Halfway There escrita por Sofia, SraHenderson


Capítulo 5
Capítulo 5 - Training and confessions PART.2


Notas iniciais do capítulo

Hey! Pia aqui!
Esse capítulo ficou meio tenso... E SraHenderson espero que goste! E vocês leitores também!
BTKisses na bunda ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/329250/chapter/5

A conselheira apareceu e uma notícia nada boa veio com ela.

Aitsu, posso falar com você? - A conselheira, Aubrey chamou a minha atenção.

- Claro. - Sorri. Fui até um canto com Aubrey, e deixei as meninas rindo da cara de tontos dos meninos. Era bem engraçado.

- Hã... Aitsu, ou Jade, não sei como te dizer isso... - Aubrey falou em uma voz de tristeza. Fiquei preocupada.

- Aubrey, o que foi? Está me deixando preocupada. - Falei.

- São notícias sobre sua mãe. 

- Da minha mãe? Como ela está? Ela mandou alguma coisa para mim? - Fiquei animada.

- Aitsu... Me desculpe... Mas, sua mãe conseguiu uns dias de folga para vir no seu aniversário. E bem... Aconteceu um imprevisto no trabalho, o chefe se irritou, e ele tinha uma arma...

- Não me diz o que estou pensando. - Comecei a ficar fraca...

- Aitsu, sua mãe morreu. - Aubrey abaixou a cabeça.

- Mas o que? - comecei a chorar. - Não. Não... Não. - Disse me afastando. - Aubrey, me tira daqui...

- Se acalme, okay? - Ela me abraçou. - Você vai morar agora com seu pai. 

- O que? - Agora sim estou desesperada. Se eu já insinuei, eu não gosto do meu pai. Ele traiu minha mãe, nos deixou na rua sozinhas e ainda com Jasmine bebê. Ele se tornou um estranho para mim...

- Desculpe... - Aubrey se afastou.

- AUBREY! - Gritei. - Posso sair daqui? Não estou com muito  ânimo depois dessa notícia...

- Não dá. Você terá que terminar o treinamento agora, depois vocês voltarão.

Aubrey saiu, sequei minhas lágrimas e fui até as meninas.

- Voltei. - Sorri. Tentava fazer que estava tudo bem... 

Aitsu, o que faremos agora? - 'Nina' perguntou para mim.

- Não sei. 

- JÁ SEI! - 'Lottie' estalou os dedos. - Alguém tem alguma dúvida sobre tudo?

Todos levantaram as mãos.

- Não isso não é uma pegadinha. - Nina riu. Ela leu as mentes deles.

- Olha, qual de vocês é bem rápido? - Lottie perguntou.

- Bem, o James é bem rápido. - Carlos disse.

- Ah, então venha, James. - Lottie o chamou e ela levou na campo, a parte onde ficava a pista de corrida.

- Quem aí, sabe, como posso dizer, prever algumas coisas que acontecem das pessoas, ou, já acertar o sentimento das pessoas? - Nina perguntou.

- O Carlos. - Logan e Kendall falaram ao mesmo tempo.

- Venha. - Nina o levou a uma mesa.

- Bem. Então vocês ficam comigo... - Falei. - Quem tem mais força e quem acaba fazendo coisas fora do comum?

- O Logan, é meio forte. - Kendall disse.

- Meio? - Comecei a rir. - Tá. Então, você já falou alguma cisa, e acabou acontecendo? - Perguntei para Kendall.

- Acho que sim...

- Tá. Os dois venham comigo. - Falei levando até uma parte, onde ficava uns pesos e uns livros de feitiços. - Kendall vai até a parte dos livros. E Logan vai na parte ali do peso.

Os dois foram até onde eu pedi.

- Logan, consegue segurar isso daqui? - Peguei um peso, mas muito pesado para ele. Para mim é muito leve. - Tente.

Logan tentou pegar o peso, mas conseguia um pouco.

- Tá. Se concentre. Pense positivo, aí você consegue. - O ajudei.

Logo, Logan conseguiu. Estou impressionada.

- Legal. - Sorri. - Ei, Kendall. Sabe, esse livro que está na sua frente? - Ele assentiu. - Então, o abra na página 58, e leia o feitiço que está escrito.

Kendall leu o feitiço. Não dando muito certo. Apareceu um bode... Igual o que eu fiz.

- Tente novamente. Só pense no feitiço. - Falei.

Logo ele fez o feitiço. E deu muito sucesso.

- Vocês foram bem! - Sorri animadamente. - Se quiserem vão treinando aí. Escolham alguma coisa e tentem.

Eu achei até que divertido. Os meninos me contaram várias coisas legais, e piadas. Mas, nada vai tirar no que aconteceu. 

*2 Horas Depois*

Sim, o treinamento são 2 horas. Logo, Aubrey veio, e tirou os meninos do nosso mundo, e nós também. Ela nos tele-transportou para nossas casas.

Ao chegar, me joguei no sofá, e comecei a chorar.

- O que aconteceu? - Jas chegou mais perto de mim.

- Jas... Não tenho notícias boas. - Fiquei sentada no sofá, e ela se sentou ao meu lado. - A mamãe... A mamãe...

- A mamãe, o que? - Ela se irrita fácilmente, igual eu.

- A mamãe morreu, Jas. 

- O que? - Lágrimas saiam dos olhos dela. Me dava muita pena... Nunca vi Jas desse jeito. - E-e-e quem vai fi-car com a gente? - Jas soluçava.

- O papai. - Fiquei emburrada.

- O papai? - Jas sorriu. Ela nunca conheceu o papai, a última vez que ela o viu, ela só tinha 11 meses. Ela nem se lembra do rosto dele. - Finalmente, conhecerei o papai? 

- É. - Me levantei. - Infelizmente.

- Para você é infelizmente, mas conhecer o papai, sempre foi um sonho para mim.

- E o que você sabe, Jasmine? Ele é uma má pessoa!

- Para mim não é! - Ela se levantou.

- Não é? - Comecei a rir. - Jasmine, se ele fosse uma boa pessoa, não trairia a mamãe, e não nos deixaria sozinhas na rua! A mamãe nos criou totalmente sozinhas!

- Por que não gosta dele? Ou melhor, o odeia?

- PORQUE, NÃO SERIA LEGAL, SE ELE TE DESPREZASSE A VIDA INTEIRA! - Berrei chorando. - Você gostaria, que seu próprio pai, nunca acompanhasse sua vida... Ele perdeu meus aniversários. E, o pior, a mamãe, também quase não acompanhou a minha! Era só trabalho para ela! Tentava nos sustentar!

Jasmine chorava e permanecia calada.

- Se não fosse a Aubrey, eu estaria te criando agora! Sendo responsável! Entenda, Jas! Ninguém liga para a gente!

- NINGUÉM LIGA? - Jas se zangou. Se dirigiu até as escadas. - PENSE BEM, JADE! PENSE BEM! MINHA VIDA NÃO É IGUAL A SUA! NÃO TENHO MOTIVOS PARA ODIAR O PAPAI, OU ATÉ NÃO GOSTAR DA MAMÃE! EU SEMPRE OS AMAREI! - Ela subiu as escadas, e depois só escutei a porta se bater fortemente.

Comecei a chorar. A campainha tocou. Sequei as minhas lágrimas e fui atender.

- Oi, filhinha. - Vi o meu pai. E logo fechei a porta na cara dele. - Jade?

- CAI FORA! - Berrei.

- Jade, deixa eu entrar! 

- NÃO! - Me sentei no sofá. Depois vi meu pai ali na sala. - Como entrou aqui?

- Você sabe que tem uma porta dos fundos. Ou não? - Ele sorriu e se sentou ao meu lado. Me afastei e fiquei na ponta do sofá. - Ainda brava?

- Sim. - Bufei.

- Filha, me desculpe. 

- DESCULPAR, POR QUÊ? - Me levantei. - POR ME ABANDONAR DURANTE A MINHA VIDA INTEIRA E DEPOIS DEIXAR EU, MINHA MÃE, E A JASMINE NA RUA?

- Eu posso explicar.

- VAI, LÁ! EXPLICA! MAS FALE SOZINHO! NÃO TENHO NADA PARA ESCUTAR! - Comecei a chorar novamente. 

- Filha, não chore. - Ele se levantou. - Eu senti falta de você e sua irmã. Até de sua mãe.

- SENTIU SAUDADES? VOCÊ NUNCA LIGOU OU MANDOU UMA CARTA! NUNCA PERGUNTOU NADA! NUNCA LIGOU PARA A MAMÃE! NEM PARA MIM! - Fui até a escada. - Se quiser falar com alguém, fale com a Jasmine. Já que ela te adora tanto. JASMINE!

- Filha, espere! - Meu pai me puxou antes que subisse.

- POR QUÊ? 

- Porque, eu quero te falar, umas coisas.

- O que foi, chata? - Jasmine desceu as escadas e logo viu o papai. - PAI! - Ela sorriu e pulou nos braços dele.

- Oi, Jas. - Ele sorriu. - Eu queria falar umas coisas para você e sua irmã.

- O que? - Ela sorriu.

- Esperem aqui. - Meu pai abriu a porta e saiu um instante.

- Por que não havia me chamado? - Ela perguntou. Fiquei calada. Não queria aquele homem na minha casa.

Vi meu pai entrando com uma mulher e um bebê em suas mãos.

- Conheçam a Sasha, sua madastra. - Ele apontou para a mulher que tinha um bebê em suas mãos. 

- MADASTRA? - Eu e Jasmine perguntamos juntas.

- É. - Ele sorriu. - E esse é o David, o irmão de vocês. - Ele apontou para o bebê, que aparentava ter uns 2 anos de idade.

- SÉRIO? - Fiquei irritada. - VI QUE VOCÊ NÃO MUDOU NADA! - Bufei. E fui até meu quarto.

Olhei para a janela, e vi Logan ali. Ele pegou uma folha e uma caneta e escreveu alguma coisa ali. Depois ele mostrou a folha.

"Por que você está chorando? " - Li em voz alta o que estava escrito.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Halfway There" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.