P. D. V. Carol

— Leandro, você tem que relaxar, se não você não vai chegar nem no casamento, vai morrer do coração antes. – Falei para o meu irmão estressado com as compras do seu terno e do papai e o vestido da mamãe (que ficou na minha responsabilidade, diga-se de passagem) para o seu casamento.

— Você fala isso por que não é você casando, tenho certeza que você estaria igual. – Falou sem me olhar olhando a textura, cor e tamanho de alguns ternos.

— Eu estaria pior. – Falei o fazendo dar uma curta risada. – Mas tenho certeza que você estaria falando a mesma coisa para mim. – Falei ficando ao meu lado e colocando a minha mão no seu ombro.

— Não duvido nada. – Falou sorrindo me olhando, e eu sorri junto.

Como já perceberam, nós estávamos vendo as ultimas coisas do casamento do Leandro e da Sophia, e como mamãe e papai estão muito ocupados trabalhando, sobrou para nós dois arrumarmos as suas coisas, agora só faltava duas semanas para o casamento, que seria dia 4 de agosto.

Leandro estava indeciso se comprava um terno preto normal ou um branco, já que o casamento seria em uma casa mais no interior da família da Sophia e no final da tarde, ela queria um casamento mais descontraído e familiar, e Leandro adorou a ideia, e agora ele estava indeciso em qual cor se encaixaria melhor na ocasião, já papai deixou claro que queria um terno preto.

— Leandro, achei um terno maravilhoso para você. – Falei pegando um terno azul bebe e mostrando para ele, só para mexer com ele, ele não é muito chegado as cores claras em roupas.

— Nossa, como você é engraçada. – Falou me olhando em um tom monótono, me fazendo rir e guardar o terno no seu lugar.

Ficamos mais um tempo procurando até eu achar um terno praticamente escondido, ele era azul escuro, iria realçar alguns traços de Leandro, combinava com um casamento descontraído e ao ar livre, e não era uma cor muito chamativa, achei perfeito para meu irmão e tenho certeza que Sophia concordaria comigo.

— Lean, achei o terno perfeito. – Falei o olhando sorrindo animada e lhe mostrei o terno, ele chegou mais perto para ver os detalhes.

— Você acha que combinaria com a ocasião e comigo? – Perguntou me olhando ainda um pouco indeciso.

— Eu acho que combina perfeitamente. – Falei sorrindo e ele olhou o terno de novo. – Vai experimentar, visto no corpo fica tudo mais claro.

Ele concordou e pegou o terno da minha mão, me dando o terno que escolhemos para o papai e seguiu para um provador, e eu fiquei o esperando sentada ali na frente. Alguns segundos se passaram até Leandro aparecer na minha visão novamente todo vestido com o terno, ele estava lindo.

— E ai? O que achou? – Perguntou meio nervoso.

— Perfeito, ficou perfeito em você Lean. – Falei sorrindo animada. – Mas o que importa é o que você acha? Você gostou? Está se sentindo bem com ele ou prefere as outras cores?

— Eu gostei muito, acho que a cor é muito bonita. – Falou sorrindo olhando o terno. – Você acha que a Sophia vai gostar? – Ele fica muito nervoso em relação a Sophia, principalmente com o casamento, um eterno bobo apaixonado.

— Se ela vai gostar? Ela vai amar. Quando te ver não vai querer que tire esse terno nunca mais. – Falei o fazendo rir.

— Conseguiram achar alguma coisa? – Perguntou uma das funcionarias da loja.

— Achamos sim. – Respondeu Lean sorrindo animado. – Acha que precisa ajustar alguma coisa?

— Me deixe ver. – Falou a moça e mexeu um pouco no terno, vendo se precisava apertar ou encurtar alguma coisa, mas em minha opinião não precisa de ajuste nenhum, estava perfeito. – Eu acho que não precisa, ele se adequo bem em seu corpo, mas tem alguma coisa te incomodando?

— Não, para mim está perfeito. – Respondeu.

— Então acho que já encontramos o que queríamos. – Falei sorrindo e Leandro concordou.

Agradecemos a moça e fomos pagar os dois ternos. Assim que saímos da loja de ternos fomos para um de vestidos para então comprar a minha roupa e a roupa da mamãe para o casamento. Entramos na loja e começamos a andar, Leandro me mostrava alguns vestidos que ele achava interessante, alguns eram realmente bonitos, outros nem tanto, pelo menos para o meu gosto e o gosto da mamãe.

Ficamos mais um tempo olhando vestidos até achar um que me chamou a atenção, ele era curto, preto e dourado, a parte do tronco era de renda preta e por baixo tinha o tecido dourado, e a saia era um pouco rodada, o tecido de baixo também era dourado e o de cima era um tecido preto transparente, era lindo, mas me incomodou as costas totalmente abertas, não estava acostumada a usar roupas assim.

— Acho que esse vestido é perfeito para a mamãe. – Falou Leandro segurando um vestido azul de seda comprido com os ombros rendados, era um azul um pouco mais claro que seu terno, e eu consegui muito ver nossa mãe nesse vestido.

— Realmente ele é lindo, é a cara da nossa mãe. – Falei analisando o vestido.

— E esse ai? – Perguntou se referindo ao vestido que estava segurando.

— Estava olhando, ele me chamou a atenção. – Falei sorrindo olhando mais uma vez o vestido, ele era realmente lindo.

— Muito bonito, por que não experimenta? – Perguntou sorrindo para mim.

— Não sei, estou meio indecisa com a abertura nas costas. – Falei para ele.

— Se você não experimentar não vai saber se vai gostar ou não. – Me falou sorrindo e eu suspirei concordando.

Seguimos para um provador e eu entrei com os dois vestidos, como eu e a mamãe tínhamos mais ou menos a mesma altura e tamanho de corpo, iria ver se estava bom. Coloquei o vestido e achei que ficou bom, e tive ainda mais certeza que era o vestido perfeito para a mamãe.

— Nossa, realmente é perfeito para a mamãe. – Falou Leandro quando eu fui mostrar para ele. – Agora eu quero ver o seu.

Entrei de novo no provador e comecei a tirar com cuidado o vestido, pensando no casamento, será que teria problema se eu pedisse para o Leandro convidar os meninos e a Lily? Sabe, por mais que eu vou conhecer metade dos que estarão no casamento eu vou sentir falta deles, principalmente do Six, vou me sentir deslocada. Acho que estou passando muito tempo com eles.

— Leandro, teria problema se fosse mais 5 ou 6 pessoas no seu casamento? – Perguntei pegando o meu vestido e começando a coloca-lo.

— Acho que não. Está perguntando por causa dos meninos? – Perguntou.

— Sim, os meninos e a Lily. – Falei acabando de vestir o vestido e tentando prender o fecho.

— Claro que seu namorado deveria ir. – Falou enciumado e eu ri conseguindo fechar o fecho e dando uma ajeitada no vestido, ele era realmente lindo. – Não vejo problema em eles irem, mas não terá problema James Potter e Lilian Evans no mesmo ambiente?

— Não, eles estão se dando bem. – Falei dando uma ultima arrumada. – Na verdade eles estão super bem, estão até namorando. – Falei e abri a cortina do provador para mostrar o vestido ao meu irmão.

— Wow. – Falou me olhando surpreso.

— Foi uma surpresa para todos. – Falei sorrindo.

— Meu “Wow” não foi por Lily e James estarem namorando, claro que isso me deixou surpreso, mas meu “Wow” foi por você estar linda nesse vestido. – Falou me olhando com a boca aberta de cima a baixo.

— Você achou? – Perguntei sorrindo animada e ele concordou. – A abertura nas costas não é muito grande? – Falei virando de costas para ele.

— Eu não acho, mas se você estiver se sentindo mal vou entender. – Respondeu.

— Na verdade não, achei que era maior, mas é um bom tamanho para uma abertura nas costas. – Falei me olhando no espelho e sorrindo.

— Então acho que está perfeito para você. – Falou sorrindo para mim. – Não quero nem ver a feição do Sirius quando te encontrar assim. – Falou ainda sorrindo, mas um sorriso meio enciumado, e isso me fez rir. – Na verdade acabei de reparar que ele é um pouco curto não acha?

— Não acho. – Falei sorrindo marota para meu irmão, que suspirou. - Eu vou tirar o vestido e vamos embora. – Falei e ele concordou sorrindo.

Voltei para dentro do provador e tirei o vestido que estava usando, logo pegando os dois vestidos que separamos e indo para o caixa pagar. Depois disso voltamos para casa, guardamos as roupas no meu quarto, que estava mais organizado que o do Leandro por causa da correia do casamento e o trabalho e ficamos vendo televisão até mamãe e papai chegarem.

Duas semanas depois. 4 de agosto...

— Carol, tem certeza que a maquiagem não está exagerada? – Perguntou minha mãe pela decima vez.

— Tenho mãe, ela está linda. – Falei, mas ela continuou se olhando no espelho. – Dona Roberta, confie na sua filha, eu nunca iria te deixar sair feia, ainda mais para o casamento do seu filho, mesmo sendo impossível você ficar feia, já que você é uma mulher maravilhosa. – Falei a olhando pelo espelho segurando seu ombro (https://guianoivaonline.com.br/wp-content/uploads/Vestido-para-m%C3%A3e-do-noivo-61-modelos-para-estar-linda-no-altar-24-615x730.jpg).

— Você que é maravilhosa, não poderia ter pedido uma filha melhor. – Falou me abraçando e me dando um beijo na bochecha (Vestido: http://3.bp.blogspot.com/-dqY5nL6xqKE/Uz59MWDHNEI/AAAAAAAAElM/7ep8UqZCAN8/s1600/1P.png  Maquiagem: http://4.bp.blogspot.com/-tEObinepVkY/T7MIeakld5I/AAAAAAAACK0/YQj4nWUtvuY/s1600/penteados-para-madrinhas.jpg ).

— A maquiagem. – Falei para ela tomar cuidado e a fez rir.

— Carol, a Lily chegou. – Gritou meu pai do andar de baixo.

— Já estamos descendo. – Gritei e olhei minha mãe. – Ufa, ficamos prontas na hora certa. – Falei e ela concordou.

Descemos a escada e encontramos papai e Lily na sala conversando, Lily estava com um vestido vermelho maravilhoso (http://a.culturaloja.com/61_formal_attire_women_formal_full_evening_dress/1660724800/alb/1660724800_7835.jpg ), ela estava muito linda e delicada, já até imagino o Jay babando quando a ver.

— Ruiva, você está linda. – Falei me aproximando dela.

— Olha quem fala, você está maravilhosa Carol. – Falou Lily e trocamos um abraço rápido. – A senhora também está senhora Caldin, os dois estão. – Falou ficando um pouco vermelha.

— Obrigada Lily, você também está. – Agradeceu minha mãe sorrindo e deu um abraço na Lily também.

— Quando os meninos vão chegar? – Perguntou papai para mim (https://i0.wp.com/blog.zephora.com.br/wp-content/uploads/2017/09/preto-smoking-mens-smoking-mens-ternos-para-casamento-dos-noivos-smoking-terno-masculino-jaqueta-calccedil.jpg).

— Provavelmente não vão demorar muito, a gente combinou mais ou menos esse horário. –Respondi.

— Espero que os meninos estejam à altura de vocês duas, senão ficará feio. – Falou mamãe num sussurro para Lily e eu, e acabamos rindo disso.

— Olha a cabeça. – Escutei Six falar da sala onde ficava a lareira com pó de flú, e eu e Lily trocamos olhares.

— Foi uma péssima ideia virmos todos juntos. – Escutamos Jay falar, e agora nós duas reviramos os olhos.

— Eu avisei. – Escutamos Remo dessa vez.

— Como sempre chegando com estilo. – Falei alto o suficiente para eles ouvirem e todos da sala caíram na risada.

— Se não for para chegar assim nem vínhamos. – Falou Six entrando na sala com os outros dois.

Six estava maravilhoso com o terno todo preto (https://i.pinimg.com/originals/b1/79/6c/b1796c42265d5cd3caddada647cf780e.jpg ), Jay também estava muito bonito com gravata borboleta (https://vestidosdenoiva.blog.br/wp-content/uploads/2016/06/ternos-para-casamento.jpg ) e Remo tão lindo quanto os outros com o terno cinza (https://guianoivaonline.com.br/wp-content/uploads/Ternos-para-casamento-noivos-e-padrinhos-o-que-usar-9-585x730.jpg ). Acho que eu e a Ruiva estamos babando, eles estão realmente maravilhosos, até fiquei sem fala.

— Estão babando meninas. – Escutei minha mãe falar me trazendo de volta a realidade.

— Mãe. – A repreendi e isso fez todos rirem, Lily estava tão vermelha quanto o vestido, e tenho certeza que eu também estava corada. – Você também ficou babando pelo papai. – Falei e ela ficou corada também. – E nem quero ver quando você ver o Leandro, ele vai ser o noivo mais lindo da família.

— Disso eu não duvido. – Falou minha mãe sorrindo. – Bom, todos estão prontos?

— Eu preciso ir ao banheiro. – Falei meu pai sorrindo amarelo, e isso fez todos rirem.

— Agora Henrique? Sério? – Falou minha mãe parecendo brava e meu pai concordou com a cabeça. – Ai, corre.

Logo meu pai saiu praticamente correndo da sala e subiu as escadas para o banheiro mais próximo, enquanto o resto de nós riamos, até minha mãe, mas ela logo fez cara de assustada e subiu correndo as escadas também o mais rápido que conseguia por causa do salto.

— Vocês estão lindas meninas. – Falou Remo depois que paramos de rir.

— Obrigada Remo, você também. – Falamos Lily e eu juntas.

— Como gosta de chamar a atenção. – Falou Six olhando Remo com uma careta e logo ele e Jay vieram para perto de mim e Lily, fazendo Remo rir.

— Está linda Lily. – Falou Jay sorrindo apaixonado e eles logo trocaram um selinho.

— Sem comentários. – Falou Six parado na minha frente me fazendo rir, e ele logo me abraçou pela cintura me dando um selinho apertado e logo me deu um beijo no pescoço.

Quando ele se afastou me virou um pouco e analisou as costas do meu vestido, nem lembrava mais dessa abertura.

— Que foi? – Perguntei o fazendo me olhar.

— Abertura nas costas? – Perguntou me olhando.

— É, eu gostei do vestido, mesmo achando meio incomodo essa abertura no começo, mas agora já acostumei. – Falei dando de ombro. – Por quê? Não gostou?

— Eu adorei. – Falou e me abraçou de novo me dando um beijo na bochecha. – Até por que sua bunda ficou ainda maior com esse vestido. – Sussurrou no meu ouvido de um jeito, podemos dizer, bem sexy, e isso me fez rir e ficar vermelha, ele não tem jeito.

— Idiota. – Falei lhe dando um tapa no ombro e isso o fez rir.

— Não resisti, desculpa, adoro te deixar sem graça. – Falou sorrindo me olhando nos olhos.

— Tudo bem né. – Falei como se estivesse contrariada, e isso fez o Six abrir aquele sorriso perfeito.

— Mas de verdade, você está linda. – Falou e me deu um selinho me fazendo sorri.

— Obrigada, você também está, nunca pensei que te veria de gravata.

— Vai por mim, não estou nem um pouco confortável com isso.

— Pensei que gostasse, já que cachorro usa coleira. – Falou Jay e o Six suspirou.

— E a coleira volta a ser o assusto. – Falou com uma voz meio irritada, e isso fez eu e Lily rirmos.

— Está lindo de todo o jeito. – Falei e foi a minha fez de lhe dar um selinho, e ele voltou a sorrir daquele jeito fofo e perfeito que eu tanto amo.

Ele me abraçou mais apertado ainda e me deu vários selinhos demorados como ele costumava fazer sempre que tinha oportunidade, e claro que eu não reclamava, adorava ficar perto do Six, ainda mais quando ele está feliz e de bom humor, por que quando não está é um saco.

— Sirius, você vai acabar tirando todo o batom da Carol. – Falou Jay nos fazendo voltar a realidade.

— Eu esqueci que eles estavam aqui ainda. – Falou Six num suspiro e isso me fez rir.

— Vou ver se meus pais ainda vão demorar muito. – Falei me soltando do Six lhe dando um beijo no canto da boca e seguindo para as escadas. – Vocês ainda vão demorar? O que aconteceu? Desceu pela privada? – Gritei na escada fazendo todos segurarem a risada.

— Olha o respeito, eu sou seu pai, menina. – Gritou meu pai e isso fez todos rirem.

— Eu te amo, mas é sério, não demorem muito mais, senão vamos chegar depois da noiva. – Gritei de volta.

— Está bem, já descemos. – Falou minha mãe.

— Você é sempre estranha assim? – Perguntou Six quando voltei para perto deles.

— Sou, já vai se acostumando, vai ter que viver comigo assim eternamente. – Falei encostando minha mão no seu peito, onde fica o coração, e ele fez uma careta de choro fazendo todos rirem.

— Agora sim estamos todos prontos. – Falou minha mãe aparecendo na escada com meu pai.

— Espera, não está faltando o Pedro? – Falou Jay.

— Ele falou que não iria conseguir vir. – Respondi e eles concordaram com um aceno de cabeça.

— Então acho que estamos todos prontos. – Falou Six sorrindo olhando para todos.

— Ótimo, vamos até a chave do portal no jardim. – Falou meu pai e mamãe a olhou surpresa.

— Chave do portal? Você está brincando que quer que chegamos ao casamento com esses vestidos por uma chave do portal. – Falou ela.

— Vai ser mais seguro que ir aparatando com toda essa gente e até mesmo pelo pó de flu para não sujar as roupas. – Falou meu pai e minha mãe teve que concordar, mesmo estando com uma careta.

Nós seguimos para o quintal e encontramos um bambolê encostado na parede. Meu pai o pegou e levantou fazendo todos pegarem em uma parte do bambolê. Minha mãe ficou ao meu lado esquerdo e meu pai ao seu lado, o Six ficou no meu lado direito seguido por Jay, Lily e por fim Remo.

Em poucos minutos a chave do portal se abriu e fomos puxados para ela, tudo a nossa volta parecia girar, mas era um pouco mais tranquilo que pó de flu, mas mais desconfortável do que aparatar. Mais alguns minutos e sentimos o chão aos nossos pés, só não caímos por estarmos todos segurando o bambolê.

Olhamos em volta e encontramos a casa onde seria o casamento de Leandro e Sophia e mais ao fundo a parte onde aconteceria a cerimônia, o celeiro que nunca foi usado para criar animais. Logo a mãe da Sophia apareceu na porta da casa acenando e nos chamou para entrar, e claro que nós obedecemos de bom grado.

Assim que entramos encontramos os pais e avôs da Sophia acabando os últimos preparativos, faltava só alguns minutos para começar a chegar mais gente. Meu pai foi conversar com o pai e avô da Sophia na sala enquanto minha mãe ficava conversando com a mãe e avó de Sophia, eu, os meninos e Lily fomos para o celeiro ver como estava a decoração.

Assim que entramos vimos o quando estava bonito, tinha muitas flores rosas claras e o lugar estava muito bem decorado com fitas amarelas e panos de cetim brancos, estava um lugar aconchegante e muito do gosto de meu irmão e Sophia. Ficamos alguns minutos vendo a decoração até que uma movimentação chamou nossa atenção, quando fomos para fora vimos os primeiros convidados chegando.

O resto do pessoal e eu ajudamos os convidados a se localizarem e em alguns minutos o lugar estava cheio, faltavam poucos minutos para a cerimonia começar, eu estava sentada na primeira fileira ao lado do Sirius, Jay, Lily e Remo estavam ao seu lado, de longe eu via o Leandro conversar com o papai super nervoso.

— Ele está quase surtando. – Falou Six olhando o Leandro também. – Estou começando a ficar assustado.

— Bobo. – Falei rindo o olhando. – É normal ficar ansioso, meu irmão não está surtando, só está animado com o casamento, e nervoso também.

— Falou a experiente em casamentos. – Falou Six querendo mexer comigo.

— Sou mais que você, com certeza. – Falei sorrindo marota e ele fez uma careta, isso me fez dar um selinho nele e ele sorrir daquele jeito perfeito que eu amo.

Logo a cerimônia começou, meu irmão estava lindo com seu terno azul escuro (https://inesquecivelcasamento.s3.amazonaws.com/wp-content/uploads/2017/01/terno-para-padrinho-de-casamento-terno-azul-foto-lazzari-fotografia-e-filmagens.jpg ), ele entrou com a mamãe e assim que eles chegaram no pequeno altar papai entrou com a mãe da Sophia que também estava muito bonita num vestido dourado (https://revista.icasei.com.br/wp-content/uploads/2015/03/Wedding-Dresses-for-Mother-of-the-Bride.jpg ).

Então entrou uma prima mais nova de Sophia sendo a daminha de honra e logo após ela apareceu com o pai da Sophia vestindo um terno parecido com o do meu pai e a Sophia no seu vestido lindo, era tão delicado, bonito e simples, a cara da Sophia (https://vestidosdenoiva.blog.br/wp-content/uploads/2016/05/vestidos-para-casamento-no-civil-2.jpg ).

Leandro e o pai da Sophia trocaram de companheiras e logo o mestre de cerimonia começou o casamento, os pais de ambos ficaram no altar. Foi um casamento bonito, o mestre de cerimonia falou palavras bonitas e dava para ver que Leandro e Sophia estavam super animados e emocionados com o que estava acontecendo.

Eles trocaram as alianças e logo o casamento acabou, agora aconteceria a festa. Todos saíram do celeiro e com um aceno das varinhas de mamãe e a mãe da Sophia pudermos voltar e agora o lugar estava com várias mesas e um espaço para dança, e a decoração ainda muito bonita.

Os meninos, Lily e eu logo sentamos em uma mesa e ficamos conversando enquanto outros convidados entravam, alguns familiares vinham me cumprimentar, mas não ficavam muito tempo e logo iam para seus devidos lugares. Em poucos minutos todos os convidados estavam devidamente acomodados então Sophia e Leandro entraram, todos começaram a saldar eles, gritando, batendo palma, estava muito engraçado e todos estavam alegres, finalmente começou a festa.

Em um aceno de varinha, a mãe da Sophia trouxe toda a comida que tinha preparado e com outro aceno tudo foi distribuído entre as mesas. Sirius não pensou duas vezes antes de começar a comer, o que fez todos nos rirmos, eu juro que eu não entendo como esse menino consegue comer tanto e ser tão magro (e gostoso, mas isso deixamos na nossa cabeça ).

— Saco sem fundo. – Falei o olhando divertida.

— Não me critica, eu estou com fome e isso aqui está uma delicia. – Falou me olhando fazendo todos rirem de novo.

— Meu Merlin, quanto tempo se passou? – Escutei alguém falar atrás de mim, e quando olhei eram Jonathan, John, Thomas e Jefferson, o que me fez sorri.

— Dois anos. – Respondi para eles e levantei.

— Você cresceu muito. – Falou John me olhando de cima a baixo.

— Mas a altura continua a mesma. – Falou Jeff.

— E você continua chato. – Falei para ele fazendo todos rirem e logo abracei cada um. – Mas e vocês? Como estão?

— Estamos bem, trabalhando bastante. – Falou Jonathan sorrindo.

— E como está Hogwarts? Já caiu com vocês lá. – Perguntou Jeff fazendo todos rirem.

— Não, ainda não. – Falou Six sorrindo maroto.

— Lily, agora que reparei que está aqui. – Falou Thomas olhando a Lily que o olhou sorrindo. – O que está fazendo aqui? E no lado do James? O que aconteceu nesses dois anos?

— Eles se acertaram, e agora namoram. – Falei sorrindo para ele fazendo todos me olharem surpresos, todos sabiam da história da Lily com o Jay.

— O mundo vai acabar, esses dois namorando... – Falou Thomas abismado e nós cinco rimos. – Para assinar a desgraça só falta o Sirius estar namorando também.

— Então já pode preparar o caixão. – Falou Six sorrindo para ele.

— Como assim você também está namorando? – Perguntaram todos abismados.

— Para você ver, fui fisgado por uma sereia. – Respondeu me olhando e eu sorri marota.

— Está mais para preso com uma coleira. – Falou Jay e todos riram.

— Pare com essa história de coleira, pelo amor de Merlin. – Falou Six parecendo irritado com o Jay, e isso fez todos rirem mais. – Eu vou pegar uma bebida. – Falou levantando.

— Olha lá em, não vai ficar bêbado. – Falou Jay sorrindo maroto.

— Até parece que não me conhece, veado. – Falou sorrindo maroto.

— Carol, dá um jeito no seu cachorro. – Falou Jay.

— Cachorro, pare. – Falei de um jeito mandam e todos rirem pela careta do Six.

— Não sei como te aguento. – Falou me olhando.

— Você não aguenta, eu te aguento, você me ama. – Falei sorrindo e ele suspirou conformado, eu dei uma risada curta e lhe dei um selinho o fazendo sorrir.

— Não sei o que é mais estranho, ver o Sirius namorando ou a Carol namorando. – Falou John.

— Os dois namorando um ao outro. – Falou Jeff e isso fez todos rirem. – E eu pensei que teria chance de te conquistar hoje Carol. – Falou fazendo cara de sofrencia fazendo todos rirem.

— Deixa a Livia saber disso. – Falou Jonathan e Jeff fez uma careta.

— Chegou tarde de mais. – Falou Six me abraçando pela cintura sorrindo maroto e isso fez todos rirem. – Mas é sério, eu estou com sede, alguém quer uma bebida? – Perguntou e todos discordaram. – Eu já volto. – Falou me dando um beijo na bochecha.

— Sem bebida alcoólica Sirius Black. – Falei para ele antes de sair.

— Está bem. – Falou revirando os olhos e todos riram de novo.

— Eu falei que a Carol tinha colocado uma coleira nele. – Falou Jay quando o Six já estava longe.

— Nós já vamos indo, temos namoradas para acompanhar, só viemos dar um oi. – Falou Jonathan sorrindo e logo cada um deles me deu um beijo na bochecha.

— Boa sorte com o namoro de vocês. – Falou John e eles logo se distanciaram.

Voltei a me sentar e alguns minutos depois o Six voltou com um copo de suco na mão. A festa foi passando e logo todos pararam de comer e começaram a dançar, os meninos, eu e Lily não éramos exceção e estamos nos divertindo na pista de dança, até que eu me cansei e fui achar uma bebida para me refrescar.

Enquanto bebia minha água vi minha tia Annabella sentada sozinha com a Branca no colo, agora a Branca já tinha mais ou menos 1 anos, estava tão bonitinha. Assim que terminei de beber meu copo de água fui até a minha tia, ela sorriu para mim quando me aproximei.

— Tia, vai aproveitar a festa, deixa que eu fico com a Branca um pouco. – Falei para ela.

— Não precisa, vai aproveitar com seus amigos. – Falou sorrindo.

 - Eles estão bem sem mim, e você também tem o direito de se divertir. Vamos, me dá a Branca. – Falei estendendo meu braço para minha tia.

— Está bem. – Falou sorrindo e me deu a Branca no colo. – Agradeço pelo que está fazendo, e qualquer coisa me chama.

— Pode deixar, agora vai dançar que eu sei que você adora. – Falei e ela sorriu me dando um beijo na testa e um beijo na cabeça na Branca. – Que tal irmos para um lugar mais calmo, em Branca? – Falei olhando minha prima que riu.

Segui para a casa e entrei indo para a sala, me sentando no sofá com a Branca no meu colo virada de frente para mim, ela tinha os cabelos clarinhos e olhos mel brilhantes, ela parecia estar me olhando nos olhos, parecíamos conversar pelo olhar, então comecei a mexer minha perna para cima e para baixo fazendo-a dar pequenos pulinhos lhe causando risadas.

Depois de um tempo comecei a fingir que ela estava caindo do meu colo e voltava, causando ainda mais risada na Branca, ela estava se divertindo muito e eu estava me divertindo com ela.

P. D. V. Six

Depois de um tempo dançando fiquei cansado e voltei para a mesa, não tinha ninguém sentado nela, olhei em volta procurando a Carol, ela tinha saído da roda de dança para beber água e sumiu, onde será que essa menina se meteu? E justo agora vai me dar bexiga cheia, coisa chata.

Segui para a casa da família da Sophia, não tinha banheiro onde estava rolando a festa e se tiver eu não sei onde é, entrei pelos fundos e segui para o banheiro que tinha no térreo, ficava entre a cozinha, por onde entrei, e a sala. Enquanto estava no banheiro escutei uma risada gostosa de criança, então quando sai do banheiro segui para a sala para saber de quem era a risada contagiante por pura curiosidade, e assim que cheguei à sala vi a Carol com uma criança no colo brincando.

— Então se escondeu aqui. – Falei como se a tivesse procurando, e a Carol me olhou.

— Estava me procurando? – Perguntou sorrindo.

— Mas é claro. – Falei me aproximando.

— Vou fingir que acredito. – Falou sorrindo marota.

— É verdade, mas também é verdade que eu só vim pra cá por que precisava ir ao banheiro, e escutei a risada. – Falei me sentando ao seu lado e ela riu. Logo ela mexeu a perna fazendo a criança pular e rir. – Então é sua essa risada gostosa. – Falei olhando a criança que riu me olhando. – Afinal, quem é você? Não te conheço. – Falei fazendo carinho na sua cabeça.

— Essa é a Branca, esqueci que não tinham sido apresentados. – Falou Carol sorrindo para Branca. – Branca, esse é o tio Sirius.

— Tio não. – Falei a repreendendo e a Carol gargalhou.

Branca logo começou a esticar seus braços em minha direção, eu pegava suas mãozinhas e balançava como se fosse um comprimento, mas ela sempre voltava a esticar os braços para mim.

— Acho que ela quer que você a pegue no colo. – Falou Carol sorrindo para mim.

— Eu não nasci para pegar crianças no colo. – Falei olhando a Carol sério.

— Do mesmo jeito que não nasceu para namorar, e olha onde estamos. – Falou e eu suspirei, ela tem sempre bons argumentos. – Se você não tentar nunca vai saber. – Falou colocando a Branca nos meus braços e eu segurei a menina sem jeito, fazendo a Carol rir da minha cara.

— Não ria, eu falei que não sei fazer isso. – Falei para ela.

— Relaxa Six, a Branca é calminha, é só relaxar e deixar o instinto te guiar. – Falou sorrindo para mim e eu respirei fundo.

Logo senti mãozinhas no meu cabelo e a risada da Branca, e quando a olhei ela estava se divertindo com meu cabelo, e isso fez a Carol rir assim como eu. Era engraçado como as crianças de divertiam com coisas tão simples. Logo mexi minha cabeça fazendo meus cabelos balançaram e ela rir ainda mais e depois a olhei, ela colocou suas mãos nas minhas bochechas e ficou me olhando nos olhos.

— Mais uma que se apaixonou pelo seu cabelo e olhos. – Falou Carol suspirando. – Ei, menininha, esse namorado é meu em, não vai pensando que você vai tira-lo de mim com esses olhinhos fofos. – Falou Carol como se estivesse brava com a Branca, e isso fez a menina e eu irmos.

— Ciumenta. – Falei e ela me olhou mortalmente. – Sua prima é muito ciumenta, Branca. – Falei levantando-a e descendo. – Muito ciumenta. – Falei e fiz o mesmo movimento fazendo a menina rir.

— Não sou não. – Falou Carol me repreendendo e eu ri junto com a Branca.

Ficamos brincando mais um tempo assim, as vezes eu assoprava sua barriga a fazendo rir mais ainda até que cansei, e aparentemente a Branca também, e a sentei no meu colo encostando suas costas na minha barriga, e ela ficou brincando com minha mão e a mão da Carol enquanto nós dois conversávamos sobre coisas banais.

Depois de um tempo a Carol deixou sua cabeça no meu ombro e eu encostei minha cabeça na dela, ficamos assim conversando e olhando a Branca até que pegamos no sono.

P. D. V. Carol

— Carol, Carol, acorda. – Escutei uma voz me chamar e quando abri os olhos minha tia Annabella estava parada na minha frente.

— Que foi tia? – Perguntei levantando a cabeça e acabei acordando o Six.

— Desculpe acordar vocês, eu vim ver como vocês estavam, já estamos indo embora, só vou trocar a frauda da Branca. – Falou minha ria sorrindo amorosa.

— A senhora quer ajuda? – Perguntei.

— Não precisa, Branca está dormindo, vai ser rápido. – Respondeu e eu e o Six olhamos a menina dormindo toda esparramada no colo do Six.

— Nem reparamos que ela dormiu. – Falei e minha tia riu.

— É por que vocês dormiram também. – Falou pegando a Branca e logo seguiu para um quarto da casa.

— E eu pensando que era a única que você conseguia fazer dormir rápido, acho que eu e a Branca somos mais parecidas do que pensava. – Falei olhando para o Six.

— Talvez. – Falou e me puxou para um beijo calmo. – Estou morrendo de sono, me deixa te usar de travesseiro.

— Nem pensar, já dormiu de mais para uma festa. – Falei sem deixa-lo deitar em mim e ele resmungou.

— Você é má, e aproveitadora, não pensou duas vezes antes de deitar em mim e agora não deixa eu deitar em você. – Falou fazendo bico e eu logo lhe dei um selinho.

— Mas é claro. – Falei sorrindo marota e ele riu antes de me puxar para mais um beijo e depois ficar me dando vários selinhos.

— Pronto, podemos ir sossegados. – Falou minha tia voltando para a sala com a Branca ainda dormindo em seu colo. – Obrigada por ficarem olhando a Branca por mim durante todo esse tempo, espero que ela não tenha dado muito trabalho.

— Não foi nada tia. – Falei sorrindo.

— Deu trabalho nenhum. – Falou Six sorrindo também.

— A Branca é um amor. – Falei e ela sorriu feliz.

— Bom saber disso. Bom, deixa-me ir, aproveitem o resto da festa. – Falou sorrindo.

— Tchau. – Falamos Six e eu juntos enquanto minha tia saia pela porta.

— Acabei de pensar em uma coisa, quer dormir em casa hoje? – Perguntei para o Six.

— Assim? De repente? – Falou e eu dei de ombros. – Seus pais não vão achar ruim?

— Não. – Falei e ele me olhou desconfiado. - Eu não quero passar o dia amanhã sozinha, faz muito tempo que a casa fica vazia só comigo lá.

— Que desculpa, era só ter falado que estava com saudade de mim. – Falou me dando um selinho sorrindo maroto. – Mas se não tiver problema, ficaria honrado, também não aguento mais o James e ele falando da ruiva.

— Era só ter falado que sente minha falta. – O imitei e rimos.

Logo eu e o Six voltamos para a festa e ficamos conversando com nossos amigos, descobri que a Sophia já tinha jogado o buquê e que tinha caído com a Vanessa, não acredito que perdi a oportunidade de brincar com a Vanessa e o Thomas, logo eu, a cupido dos dois.

Mais duas horas se passaram e todos já tinham ido embora, mamãe ajudou a mãe da Sophia a arrumar algumas coisas, mas logo a mesma nos expulsou de sua casa falando que estava tarde e que éramos para voltar para nossas casas e descansarmos, e logo nos despedimos rindo.

— Vai voltar com a gente, Sirius? – Perguntou Jay quando estamos nos preparando para aparatar.

— Não, vou com a Carol. – Respondeu Six e eu olhei minha mãe, que estava me olhando inquisidora.

— Eu convidei para passar o dia amanhã em casa, estou cansada de ficar sozinha. – Falei sorrindo amarelo.

— Tudo bem. – Falou minha mãe rindo.

— A gente? – Perguntei sorrindo marota para Jay e Lily.

— Eu convidei a Lily para ficar amanhã comigo também. – Respondeu Jay mostrando a língua.

— E você Remo? Também para a casa da namorada? – Perguntou meu pai olhando o Remo, que estava rindo discretamente da gente.

— Não, senhor Caldin, eu não tenho namorada, vou para casa mesmo. – Respondeu sorrindo simpático.

— Espera, Sirius e James estão namorando e você não? Logo você, comparado a eles. – Falou meu pai abismado e isso fez todos rirem.

— O que o senhor quer dizer, senhor Caldin, que meu namorado não é um bom partido é? Que eu tenho mal gosto? – Perguntei fingindo estar brava, mas estava sorrindo.

— Nunca disse isso. – Respondeu sério.

— Achei que já tinha parado com o ciúmes de pai. – Falei como se não quisesse nada.

— Não é ciúmes. – Falou e eu sorri marota para ele, que bufou, fazendo todos rirem. – Eu estou realmente abismado com essa notícia, achei que todos estavam namorando.

— Não estou procurando uma namorada no momento, é complicado. – Falou Remo e eu o olhei séria, depois terei uma conversinha com ele sobre isso.

— Ele é muito nerd, prefere os livros. – Falou Six fazendo uma careta e todos riram mais uma vez.

— Mas é melhor irmos, está ficando tarde. Quer que te acompanhemos até em casa Remo? – Perguntou minha mãe e Remo falou que não precisava, assim como o Jay quando minha mãe ofereceu a mesma coisa. – Bom, eu vou com seu pai, você e o Sirius vão juntos.

— Mãe, eu não posso aparatar ainda, lembra? E só quem é da família pode aparatar dentro dos terrenos de casa.

— É verdade, tinha me esquecido. – Falou suspirando.

— Criança. – Cantarolaram Jay e Six e eu os olhei mortalmente fazendo todos gargalharem.

— Tchau Remo. – Falei dando um abraço nele de despedida logo sendo seguida pela Lily, os meninos e meus pai. – Tchau Lily. – Falei fazendo a mesma coisa com a Lily. – Tchau Jay. – E o ciclo se repetiu mais uma vez.

— Tchau. – Falaram os três antes de aparatarem, Remo sozinho e Lily e Jay juntos.

— Nossa vez. – Falou minha mãe segurando minha mão e a do papai, e eu segurei a mão do Six, e ele logo entrelaçou nossos dedos e trocamos sorrisos.

Em poucos segundos senti o famoso puxão no umbigo mostrando que estávamos aparatando e mais alguns minutos estávamos parados no jardim de casa, entramos pelos fundos, dando de cara com a cozinha, isso me deu fome, e logo escutei a barriga do Six roncar.

— Estou morta. – Falou minha mãe tirando o salto.

— Nem me fale, quero tirar logo esse terno, não aguento mais. – Falou meu pai.

— Somos dois, senhor Caldin, somos dois. – Falou Six suspirando e isso fez todos rirem.

— Eu estou com fome, vou fazer um lanche antes de subir. – Falei para meus pais.

— Tudo bem, nós já vamos dormir então. – Falou minha mãe e me deu um beijo de boa noite. – Vocês conseguem se virar para dormir sem a gente, não é?

— Claro mãe, fica tranquila. – Falei sorrindo para eles, eles tinham que dormir mesmo, tinham trabalho amanhã.

— Boa noite filha. – Falou minha mãe e meu pai a seguiu me dando um beijo na testa. – Boa noite Sirius. – Falou dando um beijo na testa do Six e meu pai lhe deu tapinhas no ombro.

— Boa noite. – Respondemos juntos e eles logo subiram as escadas.

— Acho que seu pai ainda não aceitou a ideia de que eu estou te namorando. – Falou Six me olhando.

— Não é isso, ele já aceitou, mas estava acostumado a te ver como meu amigo, agora não sabe como agir com você sendo meu namorado. – Falei e o puxei para a cozinha logo abrindo a geladeira e pegando queijo e presunto, indo até o armário e pegando pão.

— Você escutou minha barriga? – Perguntou me olhando com uma careta.

— Escutei, mas eu também estou com fome. – Respondi rindo.

Em poucos minutos eu fiz os dois lanches e depois de mais alguns minutos já tínhamos comido todo o lanche e seguimos para as escadas para subir para os quartos.

— Ai, já ia esquecendo o salto. – Falei parando e me apoiando no Six para tirar o par de sapatos, ele me segurou pela cintura. – Obrigada. – Agradeci depois de tirar o sapato sorrindo para ele, eu tinha diminuído uns 5cm por causa do salto.

— De nada, baixinha. – Falou sorrindo maroto, mas ainda me segurava pela cintura.

— Engraçadão. – Falei o fazendo rir e logo lhe dei um selinho. – Vamos subir logo.

Subimos a escada sem fazer muito barulho, não queríamos acordar meus pais e logo estávamos dentro do meu quarto.

— Vou pegar um pijama do Leandro para você. – Falei e logo segui para o quarto do meu irmão para procurar um pijama, mas não achei nenhum, só alguns shorts que podiam ser usado para dormir, e logo peguei um. Assim que voltei encontrei o Six olhando meu pequeno mural de fotos já com a gravata frouxa. – Eu não achei um pijama, só shorts assim, pode ser?

— Claro. – Falou sorrindo para mim e se aproximou, me dando um selinho e pegando a bermuda. – Obrigado.

— Não foi nada. Pode ficar a vontade, você já é de casa. – Falei sorrindo.

Segui para um canto do quarto deixar meus saltos que deixei no meio do caminho e logo comecei a tentar abrir o pecho do vestido, mas não estava dando certo.

— Six, pode abrir pra mim? – Perguntei me aproximando dele que tinha acabo de tirar a gravata e o olhei por cima dos ombros mostrando o vestido.

— Claro. – Respondeu virando para mim sorrindo.

— Obrigada. – Agradeci olhando para frente.

Logo senti suas mãos em cima do fecho e em alguns segundos escutei o barulho de destravar, deixando minhas costas totalmente abertas. Como ele conseguiu isso? Eu estava me matando com ele, mas logo fui tirada de meus pensamentos quando senti o toque do Six nas minhas costas, me causando um arrepio.

Ele passou os dedos levemente pelas minhas costas inteira e quando chegou na altura da cintura segurou-a por dentro do vestido se aproximando de mim, consegui sentir minhas costas encostando em seu peito nu, que eu não tinha reparado até agora. Sem me deixar raciocinar por muito tempo ele logo começou a beijar meu pescoço, me fazendo ter mais um arrepio.

Eu não sabia se me concentrava no seu toque na minha cintura, com suas mãos fazendo carinho na região, com seu corpo colado no meu, sentindo seu peito subir e descer conforme respirava ou nos seus beijos no meu pescoço, era muita coisa ao mesmo tempo. Eu o olhei quando ele parou de beijar meu pescoço e me olhou, e logo começamos um beijo.

Depois de um tempo durante o beijo eu me virei de frente para ele o abraçando pelo pescoço ficando de ponta de pé, e ele me abraçou pela cintura de novo, mas agora por cima do vestido e uma de suas mãos foi para minha nuca. Demos uma pequena pausa por falta de ar, mas logo voltamos a nos beijar e nos apertamos ainda mais um contra o outro, e dessa vez eu fiquei mexendo no seu cabelo.

Durante o beijo senti a mão do Six sair da minha nuca e descer pelas minhas costas até chegar na minha bunda, onde ele deu uma leve apertada, eu fiquei ainda mais na ponta do pé dando um pequeno passo para a frente me aproximando ainda mais do Six, fazendo-o apertar ainda mais seu braço na minha cintura e sua outra mão voltou novamente para a minha nuca.

Eu não queria parar o beijo, nem o Six aparentemente, mas já estavam precisando desesperadamente de ar depois de um tempo, então com muita dificuldade separamos nossos lábios e eu parei de ficar na ponta de pé, que só agora reparei que estava doendo. Ainda um pouco tonta por causa do beijo eu desci minhas mãos até o peitoral o Six, sentindo-o subir e descer com sua respiração tão pesada quanto a minha e seu coração batendo rápido, onde eu fiz um carinho.

Senti um beijo na cabeça e eu logo abracei o Six pela cintura passando meus braços por dentro da camisa e terno abertos e apoiei minha cabeça no seu ombro, o Six continuou me abraçando pela cintura. Depois que nossas respirações de acalmaram me afastei um pouco e o olhei, estava ficando com sono.

— Vamos dormir? Está tarde já. – Falei o olhando nos olhos.

— Vamos. – Falou sorrindo e eu sorri também, lhe dando um selinho antes de me afastar segurando a alça do vestido, que por conta do fecho aberto, ficava caindo.

Peguei o meu pijama, um shorts e blusa de alcinha, e segui para o banheiro, precisava tirar o excesso da maquiagem. Em alguns minutos eu já tinha tirado praticamente toda a minha maquiagem e estava acabando de colocar o pijama, então virei e abri a porta, dando um grande bocejo, até tive que me apoiar na parede.

— Isso que é sono em. – Falou Six e eu o olhei, meus olhos já estavam pesados.

— É, foi meio corrido hoje. – Falei reparando que ele estava sentado na minha cama só de shorts e sua roupa estava pendurada no encosto da minha cadeira, o olhei de novo, ele sem camisa, oh perdição.

— Imagino. – Falou sorrindo. – Vem, vem dormir, você está dormindo em pé ai. – Falou levantando e me puxando pela mão até a cama, onde nos deitamos de frente para o outro e nos olhamos nos olhos.

— Gostou do dia? – Perguntei sorrindo, foi muito bom ver o Six, os meninos e a Lily de novo.

— Adorei. Estava com saudades sua já. – Falou fazendo carinho na minha cabeça.

— Eu também. – Respondi sorrindo e me aproximei mais dele, o abraçando. – Boa noite Six.

— Boa noite Carol. – Falou me dando um beijo na testa e eu logo dormi.

Acordei no outro dia escutando o ranger da minha porta e quando a olhei ela estava acabando de se fechar, olhei onde estava deitada e vi que estava com a cabeça no ombro do Six, o abraçando pela cintura e ele estava com os dois braços abertos dormindo de barriga para cima.

Por conta do sono não liguei para nenhum dos fatos listados até agora e virei para o outro lado voltando a dormir, e quando acordei de novo o sol já batia forte pelo quarto, eu estava sendo abraçada pelo Six que ainda dormia, estávamos de conchinha. Fiquei um tempo ainda deitada com preguiça de levantar, mas depois de um tempo suspirei por toda a preguiça e vontade de dormir mais terem me consumido.

Senti o Six se mexer nas minhas costas isso me fez olha-lo por cima do ombro, mas ele ainda estava de olhos fechados então voltei a olhar para a parede do meu quarto. Um segundo depois senti o Six se mexer de novo depois de um suspiro e ele deitou sua cabeça no meu braço.

— Já está acordada a muito tempo? – Perguntou ainda meio sonolento.

— Faz um tempinho. – Respondi.

— E por que não me acordou? – Perguntou de um bocejo e abriu um pouco os olhos.

— Por que eu queria voltar a dormir. – Respondi.

— Entendi. – Falou se afastando de mim, tirando seu braço de baixo de mim e se apoiando com mão em cada lado do meu corpo e eu deitei de barriga para cima o olhando.

Ficamos nos olhando durante um tempo, o Six estava engraçado descabelado, mas eu não quero nem pensar no meu estado, meu cabelo deve estar pior que ninho de pássaro. No instinto levantei minha mão e mexi no cabelo do Six, sentindo sua textura e o vendo o quanto ainda estava macio, logo olhando seus olhos azuis.

Ele se aproximou de mim e me beijou, era um beijo calmo e romântico, além de o sono ajudar bastante a não termos um reflexo muito rápido, queríamos aproveitar um ao outro no momento.

— Vamos tomar café? – Perguntei depois que o beijo acabou.

— Vamos. – Concordou e nos beijamos de novo.