O Legado Winchester escrita por Lua Branca


Capítulo 4
4x1 Grandfather Bob and the first case part 1


Notas iniciais do capítulo

4x1 Grandfather Bob and the first case part 1
(Vovô Bobby e Primeiro caso)
Oi gente e ai mais um capitulo obrigada como sempre pelos comentários :)



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POV de Hanna

Ok, vamos ver se minha vida continua normal. Vamos pelos itens a seguir.

1º Anjos e demônios existem.

2º Criaturas sobrenaturais existem. Contando com o Saci.

3º Meu pai e meu tio foram caçadores dessas criaturas.

4º Eu sou a casca, tipo uma camisinha humana de um arcanjo que esta preso numa jaula no inferno. E que por outro lado meu pai também era a casca dele antes de eu nascer.

5º Aria é a casca de Lúcifer, o fodão do inferno, assim como meu tio era. Estranho que parece que eu puxei o lado do capeta e a Aria puxou o lado angelical.

6º E por ultimo TODA A PORRA MINHA VIDA VIROU DE CABEÇA PARA BAIXO!

Ta eu sei, minha vida nunca foi normal, sempre no estilo que garota rebelde americana, que bebe, fuma, se droga (às vezes. Eu juro!) adora corridas, sabe algumas coisas sobre carros, mais agora ela ta cheia de anjos, demônios (que por sinal não fui com a cara) AA! To começando dar uma de Aria. Que por falar na Virgem Maria do inferno, esta demorando anos para se trocar. Vamos fazer uma pequena visita para nosso avô de consideração Bobby, que vai ter nos ajudar a sair da cola dos demônios. Estava na sala da casa da Spencer junto com Emily esperando Aria se trocar para irmos. Serio nunca vi uma garota demorar tanto para ir ver o avô.

- Vamos logo ARIA! – Berrei o nome dela para ver se ela se apresava.

- Calma. – Ela disse aparecendo na sala seguida por Spencer. – O que foi? – Ela perguntou vendo que eu encarava.

- Você demorou quase DUAS! Horas para colocar apenas um simples shorts, uma camiseta e a porra de sapatinho da sininho?!- Perguntei aos berros me levantando do sofá.

- É. – Ela respondeu com a mais calma do mundo.

- Eu v-o-u t-e m-a-t-a-r! – Soletrei cada letrinha vendo se a bonequinha de pano entendia, minha vontade era de pular encima dela, mais foi impedida por Emily e Spencer.

- Já chega meninas, vocês têm quer ir logo ver o Bobby antes que escureça. – Spencer disse.

- Não vão com a gente? – Aria perguntou.                                                     

- Não. Vamos ficar por aqui caso os demônios decidem vim ir atrás de vocês, nos vamos manda-los para outra direção. – Emily falou. – To Hanna. – Ela disse me jogando a chaves do carro.

- Por que ela dirige? – Aria perguntou.

- Por que sim. – Disse passando por ela, saímos da casa entramos no mustang que me apaixonei quando o vi pela primeira vez. O caminho ate a casa de Bobby foi um silêncio, alem da musica do radio, e depois de algumas horas chegamos a casa dela, continua a mesma coisa quando eu era criança, se duvidar Bobby também continua. Parei perto do ferro velho para ninguém perceber o carro.

- Hã... Hanna. – Aria me chamou enquanto sai do carro, olhei para ela no outro lado do carro. – Por que o carro do seu pai esta aqui?! – Ela perguntou apontando para frente, olhei e vi o Impala do meu pai, parado perto da casa. O que ele esta fazendo aqui? Faz anos que não vimos aqui.

- Sei lá. Vamos ver. – Fomos indo ate a casa com a intenção de olhar pela janela da sala, paramos no caminho quando víamos a porta abrindo, nos entreolhamos e corremos cada uma para um canto para se esconder, por coincidência Aria foi para de baixo do mesmo carro que eu. – Que porra Aria. Não tinha outro lugar para se esconder?!

- Desculpa. Entrei em pânico na hora. – Ela disse e apenas revirei os olhos. Debaixo do carro eu tinha uma visão do carro do meu pai, dava para o ver entrando com meu tio no Impala.

- O que eles estão fazendo aqui? – Aria perguntou.

- Reunião de família. – Disse sarcástica e ela me olhou. – Ou não. – Nossa que garota sem seno de humor. - Estão saindo. – Disse vendo o carro indo embora, saímos de baixo do carro e seguimos ate a casa. Aria deu uma batida fraca na porta, ninguém ia ouvir isso, logo bati três vezes com força na madeira. Um velho, gordo, cabelos grisalhos, cobertos por um boné vermelho velho, usando uma camiseta velha calças sujas atendeu a porta.

- Oi Bobby. – Disse enquanto ele nos olhava confuso.

- Hanna?Aria? O que vieram fazer aqui i?! Seus pais acabaram de sair daqui.

- Sabemos. Os vimos saindo. É sobre isso que queremos conversar. – Aria disse, o som do trovão soou no lugar anunciando a chegada da chuva.

- Não vai nos convidar para entrar? – Perguntei vendo que ia cair um pé d’água. - Ou prefere discutir isso debaixo da chuva?! – Ele deu passagem entramos. Na sala eu e Aria estávamos de pé enquanto Bobby sentava no sofá. Ele já esta velho neh gente, e velho não aguenta ficar de pé por cinco minutos.  – Bobby, nos queremos as cartas na mesa.

- Começou a jogar poker agora? – Ele disse.

- Não. Descobrimos da caça. – Aria disse, ele ficou mudo e com a expressão confusa no rosto.

- Não sei do que vocês estão falando. – Ele disse desfiando o assunto.

- Hoje de manha demônios vieram atrás de nos. – Disse sentando no sofá junto com Aria.

- Vocês estão bem?! Eles fizeram alguma coisa com você?!– Ele perguntou preocupado, depois ele percebeu que só falei aquilo que era para ver a reação dele, se ele não soubesse de nada ia nos perguntar se estávamos loucas, mais com essa preocupação toda é claro que ele sabe de tudo.

- Bobby. Só queremos respostas. – Aria falou.

- Que tipo de respostas?

- Como nos livramos dos demônios?! – Perguntei.

- Não é melhor perguntarem para seus pais?! – Ele perguntou erguendo as sobrancelhas.

- Não. Não queremos que eles saibam. – Aria falou.

- Queremos continuar o legado. Queremos ser caçadoras. – Disse por fim.

- Garotas isso não é uma brincadeira no parque! Os pais de vocês têm anos de experiências, eles já nasceram caçadores.

- Qual o problema disso?! Você nos ensina. - Disse.

- Eu sou um velho de 60 anos, não posso ensinar vocês a caçarem de um dia para o outro.

- Bobby. Precisamos da sua ajuda. – Aria disse meio que fazendo a cara do gatinho do Shrek, essa foi boa. Bobby olhou suspirou e disse.

- Esta bem. – Ele disse percebi um sorriso enorme se formando no meu rosto. – Mais antes quero saber tudo que aconteceu e como vocês descobriram tudo isso.

- Ok. – Aria disse e começou a contar sobre o que aconteceu.  Logo contamos tudo para Bobby, ele nos ensinou algumas coisas básicas, falou sobre armas para matar fantasmas, demônios, falo de ejetar sangue de um homem morto num vampiro, nos contou como começou o apocalipse e tudo que ele viveu com nossos pais.

(...)

Semanas foram se passando a cada final de tarde nos duas íamos à casa do Bobby treinar, aprendemos atirar, sem querer me gabar digamos que eu fui melhor que a Aria nessa parte, ela não se deu muito bem com as armas, ela ficou mais para o lado investigativo, ela começou falar em outra língua para exorcizar, coisas de caçadores nerds, se é assim que posso chamar. Estava na casa da minha anjinha da guarda, disse por meu pai que ia passar uns dias na casa dela, e como de costume ele não ligou, só disse para eu não voltar para casa grávida, que amor lindo entre pai e filha neh? No começo Aria teve que inventar mil desculpas para seus pais, por fim inventou um trabalho que ela tinha que ficar na casa da Spencer para observar pássaros. Porra como meus tios caíram nessa?! Mais é melhor que nada. Certo?!

Estava jogada no sofá, mudando os canais da TV, vendo se tinha algo de interessante para assistir, enquanto mudava de canal, Aria estava pesquisando alguma coisa na internet, Spencer e Emily nos deixaram sozinhas para resolver algumas coisas no céu.

- Achei! – Aria disse feliz da vida, olhei assustada para ela.

- Achou o que criatura?! – Perguntei.

- Nosso primeiro caso. – Ela disse olhando o computador, levantei e foi ate ela. – Em uma fabrica na cidade Canton em Ohio, vários operários da fabrica de carnes estão sendo mortos por razoes desconhecidas. Uma delas foi de uma operaria colocar o braço dentro da maquina de moer carne, assim apontando o braço e deixando sangrar ate a morte.

- Uau que belo jeito de morrer. – Disse rindo. – Fantasmas? – Sugeri.

- Deve ser. Vamos indo?

- Claro. Só vou pegar o casaco.

- Não esta tão frio assim. – Ela disse se virando para me encarar.

- E eu te perguntei alguma coisa?! – Disse sendo rude, mais to nem ai, fui ate o quarto da Emily, peguei meu casaco de couro, voltei para sala peguei as chaves do carro e fomos rumo a Ohio, para nosso primeiro caso.  Dirigia meu Ford enquanto Aria estava no banco do passageiro, entediada, ela ligou o radio e começou a procurar uma musica então ela parou numa radio que tocava a musica Call Me Maybe sei lá de quem era essa musica, só sei que ficou famosa. Aria começou a cantar junto com o radio, Ah não?! De desafinado já basta meu pai, e agora ela?! Mudei a musica na mesma hora.

- Ei! Eu tava ouvindo. – Ela reclamou.

- Meu carro! Minhas regras. Regra numero dois! Nada de musicas idiotas, sendo tocadas ou cantadas no meu carro.

- Qual é a regra numero um?

- Só eu dirijo meu carro.

- Dês de quando o carro é seu?!

- Dês que você roubou MEU ursinho quando eu tinha quatro anos!

- Você que roubou MEU ursinho! – Ela começou a falar e eu comecei a falar junto não dava para entender nada dessa briguinha, e foi assim ate chegamos a Ohio.

POV de Aria

Depois de algumas horas discutindo com a Hanna, chegamos à cidade Canton, primeiro fomos ate a fabrica, havia vários policiais nela, será que teve outra morte? Hanna parou o carro e descemos, caminhamos ate alguns dos policiais havia uma ambulância para perto da saída, com certeza aconteceu mais um ataque.

- Com licencia. – Hanna disse enquanto nos aproximávamos de um dos policiais. – Somos as agentes Brown e agente Scott. – Mostramos nossos distintivos falsos, que por sinal foi eu que fiz, e ficaram perfeitos. – O que aconteceu aqui?

- Parece que outro operário se matou. Ele se jogou do segundo andar.

- Quantas mortes foram no total? – Perguntei.

- No total tivemos seis mortes. Se continuarem vão ter que realmente fecharem a fabrica logo. – Serio?! Depois que seis pessoas morrem eles decidem fechar a fabrica?!

 - Sabe onde o dono esta? –Perguntei. – O Senhor Altenburg?

- Ali. – Ele apontou para perto de uma as viaturas da policia, onde tinha um homem parado perto delas, usando um terno preto, tinha cabelos castanhos penteados para trás e que falava no celular. – Obrigado. – Disse fomos ate o cara.

- Eric Altenburg? – Hanna perguntou se aproximando do cara.

- Sim. – Ele respondeu guardando o celular.

- Somos agentes do FBI. Queremos fazer algumas perguntas. –Disse.

- Vocês parecem ser muito jovens para serem agente do FBI.

- É. Plástica hoje em dia esta bem barata. – Hanna respondeu irônica como sempre. – Onde estava quando tudo isso aconteceu?

- Estava na minha casa com minha esposa.

- Sabe se tem algum motivo para essas mortes? – Perguntei.

- Não. – Ele respondeu.

- O senhor conhecia a vitima? – Hanna perguntou.

- Por favor, vamos deixar o senhor de lado. Chame-me de Eric. – Ele disse jogando charme para Hanna, o cara tem idade para ser o pai dela.

- Então Eric. Responda a pergunta. - Hanna disse.

- Não conhecia. São muitos funcionários, não conheço todos.

- Mais conhecia algumas das vitimas anteriores? – Perguntei.

- A única que conhecia era a Nina, ela era uma das melhores trabalhadoras daqui. - Acho que esse cara não sabia de nada mesmo.

- Obrigado por tudo senhor Altenburg. – Hanna disse.

- Foi um prazer. – Ele disse piscando em seguida para ela, rolei os olhos e fomos embora.

- O que os homens vêm em você? – Perguntei para Hanna enquanto íamos em direção ao carro.

- Peitos. – Ela respondeu não dando à mínima. – Então vamos comer alguma coisa?

- Hanna, temos que resolver o caso.

- Eu sei. Só que temos tempo para comer alguma coisa. – Ela disse enquanto entravamos no carro.

- Como pode estar com fome? Você comeu duas maças no café da manha, tomou dois copos de suco, e um pedaço de pizza congelada.

- Então isso foi no café da amanha. Agora é hora do almoço. – Ela disse dando a partida.

Estávamos em uma lanchonete qualquer da cidade, Hanna estava comendo seu x-burguer enorme, impressionante como ela em relação sobre a comida se parece muito com meu tio Dean, não, o impressionante é que ela come que nem um saco sem fundo e continua magra. Da para entender?! Enquanto Hanna comia, eu pesquisava algumas coisas sobre a fabrica no meu tablet.

 - Achou alguma coisa? – Hanna me perguntou enquanto comia, que educação.

- Bem, procurei algumas coisas sobre o dono da fabrica.

- O senhor Altenburg?! – Ela disse.

- Não. Antes de o senhor Altenburg ser o dono da fabrica, havia um homem chamado Daniel Batista era o proprietário da fabrica. Ele morreu em 1990.

- Estranho um fantasma só agir 22 anos depois da morte. – Ela falou dando outra mordida no lanche.

- Acho que achei o motivo. De acordo com o jornal a fabrica ia ser vendida e transformada em um estacionamento. – Falei e dei um gole no meu suco.

- Então o fantasma esta matando gente para que a fabrica não seja demolida?!

- Isso é confuso. Por que um fantasma ia atacar pessoas se a fabrica já vai ser vendida. As mortes são mais um motivo para venderem a fabrica. – Concluir.

- Acho que ele não quer que vendesse a fabrica. Por isso as mortes. Tipo ele esta protestando sobre a venda.

- Complicado isso. Não acha? -

- O senhor Batista teve filhos?!

- Sim. Teve duas filhas. Uma delas se mudou para Dakota do Sul e a outra continua aqui. – Disse olhando o visor do tablet, arrastando para cima aumentei o zoom para ver o nome da garota. –Eliza Batista. Rua Walker Collin. Numero 234.

- Ótimo. Vamos ate a casa da filha do Gaspar Zinho e fazemos algumas perguntas. – Hanna disse limpando os dedos no guardanapo, pagamos a conta e fomos para a casa da mulher.

(...)

Estávamos na porta da casa da filha de Daniel, toquei a campainha. Uma mulher de por volta de uns 30 anos de cabelos loiros bem curtos, pele clara, olhos castanhos usando uma blusa azul larga, calça de moletom da cor preta nos atendeu.

- Pois não. – Ela disse.

- Senhora Eliza. Somos reportes do jornal de Atenas (outra cidade de Ohio) e estamos fazendo uma pesquisa sobre grandes fabricas antiga... – Disse. – Queríamos saber se a senhora pode nos responder algumas perguntas sobre a seu pai?

- Por que não?! – Ela disse se afastando da porta. – Entrem. – Ela nos deu passagem e entramos. Essa foi fácil, ate de mais. Fomos ate a sala, sentamos em sofá com a estampa de flores enquanto Eliza sentava num sofá menor ao lado do nosso.

- Então senhora Batista... Como seu pai era?  – Hanna começou fazendo um pergunta simples.

- Bem ele era uma pessoa ótima, trabalhava duro para nos dar casa e comida na mesa. Começou a trabalhar com 18 anos, ajudando na construção da própria fabrica.

- Então foi seu pai o primeiro fundador da fabrica? – perguntei.

- Sim. A família do meu pai era uma grande criadora de gabo, com isso construíram a fabrica para a exportação das carnes pela região.

- A senhora sabe que agora estavam vendendo a fabrica?! – Hanna disse.

- Sei sim. Depois que meu pai morreu ela havia deixado a fabrica no nome da minha irmã, já que nossa mãe havia morrido quando eu tinha sete anos, minha irmã não queria a fabrica e a vendou para o senhor Altenburg. No começou a fabrica continuou como sempre, exportava normalmente a faturava. Só que ao passar dos anos, a fabrica começou a falir, e por isso vão vendê-la agora para virar um estacionamento. Se ele estivesse vivo não deixar isso acontecer. – Bom saber disso.

- Como seu pai morreu Eliza? –Perguntei.

- Ele adquirir um câncer na cabeça e morreu.

- Em que cemitério ele foi enterrado? – Hanna perguntou.

- Ele não foi enterrado. – Como? – Ele foi cremado. Junto com suas coisas pessoais. – Hanna e eu trocamos olhares. Então se não é o fantasma do antigo dono assombrando a fabrica?! Quem é?!

- Bem acho que esta bom assim. – Hanna disse se levantando só sofá, levantei junto igual à senhora Batista. – Obrigada por tudo Eliza. – Hanna disse dando um aperto de mão em Eliza.

- Não foi nada. – Ela disse com um sorriso simpático me cumprimentando, sorrimos e saímos da casa.

- Se o Daniel foi cremado? – Disse enquanto passávamos pelo jardim da frente da casa. – Quem é o fantasma de esta comentando esses assassinatos?

- Bem pelo o que a filha disse todas as coisas pessoais dele foram queimadas juntas. Então sem chance nem uma ser ele.

- Então quem seria? – Acho que já é a décima vez que pergunto isso.  Senti meu celular vibrar no bolso, peguei e vi que era minha mãe, não pensei duas vezes e atendi. – Oi mãe. – Disse parando na porta do carro, vi Hanna me olhar no outro lado do carro. – Sim o trabalho vai demorar mais uns alguns dias... Quantos?... Não sei. São vários pássaros para ver ainda... Sim mãe, eu aviso quando terminar. Esta bem... Também te amo... Tchau. – Desliguei o telefone e o guardei, olhei para Hanna que me olhava preocupada. – O que foi?

- Nada. Só pensei que ia estragar tudo contando para mamãe. – Ela respondeu.

- Ainda acho melhor contamos para nossos pais. – Disse. Caramba com certeza a Hanna não pensa, demônios, anjos, fantasmas. Tudo de mais absurdo no mundo, meu pai e meu tio já lidaram com essas coisas antes, eles podiam nos ajudar e nos dizer como sair dessa de sermos a casca do diabo e de um arcanjo revoltado. Às vezes minha vontade é chegar para meu pai e contar tudo isso que esta acontecendo. Mais não sei por que eu não conto?!

- Eu acho que devia calar a boca e entrar no carro. – Ela disse entrando no carro batendo a porta com força, entrei também e fechei a porta.

- Hanna pensa... Nossos pais são mais experientes nisso, eles podem nos ajudar. – Disse e ela ficou apenas olhando para frente. – Uma hora eles vão descobrir. – Disse por fim.

- Não vão! – Ela disse me olhando seria. – Ta legal?! Bobby nos prometeu que não ia contar nada.

- Não é pelo Bobby. Você acha que eles não vão achar estranho... Nos duas sempre saindo, inventando trabalhos sem sentido?! – Perguntei.

- É só você continuar a inventar essas desculpas para seus pais. O meu não ta nem ai para onde eu estou. Para ele tanto faz tanto fez o que estou fazendo. – Ela disse e ligou carro, fiquei quieta sem nem uma resposta. Estava ficando tarde fomos para um hotel barato, pegamos um quarto qualquer, entrando no quarto vimos duas camas de solteiros, uma mesa pequena e um banheiro.

Melhor do que nada.


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Notas finais do capítulo

Comentarioooos :) Ate a proxima bjss



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