I Love To Love You escrita por Senhorita Jackson


Capítulo 44
Passado


Notas iniciais do capítulo

Oii !! Desculpem a demora !!
Boa leitura



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‘’Eu estarei lá até as estrelas deixarem de brilhar. Até os céus explodirem e as palavras não rimarem. Mais sem você, eu desisto’’

~Bon Jovi~

Percy POV’s

- PERCYY – ouvi Rafael me gritar, nesse momento minha vida inteira passou diante de meus olhos em questões de segundos, enterrei minha cabeça no travesseiro e fingi dormir. Minha porta é aberta de maneira bruta. Ouço a risada de Annabeth, ela tentava impedir seu amigo de entrar.

- Não há necessidade disso Rafa, de manhã a gente conversa – a loira dizia entre suas gargalhadas.

- Não vou deixar pra de manhã, isso é um assunto sério – percebi seu olhar sobre minha pessoa – E Percy você é péssimo em fingi que está dormindo.

Suspirei, eu deveria ter feito o curso de teatro que meu pai tanto insistiu. Sinto alguém pegando meu pé, quando percebo estou deitado no chão.

- Ei, não se pode mais ter uma noite tranquila – protestei, me levantando. O rosto de Rafael estava vermelho. Em um gesto inesperado o moreno me prendeu na parede, fazendo-me arregalar meus olhos.

- Você vai me explicar o que fez com Annabeth – desviei meu olhar para a loirinha que segurava o riso, ela ainda estava com o cabelo molhado, o que a deixava mais sexy. Rafael afrouxou seu braço em meu pescoço. Engoli em seco, e me sentei na cama. Ele cruzou os braços esperando minha explicação.

- Eu não fiz nada que ela não quisesse – defendi-me – E, aliás, foi muito bom.

Rir com meu comentário, mas Rafael pareceu na gostar, pois suas narinas ficavam se abrindo e fechando. Ele deu um passo para me atacar, mas Annabeth segurou seu pulso.

- Ele fala a verdade Rafa.

- Então foi muito bom? – indagou o moreno. Os olhos cinzentos da loira se reviram.

- Não.

- O QUE? – assusto, Annabeth não tinha gostado?

- Quer dizer, foi, mas...

- Então porque você disse não? – seu amigo pergunta, tirando as palavras de minha boca. A loira bateu o pé frustrada.

- Eu disse que gostei seus retardados, e falei que Percy não mentiu sobre fazer o que eu não quisesse.

- Ahh – falamos os dois juntos.

- Vocês são tão idiotas.

Eu e Rafael nem se importou com o comportamento ‘’doce’’ de Annabeth, mas mesmo depois disso, o moreno pareceu ainda estar com raiva.

- Mas Annabeth você estava pronta? E se preveniram? Percy lhe machucou? – eram tantas perguntas que minha mente deu um giro de 360º graus. Fitei Annie, suas bochechas mais coradas que tomates, então senti um soco no braço – Jackson, se você tiver machucado minha menininha, eu te mato.

- Rafael, senta ai cara – Annabeth falou o empurrando e forcando ele a se sentar, pela sua expressão pude perceber que o estresse a dominava – Sim, eu estava pronta, nós usamos camisinha, e não Percy não me machucou e outra coisa eu já tenho 16 anos, tenho total consciência das coisas ao meu redor, se eu transei com esse lerdo, foi porque quis, não porque fui obrigada.

Rafael permaneceu calado, decidi falar.

- Como eu disse, nunca faria nada contra vontade de Annabeth, só acho que você deveria enxergar que sua garotinha cresceu e que tem uma vida na qual sabe se cuidar sozinha.

Todos ali estavam exaltados, com sono e cansados, eu não queria discutir a essa hora da madrugada sobre esse assunto. Rafael se levantou, e de cabeça baixa saiu do quarto, restando apenas eu e Annie.

- Não sei o que está acontecendo com ele, Rafael sempre foi protetor, mas não dessa forma – falou minha namorada, Annabeth Chase, a garota que eu sempre odiei agora era minha namorada, realmente a vida só me surpreende. Estiquei os braços, pedindo um abraço, mas ela se conteve.

- Eu ainda estou com raiva de você – falou fazendo biquinho, me levantei ficando bem próximo de seu rosto.

- Por quê?

- Você e seus ciúmes – meus olhos se rolam, não acredito que era somente por essa causa.

- Vai me dizer que você não tem ciúmes de mim – a loira negou com a cabeça, peguei sua cintura, colando nossos corpos – Nem quando fiquei o dia inteiro fora com Silena? – perguntei beijando seu pescoço e sorrindo ao ver que Annabeth se arrepiou.

- Não – sua voz não passou de um sussurro provocador.

- Ou quando você me via beijando a Drew - disse mordendo o lóbulo de sua orelha, mas a loirinha me empurra.

- Olha se for pra você falar das quengas que já pegou, eu vou dormir no meu quarto, tá – ela se virou, mas segurei seu pulso, rindo de sua crise.

- Depois fala que não tem ciúmes.

Annabeth me olhou fazendo bico, solto uma gargalhada e colo nossas bocas em um beijo lento e calmo, onde nossas línguas brincam uma com a outra. Devagar nos deitamos na cama, Annabeth acariciava meu abdômen, passando sua unha de leve. Uma de minhas mãos vai para debaixo de sua blusa alisando sua barriga, quando percebo Annabeth está sem sua camisa, desço meus beijos para seu pescoço e logo pra seu colo, mas a loira me faz parar.

- Percy você sabe que aqui não tem jeito – beijo sua bochecha sabendo que ela tem razão.

- Dormi comigo pelo menos – pedi, fazendo minha melhor carinha de cachorrinho que caiu do caminhão de mudança. A loira rir e beija meus lábios.

- Tudo bem, eu durmo – abracei minha loirinha e dormimos, sentindo o calor que imanava um do outro.

(...)

Já era quase uma da tarde, Annabeth ainda estava dormindo, como um ser humano pode dormir tanto? Levantei e tomei um banho, indo para cozinha logo em seguida. Encontrei Rafael comendo cereal.

- Oi – cumprimento, pegando a tigela e também colocando cereal pra mim, o moreno pigarreia.

- Oi, er... queria pedir desculpas por essa noite, é só que Annabeth mesmo sendo metida a durona, sempre precisou de cuidados.

Sentei-me na cadeira de frente para ele.

- Tudo bem Rafa, por mais cabeça dura que aquela lá seja, eu vou cuidar dela, tentar protege-la de todas as formas.

Isso pareceu tranquiliza-lo um pouco, pois seus ombros relaxaram.

- Fico feliz em ouvir isso, depois do que Dylan fez com ela, tudo que quero é que Annie encontre a felicidade.

Sorrir, mas uma pergunta não abandonava minha mente.

- Como você e Annabeth se conheceram exatamente?

Rafael solta uma risadinha, terminando de comer seu cereal e lambendo a colher.

- Eu estava voltando da escola, tinha na faixa dos doze anos, sempre vinha embora sozinho, quando a encontrei.

Rafael POV’s

Lembro-me daquele dia, como se fosse ontem. O dia que conheci a garota que viria a ser minha confidente, que iria fazer da minha vida a mais divertida aventura.

Eu estava voltando da escola, andando no meio fio, como toda criança feliz um dia já fez. Estava ansioso para chegar em casa, pois hoje mamãe prometera fazer lasanha no almoço. Minha mochila caia dos meus ombros, fazendo-me perder o equilíbrio e descer do meio fio para logo em seguida recomeçar a andar nele. A rua estava vazia, poucas pedestres e carros transitavam no lugar. O sol fazia com que meu uniforme parecesse papel alumínio me cozinhando dentro.

Ao longe vejo uma pessoa se aproximar, uma menina para ser mais exato, suas roupas estavam um trapo, com furos de diversos tamanhos, seu cabelo loiro e cacheado estava caindo sobre seu rosto, que estava completamente sujo. Ela chorava, deveria ter minha idade, estava abraçada a barriga, a vi tropeçar em seus próprios pé e cair no chão, nem hesitei, larguei a mochila e corri ao seu socorro.

Me ajoelhei ao lado da garota, o sol fazendo seu cabelo brilhar, ela estava mais branca que neve e tremia, coloquei sua cabeça em meu colo.

- Você está bem menina? – essa era uma pergunta idiota de se fazer, a garota estava caiada e tremendo e eu ainda perguntava se ela estava bem? Mas a loira negou fracamente com a cabeça.

- Estou com fome – sua voz era fraca, mas doce. Só agora que fui perceber seus olhos, cinzas como uma tempestade, ninguém que eu conhecia tinha a claridade dos olhos assim, eles era lindos. Estiquei minha mão e consegui pegar a mochila, nela havia um pacote de bolacha que eu quase não mexera, a entreguei. A menina comeu como se sua vida dependesse disso, e eu não duvidava. Depois de um tempo, ajudo-a a se sentar debaixo de uma sombra.

- Pode me conta o que aconteceu?

Percy ouvia atentamente a história, já tinha terminado seu cereal e estava agora apoiado em um dos braços.

- Annabeth me contou que fugiu de casa por causa dos maus tratos de Melissa, ela estava com medo Percy, seus olhos a denunciavam. Annie passou alguns meses vivendo na rua, uma criança de doze anos vivendo na rua, isso não era vida. Me disse tudo que havia passado, desde que descobriu que Melissa não era sua mãe, ela estava indefesa.

Senti meus olhos arderem, só de lembrar de como encontrei Annabeth meu coração se partia.

- Nessa hora sentir que tínhamos algum tipo de ligação, peguei Annabeth e trouxe comigo para casa, contei que tinha achado ela perdida por ai, minha mãe a alimentou, deu uma roupa nova e deixou-a descansar. No outro dia, elas foram na delegacia, e em poucas horas Annabeth já estava em casa novamente. Desde desse dia, passamos a nos encontrar com frequência, ficamos mais unidos, confiamos um no outro e essa amizade dura até hoje.

Percy assobiou, acho que agora ele entendia o porquê de eu ser tão protetor em relação à Annabeth, eu só queria protege-la, pois Annie sofreu demais nesse mundo e merece algo que a faça feliz.

- Annabeth é uma guerreira cara – falou por fim, assenti concordando com ele.

- Pode crê.

- Mas, tipo, vocês sabem tudo um do outro certo? Com esse lance de melhores amigos.

Rir, já prevendo o que ele iria perguntar.

- Com quem ela deu o primeiro beijo?

Comecei a gargalhar, Percy me encarava como se tivesse feito uma pergunta tosca.

- Eu não vou falar isso.

- Mas por que não? Vai me dizer que não sabe?

Rir mais dele, mas senti minhas bochechas esquentarem. Só quando eu consegui me controlar que fui contar.

- Se eu te contar, promete não ficar com ciúmes? – o moreno já ergue uma sobrancelha desconfiado.

- Prometo.

Respiro fundo e solto as palavras.

- O primeiro beijo de Annabeth foi...

- RAFAEL – ouço a loirinha gritar, e me xingo mentalmente por quase dizer, ela para de frente para a mesa alternando seu olhar entre mim e Percy – Me fala que você não ia dizer isso.

Levanto as mãos.

- Eu não ia dizer isso.

- Ah, ele ia sim – disse Percy que recebe um tapa na cabeça vindo de mim, será que ele não ver que estou praticamente morto.

Annabeth revira os olhos, bufando.

- Rafael eu te disse para não falar sobre meu primeiro beijo – irritou-se, caminhei até ela rindo e lhe abracei, beijando o topo de sua cabeça.

- Annie eu tenho o direito de saber com quem você deu esse passo – falou Percy puxando-a de mim – Sou seu namorado lembra?

- Isso não justifica nada, e você também não me contou sobre isso, então estamos quites.

Vejo Percy sorrir e cruzar os braços.

- Não seja por isso. Meu primeiro beijo foi com uma antiga visita minha chamada Ashley, estávamos sentados na calçada olhando o movimento da rua, eu fiquei curioso de como eles faziam isso, então a beijei e fui correspondido, isso foi quando eu tinha onze anos. Tive minha primeira namorada com quatorze, e foi com ela que perdi minha virgindade, a última garota que peguei foi Drew, nem sentia nada por ela, mas somente uma vez que me apaixonei, e foi por você uma garota diferente e especial. Agora que você já sabe isso sobre mim, pode responder minha pergunta. Com quem foi seu primeiro beijo?

Estava de boca aberta, Percy falou tão rápido que parei de prestar atenção quando ele chegou na primeira namorada. Annabeth me encarou e rir da sua situação, levantei meus braços e me sentei querendo vê qual ia ser a reação de Percy. A loira fitou os pés.

- Isso é mesmo necessário?

- É.

Um suspiro lhe escapa.

- Foi com Rafael.

O olhar do Jackson voltou para mim, ele estava vermelho, eu já sabia que Percy nutria um certo ciúme entre mim e Annabeth, mas depois disso com certeza seu ciúme iria aumentar.

- Hein? – perguntou, Annie soca seu braço.

- Sua lerdeza não é normal Percy. Meu primeiro beijo foi com Rafael.

- Esse Rafael – disse apontando para mim, Annabeth assentiu e eu comecei a falar.

- Estávamos confusos sobre nossos sentimentos pelo o outro, então em uma noite quando fui deixar Annie em casa nos beijamos – contei.

- Beijo de língua?

- Começou com o beijo normal, já que eu sabia que Annie nunca tinha beijado alguém, e depois pedi passagem e ela concedeu, não sentimos nada, ai vimos que o carinho que possuímos pelo o outro era um carinho de irmão.

- Irmãos não se beijam – rebateu, Annabeth que agora estava sentada disse.

- Foi só um beijo Percy, tínhamos treze anos.

O moreno permanecia calado, percebi que agora a conversa era só entre os dois.

- Bom gente o papo está bom, mas vou ver minha Katie – antes de sair aviso – Juízo vocês dois.

Percy POV’s

- Percy – Annabeth me chamou pegando em minha mão, eu não sabia o que estava sentindo, era uma coisa tão complicada de explicar, mas não havia raiva nem ódio, encarei seus belos olhos e sorrir abraçando minha garota – Você é tão bipolar.

- Acho que estou passando tempo demais com você – juntos rimos. Esperei ela tomar café, e fiquei abismado pelo tanto que Annabeth comia, para onde será que ia toda aquela comida. Depois colocamos um filme e deitamos no colchão.

Nem prestei atenção, estava mais ocupado me deliciando com o sabor da boca de Annie, eu estava em cima dela, sem colocar todo meu peso, em um gesto que me surpreendeu Annabeth retira a camiseta que eu estava usando, apenas seu toque fazia com que meu corpo ardesse em chamas.

Passo a mão por baixo de sua blusa, tirando-a junto com o sutiã, a visão dos seios fartos de Annabeth fazem com que eu lamba meus lábios. Seus beijos vão para meu pescoço, seguidos pelas mordidas que ela me dava. Em questões de segundos, estou apenas de cueca e ela de calcinha, poucas visões para mim eram tão perfeitas assim.

Vou de encontro ao seu seio esquerdo, enquanto massageava o direito. Annabeth apertava meus ombros para que eu pudesse aprofundar mais meu toque, quando termino meu trabalho volto minha atenção para sua boca, trocamos um beijo tão caliente que meus olhos que estavam fechados se abrem, e minhas mãos que estavam em sua cintura passam a segurar seu rosto.

Enterro minha cabeça na curva de seu pescoço deixando ali uma marca, Annabeth suspira alto, fazendo um sorriso crescer em meus lábios.

- Isso ainda é errado – sussurra ao meu ouvido. Fito seus olhos, agora negros.

- Se você quiser podemos parar – falo, eu só ia prosseguir se ela também quisesse.

- Quero que continue – sorri – Mas não aqui.

Levantamos e pegamos nossas roupas, assim que chegamos ao meu quarto, tranco a porta e prendo Annabeth na parede, dando-lhe um beijo selvagem, onde nossas línguas estavam desesperadas por espaço. Annie morde meu lábio inferior, fazendo um gemido me escapar. Deitamos na cama, trilho com a boca um caminho até sua barriga, a loira se contorcia em baixo de mim e gemia baixo. Apenas seus suspiros já me deixavam louco.

Minhas mãos pousam na beirada de sua calcinha, descendo lentamente e mais uma vez fico com cara de bobo enquanto admirava sua beleza, vejo as bochechas de Annie se enrubescerem.

- Não precisa ter vergonha – digo percebendo que ela faltava cavar um buraco no meu quarto e enfiar a cabeça. Me deito ao seu lado mexendo nos seus cachos dourados.

- É que não estou acostumada á ficar sem roupa na frente de pessoas, é estranho – seu comentário me faz sorrir.

- Mas você não vai ficar sem roupa na frente das pessoas, só na minha frente – para meu alivio Annabeth rir.

- Mesmo assim – diz. Retiro minha cueca, deitando novamente ao seu lado e nos cobrindo com o lençol, ela me olha sem entender.

- Talvez você fique mais a vontade sabendo que também estou sem roupas, e só vamos continuar quando você me disser que está pronta.

Annabeth sorriu e me abraçou.

- Você não existe.

Ficamos conversamos por algum tempo, apenas aproveitando a presença um do outro, eu gostava de ficar com Annabeth, suas ideias na maioria das vezes me fazia rir igual um retardado. Ela era doida, completamente pirada, mas quem ligava? Me apaixonei pelo seu jeitinho diferente, Annabeth era minha louquinha, e de mais ninguém.

Annie junta nossos lábios, enterrando seus dedos em meu cabelo, minha língua se deliciava com o sabor de sua boca.

- Estou pronta – disse em meu ouvido, sorrir e rolou ficando em cima dela, mas sem colocar meu peso por completo.

Coloquei a camisinha, e então lentamente deslizo para dentro dela. Colo nossos lábios abafando nossos gemidos. Eu me movimentava devagar, Annabeth gemia ao meu ouvido e isso somente me excitava mais, aumento a velocidade enquanto Annie enlaça suas pernas ao meu redor e suas unhas aprofundavam em minhas costas.

Não era só Annabeth que estava gemendo ali, eu também estava, e em meu peito crescia a alegria de tê-la tão próxima a mim. Annie levantou o corpo, encostando seus seios em meu peitoral, estávamos chegando ao limite, minhas estocadas agora eram fortes e rápidas, logo um gemido alto e rouco escapa de meus lábios, e um grito invade o quarto avisando que tínhamos chegado ao ápice do prazer.

Sai de dentro de Annie e cai ao seu lado, tirei a camisinha e joguei fora. Olhei para Annabeth, suas bochechas vermelhas e sua respiração irregular, ela permanecia de olhos fechados, mas continha um sorriso de deixar qualquer um sem fôlego. Eu estava ofegante e suado, desgrudo alguns fios dourados pregados na testa de Annie e beijo sua bochecha.

- Você me vicia Annabeth – falo, tocando seu rosto, ela abre os olhos.

- Você é minha droga do ano Jackson – rimos e juntos fomos para o chuveiro. Passamos o resto do dia deitados, conversando e rindo. Chega a noite Annabeth coloca seu pijama e eu visto o meu.

- Esse pijama não está muito curto Annie? – brinca Rafael, estávamos sentados á mesa jantando.

- Não, está do tamanho necessário para tampar o que não deve ser mostrado em público – rebate, arrancando risadas de quem estava na mesa.

- Só para mim – sussurrei, mas graças aos deuses ninguém escutou.

Terminamos de jantar, e despedimos do pessoal, arrastei Annabeth para meu quarto, onde novamente dormimos abraçadinhos, sentindo o cheiro doce que ela tinha e me viciava. Bom, agora era esperar amanhã, segundo a galera, a noite íamos fazer uma fogueira na praia comemorando a chegada do fim de semana como eles sempre faziam, me senti feliz sabendo que agora fazia parte de um grupo tão divertido igual aquele.



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Notas finais do capítulo

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Karol Oliveira