Nossa Eterna Usurpadora escrita por moonteirs


Capítulo 37
Não pode ser coincidência


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas lindas da minha vida, desculpem a demora mas foi difícil escrever esse capitulo. Bloqueio criativo é horrível.
Mas enfim, espero que gostem ^^



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CD: ISSO É PRA VOCÊ APREDER A NÃO SE METER COM A MULHER DOS OUTROS.

O impacto do ato violento de Carlos Daniel em Douglas mergulhou a sala em um clima de tensão antes não presente. A rapidez do soco e a violência contida nele surpreendeu Maldonado que ao sentir a colisão da mão de Carlos Daniel com o seu maxilar não conseguiu manter a estabilidade em suas pernas, caindo assim sob a pequena poltrona que o rodeava.

Paulina não conseguia acreditar na cena que presenciava, a rapidez com que tudo ocorreu a deixou por alguns segundos em estado de choque. Ela não conseguia processar a repentina mudança de Carlos Daniel, um pouco antes ele estava calmo e sereno, mas ao ver Douglas atravessando a porta dianteira da casa, suas feições mudaram automaticamente, seu corpo foi tomado por uma fúria e a raiva presente em seu olhar assustou Paulina.

Ver seu amado tão transtornado fez surgir em sua mente lembranças antigas. Suas atitudes lembravam os momentos tenebrosos que viveram anos atrás, a ultima vez que ela havia visto aquele olhar furioso no rosto do marido foi quando ele descobriu a cerca dos atos impróprios  de Paola, e as consequências daquela raiva explosiva quase o levou a caminho de uma tragédia.

Paulina: CARLOS DANIEL, como você pode??  - Disse Paulina olhando para o rosto furioso do gostosão e em seguida direcionando sua atenção ao amigo-  Ai meu deus Douglas como você está?

DM: Eu estou bem Paulina não se preocupe.

CD: E você ainda fica do lado dele? Depois de tudo o que passamos agora?

Paulina: Claro que fico do lado dele Carlos Daniel, você o agrediu sem motivo.

CD: SEM MOTIVO PAULINA? SEM MOTIVO??

DM: Depois de ter a petulância de me bater ainda grita com a Paulina, mas você é muito covarde mesmo Carlos Daniel.

A ira de Carlos Daniel aumentou ainda mais depois das palavras de Maldonado, ele havia se transformado em outra pessoa, como se toda a raiva armazenada dentro de si dos acontecimentos em sua vida estivesse vindo à tona naquele momento, ele não sentia mais controle sobre suas palavras e atos.

Agindo rapidamente como da primeira vez, ele aproximou-se de Douglas e fez menção de outro soco, mas surpreende-se quando viu a reação de Maldonado. Ele percebendo o murro iminente, antecipou-se fazendo com que a mão de Carlos Daniel atingisse o vazio, dando lhe uma oportunidade para que revidasse.

Em questão de segundos ambos estavam trocando socos na sala da mansão, a fúria dos dois impedia que eles raciocinassem, não percebiam os objetos sendo quebrados pela brutalidade de seus movimentos e muito menos o estado em que Paulina se encontrava. Nossa eterna usurpadora não sabia como agir e nem o que deveria fazer para separar os dois, a sua impotência perante a briga causou um choro silencioso, sendo evidente apenas pelas lágrimas que caiam de seu rosto.

Entre o estrondo dos objetos sendo quebrados e o barulho das agressões, um leve som de choro começou a ressoar pela casa, sua intensidade foi aumentando com o passar do tempo, fazendo com que Paulina saísse de seu pequeno desespero interno e tentasse agir perante o choro de sua filha.

Paulina: Gabriela!

Ao ouvirem o choro do bebe e o desesperado correr de Paulina até o quarto da filha, os dois pararam a interminável briga e a seguiram. No momento em que chegaram no delicado quarto da criança depararam-se com nossa eterna usurpadora segurando a filha nos braços, a ninando.

CD: O que aconteceu com a minha filha?

Paulina: Ela se assustou com o barulho da briga estúpida de vocês.

DM: Me desculpe Paulina, eu não tive a intenção de assustar a Gaby. – Disse Douglas com um olhar penalizado.

CD: Sim meu amor, me perdoe também.

Paulina não respondeu nada, apenas lançou sobre os dois um olhar de reprovação e continuou tentando acalmar o bebê. Depois de perceber que a pequena princesa havia voltado a dormir tranquilamente, Paulina a colocou no berço e voltou para a sala. Chegando no local, ela encontrou os dois sentados no sofá em silencio com suas cabeças voltadas para baixo, demonstrando em seus olhares uma certa vergonha pelo ocorrido.

Paulina: Acho que depois do que aconteceu aqui, vocês já podem ir embora!

CD: Não Paulina, temos que terminar nossa conversa.

Paulina: Você acha que depois dessa cena de vocês dois, eu ainda quero conversar com você Carlos Daniel.

CD: Mas eu não tive culpa meu amor, foi ele quem começou quando tentou te roubar de mim.

DM: Eu não roubei a Paulina de você, você que foi um cafajeste e foi pra cama com a irmã dela.

CD: Cala a sua boca desgraçado – Disse Carlos Daniel olhando fixamente Douglas Maldonado e virando-se para Paulina posteriormente – E acredite em mim Paulina, eu não te trai, eu não dormi com a Noelia.

DM: Noelia???

Paulina sem perceber a expressão de perplexidade que havia se formado no rosto de Maldonado, continuou a falar com Carlos Daniel.

Paulina: Eu queria acreditar em você Carlos Daniel, mas... mas eu não me esqueço daquela cena. Acho que você não sabe o quanto foi doloroso ver você e minha irmã gêmea na minha cama.

DM: Irmã Gemea???

Paulina: Sim Douglas, Noelia é minha irmã gêmea. Mas porque o espanto?

Douglas não conseguia esconder o fato de seu assombro, havia muitas coisas que se relacionavam entre si. Sua mente estava borbulhando em um mar de acontecimentos e lembranças que apenas ele viveu. “Não pode ser não poder, não seria coincidência, não pode ser coincidência”

DM: É que... que é ... eu não sabia que sua irmã gêmea se chamava Noelia.

Paulina: Acho que não cheguei a comentar o nome dela com você porque depois de tudo o que aconteceu eu preferi esquecer que ela existe. Mas não estou entendendo, você parece está assustado.

CD: Sim, ficou desse jeito depois de ouvir o nome daquela desgraçada.

DM: Paulina, você sabe onde ela mora? –Disse com um tom de desespero.

Paulina: Sim, sei mas...

DM: Então, vamos lá. Agora.

CD: O que? Ficou doido Maldonado? Não quero nunca mais olhar pra cara daquela mulher.

Paulina: Eu não estou entendendo, o que está acontecendo Douglas?

DM: Eu explico depois, precisamos ir lá. AGORA.

A angustia com que Douglas estava falando não deixou duvidas de que algo de anormal estava acontecendo. Intrigados com a atitude dele, Carlos Daniel e Paulina aceitaram ir até a casa de Noelia. No decorrer do caminho, o carro permanecia em silencio, primeiro porque Douglas parecia estar perdido em um conflito interno, suas expressões demonstravam angustia e incredulidade, e depois porque os nossos protagonistas não conseguiam entender o que estava acontecendo, e nem o que estava levando o milionário a agir de tal forma.

Ao chegarem no local, depararam-se com uma casa muito grande com finos detalhes dando um toque de luxo em sua fachada. No momento, a beleza da casa não foi percebida pelos três, eles estavam tomados por uma atmosfera tensa que pairava sobre suas mentes. Sem perder tempo, Paulina respirou fundo e apertou a campainha da casa, seu ruindo leve porém audível demonstrava que havia visitas naquela mansão. Em pouco tempo, a porta se abriu, dando visão de uma mulher elegante com um forte batom vermelho nos lábios.

Noelia: Paulina...que surpresa, entre.

Paulina: Como você pode notar, eu vim acompanhada de Carlos Daniel que você conhece muito bem – Disse ironizando – E Douglas Maldonado.

Paulina: Douglas essa é a minha irmã Noelia.

Douglas não falava nada apenas fitava Noelia com uma expressão seria em seu rosto, olhou constantemente aquela Iris verde, precisa da confirmação de seus pensamentos, e sabia que a encontraria naquele olhar.

CD: Pode explicar o que está acontecendo Maldonado?

Paulina: Sim Douglas, porque insistiu em vim aqui.

DM: O motivo de estar aqui é que eu imagino que temos muitos assuntos a ser discutidos todos nós. Não é mesmo Noelia, ou devo dizer.... Paola.


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Notas finais do capítulo

Tan nan nan nan
O que acharam? kkkk
@MissBracho_