A Marota- Caroline Caldin escrita por Lady Cinis


Capítulo 101
É um poço de felicidade, só pode.


Notas iniciais do capítulo

*Lumus.
*Juro solenemente que não pretendo fazer nada de bom!
Olá meus leitores lindos, tudo bem com vocês? Eu voltei, mais uma vez, e como prometido, não demorei muito. Bom, eu demorei, mas o capítulo ficou bem grande para compensar.
Já aviso que no capítulo muitos personagens queridos de vocês reaparecem, outros não tão queridos também reaparecem, vai ter muito amor, carinho e minha descoberta, mas não vou dar muito spoiler para vocês, era só para deixar vocês curiosos, hahaha.
Agora aos agradecimentos, como sempre, obrigado a todos que acompanham a fanfic, vocês não sabem o quão bem vocês me fazem, principalmente os que comentam, e nesse último capítulo foram 5 lindos comentarios, de JackJSupport, Gi Chocolate, Lyra Black Of House Stark, Bruna Mitsashi e SophieBlackPotter, obrigado de coração, vocês foram o principal motivo para esse capítulo sair tão rápido.
Mas vou parar de enrolar vocês e deixar vocês lerem esse capítulo e eu particularmente amei escrever, acho que é um dos melhores capítulos que já escrevi, mas ai isso fica com vocês hahaha.
Boa leitura a todos, desculpa qualquer erro ortográfico e me avisem se tiver qualquer erro muito grotesco!!!



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P. D. V. Carol

Algumas semanas já tinham se passado dês da final de Quadribol, e o pessoal demorou para finalmente entender que eu e o Six estávamos realmente namorando, demorou uma semana, o pessoal realmente achava que era apenas uma brincadeira, mas perceberam que era realmente verdade, pois não nos largávamos, sempre andando de mãos dadas e sentando juntos.

Claro que as “fãs” do Sirius não gostaram nadinha, e sempre tentavam chamar a atenção dele, até quando eu estava junto, de todas as maneiras possíveis, mas ele só olhava por dois segundos e depois me olhava sorrindo, conseguindo fazer eu não pular no pescoço das meninas, eu me segurava ao máximo, mas com ele dando aquele sorriso perfeito que ele dá só para mim, eu esquecia elas e ficava igual uma boba apaixonada.

Hoje era quinta-feira, estávamos nas ultimas aulas do dia, eu estava sentado com o Six atrás da Lily com o Jay, Remo e Pedro estavam sentados na outra fileira mais para trás. Enquanto fazíamos a lição todos conversavam baixinho com suas duplas, até a Lily, e eu e o Six ficávamos falando sobre a lição, ele sempre me perguntava alguma coisa e eu acabava explicando para ele.

Durante esse meio tempo ele colocou a mão na minha cocha, perto do joelho e apertou, me fazendo dar um leve pulo, já que estava muito concentrada escrevendo minha resposta. Bati meu braço do dele como se estivesse o repreendendo, o que o fez rir baixinho, e eu sorri segurando a risada, ele realmente não presta, então segurei sua mão, que ainda estava na minha cocha, com minha mão esquerda e voltei a escrever como se nada tivesse acontecido.

Ele arrumou nossas mãos, elas ficaram bem coladas e nada desconfortável, e ainda estava em cima da minha cocha, e com isso eu o olhei sorrindo, e ele logo retribuiu sorrindo também, e me deu uma piscadinha, e logo voltamos a lição.

Logo a aula acabou e cada um foi para um lado, os meninos foram para a sala comunal, as meninas para o jardim, e eu para a biblioteca, como uma perfeita nerd, segundo o Six, queria adianta umas lições para não ter compromisso nenhum para o final de semana, queria relaxar, já que semana que vem iria começar a fazer revisão para as provas do fim do ano, e tenho certeza que eu seria uma das únicas, assim como a Lily e o Remo, e todos pediriam nossas revisões, como sempre.

Enquanto caminhava em direção da biblioteca, ficava pensando em quais lições era melhor eu fazer primeiro, não eram muitas, mas algumas eram bem cansativas, outras eram bem simples, mas para ser sincera eu não estava com vontade nenhuma de fazer essas lições, por mim ficaria o resto do dia deitada na minha cama, mas como eu não estou nem um pouco com vontade de fazer isso no final de semana, melhor fazer agora.

— Carol, oi. – Escutei alguém falar atrás de mim, e quando olhei era o Bob vindo sorrindo em minha direção.

— Oi Bob. – Falei sorrindo para ele também parando de andar, e quando ele finalmente chegou perto de mim trocamos abraços. – Faz muito tempo que eu não te vejo.

— Verdade, está uma correria por causa do final de ano, faz um bom tempo que eu tento falar com você, mas nunca consigo. – Falou Bob sorrindo. – Você estava indo para a biblioteca?

— Estava sim, vou fazer algumas lições para não ter que fazer tudo no final de semana. – Respondi.

— Eu estou indo para lá também, tenho que fazer uma lição urgentemente, esqueci completamente dela. – Respondeu e rimos, logo voltamos a andar em direção a biblioteca. – Seu namoro com o Sirius está firme e forte, não é?

— Sim, sinceramente eu achei que seria mais complicado quando assumíssemos para todos sobre nós, achei que ficaríamos mais travados, mas não é bem isso que está acontecendo, eu ainda estou meio desconfortável com todos nos olhando, mas o Six está bem a vontade, o que me surpreende, já que ele nunca pensou em namorar, e eu o agradeço muito por não estar nem ai para todos. – Respondi.

— Pelo menos um tem que estar tranquilo, não é mesmo? – Perguntou e eu concordei rindo.

— Acho que ele está bem feliz por finalmente poder me agarrar na frente de todo menino que me olhar de um jeito meio estranho. – Falei e o Bob caiu na gargalhada. – Mas e você e a menina que você conheceu nas férias? Ainda estão conversando?

— Sim, sempre que possível estamos trocando cartas. – Respondeu com um sorriso que eu conhecia muito, um sorriso apaixonado. – Achei que ela iria se enjoar de só podemos conversar por cartas durante o tempo que estou na escola, mas ela levou numa boa que eu estudava num internato, e nem estranhou com o fato da coruja, na verdade achou bem legal eu ter uma coruja de estimação que é tão bem domesticada que consegue até entregar cartas. – Falou e rimos, realmente é uma coisa bem diferente para os trouxas.

— Então ela não sabe que você é bruxo. – Falei e ele concordou com a cabeça.

— Eu prefiro falar pessoalmente, não é uma coisa muito fácil de se falar por carta. – Falou e eu concordei. – Mas nas férias eu pretendo contar para ela, afinal eu não posso ficar namorando alguém e escondendo um segredo desse.

— Ai meu Merlin, você pediu ela nem namoro? – Perguntei parando de andar de surpresa.

— Sim, na verdade essas férias vão fazer um ano que estamos namorando. – Falou num sorriso de orelha a orelha, ele estava radiante.

— Um ano? E não me contou antes? – Perguntei fingindo estar magoada.

— Eu sei, desculpa, é que esse ano está meio corrido, último ano. – Falou Bob sorrindo meio envergonhado.

— Não tem problema, estou feliz por você. – Falei e pulei em cima dele num abraço, que me segurou pela cintura me abraçando também.

— Obrigada Carol, você sabe que você é uma pessoa muito importante para mim, não sabe? Fico feliz por você estar feliz por mim. – Falou sorrindo quando nos separamos.

— Claro que eu fico feliz, você é meu amigo, e meu ex namorado, estava realmente torcendo por você. – Falei sorrindo e já estávamos perto da biblioteca.

— Obrigado. – Falou-me sorrindo agradecido, e eu sorri para ele também, dando-lhe uma piscadela, o que o fez rir. – Bom, vou te deixar tranquila fazendo suas lições e eu vou correr fazer a minha. – Falou quando chegamos na biblioteca e me deu um beijo na bochecha.

— Tchau, a gente se vê antes de acabar o ano. – Falei sorrindo para ele.

— Com certeza, assim que passar as provas eu corro atrás de você para conversarmos. – Falou sorrindo e eu ri.

— Está bem. – Falei rindo e nos despedimos, cada um indo para um lado.

Achei uma pequena mesa onde me sentei e peguei alguma das lições que estavam comigo no momento, e era de História da Magia, era rapidinho, bem básico. Quando acabei comecei a fazer a de Estudo dos Trouxas, que era rápido também, e assim foi o resto da minha tarde, fazendo lição e ás vezes tendo que pegar algum livro.

Estava lendo um livro para a lição de Adivinhação, era sobre possíveis mensagem que víamos no nosso cotidiano ou até mesmo na paisagem, eu tinha entendido durante a aula, mas era bem melhor procurar num livro para ter certeza. Em um dos momentos lendo, meus olhos foram coberto, me fazendo dar um pulo de susto.

— Você é muito nerd. – Escutei a voz do Six falando num sussurro, e eu ri segurando suas mãos e as tirando dos meus olhos.

— Eu falei que iria fazer algumas lições. – Falei o olhando ainda sentada.

— Algumas, pensei que iria ficar uma ou duas horas, mas já está de noite. – Falou Six.

— Sério? – Perguntei e olhei para a janela, realmente já tinha escurecido. – Nossa, não vi o tempo passar.

— Nerd. – Falou-me Six me dando um selinho, me fazendo rir, e ele sentou na cadeira ao meu lado. – Conseguiu fazer muitas lições?

— Sabe que eu não sei, eu só fui fazendo. – Falei e ele riu. – Devo ter feito a maioria.

— Vamos para a Sala Comunal? – Perguntou-me.

— Deixa eu acabar de fazer a lição se Adivinhação. – Falei e ele suspirou, o que me fez rir. – Está carente Sirius?

— Estou. – Respondeu e eu cai na gargalhada.

— Sirius Black carente? – Falei só para brincar com ele.

— Não brinca comigo. – Falou desviando o olhar, e eu deu uma curta risada antes de lhe dar um beijo na bochecha.

— Você está ficando muito mal acostumado. – Falei e ele me olhou sorrindo. – E me deixando também.

— Então você sente a minha falta? – Perguntou sorrindo maroto e se aproximando mais de mim.

— Claro que sinto, só não sinto quando estou ocupada, dependendo de como estou ocupada também sinto. – Falei corada sem olhar para ele, então foi a vez dele rir e me dar um beijo na bochecha. – Você adora fazer isso, não é?

— O que? Te deixar com vergonha? – Perguntou e eu concordei. – Claro, adoro te ver sem jeito, acho muito fofo. – Respondeu e desviei o olhar bufando, o que o fez rir, então ele começou a me dar beijos no pescoço e eu ri.

— Para. – Falei me afastando dele rindo, e ele sorriu maroto.

Num movimento rápido ele puxou a cadeira onde estava sentada me aproximado dele, deixando minhas pernas entre as suas e logo me puxou para um beijo apaixonado.

— Você é muito aproveitador. – Falei quando nos separemos o fazendo rir. – Eu te odeio, agora não vou conseguir acabar a lição de Adivinhação por sua causa, me desconcentrou.

— Isso, agora nós podemos ir para a Sala Comunal. – Falou comemorando.

— Então esse era o seu plano. – Falei o olhando e ele riu maroto. – Só por isso eu vou continuar a lição.

— Não, por favor. – Falou fazendo aquela carinha de cachorro que ele sabe que eu não resisto.

— O que eu ganho com isso? – Falei o olhando desafiador.

— Minha doce presença? – Falou maroto e eu peguei a pena para continuar a lição, pelo menos fingir isso. – Por favor, eu estou no maior tédio lá sozinho. – Falou com voz de sofrimento segurando minha mão.

— Você estava sozinho lá em cima? Cadê os meninos? – Perguntei desconfiando.

— Estão lá na Sala Comunal. – Respondeu simplesmente.

— Então você não está sozinho. – Falei o olhando.

— Estou sim, James e Lily ficam conversando, Remo e Pedro estão fazendo lição, eu estou completamente isolado.

— Você está realmente mal acostumado. – Falei rindo e ele me olhou sério. – Me deixa acabar a lição de Adivinhação e já vamos para a Sala Comunal. – Falei e ele fez cara triste, então dei três selinho. – Eu prometo não te ignorar durante esse tempo, como eu já fiz em vários momentos.

— Está bem, mas vai ser o meu jeito. – Falou e eu concordei falando que tudo bem, então ele me puxou e me fez sentar na sua perna, e eu o olhei. – Assim eu tenho certeza de que você não vai me ignorar.

— Assim você se aproveita de mim, isso sim. – Falei e ele riu.

Voltei minha atenção para a lição e comecei a fazê-la, não estava tão difícil de explicar o que precisava depois de ler o livro. Depois de um tempo e Six deve ter ficado meio entediado e começou a beijar o meu pescoço, e ele estava me desconcentrando de novo.

— Isso é tortura. – Falei num suspiro. – Você está fazendo de propósito. – Falei e o Six riu, apoiando sua cabeça no meu ombro.

— Desculpa, não consegui me controlar, eu gosto do seu perfume. – Falou.

— Mais dois minutos e eu termino aqui, isso se você não me desconcentrar mais. – Falei e ele riu.

— Vou ficar quietinho. – Falou e dessa vez eu ri.

Voltei a fazer a lição e em poucos minutos eu a terminei, e durante todo esse tempo o Six ficou com a cabeça no meu ombro e não me atrapalhou durante todo esse tempo, nem parecia que ele estava ali, o que me fez sorrir achando fofo.

— Pronto, já terminei. – Falei me virando para o Six e passando meu braço pelo seu ombro.

— Aleluia. – Falou olhando para o teto, o que me fez rir. – Vem cá. – E me puxou para um beijo.

O beijo foi romântico e cheio de desejo, acho que ele realmente estava meio carente, devo admitir que foi muito bom, e durante o beijo o Six me abraçou pela cintura.

— Six, estamos numa biblioteca, alguém pode ver. – Falei quando acabou o beijo.

— Não tem quase ninguém na biblioteca, e você está quase escondida aqui. Além do mais, não precisamos mais esconder nada, somos namorados oficiais para todos. – Falou e me deu um selinho.

— Verdade, mas isso não quer dizer que eu goste que todos vejam nossos beijos. – Falei fazendo-o rir e também lhe dei um selinho, mas dessa vez demorado. – Vamos para a Sala Comunal?

— Vamos. – Respondeu e logo levantamos. – Eu arrumo aqui enquanto você guarda os livros que pegou.

— Está bem, obrigada. – Falei lhe dando um beijo na bochecha e ele deu seu sorriso perfeito que eu tanto amo.

Peguei os livros que tinha usado para fazer a lição e andei até as prateleiras, guardando cada livro em seu devido lugar. Assim que voltei o Six tinha guardado todos os meus pergaminhos cuidadosamente na minha bolsa, assim como os meus livros, e me esperava encostado na mesa olhando o chão, o que eu achei muito fofo.

Assim que me aproximei dele fiquei entre suas pernas, ele me olhou surpreso, acho que estava pensando e não me ouviu voltar, e eu logo apoiei uma das minhas mãos na sua cocha e com a outra segurei sua nuca o puxando para um beijo muito apaixonado e bem intenso, tive que ficar na ponta dos pés e o Six segurou minha cintura me puxando para mais perto dele.

Paramos de nos beijar por uma falta de ar imensa, por mais que nós não quiséssemos nos separar, então depois do beijo ficamos ainda bem próximos e dei alguns selinhos nele, sendo o último mais demorado, depois um beijo na bochecha e no pescoço, então o olhei.

— Nossa, foi um de seus melhores beijos. – Falou Six me olhando ainda me segurando na cintura, e eu sorri segurando a risada. – Mas não faz isso de novo, há não se você quiser outras coisas além do que já te dou.

— Idiota. – Falei rindo lhe dando um empurram no ombro o fazendo rir também. – Vamos logo para a Sala Comunal.

Peguei as minhas coisas e acompanhei o Six até a saída, mas antes mesmo de darmos 10 passos ele pegou minha bolsa colocando-a no ombro, e claro que ele teve que reclamar por causa do peso, eu retruquei falando que então eu levava, ele falou não uma cinco vezes e pegou minha mão me puxando me fazendo rir.

Assim que chegamos na Sala Comunal encontramos Remo, Lily e Jay, respectivamente, sentados no sofá conversando.

— Aleluia, você foi buscar a Carol e não voltou mais, achei que tinha acontecido alguma coisa. – Falou Jay e nos olhou maliciosamente de um jeito discreto.

— Quando ela está fazendo lição é impossível tirar sua atenção, uma perfeita nerd. – Falou Six sentando ao lado do Remo e eu sentei no seu colo de lado, passando meu braço pelo seu ombro. – Eu até tentei tirar sua concentração e fazê-la voltar para cá logo, mas ela só me deu um gelo.

— Mas eu logo terminei a lição e te recompensei depois, então não reclama. – Falei para ele e lhe deu um tapinha na cabeça, fazendo todos rirem e ele me beijar no pescoço.

— Recompensar é? – Falou Jay sorrindo maliciosamente para todos verem.

— Não enche Jay. – Falei sorrindo, ele sabe que não aconteceu nada.

— Mudando de assunto, que tal irmos ao Três Vassouras sexta-feira a noite? – Perguntou Jay.

— Amanhã? – Perguntou Lily.

— Hoje já é quinta? – Perguntou assustado e todos riram, e a Lily concordou. – Bom, não importa, o que acham?

— Eu iria adorar, depois que uma semana dessa eu preciso relaxar. – Falou Six jogando sua cabeça para trás, apoiando-a no meu braço.

— Você não fez praticamente nada, eu que fiz tudo e você só copiou. – Falei para ele.

— Eu tenho que ter energia para você. – Falou me olhando.

— Você tinha energia de sobra com as oferecidas, mesmo fazendo as lições. – Falei o olhando e ele abriu e fechou a boca duas vezes e não falou nada.

— Ela te pegou nessa. – Falaram Remo e Jay juntos rindo do Six, e logo eu e a Lily o seguimos, fazendo o Six fechar a cara, então eu lhe deu um selinho.

— Um passeio ao Três Vassouras na sexta séria ótimo, estou precisando de uma cerveja amanteigada. – Falei suspirando, estava realmente cansada essa semana. – Vamos Lily? Vai ser divertido.

— E como vamos sair daqui? – Perguntou Lily.

— Isso nós damos um jeito. – Falou Jay sorrindo maroto.

— Você está aceitando? Nunca imaginei que Lilian Evans poderia fazer isso. Você está sendo uma péssima influência James. – Falou Six fazendo todos rirem.

— Você também é, está transformando a Carol numa tarada. – Falou Jay olhando desafiador para o amigo.

— Não me coloca no meio não. – Falei e todos gargalharam.

— Então está combinado de amanhã sairmos a noite para o Três Vassouras? – Perguntou Lily sorrindo.

— Combinado. – Respondemos todos.

No outro dia de noite...

Já era mais de 10h quando eu e Lily descemos do dormitório para encontrar os menino na Sala Comunal. Lily estava com uma calça jeans claro, sua blusa era verde e estava com uma jaqueta jeans também e tênis, já eu estava com uma calça jeans preta, camisa azul escuro e um casaco leve por cima, além do meu tênis preto inseparável.

Encontramos Jay, Remo e Six sentados no sofá nos esperando, todos muito bonitos e bem arrumados, nem parecíamos que iríamos sair escondido. Assim que os meninos nos viram, Jay começou a babar pela Lily e o Six por mim, enquanto Remo ria de nós.

— Estão babando. – Falei chegando na frente do Six e lhe dando um selinho.

— Deve ser por vocês estarem lindas. – Falou Jay recebendo um beijo da Lily na bochecha.

— Ou por vocês serem bobos apaixonados. – Falou Remo sorrindo divertido fazendo eu e a Lily rirmos. – Mas vocês estão realmente lindas meninas.

— Obrigada Remo. – Agradeceu Lily sorrindo.

— O Pedro não vai com a gente? – Perguntei.

— Não, ele falou que estava muito cansado. – Respondeu Remo.

— Então vamos, daqui a pouco vai ficar complicado de fugir do Filch. – Falou Six levantando do sofá sendo seguido pelos outros dois e me deu um selinho abraçando minha cintura.

— Vamos logo. – Falou Jay dando um tapa na cabeça do Six e seguindo para a porta com Remo e Lily rindo, fazendo Six resmungar e eu rir dele logo lhe dando um beijo na bochecha.

— Vamos senhor resmungam. – Falei sorrindo.

— Você vai ver quem é que resmunga mais um dia. – Falou me olhando desafiador e eu ri logo lhe dando um selinho.

— Vamos logo, senão vamos perder todos de vista. – Falei e sai o puxando pela mão encontrando todos ainda no corredor.

Seguimos o mais silenciosamente até a passagem da bruxa de um olho só e a abrimos, deixando a Lily surpresa por ter mais passagem do que só aquela que já tinha lhe mostrado. Seguimos durante todo o caminho conversando animadamente, estava realmente um clima maravilhoso no nosso grupo, era tão bom.

Logo chegamos a Dedos de Mel, saímos bem silenciosos do porão e não encontramos ninguém pela loja, que já estava fechada diga-se de passagem. Saímos da loja sem chamar a atenção e logo que estávamos tranquilos voltamos a conversar, sendo que Lily logo comentou que não gostou muito do fato de termos invadido a Dedos de Mel pelo porão, mas não reclamou mais sobre isso.

Andamos por um tempo a caminho do Três Vassouras conversando, até que vejo uma silhueta familiar, e que assim como nós não deveria estar aqui.

— Guilherme? – O chamei fazendo-o dar um pulo e me olhar surpreso, o que me fez rir. – O que está fazendo aqui?

— Poderia perguntar o mesmo. – Falou rindo se aproximando. – Olá para todos.

— Oi. – Responderam todos.

— Então o que faz aqui? – Perguntei para o Guilherme.

— Vim encontrar o Isaac. – Falou sorrindo e eu sorri maliciosa.

— Vocês se resolveram mesmo, não é? Sabia que vocês iriam se dar bem. – Falei feliz.

— Realmente, nos damos muito bem, muito bem mesmo, obrigada pela ajuda. – Falou sorrindo.

— De nada. Se dão muito bem, isso quer dizer... – Falei e ele sorriu tímido. – Vocês estão namorando? É serio?

— É, é sim. – Concordou.

— Sou uma ótima cupido. – Falei me achando fazendo todos rindo. – Estou feliz por vocês dois. – Falei lhe dando um abraço.

— Obrigado, mas o que vocês estão fazendo aqui e como saíram? – Perguntou Guilherme.

— Vamos no Três Vassouras. – Respondeu Lily sorrindo.

— E como chegamos aqui, um mágico nunca revela seus segredos. – Falei sorrindo marota e todos riram. – E como você saiu de Hogwarts?

— Eu pedi ao professor Dumbledore, queria fazer uma surpresa ao Isaac já que é aniversário dele. – Respondeu.

— Hoje é aniversário do Isaac? – Falei surpresa. – Nossa, faz tanto tempo que eu esqueci. Manda os parabéns para ele por mim.

— Por que não vão até lá na livraria? Tenho certeza que ele adoraria ver todos. – Falou sorrindo.

— Não vamos atrapalhar sua surpresa. – Falei piscando para ele com um olho e ele sorriu tímido. – Mas se mais tarde vocês quiserem podem nos encontrar no Três Vassouras. – Falei e olhei os outros que concordaram.

— Está bem, então a gente se encontra mais tarde, talvez. – Falou sorrindo e logo se despediu.

— Desde quando você sabia? – Perguntou Six me olhando quando voltamos a andar.

— Sobre o Guilherme? – Perguntei e ele concordou. – Em uma das vezes em que fomos na biblioteca estudar ele falou que estava interessado no Isaac,  então dei um empurrãozinho.

— Por isso você mentiu naquele passeio aqui falando que precisava comprar tinta e não comprou? – Falou Six me olhando maroto e eu sorri amarela.

— Você me conhece tão bem, dá até medo. – Falei e todos riram, ele me abraçou pela cintura e me deu um selinho, e continuamos a andar em direção ao Três Vassouras.

Assim que chagamos lá pegamos uma mesa grande onde caberia tranquilamente mais pessoas, nos estamos com Remo e Six cada um no meu lado e Lily e Jay em nossa frente, e ficamos conversando até o garçom sim pegar nossos pedidos. Tomamos a nossas cervejas amanteigadas conversando e rindo, estava realmente animado e tranquilo.

Um pouco depois das 11h da noite Isaac e Guilherme apareceram, e eu dei um grande abraço no meu amigo de infância dando os parabéns pelo aniversário e o namoro, ele sorriu me agradecendo e logo cumprimentou o Six com um aperto de mão e eu apresentei os outros a ele.

— Estou sentindo um clima bem intenso vindo de vocês. – Falou Isaac me olhando malicioso, reparando que eu e o Six estávamos muito próximos, com o Six com a mão na minha coxa. – Vocês ainda são apenas amigos?

— A Carol não te contou? – Perguntou Six e quando o Isaac discordou ambos me olharam questionadores.

— Não deu tempo, não vi o Isaac depois daquele passeio, e quando eu vi não tinha tempo para papear, estava em modo cupido. – Falei para o Six e todos riram com a minha frase.

— Desde quando? – Perguntou Isaac sobre o namoro.

— Dês do natal. – Respondi sorrindo.

— E por que não me mandou uma carta? – Perguntou abismado.

— Sinceramente, não pensei nisso. – Falei com uma careta.

— Tudo bem, vou deixar passar essa. – Falou fingindo estar bravo e eu sorri. – Estava na cara que isso ia acontecer, só de ver vocês dois por 10 segundos juntos daquela vez. – Falou fazendo todos rirem. – Sempre soube que você tinha bom gosto amiga. – Falou e fizemos um toque comigo rindo. – Aprendeu comigo.

— Serio que você está fazendo esse comentário? – Perguntou Guilherme com um ciúmes mais claro que um farol.

— Não posso falar mentira, vai falar que o Sirius é feio? – Perguntou Isaac e todos nós observávamos.

— Não. – Respondeu Guilherme tímido.

— Vou mudar meu título, de “O cara que metade de Hogwarts acha bonito” para “O cara que Hogwarts inteira acha bonito”, já que acabou de ser provado que até os meninos me acham bonito. – Falou Six colocando as mãos atrás da cabeça sorrindo maroto.

— Sou mais eu. – Falou Jay olhando o Six com uma careta.

— Eu também. – Falou Remo olhando sua cerveja amanteigada e eu e Lily riamos.

— Não fica com ciúmes, eu prefiro você. – Falou Isaac para o namorando dando-lhe um beijo na bochecha.

— Ah, sem melação. – Falei jogando alguns papeis da mesa nos dois, que riram.

— E você Lily? – Perguntou Six voltando sua atenção para a ruiva a minha frente sorrindo galanteador. – Quem você prefere?

— Dos que estão na mesa? – Perguntou e todos concordaram. – Eu fico com a Carol.

— Ah, também te amo Ruiva. – Falei e fizemos nosso toque. – Também prefiro você. – Falei dando-lhe uma piscadela marota, a fazendo rir.

—Sério isso? – Perguntou Jay abismado para a Lily.

— Não poderia responder você, seu ego iria explodir. – Respondeu Lily fazendo todos rirem.

— Também te acho linda. – Falou Jay sorrindo e roubando um selinho da Lily, a deixando corada, mas sorrindo, fazendo todos rirem.

— Então você prefere a Lily, não é? – Perguntou Six no meu ouvido e logo apertou minha coxa, me fazendo dar um pequeno pulo pela surpresa, ele apertou consideravelmente forte, mas sem machucar.

— Idiota. – Falei vermelha lhe dando um tapa na barriga, o fazendo rir e me dar um selinho. – Vamos brindar. – Falei e todos pegaram suas canecas. – Aos que estão namorando... – Falei olhando Isaac e Guilherme que sorriram. – Aos que não estão... – Falei olhando Remo e todos riram. – Aos que ainda não estão namorando... – Falei olhando Jay e Lily e todos riram de novo. – E à pessoa que está ficando mais velha. – Falei olhando Isaac de novo.

— E que hoje é sexta-feira. – Falou Six sorrindo animado.

— Viva! – Falamos todos e batemos nossas canecas, logo bebendo um gole de cerveja amanteigada.

E ficamos rindo e conversando até das cerca de meia noite e resolvermos voltar para Hogwarts, afinal já estava tarde e todos já estavam levemente bêbados, claro que tirando a mim, Remo e Lily, éramos os mais normais de lá, os outros só estavam mais soltinhos. Eu, Os Marotos e Lily nos separamos de Isaac, que iria voltar para a livraria, onde ele estava morando atualmente, e Guilherme que seguiu o caminho para os portões de Hogwarts, enquanto seguíamos para a Dedos de Mel.

Conseguimos entrar sem maior dificuldade e logo entramos no porão e na passagem, e durante toda a extensão dela ficamos conversando sobre como hoje tinha sido divertido. Nós 5 e Isaac e Guilherme, passamos um final de sexta muito animado e divertido, um ótimo jeito realmente de acabar essa semana cansativa e começar o final de semana em paz.

Andamos por Hogwarts silenciosamente até chegarmos no quadro da Mulher Gorda, que claro reclamou do horário, mas logo nos deixou entrar. Remo e Jay logo subiram as escadas com a Lily e se despediram, enquanto o Six me segurou quando iria fazer o mesmo.

— Já está querendo dormir? – Perguntou brincalhão me segurando pela cintura.

— Já, por acaso está bem tarde. – Respondi sorrindo e ele riu me dando um beijo no pescoço.

— Fica um pouco mais comigo, essa semana você ficou tão atarefada. – Falou me abraçando.

— Você está realmente ficando mal acostumado. – Falei rindo e ele deu de ombro. – Você não está com sono? – Perguntei e ele discordou.

— Nesse momento a única coisa que eu quero é te beijar. – Falou e eu vi todo o seu desejo.

— Você não está bêbado, não é? – Falei brincando.

— Não, não tanto ao ponto de não saber o que estou fazendo. – Falou sorrindo maroto e eu ri.

Ele me abraçou mais apertado me fazendo abraça-lo pelo ombro e ficar na ponta do pé e logo nos beijamos, um beijo apaixonado e bem calmo. Paramos para respirar e o Six logo me dá um selinho me apertando mais e logo começamos um beijo bem intenso, de tirar o folego mesmo.

Quando demos uma pausa para respirar o Six me levantou pela cintura e me sentou em uma das mesas, eu nem tinha reparado que estava perto de uma, ficando entre as minhas pernas e voltou a me beijar apertando minha cintura com as mãos enquanto eu tinha minhas mãos no seu pescoço com os dedos entre seus cabelos.

— Isso tudo é saudades? – Falei rindo depois que o beijo acabou e consegui acalmar minha respiração e ele logo me acompanhou. – Vamos dormir? Agora eu estou realmente com sono.

— Vamos, mas só se você dormir comigo. – Falou me dando um selinho, e eu ri colocando minha mão em seu peitoral.

— Esta bem, mas vai ter que me emprestar uma blusa, já que todas as meninas estão dormindo e provavelmente a janela está fechada, então não vai dar para pegar meu pijama, e se eu subir até o quarto vou ficar lá.

— Eu te empresto. – Falou rindo pela minha preguiça.

— Obrigada. – Falei dando-lhe um selinho fazendo-o sorrir.

— Eu que agradeço. Vamos logo. – Falou e me puxou da mesa pela cintura me fazendo rir.

Assim que ele me colocou no chão me deu mais um selinho e segurou minha mão me puxando para o dormitório masculino até seu quarto. Entramos bem silenciosos já que todos estavam dormindo e logo me sentei na cama do Six enquanto ele procurava uma blusa para eu dormir.

Assim que ele achou a blusa, uma blusa branca, ele me deu e eu fui até o banheiro para me trocar e fazer minha necessidade. Assim que me troquei, reparei que a blusa batia um pouco acima da metade da coxa, mas nem liguei e voltei para o quarto com minhas roupas e as coloquei em cima da mala do Six, e logo olhei o mesmo, usando um shorts e blusa preta arrumando a cama para deitarmos, ele já estava com cara de sono.

Assim que ele arrumou mais ou menos a cama nos deitamos um de frente para o outro e nos olhamos, ele colocou o braço na minha cintura me abraçando me puxando mais perto dele e eu fiz o mesmo, lhe dando um selinho. Voltamos a nos olhar sorrindo e não me lembro quando dormi.

P. D. V. Sirius

Acordei no outro dia abraçado com a Carol, sentindo seu perfume, seu corpo delicado e sua pele macia em baixo de meu braço, que estava na sua cintura. Espera, pele macia? Levantei minha cabeça num solavanco e vi a Carol deitada de costas para mim com uma blusa minha. Ai meu Merlin, o que aconteceu noite passada?

Comecei a mexer minha mão para tirar de cima da Carol, já que estava por baixo da blusa, e caso ela acorde eu não quero que ela pensa que eu estava me aproveitando dela. Assim que consegui tirar minha mão ela se remexeu e eu dei um suspiro deitando minha cabeça de novo no travesseiro.

— Que foi Six? Por que o suspiro? – Falou Carol ainda de costas para mim.

— Eu te acordei? – Perguntei com uma careta.

— Sim, quem mandou parar de me abraçar? – Falou me olhando como se estivesse brava, o que me fez rir. – Afinal, porque fez isso? – Falou arrumando a blusa, que como já tinha reparado, estava para cima da sua cintura.

— Eu estava com a mão por dentro da blusa, não queria te deixar desconfortável.

— Aonde? – Perguntou me olhando.

— Na cintura. – Respondi.

— Então está tranquilo. – Falou Carol dando de ombro e eu a olhei sem entender. – Six, você já conhece essa região muito bem. – Falou rindo e eu sorri. – Você fica tão fofo corado. – Falou me dando um beijo na bochecha.

Eu sorri junto com ela e ela deitou sua cabeça no meu peito abraçando minha barriga e colocando uma das pernas em cima da minha se ajeitando praticamente deitada em cima de mim, me fazendo sorrir mais ainda e começar a mexer no seu cabelo.

— Carol, por acaso rolou alguma coisa a mais ontem de noite? – Perguntei preocupado.

— Não aconteceu nada, dormimos logo que subimos. Por que a pergunta? Você me disse que não estava tão bêbado. – Falou com uma voz sonolenta e de olhos fechados.

— Por nada, é que eu não me lembro quando dormi, pensei que tinha tido um apagão e ter acontecido alguma coisa. – Falei olhando o teto.

— Entendi. – Respondeu e bocejou. – Não se preocupe, nada aconteceu. Agora fica quieto que eu quero dormir.

Eu ri com isso e ela me abraçou mais, se ajeitando ainda mais e em poucos segundos ela já tinha voltado a dormir e em alguns minutos eu já estava dormindo também, mexer no cabelo da Carol relaxa ela e me relaxa, impressionante.

P. D. V. Jay

Hoje já era domingo, e eu sentia que hoje era o dia, hoje seria o dia importante, sentia que era o dia certo para pedir a Lily em namoro, sentia que estávamos nessa vibe. Nós não brigamos depois que assumimos nossos sentimentos um para o outro, e Lily não saiu correndo durante todo esse tempo. Estou decidido que vai dar certo e que hoje é o dia certo para fazer isso, afinal, por um milagre ela não está atarefada, então posso puxa-la para um lugar a sós para conversarmos, estou tão nervoso.

Não contei para os meninos o que pretendo fazer, nem para a Carol, eu sei que eles são meus melhores amigos, mas temo perder a coragem se contar para eles, e tenho certeza que o Almofadinhas iria deixar escapar alguma coisa, Aluado não seria de grande ajuda, a não ser se eu estivesse surtando, o que não é o caso, a Carol poderia me dar umas dicas, mas não quero uma coisa muito planejada, vai parecer que estou desesperado.

— James Potter. – Escutei a voz da Lily, ela estava na minha frente mais abaixada, eu estava sentado no sofá na Sala Comunal.

— Oi, desculpa, estava distraído. – Falei olhando para ele.

— Percebi. – Falou rindo e sentando ao meu lado.

— Quer dar uma volta? – Perguntei a olhando meio incerto se deveria fazer isso mesmo.

— Claro, não tenho nada para fazer mesmo. – Respondeu dando de ombro e logo saímos.

Ficamos andando por Hogwarts comigo tentando criar coragem para falar o que eu queria falar. Como essa menina consegue esse efeito comigo?

— James, você está bem? Está pensativo. – Falou Lily me olhando preocupada.

— Está tudo bem sim. – Respondi sorrindo amarelo, ainda estava pensando no que deveria fazer.

— Vem comigo. – Falou e me puxou para uma sala vazia. – Agora me conte o que está acontecendo.

— Não é nada, Lily.

— Não me convenceu. – Falou cruzando os braços na frente do corpo.

— Eu só estou pensando em algumas coisas. – Falei e ela pediu para eu continuar. – Pensando na gente.

— Na gente? – Perguntou ficando vermelha. – Pensando na gente em que sentido exatamente?

— Na nossa relação. – Falei e ela ficou mais vermelha ainda, quase da cor do seu cabelo, o que me fez acha-la ainda mais linda. – Nós estamos nos dando bem, estamos bem próximos, e eu estava pensando se... – Falei e dei uma pausa e ela ficou me olhando esperando eu continuar, e coloquei minhas mão no bolso da calça antes de voltar a falar. – Estava pensando se não seria uma boa hora para começarmos a namorar.

— Namorar? Você realmente quer isso? – Perguntou Lily me olhando nos olhos com aqueles olhos verdes brilhantes que eu tanto amo.

— Quero, com você. – Respondi corando um pouco.

P. D. V. Lily

Eu não esperava por isso, James Potter me pedindo em namoro, isso é muito surreal para mim, mas ao mesmo tempo me deixa muito feliz. Eu já tinha pensado sobre isso, nós realmente estávamos nos dando muito bem depois que assumimos nossos sentimentos um para o outro, mas eu nunca pensei que isso fosse acontecer, pelo menos não tão rápido.

Fiquei olhando o James ainda sem acreditar que ele realmente falou que queria namorar comigo, ele estava tão lindo e fofo corado, conseguia ver o carinho dele por mim, carinho esse que nunca saiu do seu olhar, e isso me deixou ainda mais e cada vez mais apaixonada por ele, eu não sabia o que fazer.

Não me segurei e pulei em cima dele lhe dando um beijo apaixonado, esse menino consegue me deixar louca e completamente fora de mim, ás vezes eu me assusto comigo mesma em relação ao James. Nos primeiros segundos ele ficou sem reação pela surpresa, mas logo me abraçou pela cintura correspondendo ao beijo.

— Claro que eu aceito namorar com você James, eu também estava pensando nisso. – Falei depois que o beijo terminou.

— Você está falando serio? – Perguntou-me surpreso e eu concordei com a cabeça sorrindo. – Você acaba de me tornar o homem mais feliz do mundo. – Falou me abraçando e me tirando do chão pela cintura e girando, o que me fez rir.

Depois que ele me colocou no chão nos olhamos por alguns segundos e logo James me puxou para outro beijo apaixonado, o que me fez sorrir durante o mesmo, assim como o James, que não parava de sorrir. Depois disso tudo voltamos para a Sala Comunal de mãos dadas e conversando sem nenhum assunto importante, encontrando nossos amigos todos sentados no sofá e pufes.

— Aleluia. – Falou Carol sentada no sofá com o Six sentado no chão a sua frente e a Dorcas sentada ao seu lado, seguida pela Lene, enquanto Remo estava em um dos pufes e Alice e Frank estavam em outro, Pedro não se encontrava lá.

— Aleluia? Endoidou Carol? – Falou Lene com uma careta.

— Vocês não perceberam? – Perguntou sorrindo marota, ela tinha percebido sobre James e eu. – Olha esses dois, o olhar, o sorriso, a áurea, as mãos dadas. – Falou nos indicando me deixando vermelha e querendo rir. – Vocês estão namorando.

— Como sabe? – Perguntou James desafiador.

— Eu conheço os dois muito bem. – Respondeu e ficamos sem argumentos, isso era fato.

— Não discordaram, ai meu Merlin. – Falou Dorcas com a boca aberta de surpresa.

— Parabéns aos dois. – Falou Alice sorrindo e logo virou uma festa o fato de estarmos namorando.

Alguns dias depois...

P. D. V. Carol

Já era quarta-feira e eu tinha acabado de sair da aula de Estudo dos Trouxas e estava dando uma volta para passar o tempo, não estava com vontade de voltar para a Sala Comunal, talvez o Six vai ficar bravo, talvez, mas depois eu me ajeito com ele, como sempre acontece.

Enquanto andava pelos corredores próximos a Sala Comunal sem nenhum caminho específico, até escutar um barulho que parecia muito com uma pessoa chorando. Andei até a única porta que tinha no corredor, era um armário de vassouras, ou pelo menos era para ser. Abri a porta devagar para não machucar a pessoa se ela estivesse muito perto da porta, e assim que consegui abrir para ver quem estava dentro, encontrei a Cronddly toda encolhida.

— Cronddly? O que aconteceu? – Perguntei da porta, mas ela não respondeu, só continuou chorando. – Você esta machucada? Alguém fez alguma coisa com você? – Continuei entrando no armário chagando perto dela. – Cronddly?

— O que você quer? Vai embora. – Falou Cronddly sem me olhar, mas eu não sai. – O que quer? Veio rir de mim?

— Não vim rir de você, vim ver o que aconteceu. – Falei e ela me olhos com os olhos vermelhos. – Vem, vamos sair daqui, você vai ficar ruim com toda essa poeira.

A levantei e a tirei do armário seguindo para um banco que tinha mais a frente e a sentei lá ainda vendo suas lágrimas caírem e eu logo me sentei ao seu lado.

— O que aconteceu? – Perguntei para ela.

— Por que quer saber? Vai jogar na minha cara depois que me viu chorando? – Perguntou enxugando suas lágrimas, sem muito resultado, pois logo caiam mais.

— Não vou fazer nada contra você, pode não acreditar, mas eu não faço esse tipo de coisas. – Falei calma.

— Mas você me odeia. – Falou me olhando.

— Eu não te odeio Cronddly, só que você consegue me irritar muito facilmente, e tem prazer em fazer isso, coisa que eu não entendo. – Falei e ela riu seca. – Mas isso não vem ao caso. Me conta o que aconteceu? Nunca te vi e nem imaginei que poderia te encontrar assim, você nunca aparentou poder fazer isso, sem ofensas, é que você sempre se mostrou tão forte e despreocupada. Alguém fez alguma coisa com você?

— Fez. – Respondeu sem me olhar e eu esperei ela continuar. – O destino fez.

— Destino? – Perguntei sem entender.

— Sim, o destino. Hoje é aniversário de morte dos meus pais, e em nenhum ano dês da morte deles foi bom para mim, parece que tudo dá errado nesse dia para mim. – Falou voltando a chorar forte, e eu comecei a passar a mão nas suas costas, como se estivesse dando apoio.

— Eu sinto muito, nunca te falei, mas eu sinto muito pela morte dos seus pais, imagino que não deve ter sido fácil.

— Nem um pouco, até hoje eu me lembro do acidente, eu tinha uns 6 anos, então me lembro do que aconteceu, era um dia bastante chuvoso, tinha chovido o dia inteiro, mas na hora não estava, mas a estrada estava bem molhada. Estávamos felizes, tínhamos passeado bastante, e enquanto conversávamos meu pai perdeu a direção do carro e batemos, não me lembro muito bem, mas quando acordei tinham socorristas tentando me tirar do carro, procurei meus pais e eles estavam muito machucados e cheios de sangue, e me lembro de chama-los antes de me colocarem na ambulância e me levarem para o hospital.

“Até aquele momento eu não sabia que eles tinham morrido, descobri depois de alguns dias no hospital, quando apareceu uma assistente social, ela me contou que meus pais infelizmente tinham falecido, perguntou se eu sabia que algum parente próximo, mas como você sabe minha família não é inglesa, então até aquele momento ninguém além de meus pais e eu morávamos aqui, então eu não tinha ninguém, ai ela me informou que iria para um orfanato.

“Pensei que seria fácil viver lá, mas não era, as crianças que estavam a mais tempo que eu tiravam proveito de mim e ninguém se importava, fiquei alguns meses lá e acho que peguei uma necessidade de atenção e um pouco depois de completar 7 anos a família Karcson me adotou, eu realmente gostava deles, eles me tratavam bem, lembravam maus pais de um jeito diferente. – Falou sorrindo e secando suas lágrimas novamente.

“Mas a senhora Karcson estava preocupada de eu não sair da casa e não ter amigos, então te conheci, não sabia muito o que fazer, e não estava a vontade de estar lá, pensei que você se importaria se eu falasse que não queria ser sua amiga e correria atrás de mim, mas isso não aconteceu e me irritei com você, pois lembrei dos tempos no orfanato e te achei mimada, então fiz tudo aquilo com você.” – Falou me olhando nos olhos.

— Eu era mimada sim, e fria, mas não sou mais, e também era muito antissocial e não sabia fazer amigos, mas sempre aprendi que não podemos forçar as pessoas a fazerem o que não querem, e como você me falou que não queria ser minha amiga, te deixei quieta. – Falei e sorri. – Tivemos conflitos de interesse.

— Sim. – Falou rindo, mas logo parou. – Com você descobri que ser malvada chamava a atenção, então comecei a mexer com você e outras pessoas se juntaram a mim, pensei que estava fazendo amigos, mas não era verdade. E um tempo depois minha avó apareceu e me levou embora, e eu tive que começar minha vida tudo de novo, logo fui expulsa de Durmstrang por querer chamar atenção da forma errada, assim como em Beauxbatons, onde tive que recomeçar de novo.

“Eu poderia ter mudado, mas não sabia como, e quando eu tentava ser legal com as pessoas não dava resultado, então continuava mexendo e infernizando as pessoas, chamando atenção de algumas que se juntavam a mim. Então voltei para a Inglaterra e vim para Hogwarts e te vi, e todo o sentimento que eu tive com você quando éramos pequenas voltou, reparei que nem todos gostavam de você e me aproveitei disso para te infernizar.

“Mas você não era a mesma, tem bastante amigos, e muita gente em Hogwarts gosta de você, até as meninas que gostam do Sirius e ficam brava por você ser tão próxima a ele não te odeiam. – Falou e eu ri disso. – Senti inveja de você ter tudo isso, então como sempre joguei minhas frustações em você.

“Eu sempre tive inveja de você na realidade, via o seu irmão e o Keller brincando, achava o seu irmão legal, e sempre quis ter um.”

— Mas e o Keller? Ele não era legal com você? – Perguntei.

— Era, mas ainda não tínhamos intimidade como irmãos, e sempre percebi que sua família era bem legal, me lembrava meus pais, e os queria de volta, por mais que eu gostasse da família Karcson, ainda não tinha me adaptado totalmente a eles. E quando eu estava me sentindo parte da família minha avó apareceu e me levou embora. – Falou bastante chateada.

— Você não se dava bem com sua avó? – Perguntei, sempre senti um sentimento muito intenso da Cronddly pela avó.

— Nós brincávamos muito,  ela era totalmente diferente de meus pais, e da família Karcson também, mas ao mesmo tempo tinha bastante carinho envolvido, mas nunca a perdoei de ter me levado para outro pais de um dia para o outro, sem mais nem menos, não deu nem tempo de me despedir.

— Sinto muito. Eu realmente estranhei você ir embora do nada, e naquela época meu irmão ainda era amigo do Keller, perguntou para ele e ele me contou que uma parente sua apareceu e te levou para seu país natal, alguma coisa assim.

— Meus pais não eram ingleses, mas eu nasci aqui na Inglaterra. – Falou e deu um suspiro. – O Keller e seu irmão não são mais amigos?

— Não, eles acabaram se distanciado, por conta de meu irmão estudar em Hogwarts e tudo o mais.

— E você sabe como a família Karcson está? Eles estão bem? – Perguntou já com lágrimas nos olhos, ela realmente gostava deles.

— Eles estão bem, mas nunca voltaram a ser os mesmos depois que você foi embora. – Falei e caiu algumas lágrimas de seus olhos. – Acho que eles sentiram bastante sua falta, se ainda não sentem, você sabe, não sou muito de sair de casa, ainda sou assim. – Falei e ela riu. – Acho que a sua mudança também foi muito repentina para eles.

— É. – Falou secando umas lágrimas que caíram. – Eu sinto muito tudo o que eu fiz com você, deixei a inveja e o ressentimento falar mais alto, ao invés de tentar te ver de novo, te conhecer realmente.

— Tudo bem, eu também não fiz muito esforço para te conhecer e te entender, nem quando éramos pequenas nem agora. – Falei sorrindo. – Também deixei velhos sentimentos dominarem. Acho que não somos tão diferentes assim.

— É. – Falou e me abraçou. – Eu realmente sinto muito tudo o que eu fiz.

P. D. V. Sirius

Essa Caroline, sempre fica enrolando e nunca me conta o que pretende fazer, já faz vários minutos que sua aula terminou e ela ainda não apareceu aqui. Será que aconteceu alguma coisa? Ai meu Merlin.

— Pontas, cadê o mapa? – Perguntei já preocupado e irritado.

— Está aqui, toma. – Falou e me jogou o mapa, estávamos no nosso quarto. – Mas para que você quer o mapa?

— Para achar a senhorita Carolina Caldin. – Falei bravo.

— Não acha que ela vai ficar irritada com você a vigiando? – Perguntou Aluado.

— Não me importo. – Falei procurando aquela menina pelo mapa inteiro.

— Ela não tinha aula até mais tarde hoje? – Perguntou Pontas.

— Tinha, mas já acabou a aula faz tempo e ela ainda não chegou. – Falei ainda procurando a Carol pelo mapa. – Vocês vão me ajudar ou não?

— Está bem, seu neurótico. – Falou Pontas e os dois vieram ao meu lado me ajudando. – Ela só deve estar passeando.

— Achei ela, aqui. – Falou Aluado mostrando uma parte do mapa que ficava aqui perto da Sala Comunal. – E ela está com a Cronddly.

— Só está passeando, sei. – Falei para o Pontas irônico e ele revirou os olhos. – Vamos logo, por que Caroline Caldin e Juliana Cronddly juntas não vem coisa certa.

Saímos da Sala Comunal e seguimos para alguns corredores até onde a Carol se encontrava, sabia que tinha acontecido alguma coisa. Assim que chegamos a Carol e a Cronddly estavam se abraçando, agora não estou entendendo nada.

P. D. V. Carol

— Tudo bem Cronddly, de verdade. – Falei a abraçando também e então reparei os meninos no final do corredor nos olhando, e eu acenei para eles não fazerem nada e a Cronddly logo se afastou e me olhou nos olhos com seus olhos lacrimejados. – Não se preocupe, passado é passado. – Falei sorrindo e lhe estendi a mão. – Amigas? Eu pelo menos uma convivência aceitável, já que provavelmente vamos ter que dividir o quarto ano que vem.

— Podemos tentar ser amigas. – Falou sorrindo e apertamos as mãos, e ela parou de chorar.

— Você mora muito longe do bairro onde eu e a família Karcson mora? – Perguntei e ela discordou com a cabeça. – Você poderia visita-los nas férias.

— Você acha que eles gostariam de me ver? – Perguntou animada e incerta.

— Tenho certeza que sim. – Falei sorrindo e ela sorriu também.

— Então está bem, nos vemos por ai. – Falou e levantou encontrando os meninos nos olhando e ficando vermelha, fiquei ao seu lado e lhe dei um sorriso ela contribuiu e passou pelos meninos os cumprimentando, fazendo eles me olharem sem entender.

— O que foi que estava acontecendo? – Perguntou Six chegando com Jay e Remo perto de mim.

— Encontrei a Cronddly chorando e fiquei preocupada, começamos a conversar e acabou que ela me explicou algumas coisas e resolvemos nossas desavenças. – Falei dando de ombro.

— Assim, de uma hora para a outra? – Perguntou Six.

— Sim. – Respondi.

— Você não acha que isso pode ser armação? – Falou Jay.

— Não, ela realmente estava sendo sincera. – Falei.

— E o que ela te falou? – Perguntou Remo enquanto voltávamos para a Sala Comunal.

— Me falou de quando seus pais morreram, do seu tempo no orfanato, sua adoção, seu jeito malvado de querer chamar atenção que aprendeu no orfanato, a aparição repentina da sua avó e tento que mudar de país. Foi tudo muito rápido, acho que ela estava tentando se achar, fazer amigos, mas não sabia como, e ela acabou achando que mexendo com as pessoas ela conseguiria amigos, mas ela já percebeu que não é assim que funciona. – Falei resumidamente, afinal, era a vida da Cronddly, que ela confiou em mim contando, não posso dar os detalhes aos meninos.

— E quem é a família Karcson? – Perguntou Six ao meu lado segurando minha mão, como de costume.

— A família de adotou a Cronddly. – Respondi.

— E por que você falou deles? – Perguntou Jay.

— Eles realmente gostavam da Cronddly, assim como ela gosta deles, mesmo depois de tantos anos. – Respondi sorrindo.

— Espero que ela mude então. – Falou Remo sorrindo para mim.

— Eu também. Acabei descobrindo que eu e a Cronddly não somos tão diferentes assim. – Falei sorrindo.

— Imagina se fossem então. – Falou Six mal humorado fazendo todos rirem. – Você não voltava mais, fiquei preocupado.

— Por isso vocês apareceram correndo como se eu e a Cronddly estivéssemos nos matando? – Perguntei sorrindo marota e os meninos fizeram caretas. – Sabe, as vezes o mapa nos confundi.

— Não pode nos culpar, você e a Cronddly nunca tiveram uma boa relação. – Falou Jay e eu concordei.

— Afinal como encontrou a Cronddly? É totalmente fora de mão da escadaria. – Falou Six.

— Eu estava andando por ai, sem caminho específico. – Falei dando de ombro.

— E avisar o namorado que é bom nada. – Falou bravo fazendo os meninos rirem e revirarem os olhos.

— Você queria que eu fosse até a Sala Comunal para te avisar que eu iria dar uma volta? – Perguntei e ele concordou. – Fora de mão, mas obrigada por se preocupar comigo, mesmo não precisando, eu sei me cuidar.

— Sei, já vi algumas vezes que você sabia se cuidar. – Falou irritado me fazendo rir e lhe dar um beijo na bochecha. – Vai precisar mais que isso para se desculpar por toda a preocupação que me causou.

— Está bem. – Falei revirando os olhos e parando de andar. – Podem ir na frente meninos.

— Olhem o que vocês vão aprontar. – Falou Jay sorrindo malicioso, fazendo Six revirar os olhos, eu sorrir querendo rir e Remo rir, mas logo eles nos deixaram sozinhos.

— Vem meu cachorrinho mimado. – Falei o puxando para uma sala vazia.

— Cachorrinho não, eu sou o cachorrão da relação. – Falou o que me fez rir, ele não presta.

Ele logo me puxou para um beijo bem quente, foram um, dois, três e a cada beijo ele me puxava para mais perto dele e davam passos para frente, me fazendo dar passos para trás, até eu encostar em uma mesa que eu nem sabia que tinha ali. Paramos por falta de ar e ficamos nos olhando tentando acalmar nossas respirações, Six estava com os braços na minha cintura e eu estava mexendo no seu cabelo.

Então ele me puxou pela nuca para um outro beijo ainda mais intenso me puxando ainda mais pela cintura e num movimento rápido me levantou me fazendo sentar na mesa ficando entre as minhas pernas me puxando para mais perto ainda. Separei nossos lábios por falta de ar e ele começou a beijar e chupar o meu pescoço empurrando meu corpo um pouco para trás me fazendo agarrar sua blusa para não cair na mesa.

Endireitei meu corpo de novo e ele voltou a me beijar me puxando pela cintura e apertando-a com as mãos enquanto eu o abraçava com um braço pelo pescoço enquanto mexia o seu cabelo com o outro. Em um momento durante o beijo senti o Six colocar uma das mãos na minha cocha e subiu minha perna com um aperto logo subindo a mão pela minha cocha chegando perto da minha bunda, mas segurei seu braço antes disso.

— Espera ai, para um pouco. – Falei com dificuldade de respirar por causa dos beijos o empurrando um pouco. – Eu tenho que respirar, e você também. – Falei e ele riu encostando sua testa na minha e vi seu peito subir e descer rápido assim como o seu. – Você gosta de se aproveitar de mim.

— Você falou que iria me recompensar, além do mais a ideia foi sua. – Falou distanciando um pouco a cabeça para me olhar nos olhos.

— Eu não prometi nada, e nem falei que a ideia era essa, só queria ficar sozinha para conversarmos, você que saiu me agarrando. – Falei o olhando também.

— Você não recusou. – Falou sorrindo maroto.

— E nem iria, mas precisava ser tanto? – Falei respirando fundo o fazendo rir.

— Está fugindo de mim? – Perguntou sorrindo e apertou minha bunda num movimento rápido por cima do shorts que eu ainda uso por baixo da saia, e isso me vez dar um pulo e soltar um gritinho, e logo ele me beijou de novo, mas dessa vez foi mais rápido.

— Você não presta. – Falei o olhando brava o que o fez rir. – Tira a mão dai. – Falei puxando sua mão da minha bunda.

— Não reclama. – Falou rindo e me deu um selinho que me fez deitar na mesa.

— Por que você consegue fazer essas coisas comigo? – Perguntei suspirando olhando o teto.

— Porque você gosta. – Falou sorrindo maroto e apertou minhas coxas com suas mãos uma em cada coxa e eu resmunguei concordando. – Vem. – Falou segurando minhas mãos e me puxou para cima me fazendo sentar de novo.

— Qual é a sua com mesas? Já é a segunda vez em poucos dias. – Falei e ele riu.

— Você é baixinha, tenho que achar algum jeito de não ter dor nas costas. – Falou sorrindo maroto.

— Desculpa ai senhor altão, se está incomodado corta os pés. – Falei e ele começou a rir me fazendo sorrir. – Eu tento aumentar de tamanho, mas meus pés também doem.

— Eu sei. – Falou me dando um selinho. – Só estava mexendo com você.

— Eu sei, também estava mexendo com você, você não é tão alto assim, Remo é mais. – Falei sorrindo marota.

— Obrigado pela parte que me toca. – Falou como se estivesse ofendido me fazendo rir.

— Por que estava tão irritado? – Perguntei o abraçando pelo ombro de novo.

— Já te disse, estava preocupado. – Respondeu e eu o olhei duvidando. – É serio.

— Você não ouviu nada? Não brigou com ninguém? – Perguntei e ele discordou com a cabeça.

— Eu fiquei preocupado por você estar demorando, ainda bem que não foi nada grave. – Falou me olhando.

— Você está realmente ficando mimado, não consegue ficar longe de mim. – Falei sorrindo marota e ele abriu seu sorriso perfeito me fazendo praticamente babar por ele. – O ano está acabando, o que vai fazer nas férias? Morar na minha casa?

— Isso é um convite? – Falou sorrindo marota e eu ri.

— Não. Meu pai ainda não lidou muito bem que eu cresci, pior agora que o Leandro vai casar.

— Leandro vai casar? – Perguntou surpreso.

— Não contei? – Perguntei confusa, achei que tinha contado.

— Não que eu me lembre. – Respondeu.

— Não importa também, mas sim, Leandro pediu a Sofia em casamento no natal, finalmente. – Falei sorrindo animada, sinto tanto orgulho do meu irmão.

— Que coincidência, no mesmo dia em que começamos a namorar. – Falou sorrindo e eu concordei. – Deve ter sido um baque bem grande para seu pai, ver que os dois filhos cresceram. – Falou sorrindo e vi um brilho estranho no olhar.

— Realmente foi, mas ele está feliz de ser você meu namorado, um cara que ele já conhece e gosta, e não qualquer um, mesmo ele não querendo admitir isso para mim ainda. – Falei rindo e ele me acompanhou. – Tenho certeza que quando todo esse período escolar acabar tudo vai se revolver.

— Tenho certeza que antes disso, sua família é legal. – Falou sorrindo.

— Não estava falando da minha família. – Falei sorrindo e ele me olhou confuso. – Estava falando da sua. – Falei e ele olhou para baixo. – Eu sei que você fica magoado por não tê-la ao seu lado, mas você e o Regulo estão bem, e com seu pai também, por mais que não seja o melhor jeito, mas não esquece que você tem duas famílias postiças ao seu lado, a Caldin e a Potter, sempre vamos estar do seu lado. – Falei e ele sorriu me olhando e logo me deu um selinho. – Quem sabe quando sua mãe parar de te ver como um grifinorio e voltar a te ver como filho vocês não se acertam.

— Isso não vai acontecer.

— Por você?

— Eu nunca vou esquecer o que ela fez Carol, nunca vou a perdoar.

— Não precisa perdoar, mas Sirius, ela é sua mãe, só quer o seu melhor, por mais que o jeito que ela demonstre não seja muito legal. Quem sabe um dia ela perceba que não fez certo e tente se redimir.

— Está confiando muito nas pessoas depois que falou com a Cronddly.

— A esperança é a última que morre. – Falei sorrindo e ele me abraçou pela cintura me dando um selinho apertado.

— Por isso que eu te adoro, você está sempre tentando me animar, mesmo eu não dizendo nada, você sabe o que eu preciso.

— Eu te conheço muito bem Sirius Black. – Falei sorrindo e lhe dei mais um selinho. – Estamos ficando mal acostumados, não quero mais desgrudar de você.

— Então não desgruda. – Falou colocando sua cabeça no meu pescoço e eu comecei a fazer carinho no seu cabelo.

— E como vamos fazer se a gente não se desgrudar?

— Eu te levo no colo. – Falou me fazendo rir e ele logo me deu um chupão no pescoço.

— Ai Sirius. Doeu. – Falei o olhando passando a mão no pescoço.

— Só para falar que você é minha. – Falou sorrindo maroto.

— Idiota. -Falei lhe dando um tapa no ombro que o fez rir. – Não preciso disso, eu estou com você.

— E quem disse que é para você? É para os outros nem tentarem chegar perto de você. – Falou e eu cai na gargalhada.

— Mas como é ciumento, meu Merlin. – Falei e lhe dei um beijo no canto da boca. – Vou ter que começar a passar o meu perfume nas suas roupas e beijar sua gola com o batom como as outras faziam para nenhuma oferecida chegar perto de você? – Perguntei e ele me olhou surpreso. – É, eu reparava, não sou tão boba assim.

— Não preciso de nada disso.

— Eu também não preciso de um chupão no pescoço, além do mais eu tenho isso. – Falei e mostrei o colar que ele me deu. – Não precisa de mais nada.

— Mas ninguém sabe que fui eu que dei. – Falou me olhando.

— Será? – Falei de forma sugestiva. – Para ser sincera, não acho difícil o pessoal começar a desconfiar sobre esse colar, muita coincidência.

— Me convenceu. – Falou com uma careta.

— Aleluia, obrigada Merlin. – Falei olhando para cima.

— Palhaça. – Falou rindo e me puxou para um beijo calmo, totalmente diferente dos beijos que estávamos trocando a algum tempo.

— Vamos voltar para a Sala Comunal. – Falei rindo e ele logo me segurou pela cintura me tirando de cima da mesa.

Voltamos para a Sala Comunal e ficamos no dormitório dos meninos até o horário do jantar, mas antes de descer para o Salão Principal fui até meu quarto deixar minha mochila lá. Assim que descemos sentamos juntos com as meninas, comigo sentando ao lado de Six e Lily e Jay ao lado de Lily.

— Que marca é essa no seu pescoço Carol? – Perguntou Dorcas que estava quase na minha frente depois que arrumei meu cabelo para ele não cair na comida.

— Aqui? – Perguntei apontando para o chupão e ela concordou. – Isso é um chupão. – Falei e olhei o Six brava. – Não é Sirius?

— Não sei do que está falando. – Falou Six olhando a comida, mas riu quando lhe empurrei pelo ombro, assim como nossos amigos.

— Caramba, isso está muito marcado. – Falou Alice e eu olhei de novo o Six brava.

— Desculpa ai, me empolguei. – Falei sorrindo amarelo.

— Se empolgou com o que? – Perguntou Lene sorrindo maliciosa.

— Não conta, não quero perder a fome, já convivo de mais com vocês, não quero saber suas intimidades. – Falou Jay fazendo todos rirem.

— Seu besta. – Falei dando um tapa na sua cabeça o fazendo rir.

— Ei, o que eu faço com minha namorada e o pescoço dela é problema meu. – Falou Six colocando seu braço no meu ombro.

— Nosso, não é? – Falei o olhando e ele concordou com uma careta fazendo todos rirem e quando lhe dei uma cotovelada de leve ele riu e me deu um beijo na bochecha.

Último dia de aula...

Finalmente o último dia de aula chegou, e com ele nosso penúltimo ano em Hogwarts, claro que era muito bom sair de férias e rever a família, mas era triste pensar que quando voltássemos para Hogwarts seria para nosso último ano, nossa última vez aqui em Hogwarts. Eu, os Marotos, as meninas e Frank estávamos já no expresso de Hogwarts procurando uma cabine, e  finalmente encontramos.

— Vamos ficar todos juntos? É chato estarmos separados. – Falei na frente da cabine.

— Não cabe todo mundo. – Falou Dorcas.

— Para isso existe feitiço de extensão. Faz as honras Lily? Eu ainda não sou maior de idade sabe. – Falei sorrindo para a ruiva.

— Adorei a ideia. – Falou Jay abraçando a Lily pelo lado.

— Eu também gostei. – Falou Alice e o resto do pessoal também concordou.

— Ai, está bem, eu dou um jeito. – Falou Lily revirando os olhos fazendo todos rirem, mas pegou sua varinha e fez o feitiço, e assim que entramos na cabine deu para ver a diferença e todos conseguiram entrar e sentar.

Sentou Six, eu, Lily, Jay e Pedro no lado direito da janela para a porta, e Dorcas, Lene, Alice, Frank e Remo do outro lado.

— Nem parece que depois das férias vão ser nossos últimos meses em Hogwarts. – Falou Dorcas olhando pela janela.

— Nem me lembra disso. – Falou Lene.

— Vai ser estranho não voltarmos mais aqui depois que acabar o ano letivo. – Falou Alice e todos ficaram pensativos.

— Com certeza, mas por enquanto não vamos pensar nisso, vamos pensar que mais um ano se passou, muito bem por sinal, que nenhum de nós tivemos problemas nos estudos, já que somos todos inteligentes, e que vocês são tudo velhos, já que eu sou a única que ainda não fez aniversário.  – Falei fazendo todos rirem com minha última fala.

— Olha a criança. – Falou Dorcas.

— Precisa de um babador, bebê? – Falou Lene e todos gargalharam.

— Eu estou sendo uma péssima influência para vocês. – Falei ainda rindo e elas riram.

Ficamos conversando e logo o trem partiu, encerrando mais um ano letivo para todos nós, realmente foi um ano muito agitado, eu e o Six começamos a namorar, assim como a Lily e o Jay, tive reencontros inesperados, sendo que um não começou muito bem, mas pelo jeito terminou bem, e descobri que sou uma ótima cupido, já que ajudei juntar dois casais, estou tão feliz.

Ficamos a viagem inteira conversando, e por incrível que pareça ninguém dormiu, mas a viagem passou mais rápida do que queríamos e logo chegamos na estação de King Cross. Cada um foi achar sua família enquanto eu procurava a minha indo até o senhor e a senhora Potter com Jay e Six.

— Oi mãe, oi pai. – Falou Jay dando um abraço neles.

— Oi filho, oi Sirius e Carol. – Falou senhora Potter sorrindo para nós dois, que estávamos mais atrás de mãos dadas.

— Oi senhor e senhora Potter. – Falamos juntos sorrindo e logo a senhora Potter nos deu um abraço.

— Eu ainda não absorvi que vocês estão namorando. – Falou senhor Potter nos olhando abismado e isso fez todos rirem.

— Meu pai e irmão também não, até onde eu saiba. – Falei sorrindo e todos riram.

— Caroline Caldin? – Escutei alguém me chamar e olhei para a direção da pessoa, era um homem, parecia ser mais novo que meus pai.

— Sim? – Perguntei.

— Você é filha de Henrique e Roberta? – Perguntou e eu concordei. – Que bom, você parece com sua mãe, não foi difícil de reconhecer. Mas isso não importa, seus pais me pediram para te entregar isso. – Falou sorrindo e me estendeu uma carta.

— Ah, obrigada. – Agradeci e peguei a carta, ele logo despediu de todos e foi embora, e eu comecei a ler a carta. – Ah, que legal. – Falei irônica.

— O que está falando? – Perguntou Six.

— Que meus pais não vão conseguir vir, nem o Leandro, vou ter que voltar sozinha. – Respondi.

— Vocês já podem aparatar, não podem? – Perguntou senhor Potter.

— Podemos, mas a Carol ainda é criança, não pode aparatar. – Falou Jay mexendo comigo e eu revirei os olhos sorrindo enquanto Six ria.

— Verdade, você ainda não é maior de idade, só faz 17 anos em agosto. – Falou senhor Potter com uma careta fazendo todos rirem.

— Você pode ir para casa. – Falou senhora Potter sorrindo animada.

— Mas com uma condição, vocês não podem ficar se pegando. – Falou Jay.

— Deixe eles James. – Falou senhora Potter.

— É, nos deixe, afinal você não pode falar muito agora, já que está com a Lily. – Falei sorrindo marota e todos riram.

— Lilian em. – Falou senhor Potter sorrindo malicioso para o filho.

— Fica quieto pai. – Falou Jay corado e todos riram.

— Mas voltando ao assunto, tenho que mandar uma carta para os meus pai, eles não gostam de não saber onde estou. – Respondi a senhora Potter.

— Bom, vamos pra casa, você manda a carta e se tiver algum problema você vai para sua pela rede de pó de flú, mais simples. – Falou dando de ombro, eu realmente não vou conseguir recusar.

— Está bem. – Falei sorrindo e logo saímos de King Cross.

Aparatamos perto da casa dos Potter e assim que cheguei escrevi uma carta aos meus pais, avisando que estava na casa dos Potter e que mais tarde voltava para casa, mas que se eles quisessem eu voltava agora. Logo obtive a resposta falando que não tinha problema, e que não era para dar trabalho.

Informei a senhora Potter que ficou feliz de eu poder ficar, me mandando ficar até o jantar e acabou que eu fiquei o resto da tarde com a família Potter e o Six, conversando e se divertindo antes de voltar para casa e conversar com meus pais sobre meu período em Hogwarts, sendo que meu pai ciumento ficou perguntando minha relação com o Six, fazendo eu, minha mãe e Leandro rirem dele.


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Notas finais do capítulo

E ai gente? Gostaram? Por favor, sejam sinceros.
Minha nossa senhora, quantas troca de P. D. V. teve, espero não ter confundido vocês.
Como eu disse, um capítulo bem grande, cheio de revelações, personagens queridos voltando, namoros começando, muitas cenas fofas, assim como cenas engraçadas, e quentes (?).
Estou um pouco sem criatividade para escrever, estou meio no mundo da lua dividida em dois, pensando na copa e em como vai ser o ultimo ano em Hogwarts dos nossos queridos Marotos. É minha gente, mais um ano acabou.
Espero que tenham gostado, comentem o que acharam, espero vocês nos comentários ou até o próximo capítulo.
Beijos, beijinhos e beijos verde e amarelo por causa da copa (estou animada e esperançosa com essa copa, desculpem).
*Malfeito feito.
*Nox!



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