O Legado Winchester escrita por Lua Branca


Capítulo 5
4x1 Grandfather Bobby and the first case – Part 2


Notas iniciais do capítulo

Oiii gente, tudo bem com vcs? Comigo ta tudo bem :) Bem esta a continuação do capitulo 4.
Boa leitura :)



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POV de Hanna

Chegamos ao quarto do hotel barato que achei, enquanto Aria ia pesquisar mais sobre a fabrica, fui tomar banho, entrei no banheiro levando meu celular junto, gosto de tomar banho escutando musica, coloquei a musica The Nexus do Amaranthe, coloquei o celular encima de uma bancada, tirei a roupa, as coloquei encima da tampa da privada, liguei o chuveiro e entrei de baixo. (Entrar por cima seria difícil)

- Right now, 
I wanna be the enemy, 
I hide, 
Empower our remedy… - Ai cantando junto com a musica.  - Step up, 
Get your game on, 
Get your pride back, 
never back down, 
WELL AS I OPEN MY EYES 
I SEE MY SHADOW 
WILL I RETURN LIKE MYSELF 
OR PARTED ATOMS – Fiquei cantando a musica inteira, depois cantei mais duas musicas que tocaram. Sai do banheiro enrolada numa toalha, entrando vejo Aria ainda com o tablet na mão pesquisando. – Então... Achou alguma coisa? – Perguntei sem animo.

- Afonso Camprestini era sócio do Daniel, pelo que fala na internet quando Daniel ia deixar a fabrica para a filha mais velha por conta do câncer, Afonso não gostou da ideia do sócio, ele achava que a fabrica devia ser dele e não da filha, depois que a filha mais velha vendeu a fabrica, Afonso prometeu vingança mais logo morreu atropelado quando saia de mais um dia de trabalho. – Ela disse sem tirar os olhos do tablet.

- Então nosso fantasma é o ex-sócio?! – Conclui.

- Exatamente. E pelo que vi Afonso foi enterrado no cemitério da cidade mesmo. – Ela disse enquanto colocava minha roupa.

- Ótimo. Vamos ate o cemitério queimamos os ossos aquele infeliz e pronto caso resolvido.

- Só tem um problema. Lembra que o Bobby disse que alem de queimar o corpo do fantasma basta um fio de cabelo, uma unha, ou um objeto bem intimo pode deixar o fantasma vivo?! – Ela disse e assenti. – Então. Afonso usava sempre um tipo de bússola que havia ganhado do avô, após Afonso morrer ele havia deixado a bussola no deposito da fabrica. E sem ter parentes a bussola ficou na fabrica.

- Traduzindo uma de nos vai ter que queimar o corpo no cemitério e a outra vai ter quer queimar a bussola? – Perguntei e ela balançou a cabeça concordando. – Quem fica com o corpo? – Ficou um silencio no quarto, nos duas no olhamos e decidimos tirar no modo mais simples. Pedra, papel ou tesoura.

A cachorra ganhou com isso ela ia queimar o corpo eu ia ter que achar uma bussola maldita.  Já havia deixado Aria deixado no cemitério, estacionei meu carro perto da fabrica, eram 00h30min, eu acho e todos os trabalhadores havia ido embora.  Pulei a cerca, porque ninguém deixa o portão aberto?! Que pergunta idiota Hanna. Quebrei uma das janelas, que sorte que a fabrica não tinha alarme, andava pelos corredores escuros, segurando um pé de cabra em uma das mãos, o vento gelado me dava angustia, para todo lugar que olhava vi maquinas, sangues nelas que devia ser da carne, desci as escadas ate o deposito que era o subterrâneo da fabrica, passei pela porta, vi uma sala enorme, havia vários corredores, como prateleiras nos dois lados.

- Isso vai ser divertido. – Disse a mim mesma e comecei a procurar a bussola pelo corredor do meio.

POV de Aria

Por que eu tinha que ganhar?! Por que não coloquei tesura mais não eu coloquei papel, Hanna tinha colocado pedra, se tivesse colocada à tesura ela ia ter que ficar com o cemitério. Odeio cemitérios, por que todos tem que ter um clima de terror. Ta Aria não existe nem um cemitério alegre, com flores “vivas”, passarinhos cantando. Andava pelas covas tendo achar a do nosso fantasma, eu estava com apenas com uma lanterna, mirando nos nomes dos túmulos que passava, vai ser difícil achar o do Afonso, nesse cemitério enorme e ainda comigo morrendo de medo. Como será que a Hanna esta se saindo?!

- Melhor que você, Aria. – Disse a mim mesmo e continuei andando.

Depois de andar por varias covas achei a do senhor Camprestini, aleluia Jesus, obrigado senhor, agora só falta cavar. Pera ai eu vou ter cavar?! Não tem um jeitinho mais fácil de fazer isso não?! Bufei, deixei a lanterna no chão e comecei a cavar. – Da próxima vez Aria. Vê se perde! – Resmunguei enquanto enfiava a pá no chão. E para minha alegria começou a chover.

POV de Hanna

Andei por vários corredores, olhei em varias caixas e não achei nada, só que graças a deus eu achei a maldita bussola em um dos corredores finais, ela estava dentro de uma caixa envolvida com muito pó, ninguém deve mexer nisso aqui há séculos. Peguei a bussola, dei uma olhada nela, a coloquei no chão e taquei fogo. Pronto minha parte esta feita. Ao me virar dei da cara com um cara alto, de pele pálida, cabelos grisalhos, usando um terno. Ai fudeu. Era o fantasma do Afonso, não dei tempo de pegar minha o pedaço de ferro, ele logo me jogou contra a parede com muita força, fazendo o pé de cabra cair no meu lado. Ai essa doeu. Levantei a cabeça e vi ele se aproximando de mim, peguei o ferro e bati nele, fazendo sumir durante um tempo. Levantei rápido do chão, peguei meu celular para ligar para Aria, saber se ela já estava queimando o corpo. Enquanto corria pelos corredores, eu ligava para ela.

- Eu to quase lá. – Ela disse atendendo.

- Então muda o quase para já, o fantasminha nada camarada esta atrás de mim! – Berrei para ver se ela ia logo com isso, o fantasma apareceu na minha frente e me deu um soco no rosto, fazendo meu celular cair, nossa cadê a porra da lei da Maria da penha?! Eu tentava desviar os golpes com o pé de cabra, a cada batida que dava nele, ele voltava rápido e me batia de novo. Porra Aria! Anda logo.

POV de Aria

O corpo já estava à mostra, joguei a gasolina sobre ele, ai que ótimo agora o fósforo, eu peguei um fósforo da caixa, só que tava difícil acender com aquela chuva, eu tentei uma, duas, três, quatros vezes e esse maldito fósforo não acendia, no pânico tentei fazer uma coisa que vi em um filme, não sei se ia dar certo mais valia tentar, peguei minha arma e atirei vendo se a bala agia com a gasolina, e deu certo, fez uma pequena explosão fazendo eu ir trás caindo no chão. Levantei e vi o corpo pegar fogo.

- Isso! – Disse animada dando pulinhos pela minha vitoria.

POV de Hanna

Foi jogada contra a parede novamente, serio isso já esta perdendo a graça, o pé de cabra estava longe, olhei e vi o fantasma vindo, me encolhei na parede, logo uma luz forte vindo dele, eu olhei e vi o fantasma ardendo em chamas, coloquei as mãos na frente do rosto por precaução. Depois tirei as mãos e o fantasma não estava mais lá, finalmente Aria conseguiu, me levantei com varias dores no corpo, peguei o pé de cabra e meu celular e dei o fora daquela fabrica macabra.

Cheguei à entrada do cemitério, vi Aria parada toda molhada, ri muito no carro antes de para, aquela cena merecia ser postada na internet. Parei na entrada, Aria deu a volta e entrou no carro. Dei a partida e saímos dali.

- Por que demorou?! Eu podia ter morrido?! - Disse brava.

-Você acha que é fácil queimar um corpo na chuva?! - Ela se defendeu e eu ri. - Por que ta rindo?!

- Você esta linda desse jeito. - Disse enquanto ria.

- E seu nariz também esta lindo com esse corte. - Ela disse sorrindo, olhei no retrovisor e vi o que aquele fantasma fez ao meu nariz.

- Filho da puta. - Disse com muita raiva. Chegamos ao hotel e fomos dormir.

Primeiro Caso resolvido.


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Notas finais do capítulo

COMENTARIOOOOOOS :)E ate a proxima



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