Sombras Da Luz escrita por Victor Nunes


Capítulo 8
Capítulo 8: Planos de Ataque


Notas iniciais do capítulo

Opaa...eae, deve está cheio de erros de portugues e pontuaçoes nesse capitulo, mas se acharem me falem qual é que eu revisarei, obg por lerem



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 Michael esbugalhou os olhos impressionado, olhou para Mike e viu que ele tinha os mesmos detalhes de Dorothy, cabelo longo e preto, olhos azuis. Olhando bem ele se parecia muito com a Dorothy.

 Ficou pasmo em saber da noticia, Dorothy nunca falou sobre ter um irmão, Michael achava que ela era filha única e Michael nunca conheceu o irmão dela na terra.

– Ela sabe que tem um irmão? – perguntou Michael

– Ainda não. Não deu tempo de falar.

– como reconheceu quando a viu?

– não a reconheci de primeira. Quando estávamos presos, olhei para a mão dela e vi que ela usava um presente meu que tinha enviado para ela quando ela completou 15 anos. Um anel.

– existem vários anéis iguais pelo mundo.

– não. Aquele eu mesmo fiz usando alquimia. Você a viu usando? Um anel dourado com uma pedra de cristal e com um pequeno desenho de uma estrela de cinco pontas?

– não. No dia que ela completou quinze anos ela me deu isso. – Michael segurou o anel que estava pendurado em seu pescoço e mostrou para Mike.

– hum. Eu mandei o anel, ela me disse que havia chegado na casa e ela havia guardado no bolso e foi para a escola. Quando estávamos presos, ela tirou o anel do bolso e colocou no dedo médio.

– esse aqui? – Michael levantou o dedo do meio para Mike, Elizabeth começou a rir.

– esse mesmo. – disse Mike que também estava rindo. – eu morava em São Paulo com meus avós porque nosso pai morreu em um acidente de carro quando eu tinha um ano.

– então você é um ano mais velho que Dorothy?

– sim, tenho dezesseis anos.

  Mike, Michael e Elizabeth estavam em volta da fogueira, Michael sentiu um pouco de frio, pois estava sem o seu colete, se levantou e pegou sua vestimenta que estava jogada no chão, sacudiu o colete para tirar a poeira e o vestiu, quando voltou Elizabeth estava deitada no chão dormindo, Mike tirou o peixe que estava assado, começou a comer o peixe.

– ela comeu alguma coisa? – Michael perguntou olhando para Elizabeth.

– enquanto você foi pegar sua camisa ela comeu um pedaço daquele peixe e na primeira mordida ela caiu no sono.

– acho melhor descansarmos também.

– essa foi uma ótima ideia, estou morrendo de sono.

  Mike se deitou no chão, sem se importar com a sujeira, simplesmente se deitou e caiu no sono, por outro lado, Michael dormiu escorado em uma arvore perto de Elizabeth, depois de alguns minutos caiu em sono profundo.

  Michael acordou cedo recebendo um tapinha na cara, quando abriu os olhos viu que era Mike o acordando.

– acorde. Preciso explicar algo para vocês. – disse Mike acordando Michael. Foi até Elizabeth e a balançou.

– Liza, acorde. Vocês precisam saber de algo antes de partimos.

 Elizabeth se levantou, se espreguiçou e bocejou, Michael fez os mesmo.

– venham. – Mike chamou balançando as mãos. Eles foram até um lugar onde só havia areias, ficava na beira do rio. Mike desenhou alguma coisa no chão usando os dedos, desenhou linhas em forma de um “L” gigante. Michael soube que aquilo era um tipo de mapa, no inicio da linha que ele desenhou ele fez um ponto, no final da linha ele marcou um X. Apontou o dedo para o ponto que desenhou.

– aqui estamos nós, na beira do rio. – para ser mais especifico ele desenhou pequenas gostas de água em volta. – Depois apontou para o X – Aqui é o reino do Alucard.

– será fácil chegar lá, não tem nada de perigoso até lá. – Disse Michael

– você que pensa. – Michael desenhou três pequenos traços na linha do mapa, uma atrás da outras bem afastadas. – iremos passar por três lugares diferentes, lugares perigosos, se der sorte sairemos de lá vivo.

– explique melhor. – disse Elizabeth.

– pois bem Liza. Nós iremos em frente, estamos indo pelo lugar certo, mas teremos que passar por três vales, eles são os vale da penumbra, vale da misericórdia e por fim o vale da morte. Teremos que passar por eles se quisermos invadir o reino de Alucard.

– como iremos passar por ele? – Perguntou Michael.

– lutando e usando estratégias.

– ouvir dizer que muitas pessoas morreram quando chegaram ao vale da penumbra. – disse Elizabeth.

– sim, vários de meus amigos alquimista morreram por lá.

– oque eles queriam fazer lá? – perguntou Michael.

– Alucard é odiado por todos. Provavelmente estavam querendo mata-lo. Ou algo parecido. Enfim, o primeiro vale o vale da penumbra fica a dois dias daqui. Viajaremos por dois dias até chegarmos lá.

– podemos ir a cavalo. – disse Elizabeth.

– só se você conseguir trazer eles até aqui, não precisamos ir naquela parte do mundo. Atravessar aquela ponte novamente.

– podemos ir lá para pelo menos pegar minha bolsa de comida.

– sim. – Mike continuou olhando para o mapa. – o próximo vale, o vale da misericórdia é um dia de viajem, se ficarmos vivos até lá iremos para o ultimo e mais perigoso vale. O da morte.

– não será tão difícil. – disse Michael

– sim, será. Em cada um desses vales existem armadilhas e criaturas poderosas que teremos que enfrentar um mais forte que o outro.

– tipo em videogames? – perguntou Michael em um tom de brincadeira

– quase isso, só que não terá outra chance após o Game Over, não teremos outra chance se morremos. Teremos que ter bastante cuidado até mesmo onde pisamos.

– Vamos voltar aos cavalos e pegar nossas coisas. – disse Elizabeth

  Os três se levantaram, limparam as poeiras da calça andaram na mesma direção em que vieram.

  A caminhada durou uma hora, passaram novamente pela ponte de madeira e chegaram aos cavalos, chegando lá os cavalos estavam caídos no chão, cada um dos dois tinha um enorme e profundo arranhão no pescoço que dava para ver a lagoa de sangue no chão em volta do animal.

– oque aconteceu aqui? – perguntou Michael.

– não sei, mas aconteceu a pouco tempo – Disse Elizabeth.

– como sabe?

– O sangue ainda está fresco. – respondeu Mike colocando o dedo no corte do cavalo, mostrou o dedo para Michael. – com esse calor, se tivessem sido assassinado ontem o sangue já estaria seco.

  Elizabeth andou em volta do cavalo e se distraiu com algo que viu no chão, ela viu pegadas feitas de sangue por ali, não eram pegadas comum, era pegadas de monstro, os pés tinha somente três dedos e eram semelhante aos pé de uma águia, mas aquelas pegadas eram enormes, havia mais ou menos um metro de altura, aquilo não era normal.

– Spikers passou por aqui. – disse Elizabeth. Michael e Mike foram até ela o olhou para o chão, viu que realmente eram pegas de algum tipo de Spiker.

– oque os spikers queriam fazer aqui? – perguntou Michael.

– provavelmente nos procurando ou apenas passeando.

  Mike franziu a testa como se estivesse tentando pensar, estalou os dedos e olhou para Elizabeth.

– onde terminas as pegadas? – Perguntou Mike.

– Elas vem dali. – Elizabeth apontou para traz de Mike, onde havia uma estrada deserta e cheia de rochas. – e terminam aqui.

  Mike examinou o local por alguns segundos e olhou para Michael.

– então essa criatura ainda está por aqui, escondida. – Disse Mike olhando para o céu. – essas pegadas são pés de águia, ela deve estar voando por ai. Pegue suas coisas e vamos dar o fora, esses cavalos estão mortos.

  Elizabeth pegou a bolsa de comida que estava na poça de sangue do cavalo, a bolsa estava encharcada e melada de sangue, mas ela não importou e colocou debaixo do braço e os três foram atravessar a ponte, quando estavam na metade, Michael ouviu um som estranho vindo do alto. O som era semelhante a batidas de asas.

– que barulho é esse? – perguntou Michael.

– não estou ouvindo nada. – Mike e Elizabeth responderam juntos

 O som ainda continuava lá, logo depois houve um outro barulho, dessa vez o som era mais agudo, era um grito de águia.

– agora estou ouvindo. – Mike e Elizabeth disse ao mesmo tempo.

  Os três olharam para o céu procurando pela a criatura, mas não havia nada por ali, olharam para o outro nada e não tinha nenhum sinal.

– ela deve está longe, vamos sair daqui antes que ela chegue.

  Os três começaram a andar para o outro lado da ponte com muita pressa, Michael viu que o lugar de onde eles estavam escureceu por uma sombra. Michael olhou para cima ,mas não viu nada, mas depois que virou o rosto ele ouviu outro barulho e era novamente o barulho de asas batendo, olhou para trás e viu uma ave gigantesca com cinquenta metros de altura, não dava para ver como era o rosto da criatura pois ela estava atrás do sol e ela ficou como uma sombra.

– Ali. – Michael apontou para a ave que estava gritando para eles, a criatura voou até ele como se estivesse querendo agarra-los com os pés.

– abeixem-se – Gritou Mike. Os três se abaixaram e por um fio não foram agarrados pelos pés da águia, a águia estavam do outro lado, dessa vez com o sol batendo em seu rosto. Michael pôde ver que a criatura tinha cabeça de   Gavião com o corpo de águia e seus olhos eram olhos felinos de cor vermelho.

– que criatura é essa? – Perguntou Michael

– não temos tempo para resposta. – disse Elizabeth. – deixa que eu cuide dessa coisa!

Elizabeth pegou o arco e a flecha.

– pode colocar fogo nisso? – ela perguntou para Mike.

– claro. – Michael pegou um pouco das cinzas que estavam no bolso e colocou na ponta da flecha e a flecha pegou fogo.

– tome isso sua águia escrota! – Elizabeth atirou a flecha acertando no bico da ave, mas a criatura nem sentiu cocegas, a flecha simplesmente rebateu e caiu no abismo.

– merda, não funcionou.

 Á águia voou em direção deles novamente.

– abaixem-se. – disse Mike novamente. Mas parece que a criatura não estavam mirando neles, apenas passou do lado deles e cortou um dos lados da ponte com as unhas, mas a ponte ainda continuava intacta, por enquanto.

– correm para o outro lado. – gritou Michael.

 Mike estava na frente, e correu com toda a velocidade, enquanto estava correndo, quando chegou na ponta, a ponte caiu, Mike percebeu que isso aconteceu então pulou para o outro lado. Olhou para trás e percebeu que não tinha mais ponte ali.

– Liza,Michael, cadê vocês? – Mike gritou, mas não houve resposta, ele percebeu que a ave gigante não estava mais voando e estava no chão, de pé ao lado dele

– você de novo? oque fez com eles? – Mike já estava ficando com raiva, ele levantou os punhos ao nível da cintura e a criatura partiu para cima de Mike e o atacou com as suas garras afiadas, Mike desviou com um salto para trás e a criatura bateu as garras no chão, depois Mike deu um soco no bico da ave e criatura caiu longe e bateu em uma arvore que estava atrás dela, a arvore caiu em cima da ave. Pelo visto Mike tinha uma força bruta.

– Michael, Liza, respondem. – ele gritou novamente.

– Mike. – ele ouviu uma voz de uma garota vindo de baixo. – Aqui. – Mike olhou para o abismo e lá estavam eles, Michael e Elizabeth, pendurados na madeira da ponte.

– esperem, vou dar um jeito de tirar vocês dai, aguentem. – Mike desenhou duas estrelas no chão e disse outra palavra magica. – senolc.  – logo surgiram dois clones de Mike, eram clones feitos de terras e começaram a ajudar Mike pegando na madeira da ponte e tentando puxa-la de volta. Era tudo que poderia fazer naquela hora. Mike ouviu novamente um som grave, olhou para trás e viu que a criatura ainda estava de pé e o tronco de arvore estava jogado do outro lado do chão.

– só pode está de brincadeira. – Michael novamente fechou um dos punhos e colocou na altura da cintura . – vocês, façam seus trabalhos. Tragam mais clones para ajudar. – Os clones confirmaram com a cabeça e um deles desenhou mais duas estrelas no chão, fazendo renascer mais clones.

– Agora sou eu contra você. – disse Michael estalando os dedos. – vamos acabar com isso. – Mike correu para cima da criatura como se nem estivesse sentindo medo daquilo, simplesmente correu e socou a criatura, mas a ave salto no alto e Mike socou o ar.

  A criatura estava voando em direção de Mike, o atacou com as garras e acertou Mike em cheio e ele voou longe e caiu arrastando as costas no chão. Ele se levantou, mas a águia já estava novamente na direção dele, mas Mike foi rápido e agarrou os pés da águia e os dois estavam voando, e começaram uma briga no ar.

  Mike escalou pelas as pernas da criatura e chegou nas asas, Mike deu um soco na asa, mas não surgiu muito efeito. A criatura olhou para Mike e o atacou com o bico, Mike se soltou da asa e estava caindo para trás, no ar segurou na calda da criatura com uma mão, depois colocou a outra e começou a escalar novamente. Mike olhou para baixo e viu que Michael e Elizabeth já estavam salvos, agora só bastavam acabar com esse monstro.

  Mike escalou até as costas da ave segurando forte nas penas.

–adapse agrus. – Mike disse as palavras magicas e levantou a mão, dessa vez não precisou desenhar estrelas de cinco pontas, apenas ergueu seu braço e uma espada surgiu em suas mãos, cravou a espada na costa da ave, sangue jorrou, e a ave gritou e começou a cair, caiu lentamente até bater no  chão. A ave caiu perto de Michael e Elizabeth. Mike ainda estava segurando na costa da ave, quando caiu ele desceu e foi até onde Michel e Elizabeth estava. Mike olhou para a ave e viu que ela ainda estava com os olhos abertos, ainda não estava morta, a criatura se levantou e balançou a cabeça e olhou para os três.

– vejo que ainda não acabou. – disse Mike.

– oque faz para essa criatura morrer? – Perguntou Elizabeth

– não sei, só sei que temos que mata-la – disse Michael.

– não me diga.

– já disse.

  Michael pegou sua espada, Elizabeth pegou seu arco e Mike simplesmente tocou na lâmina da espada que estava usando e a jogou para o abismo, ele não usava armas para lutar, somente os punhos. Montou guarda. Os clones de Mike ainda estavam por lá e ficaram na frente dos três.

 A ave gritou e correu em direção a eles, tinha dez clones por ali, todos correram em direção a ave que também estava correndo em direção a eles.

 Cinco clones agarram a ave pelo bico e os outros cinco agarram em uma das pernas fazendo a ave ficar parada. Michael soube oque fazer, correu em direção a ave com sua espada e perfurou a barriga da criatura e fez um corte deslizando a espada dentro da barriga da criatura, Elizabeth apontou o arco e atirou duas flechas ao mesmo tempo, acertou e perfurou os dois olhos da ave e a ave gritou de dor e começou a se balançar, todos os clones voaram longe e caiu no chão se transformando em areia.

 Mike estava na frente da ave, colocou as duas mãos no chão e disse outra palavra magica. –orref ed soam – logo as mão de Mike se transformaram em ferro. Socou o bico da ave, socou muito, um soco depois do outro, cada soco vinha das verticais direita e esquerda, com raiva deu um ultimo soco, o soco foi tão forte e pesado que o bico da ave saiu para fora e voou longe.

– perfure o coração dela que estaremos livres disso. – Disse Mike

  Michael andou até a águia deslizando a espada no chão, a lâmina estava manchada com o sangue da ave.

– em que lado fica o coração dela?

– do lado direito.

 Michael cravou a espada no peito da criatura, a criatura gritou, o sangue jorrou no rosto de Michael e a criatura caiu. Estava morta.

  Elizabeth andou até a criatura e retirou as flechas dos olhos da ave e guardou colocando no suporte de flechas que estava nas costas, estava somente recuperando a munição.

– vamos da o fora, temos uma longa viajem. – Disse Michael

– já estava na hora. – respondeu Elizabeth.

– só se for agora. – disse Mike.

 Os três começaram a caminhar.

– você tem uma bela pontaria, Elizabeth. – disse Michael. – com quem aprendeu a usar um arco?

– com um amigo, chamado Jake Valentin... Desapareceu a mais ou menos dois anos, tudo que eu sei, foi por causa dele.

– sabe onde ele possa está?

– não faço ideia

Pararam de conversar, estavam a caminho do vale da Penumbra.


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Notas finais do capítulo

eae gostaram?
espero criticas e comentarios sobre o cap xD



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