Halfway There escrita por Sofia, SraHenderson
Notas iniciais do capítulo
Hey! Pia aqui!
Esse capítulo ficou meio tenso... E SraHenderson espero que goste! E vocês leitores também!
BTKisses na bunda ♥
A conselheira apareceu e uma notícia nada boa veio com ela.
- Aitsu, posso falar com você? - A conselheira, Aubrey chamou a minha atenção.
- Claro. - Sorri. Fui até um canto com Aubrey, e deixei as meninas rindo da cara de tontos dos meninos. Era bem engraçado.
- Hã... Aitsu, ou Jade, não sei como te dizer isso... - Aubrey falou em uma voz de tristeza. Fiquei preocupada.
- Aubrey, o que foi? Está me deixando preocupada. - Falei.
- São notícias sobre sua mãe.
- Da minha mãe? Como ela está? Ela mandou alguma coisa para mim? - Fiquei animada.
- Aitsu... Me desculpe... Mas, sua mãe conseguiu uns dias de folga para vir no seu aniversário. E bem... Aconteceu um imprevisto no trabalho, o chefe se irritou, e ele tinha uma arma...
- Não me diz o que estou pensando. - Comecei a ficar fraca...
- Aitsu, sua mãe morreu. - Aubrey abaixou a cabeça.
- Mas o que? - comecei a chorar. - Não. Não... Não. - Disse me afastando. - Aubrey, me tira daqui...
- Se acalme, okay? - Ela me abraçou. - Você vai morar agora com seu pai.
- O que? - Agora sim estou desesperada. Se eu já insinuei, eu não gosto do meu pai. Ele traiu minha mãe, nos deixou na rua sozinhas e ainda com Jasmine bebê. Ele se tornou um estranho para mim...
- Desculpe... - Aubrey se afastou.
- AUBREY! - Gritei. - Posso sair daqui? Não estou com muito ânimo depois dessa notícia...
- Não dá. Você terá que terminar o treinamento agora, depois vocês voltarão.
Aubrey saiu, sequei minhas lágrimas e fui até as meninas.
- Voltei. - Sorri. Tentava fazer que estava tudo bem...
- Aitsu, o que faremos agora? - 'Nina' perguntou para mim.
- Não sei.
- JÁ SEI! - 'Lottie' estalou os dedos. - Alguém tem alguma dúvida sobre tudo?
Todos levantaram as mãos.
- Não isso não é uma pegadinha. - Nina riu. Ela leu as mentes deles.
- Olha, qual de vocês é bem rápido? - Lottie perguntou.
- Bem, o James é bem rápido. - Carlos disse.
- Ah, então venha, James. - Lottie o chamou e ela levou na campo, a parte onde ficava a pista de corrida.
- Quem aí, sabe, como posso dizer, prever algumas coisas que acontecem das pessoas, ou, já acertar o sentimento das pessoas? - Nina perguntou.
- O Carlos. - Logan e Kendall falaram ao mesmo tempo.
- Venha. - Nina o levou a uma mesa.
- Bem. Então vocês ficam comigo... - Falei. - Quem tem mais força e quem acaba fazendo coisas fora do comum?
- O Logan, é meio forte. - Kendall disse.
- Meio? - Comecei a rir. - Tá. Então, você já falou alguma cisa, e acabou acontecendo? - Perguntei para Kendall.
- Acho que sim...
- Tá. Os dois venham comigo. - Falei levando até uma parte, onde ficava uns pesos e uns livros de feitiços. - Kendall vai até a parte dos livros. E Logan vai na parte ali do peso.
Os dois foram até onde eu pedi.
- Logan, consegue segurar isso daqui? - Peguei um peso, mas muito pesado para ele. Para mim é muito leve. - Tente.
Logan tentou pegar o peso, mas conseguia um pouco.
- Tá. Se concentre. Pense positivo, aí você consegue. - O ajudei.
Logo, Logan conseguiu. Estou impressionada.
- Legal. - Sorri. - Ei, Kendall. Sabe, esse livro que está na sua frente? - Ele assentiu. - Então, o abra na página 58, e leia o feitiço que está escrito.
Kendall leu o feitiço. Não dando muito certo. Apareceu um bode... Igual o que eu fiz.
- Tente novamente. Só pense no feitiço. - Falei.
Logo ele fez o feitiço. E deu muito sucesso.
- Vocês foram bem! - Sorri animadamente. - Se quiserem vão treinando aí. Escolham alguma coisa e tentem.
Eu achei até que divertido. Os meninos me contaram várias coisas legais, e piadas. Mas, nada vai tirar no que aconteceu.
*2 Horas Depois*
Sim, o treinamento são 2 horas. Logo, Aubrey veio, e tirou os meninos do nosso mundo, e nós também. Ela nos tele-transportou para nossas casas.
Ao chegar, me joguei no sofá, e comecei a chorar.
- O que aconteceu? - Jas chegou mais perto de mim.
- Jas... Não tenho notícias boas. - Fiquei sentada no sofá, e ela se sentou ao meu lado. - A mamãe... A mamãe...
- A mamãe, o que? - Ela se irrita fácilmente, igual eu.
- A mamãe morreu, Jas.
- O que? - Lágrimas saiam dos olhos dela. Me dava muita pena... Nunca vi Jas desse jeito. - E-e-e quem vai fi-car com a gente? - Jas soluçava.
- O papai. - Fiquei emburrada.
- O papai? - Jas sorriu. Ela nunca conheceu o papai, a última vez que ela o viu, ela só tinha 11 meses. Ela nem se lembra do rosto dele. - Finalmente, conhecerei o papai?
- É. - Me levantei. - Infelizmente.
- Para você é infelizmente, mas conhecer o papai, sempre foi um sonho para mim.
- E o que você sabe, Jasmine? Ele é uma má pessoa!
- Para mim não é! - Ela se levantou.
- Não é? - Comecei a rir. - Jasmine, se ele fosse uma boa pessoa, não trairia a mamãe, e não nos deixaria sozinhas na rua! A mamãe nos criou totalmente sozinhas!
- Por que não gosta dele? Ou melhor, o odeia?
- PORQUE, NÃO SERIA LEGAL, SE ELE TE DESPREZASSE A VIDA INTEIRA! - Berrei chorando. - Você gostaria, que seu próprio pai, nunca acompanhasse sua vida... Ele perdeu meus aniversários. E, o pior, a mamãe, também quase não acompanhou a minha! Era só trabalho para ela! Tentava nos sustentar!
Jasmine chorava e permanecia calada.
- Se não fosse a Aubrey, eu estaria te criando agora! Sendo responsável! Entenda, Jas! Ninguém liga para a gente!
- NINGUÉM LIGA? - Jas se zangou. Se dirigiu até as escadas. - PENSE BEM, JADE! PENSE BEM! MINHA VIDA NÃO É IGUAL A SUA! NÃO TENHO MOTIVOS PARA ODIAR O PAPAI, OU ATÉ NÃO GOSTAR DA MAMÃE! EU SEMPRE OS AMAREI! - Ela subiu as escadas, e depois só escutei a porta se bater fortemente.
Comecei a chorar. A campainha tocou. Sequei as minhas lágrimas e fui atender.
- Oi, filhinha. - Vi o meu pai. E logo fechei a porta na cara dele. - Jade?
- CAI FORA! - Berrei.
- Jade, deixa eu entrar!
- NÃO! - Me sentei no sofá. Depois vi meu pai ali na sala. - Como entrou aqui?
- Você sabe que tem uma porta dos fundos. Ou não? - Ele sorriu e se sentou ao meu lado. Me afastei e fiquei na ponta do sofá. - Ainda brava?
- Sim. - Bufei.
- Filha, me desculpe.
- DESCULPAR, POR QUÊ? - Me levantei. - POR ME ABANDONAR DURANTE A MINHA VIDA INTEIRA E DEPOIS DEIXAR EU, MINHA MÃE, E A JASMINE NA RUA?
- Eu posso explicar.
- VAI, LÁ! EXPLICA! MAS FALE SOZINHO! NÃO TENHO NADA PARA ESCUTAR! - Comecei a chorar novamente.
- Filha, não chore. - Ele se levantou. - Eu senti falta de você e sua irmã. Até de sua mãe.
- SENTIU SAUDADES? VOCÊ NUNCA LIGOU OU MANDOU UMA CARTA! NUNCA PERGUNTOU NADA! NUNCA LIGOU PARA A MAMÃE! NEM PARA MIM! - Fui até a escada. - Se quiser falar com alguém, fale com a Jasmine. Já que ela te adora tanto. JASMINE!
- Filha, espere! - Meu pai me puxou antes que subisse.
- POR QUÊ?
- Porque, eu quero te falar, umas coisas.
- O que foi, chata? - Jasmine desceu as escadas e logo viu o papai. - PAI! - Ela sorriu e pulou nos braços dele.
- Oi, Jas. - Ele sorriu. - Eu queria falar umas coisas para você e sua irmã.
- O que? - Ela sorriu.
- Esperem aqui. - Meu pai abriu a porta e saiu um instante.
- Por que não havia me chamado? - Ela perguntou. Fiquei calada. Não queria aquele homem na minha casa.
Vi meu pai entrando com uma mulher e um bebê em suas mãos.
- Conheçam a Sasha, sua madastra. - Ele apontou para a mulher que tinha um bebê em suas mãos.
- MADASTRA? - Eu e Jasmine perguntamos juntas.
- É. - Ele sorriu. - E esse é o David, o irmão de vocês. - Ele apontou para o bebê, que aparentava ter uns 2 anos de idade.
- SÉRIO? - Fiquei irritada. - VI QUE VOCÊ NÃO MUDOU NADA! - Bufei. E fui até meu quarto.
Olhei para a janela, e vi Logan ali. Ele pegou uma folha e uma caneta e escreveu alguma coisa ali. Depois ele mostrou a folha.
"Por que você está chorando? " - Li em voz alta o que estava escrito.
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