar fofo e principalmente muita confusão.
Queria agradecer a Coruja Laranja pelo lindo, fofo e carinhoso comentário, eles sempre alegrão meu coração. Também queria agradecer a MrsHoran por mais um comentário cheio de amor, e também por já estar aturando essa fanfic por 5 anos, e como me pediu, esse capítulo foi feito com muito amor para você, parabéns e obrigada por ser tão leal a minha fanfic (acho que tem um olho na minha lágrima). Também queria agradecer a mellove pelos comentários nos meus primeiros capítulos, espero que leia até aqui para saber que fiquei honrada com seus comentários.
Mas vou parar de falar e deixar vocês lerem esse capítulo, leiam com cuidado e com carinho, prestem muita atenção em tudo que acontecer nesse capítulo, ele é uma ponte muito importante para futuros acontecimentos.
Boa leitura.
Espero que gostem.
Obs: Abram esse link para o capítulo: https://tudocommoda.com/wp-content/uploads/2016/12/cal%C3%A7a-disco-pants-looks-5-1.jpg



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P. D. V. Carol

Já era dia 20 de agosto, hoje os meninos e eu resolvemos fazer as comprar para mais um ano em Hogwarts, mais um e o ultimo, isso nos deixou um pouco tristes, mas pelo menos temos o ano inteiro para aproveitar Hogwarts até a ultima poeira poeirenta de lá (essa frase ficou estranha, mas a gente releva).

Eu já estava quase pronta para encontrar os meninos, estava em cima do horário, tínhamos combinado de nos encontrar à 1h da tarde no Caldeirão furado aproveitando a rede de flu, como sempre eu estava sozinha em casa, meu pais estavam trabalhando, Leandro já tinha se mudado para a nova casa com a Sophia, ela era muito bonitinha, eu já tinha ido lá algumas vezes ajudar na arrumação, mas eu preferi deixar que os donos arrumassem, parecia que eu estava mais atrapalhando do que ajudando.

Passei uma maquiagem básica e estava pronta para ir, mas atrasada (é a primeira da esquerda), então corri para a lareira pegando o pó de flu e logo segui para o Caldeirão furado, cheguei em poucos segundos lá e assim que sai soltei um suspiro, nunca vou me acostumar com isso.

Olhei para os lados a procura dos meninos e os vi sentados em uma mesa rindo, eu acho que vai ser sempre assim, toda vez que nos encontramos vai ser uma festa, mesmo quando tivermos 100 anos, e eu acabei sorrindo com esse pensamento logo me aproximando.

— Oi gente, desculpa o atraso. – Falei sorrindo ficando entre o Six e o Remo ainda em pé e eles me olharam sorrindo também.

— Sem problema, nós acabamos de chegar também. – Falou Remo.

— Então vamos às compras. – Falou Six levantando junto com os meninos.

— A Lily não quis vir Jay? – Perguntei.

— Não, ela já tinha comprado as coisas. – Falou sorrindo de lado.

— Ele chorou durante a noite toda por causa disso. – Falou Six sério, e isso fez todos rirem.

— Cala a boca, Poodle. – Falou Jay o olhando mortalmente e isso fez a gente rir mais ainda. – Fica ai com a Carol e me deixa em paz.

— Ei, eu não sou moeda de troca. – Falei abismada e todos os meninos rirem, o Six beijou meu pescoço.

— Vamos aproveitar que ele está distraído e sair correndo. – Falou Jay e logo saiu correndo sem fazer barulho, e isso fez a gente rir ainda mais.

— Idiota. – Falou Six olhando o amigo na saída do Caldeirão furado para o Beco sorrindo enquanto me abraçava pela cintura.

— Vocês adoram infernizar a vida um do outro, meu Merlin. – Falei revirando os olhos. – E adoram me colocar no meio, impressionante.

— Você é a marota, sempre vai entrar no meio. – Falou Six sorrindo para mim.

— Além do mais, você colocou uma coleira no nosso amigo. – Falou Remo sorrindo como se não quisesse nada, e isso me fiz rir.

— Vai ser se eu estou na esquina junto com o Veado, vai. – Falou Six de cara fechada, o Remo saiu rindo junto com o Pedro para perto do Jay. – Agora você pode me dar um oi descente. – Falou me olhando nos olhos.

— Mas eu te dei um oi descente. – Falei para ele sem entender.

— Não foi um oi descente para o seu namorado. – Falou sério.

— Ai meu Merlin. – Falei balançando a cabeça em negação sorrindo e o abracei pelo pescoço ficando na ponta do pé e logo lhe dei um selinho. – Oi.

— Agora sim é um oi descente. – Falou e eu ri, ele logo me puxou para mais perto dele e me deu um beijo calmo e apaixonante.

— Vamos logo casal, parecem que são grudados. – Escutei o Jay gritar nos fazendo parar o beijo.

— Ele tem que chamar tanta atenção? – Falei para mim mesma.

— Irritantemente, sim. – Falou Six e acabamos rindo, mas logo fomos para perto dos meninos para começar nosso dia de compras, e assim que me aproximei do Jay bati a sua cabeça.

— Grita de novo daquele jeito que eu arranco sua língua. – Falei ameaçadora fazendo todos rirem. – Vai ter volta, James Potter, não esquece que agora você namora. – Falei e ele engoliu em seco.

— Eu adoro minha namorada. – Falou Six como se estivesse sonhando e ninguém segurou a risada, e dessa fez foi eu lhe dei um beijo no pescoço.

Passamos o dia conversando entre entrada e saída das lojas para comprar o que precisávamos para o ano letivo e assim passamos o dia, foi bem animado e agitado. Quando eram mais ou menos 4h da tarde todos já tinham comprado o que precisavam e já tínhamos mandado tudo pela rede de flu, agora só estávamos passeando.

Já era por volta das 5h e os meninos estavam mais a frente brincando e mexendo um com o outro, eu fiquei um pouco para trás, pois tinha dado uma leve parada para ver uma coisa e aproveitei para ficar observando os meus amigos loucos brincando e rindo um com o outro, e claro que eu ria também.

— Desculpe-me. – Falei quando trombei com uma pessoa e quando olhei a pessoa era a senhora Black, de todas as pessoas do Beco tinha que me encontrar justo com ela?

— Caldin. – Falou com seu desprezo na voz como sempre.

— Senhora Black. – Cumprimentei-a formalmente, afinal não éramos simpatizantes uma da outra, nunca fomos.

— Vejo que ainda está com meu filho. – Falou olhando os meninos brincarem mais a frente, eles não tinham reparado em nada, nem que eu estava mais distante deles.

— Sim, eu e o Sirius ainda estamos juntos. – Falei para ela, eu achei que ela já tinha deixado isso de lado, mas pelo jeito ela é bem rancorosa.

— Não por muito tempo. – Falou me olhando desafiadora.

— Não vou ficar aqui escutando as suas más energias. – Falei e me virei para me afastar dela, mas ela me puxou pelo braço me fazendo olha-la.

— Eu sei o seu plano, não se esqueça disso. – Falou apertando mais o meu braço e colocou alguma coisa na minha mão, e antes de eu conseguir falar ou fazer alguma coisa ela me soltou, virou as costas e saiu andando.

Fiquei a olhando se afastar ainda sentindo meu braço doer um pouco, ela tinha pulso firme, mesmo sendo velha, meu Merlin.

— Carol. – Escutei alguém me chamar me tirando dos meus pensamentos e quando fui me virar dei de cara com o Six no meu lado.

— Carol, você está bem? – Perguntou me olhando preocupado me segurando pela cintura. – Ela te machucou?

— Não, eu estou bem Six. – Falei para ele ainda tentando entender o que foi tudo aquilo com a senhora Black e por que ela me odeia tanto.

— O que ela falou para você? – Perguntou me olhando nos olhos.

— Nada, ela só me deu isso. – Falei e abri minha mão olhando o que tinha dentro, era um pequeno frasco com um líquido azulado dentro, parecia muito quando guardamos lembranças, pelo que eu já tinha visto. – Parece ser uma memória.

— Uma memória? – Perguntou Six estranhando e eu concordei ainda olhando o frasco.

— Por que ela te daria uma memória? – Perguntou Jay.

— Eu não sei. – Falei olhando por onde vi a senhora Black andar.

— Se quiser jogar isso fora ficarei feliz em jogar o mais longe possível. – Falou Six bravo.

— Quero saber o que ela tem para me mostrar. – Falei olhando o frasco de novo.

— É sério? – Perguntou Six abismado e eu o olhei segurando o frasco firmemente.

— Estou curiosa. – Falei para ele que suspirou.

— Minha mãe tem uma penseira, podemos usa-la. – Falou Jay.

— Ótimo, então vamos. – Falou Remo determinado.

— Esperem, todos vão? – Perguntei surpresa.

— Claro, não vamos te deixar ver essa lembrança sozinha, seja lá o que estiver nela. – Falou Jay e os meninos concordaram, então seguimos nosso caminho de volta para o Caldeirão furado.

— Eu acho isso uma má ideia. – Falou Six quando paramos em frente à lareira, eu sentia ele tenso pelo seu toque na minha cintura.

— Agora não tem volta. – Falou Jay entrando na lareira seguido por Remo e Pedro.

— Vai dar tudo certo. – Falei sorrindo para ele.

— Não tenho tanta certeza. – Falou me puxando para mais perto dele pela cintura. - A mente de Walburga Black me assusta.

— Relaxa. – Falei e lhe dei um beijo na bochecha, não queria admitir, mas eu sentia o mesmo que o Six, mas a minha curiosidade para saber o que ela tinha contra mim era muito maior que esse medo.

O puxei para dentro da lareira e fomos juntos e de mãos dadas pela rede de flu até a casa do Jay. Assim que saímos da lareira encontramos todos os meninos nos esperando, e então seguimos o Jay para a biblioteca da senhora Potter, e de novo, eu amo e admiro muito essa mulher, ela tem uma biblioteca particular. Sonho!

Seguimos o Jay até o final do quarto, onde ele seguiu para um armário e de lá tirou a penseira e todos nós ficamos em volta. Num suspiro abri o frasco e despejei o conteúdo na penseira.

— Ainda acho isso uma má ideia. – Falou Six tenso.

Olhei os outros meninos que concordaram com a cabeça, falando que estavam prontos, olhei para o Six que estava sério no meu lado olhando a penseira, então segurei sua mão fazendo-o me olhar e sorri para ele lhe passando confiança, que sorriu de lado e logo todos nós colocamos a cabeça na penseira.

Penseira On

Estávamos todos parados um ao lado do outro, olhei em volta, me lembro desse lugar, era um shopping que às vezes eu vinha com meus pais para comprar roupa.

— Onde nós estamos? – Perguntou Pedro olhando em volta também.

— É um shopping, eu vinha aqui com meus pais quando era pequena. – Respondi e olhei o Six, que deu de ombros como se não soubesse desse lugar, de qualquer jeito, a senhora Black já esteve aqui, senão não teria essa lembrança.

Um pouco mais adiante tinha um espaço de brinquedo, onde os pais poderiam deixar seus filhos ali brincando enquanto faziam suas compras sossegados. Então eu vi a senhora Black indo para lá com um carrinho de bebê, e tinha um bebê dentro dormindo. Será que era o Six? Então nos aproximamos do espaço vendo várias crianças brincarem.

— Promete que quando ficarmos grande igual nossos pais vamos nos casar? – Escutei uma voz de criança e quando eu olhei para dentro do espaço me encontrei sentada no chão junto com um menino, eu deveria ter mais ou menos 3 anos, assim como o menino.

— Prometo. – Falou o menino sorrindo, aquele sorriso que só o Six tinha, aquele sorriso perfeito, e agora que eu reparei, o menino era a cara do Sirius, mesmo cabelo, mesmos olhos, mesmo sorriso, devo estar ficando louca.

— Sou eu. – Falei junto com o Six e nos olhamos abismado, acho que tínhamos pensado a mesma coisa.

— São vocês mesmo? – Perguntou Jay surpreso.

— Então vocês já se conheciam antes de Hogwarts? – Perguntou Pedro.

— Aparentemente sim. – Falei olhando meus amigos e depois olhando eu e o Six sentados no chão um de frente para o outro.

— Promete de dedinho? – Perguntei levantando meu dedo mindinho da mão direita para ele.

— Prometo. – Falou e entrelaçamos nossos dedos sorrindo um para o outro.

Olhei a senhora Black observando tudo aqui com uma feição séria e não aparentava estar gostando nada disso, estou sentindo que vai dar ruim.

— Sirius Black. – Falou o moço que cuidava da entrada para ninguém entrar ou sair sozinho.

O Sirius olhou para trás e viu sua mãe esperando e logo abriu um sorriso, ele se levantou e me puxou junto e corremos para perto da senhora Black.

— Mãe, essa é minha amiga, Caroline Caldin. – Falou Six me apresentando e eu acenei sorrindo, mas logo meu sorriso broxou e eu me encolhi um pouco com o seu olhar sério para mim. – Quando a gente crescer eu vou me casar com ela. – Completou sorrindo e então a senhora Black me olhou mortalmente, mas eu criança não teve coragem de levantar a cabeça para olha-la.

— Vamos logo Sirius, eu estou cansada e o Regulo está dormindo. – Falou a senhora Black ignorando o que o Six falou.

— Está bem. – Falou e me olhou sorrindo. – A gente se vê outro dia?

— Hurum. – Concordei com a cabeça sorrindo. – Tchau. – Falei acenando com a mão e ele acenou de volta indo para perto da senhora Black e eu voltei a brincar.

Vi a senhora Black me olhando enquanto eles se distanciavam até eu sumir da sua vista, ela realmente me odeia por uma coisa que eu fiz quando tinha 3 anos?

— Você é muito folgado, Regulo, só dorme. – Falou Six olhando o irmão no carrinho e lhe mostrou a língua, isso quase me fez morrer de fofura, então ele olhou para a mãe. – O que achou da minha nova amiga? Eu acho que ela vai ser muito bonita quando crescer, vou ter uma mulher de dar inveja. – Falou sorrindo e eu ri com isso, tão inocente.

— E foi assim que o Sirius virou um tarado. – Falou Jay e isso fez todos rirem, o Six apertou mais minha mão e fez carinho, eu nem tinha reparado que ainda estávamos de mãos dadas, e logo trocamos sorrisos.

— Não diga bobagens Sirius Black, você nem a conhece. – Falou brava.

— Conheço sim, ela é legal, e é o que eu acho. – Falou dando de ombro.

— Você não tem idade para achar nada. – Falou a senhora Black mais brava ainda e o Six lhe mostrou a língua, e olha a rebeldia aparecendo ai, e isso fez todos rirem, e ele logo olhou para frente. – Vocês nunca mais vão se ver, não vou deixar se aproximar de gentinha assim. – Falou a senhora Black para ela mesmo.

— O que disse mamãe? – Perguntou Six a olhando.

— Nada, nada que lhe interesse. – Respondeu e o Six deu de ombro e logo a lembrança acabou.

Penseira Off

Assim que tirei a cabeça da penseira fiquei pensando em tudo o que eu vi, confirmei uma coisa que eu sempre soube, meu santo, com o santo da senhora Black, nunca se deram bem, mas eu não entendi o por que ela me deu isso. Ela só queria me mostrar que ela sempre me odiou sem motivo? Porque se foi isso, conseguiu.

— Carol. – Escutei Remo me chamar e o olhei. – Essa lembrança fez algum sentido para você?

— Não. – Falei sincera, mas ai eu lembrei o que ela falou quando me deu e o que ela sempre fala “eu sei do seu plano”, será que... Não, é muita doideira.

— Não tem que ter sentido, é a Walburga Black, ela não faz sentido, ela é louca. – Falou Six. – Eu falei que não precisávamos ver essa lembrança idiota.

— A não ser que... – Falei e todos me olharam. – Eu sei que vai parecer muita doideira, mas a senhora Black sempre falou que ela sabia do meu plano, ela só pode achar isso.

— Isso o que? – Perguntou Jay.

— Que o meu plano é me casar com o Six. – Falei e isso pareceu mais estranho falando do que na minha cabeça.

— Mas não faz sentido, nós tínhamos, o que? Três anos? – Falou Six me olhando.

— Eu sei que é doideira, mas só pode ser isso, não tem porque ela me ameaçar falando que sabia do meu plano me dando isso e não ser isso. Além do mais não pareceu nada a mais que possa ser usado para um plano. Você viu como ela me olhou quando você falou que iriamos casar? Ele queria me matar com o olhar. – Falei para ele.

— Mas nós tínhamos 3 anos. – Ressaltou.

— E ela já me odiava. – Falei e ele bufou.

— Eu nem me lembro disso. – Falou, os outros meninos só observavam.

— Eu também não me lembro disso, eu só lembro-me da minha mãe falando de um amigo imaginário que eu criei depois desse passeio, devo ter comentado sobre você e ela achou que eu tinha imagino tudo. – Falei e dei um suspiro. - Eu sei que não faz sentido, mas é a única justificativa para sua mãe ter me dado isso, não tem outro por que.

— Você acha que minha mãe te odeia desde que isso aconteceu quando tínhamos 3 anos? – Perguntou para mim.

— Eu não sei, talvez ela já não gostasse da minha família, mas isso não tira o fato que ela me odeia e é doida. – Falei e todos ficaram em silencio, os meninos não sabiam o que falar e o Six parecia pensativo.

— A gente vai pegar alguma coisa para comermos, nos encontramos na cozinha. – Falou Jay meio enrolado e ele, Remo e Pedro saíram pela porta.

Eu respirei fundo, ainda não entendia direito tudo que estava acontecendo e muito menos conseguia ligar a lembrança com as ações da senhora Black, mas eu tinha que relaxar minha cabeça e me acalmar, eu não consigo e nunca vou conseguir entender aquela mulher. E com mais um suspiro eu olhei para o Six, eu sei que ele não quer admitir, mas eu sei que machuca tudo o que a senhora Black faz, eu sinto a dor por ele.

— Desculpa. – Falei o olhando.

— Pelo que? Por falar que minha mãe é doida? – Perguntou me olhando e eu dei de ombros. – Ela é, Carol, eu sei disso, eu não estou assim pelo que você falou da minha mãe, eu só estou tentando entender toda essa doideira.

— Sinceramente, eu também, eu falei, mas é só uma suposição, e mesmo eu falando ainda não consigo entender como tudo isso aconteceu. E eu sei que mesmo você não querendo admitir, você se chateia bastante por sua mãe ser assim. – Falei sincera. – Eu não consigo entendê-la. – Falei e ele me olhou atentamente. – Não entendo como que ela pode ser assim, ela não consegue ser feliz por ver sua felicidade? Eu sei que no fundo ela só faz isso por que se preocupa com você, mas te maltratar só por que me odeia? Não entra na minha cabeça isso.

— A culpa não é sua Carol. – Falou e me abraçou.

— Mas é o que parece. – Falei o abraçando pela cintura.

— Eu e minha mãe nunca nos damos bem, somos muito diferentes um do outro, e conforme fui crescendo e tendo cada vez mais minha opinião isso foi piorando, mas não é culpa sua. – Falou me dando um beijo no topo da cabeça e eu o abracei mais forte, tanto para me passar carinho como para passar carinho para ele e ele começou a passar a mão no meu cabelo.

Ficamos alguns segundos assim comigo repassando a lembrança, então comecei a rir lembrando de como éramos inocentes naquela época e como o Six era fofo, muita doideira a gente se conhecer na infância.

— Do que está rindo? – Perguntou Six e eu o olhei, ele estava com um sorriso no rosto.

— Da coincidência de nos conhecermos desde pequenos, fazendo aquela promessa inocente e estarmos aqui, assim, agora. – Falei segurando o riso e ele riu.

— É, muita doideira. – Falou e me deu um selinho. – Pelo menos eu sei que eu tenho uma boa intuição.

— Como assim? – Perguntei sem entender.

— Eu falei que achava que você iria se tornar uma mulher muito bonita, tão bonita de dar inveja, e eu acertei. – Falou sorrindo maroto e eu não consegui segurar o riso.

— Como você é bobo. – Falei corada o olhando nos olhos.

— Sou realista. – Falou sorrindo divertido, e eu ri de novo.

Então ele me puxou para um beijo, foi um beijo calmo, gostoso e romântico, mas o segundo já foi mais intenso, mas igualmente gostoso. Durante o beijo ele me puxou para mais perto dele e começou a dar passos para trás até me encostar na parede, isso me fez o abraçar ainda mais pelo ombro e ficar na ponta de pé.

Paramos para pegar um pouco de ar, mas logo voltamos em um beijo mais... Selvagem? Não seu se é essa a palavra certa, mas nesse beijo eu o puxei tanto para perto de mim que quase tirei o pé do chão, já o Six me colou ainda mais na parede colando nossos corpos e apertou minha bunda me fazendo suspirar durante o beijo e ficando ainda mais na ponta do pé.

Quando paramos o beijo eu nem conseguia respirar direito, parecia que eu tentava puxar o ar e o ar não entrava, e eu sentia que o Six estava igual, já que não nos afastamos um centímetro um do outro, ficamos com as testas coladas, assim como nossos narizes, e em um pequeno movimento nossas bocas poderiam se encostas.

Assim que nossas respirações se acalmaram o Six começou a me dar beijinho de esquimó, isso me fez sorrir ainda de olhos fechados, então ele me deu um beijo no pescoço, outro na bochecha, um selinho e depois me olhou nos olhos. Fiz carinho na sua bochecha com o polegar e lhe dei outro selinho.

— Vamos descer? – Perguntei sorrindo e ele concordou sorrindo também, me deu um selinho apertado e se distanciou.

Descemos a escada de mãos dadas em pleno silencio, não tinha mais o que comentar, e nem precisava comentar alguma coisa.

—Ah, chegaram, pensei que tinham desistido de comer. – Falou Remo nos olhando sorrindo.

— Aluado, não seja tão inocente, eles estavam comendo um ao outro. – Falou Jay e Remo e Pedro seguraram a risada pelo olhar mortal que o Six deu para o Jay, eu peguei minha varinha levantando-a.

— Quem quer língua de veado pro jantar? – Perguntei sorrindo assustadora para o Jay, e agora ninguém segurou a risada e todos começaram a gargalhar.

 - Não está mais aqui quem falou. – Falou Jay levantando as mãos em forma de rendição.

— Bom mesmo, na próxima eu realmente arranco sua língua fora. – Falei séria e ele sorriu amarelo.

— Está se cagando de medo agora, não é? – Perguntou Six mexendo com o amigo.

— Parece que a nossa menininha depois que colocou a coleira no nosso cachorro ficou mais ousada. – Falou Remo como se não estivesse falando nada.

— Cuidado que o próximo é você, lobinho. – Falei para ele que levantou as mãos em rendição, e logo todos começaram a rir.

Logo eu e o Six nos sentamos lado a lado e pegamos um pedaço de bolo cada para comer, a senhora Potter cozinha muito bem, e como esperado o bolo estava uma delicia.

Algumas horas depois...

Já era mais de meia noite e eu não consegui pregar os olhos, só pensava naquela lembrança da senhora Black, das suas ameaças, dos seus olhares, como tudo isso começou? Por que tudo isso começou? E ao mesmo tempo eu pensava no Six, eu sei que ele falou que ele e a senhora Black nunca se deram bem, mas e se a culpa for minha? Eu sei que não tem sentido eu pensar isso, principalmente antes dele entrar em Hogwarts, mas e se tudo piorou por que eu entrei na vida dele? Eu não consigo parar de pensar nisso, e parece que eu vou endoidar. Queria tanto ter o Sirius aqui agora.

Sem pensar muito eu peguei o espelho que ele me deu, de dois sentidos, e o chamei, apareceu o quarto dele na casa dos Potter, o chamei duas vezes para ver se ele estava acordado, e não obtive nenhuma resposta, mas já era mais de meia noite, ele deve estar dormindo, mas que ideia maluca, Carolina Caldin.

Quando eu estava quase desligando ele apareceu no espelho quase me matando o coração.

— Carol? O que está fazendo acordada há essa hora? – Perguntou descabelado, mas não parecia que estava dormindo.

— Não consigo dormir. – Falei.

— Eu também, tanto que eu pensei que estava alucinando quando te escutei me chamar, mas ai me lembrei do espelho. – Falou e eu ri com isso. – Pensando na lembrança?

— É. – Concordei omitindo que eu estava criando um monte de teorias por causa da lembrança.

— Já até sei no que estava pensando. – Falou me olhando sério e eu suspirei. – Eu já falei que minha relação com minha mãe não é culpa sua.

— Eu sei, mas eu não paro de pensar nisso, e se...

— Esse “e se” não existe. – Falou me cortando e eu respirei fundo. – Para de pensar nisso.

— Vou tentar. – Falei suspirando e o olhei. – Eu queria que estivesse aqui.

— Eu também queria que você estivesse aqui. – Falou sorrindo. – Por que não vem para cá?

— Porque meus pais me matariam se eu saísse de casa há essa hora sem avisar. – Falei e ele bufou. – Por que você não vem para cá? – Perguntei brincando.

— Está bem. – Respondeu.

— Assim tão rápido? – Perguntei assustada.

— Sim, eu não tenho pais super protetores. – Respondeu querendo mexer comigo.

— Não, mas tem a senhora Potter, que vale a mesma coisa. – Falei e ele riu concordando.

— Sim, mas ela não vai brigar comigo se eu deixar uma cartinha falando que eu fui para a sua casa por que precisava cuidar da minha namorada. – Falou sorrindo maroto e eu corei.

— Se você diz. – Falei sorrindo.

— Chego ai em 10 minutos pela rede de flu. – Falou e desligou, eu comecei a rir sozinha, esse menino é maluquinho, e eu adoro isso nele.

Fiquei mais um tempo na cama com preguiça de levantar, mas eu tinha que pegar o Six na lareira, por mais que ele já saiba o caminho, melhor o encontrar na lareira. Levantei da cama e peguei um casaco leve para colocar por cima do meu pijama de alcinha e então desci até a sala da lareira e fiquei esperando o Six encostada no batente da porta, que tédio.

Alguns segundos depois escutei a lareira se acender e a olhei, logo apareceu o Six ainda um pouco descabelado sorrindo e com uma mochila nas costas, e eu sorri também com isso.

— Eae? – Perguntou me olhando.

— Oi. – Falei sorrindo meio desanimada me abraçando, minha cabeça ainda estava a mil.

Ele me olhou nos olhos e abriu os braços como se tivesse pedindo um abraço, eu ri pelo nariz com isso, mas não pensei duas vezes em ir até ele para abraçá-lo. O abracei pela cintura encostando minha cabeça em seu peito, escutando seu coração bater e sentindo seu cheiro, e ele me abraçou pelo ombro, isso me acalmou de um jeito impressionante.

— Eu precisava disso. – Sussurrei sorrindo.

— É? – Perguntou e me apertou mais no abraço, eu ri e o abracei mais forte também e logo senti um beijo na minha cabeça. – Você e essa sua cabecinha pensante, que pensa mil coisas ao mesmo tempo, mesmo sendo coisas desnecessárias.

— Desculpa. – Falei, eu sabia que ele não gostou nem um pouco de eu pensar que sua relação com a mãe era culpa minha, e ele suspirou mexendo no meu cabelo.

— Não precisa se desculpar, não te culpo por pensar isso, eu estaria do mesmo jeito se fosse o contrario, mas isso não quer dizer que eu goste, nem que eu aceito você pensar isso. – Falou.

— Eu sei, também estaria assim. – Falei sorrindo.

— Eu também estava precisando disso. – Sussurrou apoiando sua cabeça na minha.

— Por quê? – Perguntei.

— Não sei exatamente, não conseguia parar de pensar em você e repassar a lembrança na minha cabeça, ainda estou tentando ligar os pontos de tudo isso.

— Eu também. – Falei e respirei fundo. – Mas sabe de uma coisa? – Falei e levantei a cabeça o olhando nos olhos. – Eu acho que não vamos chegar a nenhuma conclusão. – Falei sorrindo.

— Provavelmente não. – Falou rindo e me deu um selinho.

— Vamos subir. – Falei e sai o puxando.

Subimos a escada sem fazer barulho, afinal não queríamos acordar meus pais, já era bem tarde e amanhã eles iriam trabalhar e acordar cedo. Assim que chegamos ao meu quarto o Six colocou a mochila em um canto enquanto eu tirava o casaco e logo deitamos na minha cama um de frente para o outro.

— Por que você me chamou no espelho? – Perguntou Six fazendo carinho na minha cabeça.

— Não sei ao certo, fiz sem pensar, mas deve ser porque você me acalma. – Falei o abraçando pela cintura.

— Você também me acalma. – Falou sorrindo e me deu um beijo na testa.

— Bom saber. – Falei sorrindo e beijei seu queixo, e logo trocamos um selinho. – Vamos dormir que já está tarde. – Falei me aproximando mais dele.

— Vamos. – Falou me abraçando também.

Ficamos em silencio, eu fazendo carinho nas suas costas e ele mexendo no meu cabelo e nem reparamos quando caímos no sono. Ficamos o dia inteiro sem fazer nada, só sentados ou deitados abraçados, não tínhamos muito o que conversar, só precisávamos do carinho um do outro.

Quando era um pouco mais de 6h da tarde o Six resolveu voltar para a casa dos Potter, com certeza a senhora Potter já estava preocupada e também meus pais daqui a pouco voltariam do trabalho, o Six não queria atrapalhar o momento família, mas tenho certeza que ele estava fugindo do olhar assassino do meu pai por ter passado a noite aqui sem avisar.

Como eu estava sozinha novamente resolvi fazer o jantar e quando era um pouco mais de 7h meus pais chegaram. Nós jantamos conversando animadamente e nem minha mãe nem meu pai perguntaram do por que o Six ter dormido em casa hoje e nem perguntaram onde ele estava, o que agradeci, não queria ter que contar tudo o que aconteceu ontem.

Logo cada um de nós fomos para nosso quarto, meus pais se preparando para dormir e eu fui ler um livro.

— Carol, posso entrar? – Perguntou minha mãe abrindo a porta.

— Claro, mãe. – Falei marcando a página do livro e deixando-o de lado. – Aconteceu alguma coisa?

— Nada de grave. – Falou sorrindo e se sentou na minha frente na cama. – Mas eu queria perguntar por que o Sirius dormiu aqui, não quis perguntar antes por causa do pai, fiquei com medo do que ele poderia fazer dependendo da sua resposta. – Falou com uma careta e eu comecei a rir.

— O que você acha que eu vou responder? – Perguntei rindo e ela deu de ombros. – Nós não estávamos nos sentindo muito bem ontem, acabamos encontrando a senhora Black no Beco diagonal, ficou um clima tenso, nós não conseguíamos dormir, então falei para ele vir para cá, eu queria dar carinho para ele e queria o carinho dele, nada de mais.

— Entendo. – Falou sorrindo. – A mãe do Sirius ainda pega muito no pé dele?

— Não tanto agora, pelo menos ela parou de ficar mandando carta para ele falando o quanto ela estava decepcionada com ele e outras coisas, e também não tenta mais fazê-lo voltar para casa, mas sempre deixa claro que não gosta nem um pouco da minha relação com ele, seja na amizade ou no namoro. – Falei e minha mãe fez uma cara triste e preocupada. – Mãe, por acaso você ou o papai já conheciam a senhora Black?

— Acho que de vista em Hogwarts, ela era mais velha, então nunca chegamos a conversar, por quê? – Perguntou dando de ombro.

— Nada, é que eu não entendo por que ela me odeia, pensei que talvez ela já não gostasse da nossa família, mas como vocês nem se conheciam... – Falei dando de ombros.

— Talvez ela não goste mesmo, mas não é por que tivemos desavenças escolares. – Falou minha mãe sorrindo e eu sorri de lado, agora eu entendo menos ainda essa mulher. – Ela te falou alguma coisa?

— Não, eu só estava pensando nessa possibilidade. – Falei sorrindo.

— Você nos pegou de surpresa hoje quando viemos ver se você estava bem e encontramos você e o Sirius dormindo abraçados, seu pai quase teve um treco. – Falou e eu ri. – Acho vocês dois muito fofos, sempre achei, mesmo quando eram só amigos, gostava de ver a energia boa que tinha entre vocês. – Falou e eu sorri. – Me lembra eu e seu pai, mas sem a parte marota de vocês, que realmente você e seus amigos não bastante. – Falou e eu ri. – Dá para ver que todos vocês tem um carinho muito grande um pelo outro.

— Nós somos como uma família, uma família bem louca e de pais diferentes, mas nos tratamos como irmãos. – Falei.

— Fico feliz que tenha encontrado amigos assim. – Falou sorrindo, mas logo ficou séria. – Posso te fazer uma pergunta séria? Quero que responda com sinceridade. – Perguntou e eu concordei. – Você e o Sirius já transaram?

— Mãe. – Falei indignada, caramba, essa foi na lata, me pegou desprevenida.

— Me responde, Caroline Caldin, vocês já fizeram? – Perguntou séria.

— Isso é por que ele dormiu aqui? – Perguntei.

— Você trazendo o namorado a noite escondido, quer que pensamos o que? – Perguntou e eu ri.

— Não, mãe, eu e o Six não transamos, ainda. – Falei a olhando. – E pode ter certeza que não faríamos enquanto vocês estivessem aqui.

— Caroline. – Me repreendeu.

— Mas, se fosse para acontecer, já tinha acontecido em Hogwarts, afinal passamos o ano todo sozinhos lá, e como a senhora sabe, nós conhecemos bastantes esconderijos. – Falei sorrindo marota, e dessa vez minha mãe não segurou a risada.

— Tem razão, esqueci-me dessa parte.

— Mas por que está perguntando isso?

— Seu pai ficou na minha orelha o dia inteiro pensando na hipótese da sua garotinha já ter feito coisas. – Falou e acabamos rindo.

— O Six fez bem em ir embora antes de vocês chegarem então, não queria nem ver a cena do papai dando uma prensa nele. – Falei rindo.

— Não duvido nada que ele fizesse isso. – Concordou e rimos mais um pouco. – Me promete que se ficar em duvida com qualquer coisa, qualquer coisa mesmo, você vem falar comigo? Ou se precisar desabafar. – Falou fazendo carinho na minha cabeça. – Não quero que esconda nada de mim, filha.

— Pode deixar, não vou esconder. – Falei rindo.

— Me promete também que se você quiser dar esse passo com o Sirius ou estiver em duvida sobre isso você me fala? – Falou e eu ri. – Ou se rolar sem você pensar muito me fale também, e, por favor, se previne.

— Pode deixar, mãe, qualquer novidade no meu relacionamento eu aviso, e pode ficar despreocupada com prevenção, eu não quero ser mãe tão cedo. – Falei e ela riu. – A senhora quer que eu conte com detalhes quando rolar?

— Ai Caroline. – Falou ficando vermelha e eu ri, ela sabia que só estava brincando. – Está se tornando uma mulher.

— Mas vou ser sempre sua filinha. – Falei sorrindo. – Sua e do papai. Pode falar para ele ficar despreocupado com qualquer coisa que ele esteja pensando sobre o Sirius, vocês sabem que ele nunca iria fazer alguma coisa para me machucar.

— Sabemos sim, mas a proteção de mãe e o ciúmes de pai falam mais alto. – Falou e eu ri. – Boa noite, filha.

— Boa noite, mãe. – Falei sorrindo e ela me deu um beijo na testa.

A vi sair do meu quarto e fechar a porta, dei um suspiro rindo por tudo o que conversamos e logo voltei a ler, quanta coisa aconteceu nesses últimos dois dias.


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Notas finais do capítulo

Ufa, conseguiram terminar o capítulo sem surtar? Eu surtei muitas vezes escrevendo-o hahaha.
Six e Carol, tão fofinhos, quem iria imaginar que eles se conheceram com 3 anos de idade, será que eles já eram apaixonados um pelo outro desde desse dia? Amor a primeira vista? Acreditam nisso?
Jay está pedindo para morrer mexendo assim com nosso casal, fala sério.
Senhora Black, alguém entende essa mulher?
Roberta Caldin, melhor mãe, sim ou claro? Assim como a senhora Potter é claro, mulheres de personalidades, devem ser admiradas.
O que será que esse ano em Hogwarts promete? Vão ter que ler para descobrir.
Comentem o que acharam, até o próximo capítulo.
Beijos, beijinhos e beijões.
*Malfeito feito!
*Nox.



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