I Love To Love You escrita por Senhorita Jackson


Capítulo 45
Festa


Notas iniciais do capítulo

Saudades de vcs !! Alguns leitores querendo me matar *0* Explico o motivo da demora nas notas finais !!Boa leitura



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‘’Meus sorrisos não aparecem com facilidade, mas me importo com as pessoas’’

~Jogos Vorazes~

Percy POV’s

Já era sexta-feira, e estávamos a caminho da praia para fazer a fogueira que indicava o inicio do fim de semana. Pelas ruas de São Francisco iam sete adolescentes cantando iguais loucos à música Holiday da banda Green Day, Annabeth puxava no violão, onde é que passássemos, obviamente a atenção das pessoas se voltavam para nós, mas pela primeira vez na vida eu não estava nem ligando.

– Ei John seu viado, você pisou no meu pé – disse Annabeth, me entregando o violão e saindo correndo atrás de John.

– Desculpe Annie, não me mate – eu e o restante da galera caímos na risada. Eu ia sentir falta disso tudo, só restava mais dois dias aqui em São Francisco, só de imaginar como que iria ser a reação da loirinha me partia o coração, evitávamos conversar sobre o assunto, pois sabíamos que não agradava nenhum dos dois, mas nessas últimas noites eu tenho pegado Annabeth triste na varanda da casa de Rafael, e já sabia que o motivo era nossa partida.

Ao chegar na praia, começamos o preparativo para a fogueira. Juntamos pedaços de madeira e pequenos gravetos secos, colocamos no chão um enorme lençol colorido, onde tinha espaço para todos se sentarem, deixamos de lado as caixas de isopor com as bebidas e comidas.

Depois de tudo pronto, nos sentamos na areia, de maneira que a água salgada do mar vinha até nossos pés, era uma visão linda. O oceano no seu lento vai e vem, a brisa gostosa tocando nossos rostos trazendo o maravilhoso cheiro de maresia, e ao fundo a visão do sol se pondo deixando o céu em um alaranjado esplêndido. Sinto Annabeth entrelaçar nossas mãos, e beijo o nó de nossos dedos, Annie apoia a cabeça em meu ombro, de uma hora para outra tudo ficou perfeito, era como se o simples fato de Annabeth estar ao meu lado, tornava isso muito certo.

Assim que o sol se foi dando lugar a lua para enfeitar o céu noturno, voltamos para a fogueira, onde se iniciou a cantoria, era uma parte da praia mais afastada, não tinha movimento somente a gente, assando marshmallow e fazendo algumas brincadeiras e tirando diversas fotos. Juro que John e eu nos esforçamos para contar alguma piada engraçada, mas era tão sem graça que o pessoal acabava rindo. Já passava da meia noite quando Charles levanta e olha de maneira divertida para Annabeth, que também se coloca de pé.

– Chegou a hora? – pergunta minha loirinha. Os outros também levantam sorrindo feitos bobos, eu fico boiando sem saber do que eles estão falando. Charles assente, Rafael vai até o pequeno som improvisado e o liga, começando a tocar Summer Paradise – Simple Plan, e eu já fico ligado o que eles queriam dizer.

Oh, Oh

Take me back, take me back

Oh yeah

Back to summer paradise

(Oh, Oh

Me leve de volta, me leve de volta

Oh yeah

De volta ao paraíso de verão)

My heart is sinking

As I'm lifting up

Above the clouds away from you

And I can't believe I'm leaving

Oh I don't kno-kno-know what I'm gonna do

But someday

I will find my way back

To where your name

Is written in the sand

(Meu coração está afundando

Como eu estou subindo

Acima das nuvens para longe de você

E eu não posso acreditar que eu estou indo

Oh, eu não se-se-sei o que eu vou fazer

Mas algum dia

Eu vou encontrar meu caminho de volta

Para onde o seu nome

Está escrito na areia)

A turma foi a loucura, as meninas começaram a se despir, deixando a mostra seus biquínis coloridos, os rapazes tiraram as camisas ficando apenas de bermuda, lógico que seguir seus exemplos. E quando o refrão explodiu, todos nós corremos para o mar.

Cause I remember every sunset

I remember every word you said

We were never gonna say goodbye

Singing la-ta-ta-ta-ta

Tell me how to get back to

Back to summer paradise with you

And I'll be there in a heartbeat

Oh-oh

I'll be there in a heartbeat

Oh-oh

(Porque eu lembro de cada pôr do sol

Lembro-me de cada palavra que você disse

Nós desejávamos nunca dizer adeus

Cante la-ta-ta-ta-ta

Diga-me como voltar...

Voltar ao paraíso de verão com você

E eu estarei lá num piscar de olhos

Oh-oh

Eu estarei lá num piscar de olhos

Oh-oh)

Enquanto a música ia passando, mergulhei bem fundo puxando Annabeth junto comigo, nossos cabelos esvoaçados dentro d’água, seus olhos brilhando tão intensamente que a estrela mais bela do céu sentiria inveja. Abracei sua cintura, enquanto colava nossos lábios em um beijo subaquático, demos impulso e subimos, chegamos a superfície ainda nos beijando, seus lábios eram viciantes.

Where real life can wait

(Real life can wait)

We're crashing like waves

(Uh-huh)

We're playing in the sand

(Me and you)

Holding your hand

(Onde a vida real pode esperar

(Vida real pode esperar)

Estamos quebrando como as ondas

(Uh-huh)

Brincando na areia

(Eu e você)

Segurando sua mão)

Brincamos nós sete, de guerrinha de água, afundamos uns aos outros, mergulhamos para puxar quem estava na superfície. Fizemos de tudo um pouco, só não ficamos parados, ou abandonamos o sorriso no rosto. Dava para vê nos olhos de cada um ali que estavam se divertindo. E na hora que chegou a parte do Knnan cantar, paramos e junto com ele cantamos o mais alto que conseguimos.

Não demorou muito para a música acabar, e quando chegou ao fim batemos palmas, comemorando mais uma semana que se passou.

(...)

– O que vocês vão usar? – perguntava John. Estávamos jogados no quarto de Rafael, era sábado e já estava quase na hora da festa e adivinha nenhum de nós estava arrumado.

– Uma camisa...e sei lá... uma calça? – falei, brincando com o dardo que tinha ali. Charles que estava ao meu lado no outro puff, acerta o alvo e comemora.

– O papai aqui é demais – dei-lhe um tapa em sua cabeça, quando se estava do outro lado da cerca era uma sensação muito boa.

– Oh, senhor dos dardos – chamou Rafa – O que você me sugere?

Charles endireitou o corpo.

– Acho que uma camiseta azul gola V e colada no corpo, vai te cair bem. John uma cor mais leve para você, não queremos que vá como um palhacinho e Percy tenta alguma camisa verde, pois realça seus olhos.

Todos ficamos abobados diante do que Charles falou, pois houve um silêncio constrangedor. Benckendorf percebeu e suas bochechas coraram.

– Quando se namora uma garota louca por moda, a gente acaba aprendendo coisas – defendeu-se.

– Ta passando muito tempo com a Silena hein – brincou John, arrancando algumas risadinhas desconfiadas. Charles se levanta, acertando a almofada em cada um de nós.

– Vejo vocês na festa belezuras – e se foi, seguido por John.

– Caprichem no visu – ergo minha sobrancelha para Rafael que da de ombros. Esses meninos estão muito estranhos. Me direciono ao meu quarto e deito na cama, apenas pensando que domingo essa diversão acaba, ai tudo volta a ser um tédio, é claro que dessa vez vou ter Annabeth comigo. Entro no banheiro e tomou banho, não demoro muito para ficar pronto, então me encaminho para a sala onde encontro Rafael, vestindo uma camiseta roxa e jeans.

– Não seguiu a ideia de Charles? Aliás, camisa colada realça seus músculos – perguntei tirando uma com a cara dele, seus olhos azuis se reviram.

– Você é muito proza Jackson – rir de seu comentário. Algum tempo depois Annabeth aparece, vestida com um short rasgado e todo pintado, uma blusa preta que caia de um lado com os dizeres em rosa fluorescente ‘’Dane-se’’, e seu all star. Coloquei minha mão no queixo e analisei.

– Seu short não está... rasgado demais? – a loira rola suas órbitas cinza, e passa por mim deixando seu doce perfume no ar.

– Se reclamar eu vou pelada – levantei minhas mãos e a segui.

– Não está mais aqui quem falou.

(...)

Encontramos o restante do pessoal do lado de fora da escola. A música que tocava era um eletro, que sacodia até meu órgão mais interno. Tinha vários adolescentes enlouquecidos ali, não avistei nenhum professor. De cinco em cinco minutos Annabeth parava para cumprimentar alguém.

– E os professores? – perguntei o mais alto que pude por causa da música alta que tocava. Katie rir e abraça Rafael mais apertado.

– Estão se agarrando por ai – fala divertida.

Estávamos prestes a entrar quando Silena da o grito para pararmos, todos nós olhamos para ela assustados, a morena está estregando a câmera fotográfica para uma garota magrela.

– Como essa é a última noite da Annie aqui, eu queria uma foto especial – disse segurando o choro – Para vocês sabem, guardar de recordação.

Annabeth sorrir e abraça a amiga, que por pouco não chora.

– Silena, eu estou indo embora, não morrendo – a loira recebe uma cotovelada de Rafael e um olhar repreendedor, será possível que ela não poderia ser menos seca, mas Silena pareceu não importar. Nos posicionamos na entrada, todos certinhos, até que Annabeth grita.

– Sem formalidade cambada – e isso é tudo para na foto, sair as mais engraçadas caretas.

Entramos, e era uma escola normal como a Goode, armários embutidos, portas que davam para salas de aulas, corredores que iam em várias direções, é uma escola normal, ou dentro dos padrões. Chegamos a quadra que era duas vezes maior que a da Goode. Lá a música perfurava meus ouvidos, e as luzes de diversas cores batiam em meus olhos fazendo-me desvia-los para o lado. Havia um bar, onde estava cheio de pessoas, provavelmente bêbadas, decidi não beber, pois eu sabia que se eu encostasse álcool na minha boca, ia me descontrolar e acabar sem me lembrar de nada.

– Annabeth e John, sem apostas ta legal – Charles avisou, fazendo os dois jovens trocarem um olhar divertido.

– Não prometo nada – disse Annie sorrindo sapeca. John levanta as mãos como se tivesse se rendendo.

– Nem eu – Rafael bateu em sua testa, falando algo que não escutei.

– Vocês já apostaram? – Annabeth inclina a cabeça para o lado, mordendo seu lábio inferior.

– Não foi bem uma aposta – os gestos que ela fazia com as mãos me deixaram com vontade de rir.

– Foi mais um desfio – disse John rindo batendo de leve na cabeça de Annie – Annabeth.

– Eu vou conseguir, nunca duvide de mim periquito – Rafael que estava com sua expressão séria desabou a rir, Silena mordeu o lábio para não cair na gargalhada, mas não aguentou e se juntou a Rafa, logo todos nós estávamos rindo do adorável apelido de John.

– Periquito? – perguntei curioso para saber o motivo desse apelido.

– É uma longa história – disse Katie – Mas Annie, qual é o desafio?

– Surprise – disse minha loirinha esfregando as mãos e soltando uma risada maléfica.

– Com certeza você não é desse mundo – disse observando aquela cena. Annabeth umedeceu os lábios e colocou as mãos na cintura.

– Da pra ficar Shiu? – estreitei meus olhos diante da palavra que ela usou.

– Hã? – Annabeth simplesmente revirou os olhos e quando ela abriu a boca para falar, acabou desistindo.

– Annabeth Chase – Annie se virou e ergueu uma sobrancelha, para a garota com a voz fina que lhe chamava.

– Só pode ser brincadeira – suas mãos pousaram na cintura, enquanto o pé sacodia freneticamente – Sheila Nichols.

Percebi o clima de tensão pairando sobre as duas. A tal de Sheila passou a me encarar e jogou seu lustroso cabelo preto para trás, Annabeth começou a rir.

– Querida, você está tentando seduzir meu namorado? – perguntou cruzando os braços na altura do peito. Olhei para baixo tentando não rir da cena.

– Vejo que você não perde tempo hein Chase.

– E isso por acaso é da sua conta? Porque que eu saiba, a vida é minha.

Sheila solta uma risada sarcástica e se aproxima de Annabeth.

– A gente se vê por ai querida.

Então ela se vai, trombando no ombro de Annie propositalmente, a loira bufa e cerra os punhos.

– Eu a odeio – disse se virando para mim. Começo a rir de sua expressão e a abraço depositando um beijo no topo de sua cabeça.

– Vamos aproveitar a festa loirinha.

(...)

Já passava da meia noite, Rafael e Katie estavam se agarrando em algum canto, Silena e Charles estavam no bar, Benckendorf já calambeava. Eu estava escorado na parede apenas observando a festa, e claro procurando Annabeth que sumiu com John, algo me dizia que esse sumiço tinha alguma coisa haver com o tal desafio.

– Oi – disse uma voz ao meu lado, assim que me virei deparei-me com Sheila sorrindo e mexendo no cabelo. Sério ela tinha algum problema com aquele cabelo.

– Oi – falo sem entusiasmo. A morena vai se aproximando.

– Annabeth só pode ser louca por deixar um cara como você sozinho em uma festa.

Sheila brincou com a gola de minha camisa, delicadamente retiro suas mãos de mim e a afasto.

– Ela só deu uma saidinha com John.

– Geralmente essas saidinhas não dão nada que preste – falou novamente se aproximando, eu odiava admitir, mas ela tinha razão, os dois estavam demorando muito e eu não estava gostando nem um pouco – Toma.

Sheila me ofereceu um copo com um liquido meio amarronzado, ela estava tão próxima que eu podia sentir seu cheiro de álcool. Pensei em recusar, pois já sabia onde iria chegar se colocasse aquilo na boca, mas Annabeth me deixou sozinho em uma festa, onde não conheço ninguém, então hesitante peguei o copo e o virei sentindo o líquido queimar minha garganta.

A menina sorriu, na mesma hora eu já me senti mais solto, balancei a cabeça enquanto Sheila me arrastava para a pista de dança, onde tocava uma música animada. Depois do primeiro copo, perdi a conta de quantos eu tomei, minha visão já estava embaçada e eu me esforçava para ficar de pé. Minhas mãos estavam na cintura de Sheila enquanto ela dançava sensualmente para mim, vez ou outra eu gritava no ritmo da melodia.

– Correntinha bonita – comentou passando os braços em meu pescoço. Foi ai que me lembrei de Annie, e aos poucos as coisas foram voltando para minha cabeça. Com dificuldade afastei Sheila.

– Olha eu preciso ir – disse embolando as palavras. Mas a morena enlaçou meu pescoço novamente, e na hora que ia afasta-la o som para, olho para o palco e Annabeth está literalmente me fuzilando, minha mente está devagar demais para processar algo, só me lembro de sentir os lábios de Sheila contra os meus.

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Notas finais do capítulo

Então demorei assim, porque ultimamente eu não estava andando muito bem, fiquei internada por algum tempo, e só entrava quando minha mãe levava meu celular !! Depois que ganhei alta, postei nas minhas outras duas histórias e esqueci dessa, ai fiquei um tempo sem pc, só podia ficar na cama (tortura) Ai pude mexer hoje e aqui estou eu postando hehe'Espero que não me matem pelo final !!Quero reviewsBeijosKarol Oliveira